Virtual Love escrita por PJOdasfic


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO!

Esse capítulo contém HOT no final, caso não curtam esse tipo de escrita, por favor, NÃO LEIAM!

Boa leitura!



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Quando cheguei na escola na manhã seguinte, a primeira coisa que fiz foi procurar Miranda. Como sempre, ela estava me esperando perto dos armários.

— Bom dia. – cumprimentou ela dando-me um abraço e um beijo no rosto.

Cumprimentei-a também e, depois de trocar os cadernos e livros, a levei para o estacionamento da escola.

Embora eu não entendesse o porquê, eu não queria que ninguém soubesse o que eu estava fazendo. Não era vergonha de Miranda, claro que não, ela uma das garotas mais bonitas e legais da escola, uma namorada perfeita.

Mas enquanto caminhávamos até o estacionamento, percebi que não estava fazendo aquilo só para ter escapado da pergunta de Frank, mas porque, no fundo, eu queria enciumar Nico.

É, eu estava louco.

— Você vai fazer alguma coisa hoje depois da escola?

— Não, você vai?

— Depende.

— Depende? - perguntou ela confusa.

— Se você topar sair comigo, eu vou fazer alguma coisa, se não, não.

— Isso é um convite para um encontro?

— Isso aí. Aceita?

Ela me olhou por um instante, mas foi o suficiente para eu perceber a furada em que eu havia me metido. Seus olhos verdes permitiam-me ver suas pupilas dilatadas.

— Aceito. Aonde nós vamos?

— N-no cinema?

— Que bonitinho. Você está vermelho. - riu ela.

Que bonitinho que nada, pensei.

— Depois a gente poderia passar naquele parque que tem perto do cinema? – pediu ela fazendo a Cara De Pena Irresistível Feminina.

— Claro, que filme poderíamos ver?

— Não sei, espere aí.

Ela tirou o celular do bolso e digitou alguma coisa. Depois de um tempo ela disse:

— Olha, o filme mais legal que tem é uma droga. Acho melhor irmos assistir algum filme lá em casa, que tal?

— Claro. Poderíamos pedir uma pizza...

— De chocolate – falou ela alegremente. Se tinha alguém chocólatra, esse alguém era Miranda.

O sinal tocou e fomos juntos até a sala de Matemática. Ótimo jeito de começar o dia.

— Ah, você pode me ajudar com o trabalho de História? – perguntou ela assim que nos sentamos.

— Posso... Quem é a sua dupla?

Miranda revirou os olhos e balançou a cabeça na direção de Dylan, um pré-Octavian, só que menos regrado e mais convencido/narcisista.

— Aquela coisa não faz nada no trabalho, parece um papagaio narcisista. Bicho chato. E o pior de tudo é que a cada cinco minuto ele fala sobre si mesmo. E são coisas que eu não queria saber nem se a minha vida dependesse disso – reclamou ela.

— Tadinho dele. Ter que aturar você... – falei meneando a cabeça.

Miranda me olhou séria e então pegou o caderno e bateu em mim. É, meiga como um coice de jumenta.

No fim das aulas, Frank, por livre e espontânea pressão, foi falar com Hazel. Reyna havia aparecido na segunda aula, mas sumiu o dia inteiro, assim como Nico. Realmente, eu até que pensei em tentar descobrir o que eles iriam fazer, mas então lembrei que Jason iria dançar. Foi uma decisão difícil, mas o meu dia estava realmente precisando de uma dose de humor.

Quando Frank e eu entramos no refeitório, Jason, Piper, Percy, Annabeth, Hazel, Miranda e Leo estavam sentados em uma mesa bem no meio do refeitório.

— Piper, você ama o Jason? – perguntou Leo.

Piper assentiu, olhando-o curiosamente.

— Você o ama acima de tudo? Não importa o que ele fizesse, você ainda o amaria?

— Cala boca, Valdez. – falou Jason.

— Do que que ele está falando? – Piper perguntou ao namorado.

— Você não contou para ela? – perguntou Frank fingindo espanto.

— Me contar o quê? – perguntou a garota franzindo o cenho para Jason.

— Jason e eu fizemos uma aposta. Quem perdesse teria que dançar Bad Romance no refeitório. Jason perdeu. – Frank deu um tapinha nas costas dele. – Desculpa, cara, mas regras são regras.

Piper olhou para Jason, depois para Frank e depois para Jason de novo e então riu, assim como todos na mesa, exceto Jason.

— Isso vai ser a coisa mais engraçada que eu vou ver na minha vida – falou ela, batendo um high five com Frank.

Jason lançou um olhar de Você Me Paga para Piper. Todos da mesa lançaram um olhar malicioso para o casal.

— Vai dançar ou não? – perguntou Miranda ansiosa para ver o Super Mico do Ano.

— E eu lá tenho escolha? – Jason deu de ombros se levantando do banco.

Frank tirou uma caixinha de som da mochila e começou a tocar Bad Romance. Jason começou a dançar e aquilo foi a coisa mais ridiculamente hilária que eu já vi na minha vida. Ele parecia uma minhoca com câimbra e logo várias pessoas já estavam o filmando e rindo. Leo havia perdido o seu posto de palhaço para Jason.

Depois da aula, Miranda e eu fomos até a sua casa, que ficava perto da escola. O fato de que não havia ninguém em casa me deixava ainda mais preocupado com o que poderia acontecer.

— O que vamos assistir? – perguntei assim que nos sentamos no sofá.

— Pensei em algum romance, que tal? – falou ela já colocando o filme.

Depois de um tempo, comecei a desconfiar de que Miranda sabia sobre mim. O filme era justamente sobre um cara que tentou esconder a sua bissexualidade, porém não sei muito certo. Será que ela sabia?

— Isso não está sendo um encontro – falou ela assim que o filme acabou — Sempre vamos um na casa do outro, assistimos filmes e tals. Um encontro deveria ser algo diferente, não acha?

— Tem razão. O que vamos fazer?

Miranda me encarava nos olhos, mas desviou deles para minha boca incontáveis vezes. 

— Qual é a razão disso tudo? – perguntou ela. — Você não me ama, quero dizer, além de amizade, sei disso.

— Se eu não te amasse eu não iria fazer isso.

Aproximei-me dela e a beijei. Puxei-a para me colo, aquecendo o beijo. Suas mãos corriam pelas minhas costas, arranhando de leve. Tracei uma trilha de beijos em seu pescoço, fazendo-a gemer baixinho. Ela apertou as pernas em volta de mim e começou a subir e descer devagar, me deixando excitado. Sete anos de amizade não foram suficientes para me preparar para aquilo. Uma das minhas mãos estava em sua cintura, puxando-a para mais perto, e a outra acariciava seus peitos. Miranda pegou uma de minhas mãos e a levou até o fecho de seu sutiã. Ela me olhou maliciosamente e falou:

— Não vamos ficar só na mão boba, não é?

— É claro que não. - falei tirando a camisa dela. Era errado, mas uma parte de mim queria aquilo, e se ela também queria, não havia motivo algum para não transarmos.


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Notas finais do capítulo

E se você gostou do capítulo, não se esqueça de comentar e favoritar!

—CriaDeApolo



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