Proibido escrita por Historia Jaeger


Capítulo 6
Treinando e riscos


Notas iniciais do capítulo

N.I:

Oi gente!

O capítulo vai ser um pouco normal,digamos assim,mas o final,é surpreendente.

Boa leitura!

Foto do capítulo:
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Pov’s Seeylfe

Logo depois que Soluço saiu,eu e Bocão ficamos num silêncio bem constrangedor.

Pigarriei.

—Você está bem,Bocão?-perguntei.

—Estou-afirmou me encarando-Vou esperar ele se acalmar.

—Ele não vai querer ir embora,Bocão-alertei.

—Eu sei-confirmou-Venha com ele ao campo de treinamento às 04 da manhã.

Franzi a testa confusa.

(...)

No dia seguinte...

—Porque o Bocão quer encontrar a gente nessa hora da madrugada?O reino inteiro tá dormindo-disse Soluço confuso enquanto saíamos no castelo.

—Eu não sei,mas...-bocejei-...ele disse que era importante.

Levou uns minutos até chegarmos ao campo de treinamento e logo avistamos Bocão,que segurava três bastões de madeira.Nosso padrinho havia colocado algumas tochas ao redor,para iluminar o local.

—Ah,vocês chegaram!Tomem!-disse entregando um bastão pra mim e outro pro Soluço-Vamos começar.

—Começar...o que?-me confundi.

Ele suspirou.

—Eu não posso obrigar vocês a saírem do reino.São mais teimosos que uma pedra-alegou-Mas ainda correm risco de vida,por isso...eu vou ensinar vocês a lutarem,para poder se defenderem.

Eu e Soluço nos entreolhamos surpresos.

—E então?-indagou Bocão nos fazendo encará-lo-Aceitam?

—Sim!-respondemos imediatamente.

(...)

Bocão treinou comigo e com Soluço até o nascer do sol.Eu e meu irmão ficamos bem cansados,mas não pudemos nem dormir um pouco,pois tivemos que começar a trabalhar.

Quando cheguei na cozinha,Andrea percebeu minha cara de cansada e achou que eu não tivesse dormido bem à noite,por isso me deu apenas a tarefa de fazer algumas compras na feira e então,eu poderia ir descansar um pouco antes de voltar ao trabalho.

Fui no estábulo,peguei um cavalo branco e cavalguei até à feira.

Pov’s Dag

Logo depois do café do manhã,meus pais sugeriram que eu passasse um tempo com o Melequento,mas rapidamente inventei uma desculpa.A última coisa que eu queria era passar um tempo com aquele idiota.Já não basta ele estar de casamento marcado com a minha irmã?

Fui para o estábulo e um criado me ajudou a subir em Chama – meu cavalo castanho – e resolvi ir cavalgar perto da feira do reino.Usei um capuz com capa para cobrir meu rosto,afinal,eu era o príncipe.

Eu cavalgava calmamente entre as barracas da feira,vendo inúmeros aldeões,seguindo normalmente suas vidas.

Foi então que ergui um pouco meu olhar e meu coração acelerou quando avistei Seeylfe,conversando com o dono da barraca de frutas.Ela segurava a rédea de um cavalo branco,que tinha alguns sacos presos na cela.

Pov’s Seeylfe

—Obrigada-agradeci com um sorriso ao feirante e subi no cavalo,começando a me afastar.

Foi então que um rapaz montado em um cavalo castanho se aproximou.

—Oi!-cumprimentou sorridente.

Arregalei os olhos ao reconhecer o rosto de Dag.

—Prínci...

—Shhh!-pediu fazendo sinal de silêncio com o dedo-Ninguém me reconheceu ainda.O máximo de discrição possível,por favor.

Ficamos em silêncio,até sairmos da aldeia e ir para a estrada.

—Você tá me seguindo?-perguntei aborrecida o encarando.

—De maneira nenhuma,Seeylfe-negou me surpreendendo-Apenas vim dar uma volta e encontrei você por acaso.

—Peço perdão pelo o que vou falar agora Alteza,mas você está sendo um pé no saco!-reclamei-E como descobriu meu nome?

—Consegui com a Andrea-respondeu orgulhoso-Qualé,Seeylfe!Falei de você para Astrid e ela me contou que são amigas.O que tem nós sermos amigos também?

Rolei os olhos.

—Tudo bem-cedi.

—Ok,então quando estivermos à sós,pode me chamar de Dag-disse.

—Tudo bem,Dag—enfatizei fazendo-o rir-Porque a Astrid vai se casar primeiro que você?

—Papai já havia me apresentado algumas princesas para ver se alguma tinha me agradado-respondeu revirando os olhos-Mas nenhuma me agradou.E o príncipe Melequento é louco pela a Astrid há anos.Como Berk é um reino poderoso e o idiota disse pro meu pai que queria Astrid como esposa,meu pai não pensou nem duas vezes,o que eu acho completamente injusto.Sei que devemos buscar fortalecer cada vez mais o nosso reino,mas casamento arranjado?Isso pra mim já beira ao ridículo.

Levantei as sobrancelhas surpresa.

—Então não concorda com o noivado de Astrid e Melequento-deduzi.

—Não-confirmou me encarando profundamente-Acho que devíamos nos casar por amor,seja a pessoa da realeza ou não.

Minhas bochechas coraram e voltei meu olhar pra frente,morrendo de vergonha.

—Me desculpa ser direto assim Seeylfe,mas eu preciso te perguntar-alegou me fazendo encará-lo-Se casaria comigo se pudesse?

—O que?-arregalei os olhos em choque-Isso foi mais do que direto!E você disse que queria ser meu amigo!

—Amizade é apenas o primeiro passo para se conquistar alguém-piscou sorridente.

Olhei para frente outra vez e tentei segurar o sorriso,mas falhei miseravelmente.

(...)

Eu e Dag ficamos conversando durante o caminho todo até chegarmos ao castelo.Quando foi na hora da despedida,ele beijou a minha mão,o que me deixou vermelha feito tomate.

Enquanto eu ajudava a servir o jantar,Melequento se gabava por ser bom com a espada e várias outras armas para os Hoffersons.O rei Leonardo e a rainha Vitória pareciam interessados,mas Astrid parecia que ia explodir de raiva a qualquer momento.Coitada da minha amiga.

Ergui meu olhar novamente e flagrei Dag me encarando.Ele deu um sorriso – e que sorriso!

Meu rosto corou e desviei meu olhar,pegando o vinho e servindo a taça do rei Leonardo.

—Seu pai não vai se juntar à nós,Melequento?-indagou a rainha Vitória curiosa.

—Ah,meu pai não estava se sentindo bem e decidiu repousar em seus aposentos-respondeu o mesmo.

(...)

Na ferraria...

Pov’s Bocão

Abri a caixa e peguei a carta,a observando.

Aquela carta foi escrita pelos pais de Seeylfe e Soluço,antes deles serem mortos.Era para eu ter entregado assim que os dois fizeram 18 anos,mas não tive coragem.

Mas agora com os riscos que eles corriam...eu não tinha escolha.Precisava contar toda a verdade.

Guardei a carta no bolso do meu casaco e fechei a caixa.

Foi então que me virei e arregalei os olhos ao dar de cara com Yohan – capanga de Gosmento.

Yohan enfiou a adaga várias vezes na minha barriga,me fazendo berrar de dor.O sangue escorreu pelos meus ferimentos e começou a sujar tanto minhas roupas quanto o chão.

Pus a mão na minha barriga,tentando conter o sangramento,mas senti minha cabeça rodar e eu caí de joelhos.

Meu corpo pendeu pro lado e se chocou ao chão.Eu tentava respirar,mas não conseguia.

Ouvi uma risada e passos se aproximando.

A pessoa parou e se agachou na minha frente,revelando ser Gosmento,que tinha um sorriso no rosto.

—Agora pode se juntar ao seu amigo-debochou-Diga que mandei um "Oi".

E foi então,que a minha vista escureceu.


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Notas finais do capítulo

N.F:

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(Cap.07)Descobertas chocantes

(...)

Recuei assustada,arfando ofegante.

—É o Bocão!-alertei-É O BOCÃO!

(...)

—Ele foi o pai que nunca tive-afirmei chorosa-E agora ele se foi.

(...)

—Acharam isso junto com o corpo do Bocão-explicou-Precisa ler o que está escrito.

(...)

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Até!



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