Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 7
Capítulo 7: Os Volturi




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Capítulo 7: Os Volturi

Não demora muito para os vampiros italianos descobrirem o que Carlisle está fazendo. Eles decidem que não podem permitir que uma humana saiba sobre a existência deles, mesmo que prometa guardar segredo como Carole. Antigamente, como sempre, defenderam ferrenhamente a preservação de seu segredo. Para evitar que os humanos descubram tem que continuar nas sombras a qualquer custo, e às vezes precisam matar para isso. Diferente de matar para se alimentar, mas tão vital quanto.

Aro não costuma sair de Volterra, mas foi devido ao caso envolver seu querido ‘amigo’. Entre aspas, pois se ele fosse não teria tentado convencê-lo a mudar a dieta e muito menos mataria sua irmã. Com um amigo desses ninguém precisa de inimigo. Ele é um inimigo disfarçado de amigo.

Carlisle não ficou surpreso com a visita inesperada e muito menos imaginava do que se tratava. Imaginava como iria explicar Carole para o amigo, mas nem teve tempo para isso, ele já sabia de tudo.

— Como vai Aro – diz ao perceber a presença do outro vampiro.

— Carlisle, meu amigo, precisamos conversar.

— Aro, eu sei; eu pretendia apresentá-la a vocês – ele está dizendo a verdade, só não sabia como faria isso.

— Não se preocupe com isso.

— Você não está zangado, está? Não quis ofendê-lo, eu juro que iria levá-la para a Itália. Pode ver minha mente – estende a mão.

— Isso não importa mais. Me diga o que você está fazendo com uma mulher, meu amigo.

— Eu? Ah não é o que você está pensando. Ela é minha irmã.

— Mesmo assim você poderia estar vivendo com ela...

— Eu jamais faria isso! – incesto é pecado e Carlisle sabe muito bem disso, pois cresceu na igreja.

— Muito bem então será mais fácil do que eu pensei.

Se Marcus estivesse ali poderia sentir o laço que unia os irmãos e perceberia que não seria tão simples como Aro julgava.

— Por favor, não façam nenhum mal a ela. Castiguem a mim se for necessário, mas deixem-na em paz.

— Fique sossegado – mente Aro tranquilamente e segura a mão que Carlisle ainda lhe estendia. – Ela sabe sobre nós mas você não pretende lhe dar a imortalidade.

— Não posso viver com ela até o fim de seus dias?

— Oh que irmão malvado você é, não foi isso que ela pediu. Mais de uma vez. Ela quase chorou implorando para transformá-la.

— Foi difícil para mim resistir ao pedido dela, tão insistente, mas você sabe que não posso fazer isso.

— Você não tem escolha. Temo que não pode ser como você quer, não é você quem faz as regras.

Ouve-se um grito medonho vindo do quarto:

— Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!

— Carole, não! Por favor, me dê alguns dias.

— Eu vi na sua mente meu amigo que você nunca pretenderá torná-la uma de nós. Por isso só resta a alternativa de matá-la.

— Não, por favor. Não faça isso!

— Matei minha irmã porque não mataria a sua? – revela Aro com uma expressão diabólica no rosto.

...XXX...

 

No quarto, Carole dormia pacificamente quando percebeu alguém nas sombras:

— Carlisle, é você? – ela sabe que o irmão pode enxergar no escuro ele anda assim para não acordá-la.

— Ai que nojo, somos loiros, mas não me confunda com aquele maricas – diz Caius.

Prontamente Carole acorda em um salto e tenta sair do cômodo.

— Ahhhhhhhhhh!!!

— Volte aqui! – ele a agarra pela cintura.

— Você é um dos Volturi, amigo de meu irmão?

— Que bom que ele foi sincero com você e falou sobre nós. Sou um dos Volturi sim, um dos chefes, mas não sou e nunca serei amigo de seu irmão – ele cospe no chão demonstrando seu desprezo por Carlisle.

Para ele, Carlisle poderia usar melhor seus dons de imortal, mas desperdiça sendo um ‘vegetariano’, um vampiro bonzinho. Bah! Isso dá até vontade de vomitar. E ele nem é humano, então é preciso muito para conseguir fazer isso e Carlisle consegue.

Caius arranca a coberta de cima da jovem e a vê semi-nua.

— Você é bonita! Acho que vou adiar um pouquinho meu trabalho... – ele a olha com os olhos vermelhos inflamados de desejo.

— Seu tarado! Carlisle socorro!

Ao ouvir o apelo da irmã ele tenta correr, mas Aro o impede com o braço:

— Fique aqui!

— Aro me solte, eu não quero machucá-lo, não me obrigue a fazer isso. – levanta a voz. - Caius, não a machuque!

Ele ri sombriamente.

— Se você fizer alguma coisa com ela...

— O quê? Você vai me bater? Você, Pastor Cullen? Hahahha.

— Não me provoque.

— Está bem já perdi toda a empolgação, vou ser rápido.

— Obrigada – agradece Carole baixinho. Foi por pouco ao menos ele não vai abusar dela e ela morrerá virgem.

— Carole me perdoe.

— É claro irmão, já disse isso antes e reafirmo.

— Ah vou vomitar. Vocês dois são tão piegas... - diz Caius.

— Aro me solte, não quero machucá-lo – pede Carlisle novamente.

Se Aro não segurasse Carlisle, Caius iria ver só.

— Eu sabia que você iria agir assim. Essa é sua fraqueza, você não gosta de violência.

— Não é justo você se aproveitar disso - protesta Carlisle.

— Não posso permitir que você coloque nossa espécie em risco. Não existe exceção para essa regra. Preservar nossa existência em segredo está acima de tudo. Você deveria saber disso. Agora sua irmã vai pagar pela sua ousadia.

Caius agarra a menina pelo pescoço:

— Carli... – ela grita ao sentir o que vai acontecer.

Os olhos dele são vermelhos como as chamas do inferno.

— É isso mesmo que vou fazer estrangular você – diz ao ver o pavor nos olhos dela.

Ela se debate em vão, tentando se soltar.

— Você quem pediu – ele arremessa a garota contra a parede oposta do quarto.

O grito dela fica pela metade assim que ela bate a cabeça e perde a consciência.

— Caius, por favor, pare - pede Carlisle. – Você vai matá-la desse jeito.

Ele gargalha:

— A intenção é essa.

Ele abaixa ao lado da jovem desfalecida.

— Ainda não terminei com você! Não me diga que já morreu? Você é fracote como seu irmão.

— Caius, deixe-a. Vá embora, por favor – roga Carlisle novamente.

Joga-a para o outro lado como uma boneca de pano e seus membros caem em posições anormais, revelando que as articulações já se quebraram.

— Carole! – Carlisle lamenta nos braços de Aro. Parece que estaria chorando se pudesse.

Aro pensa que talvez a dor ensine mais para Carlisle do que ele.

— Ela já está morta. Virou um anjo! – debocha Caius.

— Vamos embora – comanda Aro.

 E ouve-se o sibilo do ar quando eles vão embora.

— Covardes, cretinos, miseráveis! Nunca mais colocarei os pés em Volterra. Ouviram? Nunca mais! - grita Carlisle para que os dois possam ouvir.

Ele vai até o cômodo onde encontra Carole.

— Minha irmã, me perdoe! – ajoelha ao lado da irmã.

Não adiantou ele ter ficado com ela. O tempo em que eles viveram juntos não foi tanto quanto Carlisle imaginava que seria.

...XXX...


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