Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 8
Capítulo 8: Transformação




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Capítulo 8: Transformação

Carlise vai até o cômodo onde encontra Carole. O corpo dela todo maltratado e desfigurado. Ela não merecia esse fim, ela era uma alma tão boa e merecia viver para sempre.

— Minha irmã, me perdoe! – ajoelha ao lado da irmã.

Pega a irmã nos braços e coloca sobre a cama, como se ela tivesse ainda dormindo. O que aconteceu foi apenas um pesadelo horrível. Enquanto fazia isso, para seu espanto percebe que o coração da irmã ainda está batendo, muito fraco e inaudível para um ser humano.

— Que guerreira! – diz orgulhoso. –  Preciso decidir rápido o que farei. Quero que ela continue vivendo mesmo sabendo tudo o que ela vai ter que enfrentar ou não? Ela não merecia morrer agora, mas também não merecia se tornar vampira e ter que matar para continuar viva. Não é justo o que eles fizeram, mas não posso deixar que ela pague por um erro que eu cometi. Vou me redimir...

‘O que farei? Eu sou responsável por ela, sou seu irmão mais velho e vou cuidar dela para sempre como é minha função.

Por fim, Carlisle decide transformar a irmã como ela pediu. Ela escolheu ser uma vampira vegetariana mesmo sabendo antes o que isso significa. A vida está dando uma companheira para Carlisle, ele não deve desperdiçar essa chance.

Ele tenta se lembrar de como o vampiro que o atacou fez e deixa seu instinto assumir um pouco para ajudá-lo. Ele morde o pescoço da irmã, mas lembra que tem que deixá-la antes que tome todo seu sangue e acabe por matá-la.

...XXX...

 

Dois dias depois Carole acorda e vê o irmão ao seu lado:

— Carlisle eu já sou uma vampira? – pergunta para ter certeza se o que sentiu foi a dor da transformação.

— Sim minha irmã, não tinha outro jeito de salvar sua vida. Me desculpe.

— Obrigada.

— Carole, foi por minha causa que fizeram isso com você e ainda me agradece?

— Sim, obrigada. Serei eternamente grata. Você poderia ter me deixado morrer.

. Foi por pouco, mas eu consegui parar a tempo. Eu não poderia deixá-la morrer, pois a culpa do que aconteceu também foi minha.

— Não Carlisle, eu quem quis ficar com você mesmo sabendo dos riscos que corria, então a responsabilidade também é em parte minha.

— Pode ser. Se eu a tivesse abandonado Carole você não teria a mínima chance de sobreviver se os Volturi tivessem ido atrás de você. Acho que acabei fazendo o que eles queriam que eu fizesse, eles me forçaram a fazer. Testaram para ver se eu conseguiria deixar alguém que eu amo morrer sabendo que eu poderia fazer alguma coisa. Mas você não merecia morrer daquela forma, você era tão jovem ainda. Eu te amo, não poderia abandoná-la...

— Eu também te amo meu irmão – ela o abraça.

— Ai! – geme Carlisle.

— Me desculpe. O que foi que eu fiz?

— Não se preocupe eu vou ficar bem, você é mais forte por alguns meses devido ao fato de ser uma vampira recém-criada e ainda ter os músculos irrigados pelo sangue humano. Mas isso vai passar. Ainda bem que eu sou um vampiro.

— Quer dizer que não posso encostar em você? Ficamos tanto tempo longe, não é justo que agora não possamos nos abraçar!

— Você pode me tocar, mas lembre de ser mais cuidadosa. Se for um pouco forte demais eu sou vampiro e vou resistir.

— Me avise se o machucar está bem? Não quero fazer isso.

— Tudo bem Carole, eu sei que você não quer me ferir não fique assim.

— Carlisle eu não quero fazer nenhum mal a você.

— Acho justo depois do que eu fiz você passar na mudança, é o mínimo.

— Carlisle! - ela censura o irmão.- Você está bem meu irmão? Quero dizer, ter provado meu sangue não o fez se tornar um vampiro mau, fez?

— Não se preocupe Carole, foi difícil no começo como eu lhe disse que seria. Mas eu não estava com sede quando a mordi e seu sangue estava mais fraco porque você estava morrendo. Eu consegui parar a tempo antes de beber todo seu sangue, Isso é o que importa.

‘Logo depois que terminei, saí para caçar, peguei a primeira presa que encontrei, só para tirar o gosto de sangue humano, e voltei rapidamente para ficar do seu lado. Me desculpe por isso.

— Tudo bem, eu sei que você precisava. Eu não queria ter feito de você um monstro.

— Você não teria, eu sempre fui.

— Eu não queria deixar mais difícil para você do que já é. Você é admirável exatamente por ser bom.

— Não se preocupe, eu estou bem.

— Minha garganta está ardendo como se estivesse pegando fogo, Carlisle. O que é isso?

— Você está com sede. Essa sensação é a nossa companheira quase constante, apenas por algumas horas depois de caçar ela desaparece. Faz parte de nossa sina. Vamos? – ele estende a mão para ela, que a segura.

Os dois saem para a floresta.

...XXX...

 

Após alguns minutos correndo por entre as árvores, Carlisle para e Carole também:

— O que você está sentindo irmã?

— Tudo. São tantas coisas... Posso ouvir sons inaudíveis antes, sentir cheiros que eu jamais imaginei e ver exatamente o contorno das árvores no caminho pela floresta apesar de estar tão rápido.

— Se concentre, qual cheiro você sente?

Carole fecha os olhos e ouve todos os sons da mata: os pássaros cantam outros animais correm ao pressentir a presença dos vampiros por instinto, naturalmente, pois algo od siz que os irmãos são predadores.

— Hummmmm... – ela sente o cheiro do rebanho pastando a oeste perto do rio.

— Perto do rio a oeste tem seis...

— Sim, seis veados.

O vento que estava contrário subitamente vira e ela pode sentir o calor que emana de suas presas. Os olhos se estreitam e sem perceber ela vai na direção em que eles estão. Carlisle guarda distância segura para não interferir, apenas se for necessário.

Carole ataca o macho maior abocanhando seu pescoço. O animal luta para se desvencilhar. Os chifres que seriam fatais para um humano são impotentes contra a vampira. Ela não tem medo, nem sequer pensa nisso e continua até que o animal para de se debater.

O restante do rebanho fugiu quando ela apareceu, por isso Carlisle teve que correr atrás para capturar uma das fêmeas. Ele fez isso para deixar o macho filhote crescer e tomar conta deste grupo.

Antes que Carole tivesse terminado sua refeição Carlisle já estava de volta ali observando. Ela estava tão absorta que sequer percebeu sua chegada. Ainda bem que ele não é nenhuma ameaça.

Ao acabar ela deita a carcaça do animal ao seu lado:

— Já chega, por hoje – ela levanta os olhos para o irmão.

— Já? – pergunta Carlisle.

— Sim, eu sempre comi pouco.

— É melhor caçar mais para controlar a sede.

— Não sei se cabe mais alguma coisa no meu estômago.

— Vai ver que cabe. Você ficou os últimos dois dias em jejum.

— Como você consegue ficar impecável e eu estou toda suja?

— Anos de prática. Com o tempo você também vai conseguir.

— É verdade, eu sou um bebê ainda.

— De certa forma sim e eu vou continuar cuidando da minha irmãzinha.

...XXX...


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