Virtual Love escrita por PJOdasfic
Notas iniciais do capítulo
ATENÇÃO!
Esse capítulo contém HOT no final, caso não curtam esse tipo de escrita, por favor, NÃO LEIAM!
Boa leitura!
Quando cheguei na escola na manhã seguinte, a primeira coisa que fiz foi procurar Miranda. Como sempre, ela estava me esperando perto dos armários.
— Bom dia. – cumprimentou ela dando-me um abraço e um beijo no rosto.
Cumprimentei-a também e, depois de trocar os cadernos e livros, a levei para o estacionamento da escola.
Embora eu não entendesse o porquê, eu não queria que ninguém soubesse o que eu estava fazendo. Não era vergonha de Miranda, claro que não, ela uma das garotas mais bonitas e legais da escola, uma namorada perfeita.
Mas enquanto caminhávamos até o estacionamento, percebi que não estava fazendo aquilo só para ter escapado da pergunta de Frank, mas porque, no fundo, eu queria enciumar Nico.
É, eu estava louco.
— Você vai fazer alguma coisa hoje depois da escola?
— Não, você vai?
— Depende.
— Depende? - perguntou ela confusa.
— Se você topar sair comigo, eu vou fazer alguma coisa, se não, não.
— Isso é um convite para um encontro?
— Isso aí. Aceita?
Ela me olhou por um instante, mas foi o suficiente para eu perceber a furada em que eu havia me metido. Seus olhos verdes permitiam-me ver suas pupilas dilatadas.
— Aceito. Aonde nós vamos?
— N-no cinema?
— Que bonitinho. Você está vermelho. - riu ela.
Que bonitinho que nada, pensei.
— Depois a gente poderia passar naquele parque que tem perto do cinema? – pediu ela fazendo a Cara De Pena Irresistível Feminina.
— Claro, que filme poderíamos ver?
— Não sei, espere aí.
Ela tirou o celular do bolso e digitou alguma coisa. Depois de um tempo ela disse:
— Olha, o filme mais legal que tem é uma droga. Acho melhor irmos assistir algum filme lá em casa, que tal?
— Claro. Poderíamos pedir uma pizza...
— De chocolate – falou ela alegremente. Se tinha alguém chocólatra, esse alguém era Miranda.
O sinal tocou e fomos juntos até a sala de Matemática. Ótimo jeito de começar o dia.
— Ah, você pode me ajudar com o trabalho de História? – perguntou ela assim que nos sentamos.
— Posso... Quem é a sua dupla?
Miranda revirou os olhos e balançou a cabeça na direção de Dylan, um pré-Octavian, só que menos regrado e mais convencido/narcisista.
— Aquela coisa não faz nada no trabalho, parece um papagaio narcisista. Bicho chato. E o pior de tudo é que a cada cinco minuto ele fala sobre si mesmo. E são coisas que eu não queria saber nem se a minha vida dependesse disso – reclamou ela.
— Tadinho dele. Ter que aturar você... – falei meneando a cabeça.
Miranda me olhou séria e então pegou o caderno e bateu em mim. É, meiga como um coice de jumenta.
No fim das aulas, Frank, por livre e espontânea pressão, foi falar com Hazel. Reyna havia aparecido na segunda aula, mas sumiu o dia inteiro, assim como Nico. Realmente, eu até que pensei em tentar descobrir o que eles iriam fazer, mas então lembrei que Jason iria dançar. Foi uma decisão difícil, mas o meu dia estava realmente precisando de uma dose de humor.
Quando Frank e eu entramos no refeitório, Jason, Piper, Percy, Annabeth, Hazel, Miranda e Leo estavam sentados em uma mesa bem no meio do refeitório.
— Piper, você ama o Jason? – perguntou Leo.
Piper assentiu, olhando-o curiosamente.
— Você o ama acima de tudo? Não importa o que ele fizesse, você ainda o amaria?
— Cala boca, Valdez. – falou Jason.
— Do que que ele está falando? – Piper perguntou ao namorado.
— Você não contou para ela? – perguntou Frank fingindo espanto.
— Me contar o quê? – perguntou a garota franzindo o cenho para Jason.
— Jason e eu fizemos uma aposta. Quem perdesse teria que dançar Bad Romance no refeitório. Jason perdeu. – Frank deu um tapinha nas costas dele. – Desculpa, cara, mas regras são regras.
Piper olhou para Jason, depois para Frank e depois para Jason de novo e então riu, assim como todos na mesa, exceto Jason.
— Isso vai ser a coisa mais engraçada que eu vou ver na minha vida – falou ela, batendo um high five com Frank.
Jason lançou um olhar de Você Me Paga para Piper. Todos da mesa lançaram um olhar malicioso para o casal.
— Vai dançar ou não? – perguntou Miranda ansiosa para ver o Super Mico do Ano.
— E eu lá tenho escolha? – Jason deu de ombros se levantando do banco.
Frank tirou uma caixinha de som da mochila e começou a tocar Bad Romance. Jason começou a dançar e aquilo foi a coisa mais ridiculamente hilária que eu já vi na minha vida. Ele parecia uma minhoca com câimbra e logo várias pessoas já estavam o filmando e rindo. Leo havia perdido o seu posto de palhaço para Jason.
Depois da aula, Miranda e eu fomos até a sua casa, que ficava perto da escola. O fato de que não havia ninguém em casa me deixava ainda mais preocupado com o que poderia acontecer.
— O que vamos assistir? – perguntei assim que nos sentamos no sofá.
— Pensei em algum romance, que tal? – falou ela já colocando o filme.
Depois de um tempo, comecei a desconfiar de que Miranda sabia sobre mim. O filme era justamente sobre um cara que tentou esconder a sua bissexualidade, porém não sei muito certo. Será que ela sabia?
— Isso não está sendo um encontro – falou ela assim que o filme acabou — Sempre vamos um na casa do outro, assistimos filmes e tals. Um encontro deveria ser algo diferente, não acha?
— Tem razão. O que vamos fazer?
Miranda me encarava nos olhos, mas desviou deles para minha boca incontáveis vezes.
— Qual é a razão disso tudo? – perguntou ela. — Você não me ama, quero dizer, além de amizade, sei disso.
— Se eu não te amasse eu não iria fazer isso.
Aproximei-me dela e a beijei. Puxei-a para me colo, aquecendo o beijo. Suas mãos corriam pelas minhas costas, arranhando de leve. Tracei uma trilha de beijos em seu pescoço, fazendo-a gemer baixinho. Ela apertou as pernas em volta de mim e começou a subir e descer devagar, me deixando excitado. Sete anos de amizade não foram suficientes para me preparar para aquilo. Uma das minhas mãos estava em sua cintura, puxando-a para mais perto, e a outra acariciava seus peitos. Miranda pegou uma de minhas mãos e a levou até o fecho de seu sutiã. Ela me olhou maliciosamente e falou:
— Não vamos ficar só na mão boba, não é?
— É claro que não. - falei tirando a camisa dela. Era errado, mas uma parte de mim queria aquilo, e se ela também queria, não havia motivo algum para não transarmos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E se você gostou do capítulo, não se esqueça de comentar e favoritar!
—CriaDeApolo