Affection Of Father escrita por Any Sciuto


Capítulo 29
To Live And Die




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Os ouvidos de Gibbs apitavam quando ele acordou depois da explosão. O prédio todo estava danificado e ele correu para Jenny quando a viu caída no chão. Retirando a viga de cima de sua esposa, Gibbs a olhou para ela com amor e preocupação.

— Você está bem, Jen? – Gibbs retirou um pouco de gesso do cabelo da esposa. – Jen? Pode me ouvir?

— Meus ouvidos estão apitando. – Ela começou a reclamar do som ainda presente neles. – O que diabos aconteceu?

— O prédio explodiu. – Hotch finalmente se fez presente. – Emily, aqui. Beba isso.

— Tony e Ziva estão presos no elevador. – Emily falou. – Eles sabiam que não era o protocolo, mas aparentemente eles não ouviram. Callen e Elisa estavam no banheiro. 

— Pen? – Derek se levantou e correu até a esposa. – Ajuda! Ajuda!

Rossi se levantou, balançou a sujeira de sua cabeça e foi em direção a Derek. Pen estava apenas desmaiada na melhor das hipóteses e uma mesa havia caído sobre ela.

— Certo, vamos levantar essa mesa. – Gibbs e Hotch chegaram para ajudar. – Jen, você pode ajudar?

— Eu pego ela. – Jenny ficou ao lado de Penelope.

Depois que a mesa finalmente foi levantada de Penelope, Jenny a puxou rapidamente com a ajuda de JJ.

— O que houve? – Pen finalmente voltou a si. – Minhas costas doem.

— Houve uma explosão, querida. – JJ colocou uma mão em Penelope. – Onde Spence está?

— Estou aqui. – Reid falou com dois homens ao seu lado. – Eu sai antes da porta fechar. Os agentes DiNozzo e David estão presos no elevador há bastante tempo.

— Espero que eles não se matem, mesmo sendo casados. – Todos olharam para o elevador quando ele despencou mais alguns centímetros.

Ziva bateu no teto do elevador. Ela estava sobre os ombros de Tony, que parecia pronto para derrubar os dois no poço.

— Está emperrado. – Ziva bufou. – É uma droga.

— Sim, é uma droga. – Tony respondeu. – Que bom que violamos o protocolo e descemos de elevador, mestre das coxas.

— Fique quieto. – Ziva apertou as pernas um pouco no pescoço de Tony.

— Frankie Janssen, ela matava os homens com suas coxas bem torneadas. – Tony sentiu Ziva apertar ainda mais as coxas. – Cuidado.

Ziva pulou de volta e ambos sentiram o elevador cair um pouco mais.

— Caímos. – Ziva falou.

— Sério? – Tony brincou. – Eu nem percebi isso.

O celular de Ziva tocou e ela atendeu ali mesmo.

— Sim, papai. Eu estou bem. – Ziva revirou os olhos para Tony. – Estamos em todos os canais de notícias.

— Ah, legal. – Tony disse sarcástico. – Será que poderia pedir ao grande Eli David PARA NOS TIRAR DAQUI?

— Não, pai. O Tony nunca vai mudar. – Ziva brincou. – Está bem, àbba. Tchau.

— O meu pai vai ligar daqui a pouco. – Tony revirou os olhos. – Eu acho.

Tim e Abby finalmente acordaram no laboratório. Tim olhou para Abby com um pedaço de vidro quebrado em seu estomago e a ajudou a caminhar para a ambulância.

Quando a porta finalmente foi aberta, Abby sorriu para os agentes a sua frente. 

— Abby, nunca fiquei tão feliz de ver seu rosto livre. - Ziva sorriu. 

— Vocês deviam estar a ponto de se matar aí dentro. - Ela começou a falar sem parar. - Não pensei em com quem gostaria de ficar presa, talvez com Joana D'Arc ou o elenco do cirque D'Solei. 

— Abby! - Tony e Ziva gritaram juntos ao perceberem que ela havia pego o gene de boca de motor de Penelope. 

A morena apenas deu um sorriso fofo. 

Enquanto isso, em outro estado....

— Doutor Mallard, pode me ouvir? – Um médico examinava Ducky. – Sabe onde está?

— No purgatório. – Ducky adorava esse tipo de “drama”.

— Não. Em um hospital. – O médico sorriu para o médico.

— É tudo a mesma coisa. – Ducky viu Palmer ao seu lado. – Eles estão bem?

— Eu não sei. – Palmer se sentou ao lado dele. – Eu tentei ligar para eles, mas ninguém atendeu.

Ducky apenas assentiu, sabendo que ele seria sedado e levado para uma cirurgia.

Gibbs começou a olhar para o interior da agencia. Alguém havia sido explodido diretamente na bomba e ele começou a achar que ele era o responsável.

— A sede da NCIS-BAU foi vítima de um ataque brutal de bomba. – Jenny estava com Hotch, Rossi e Gibbs em uma entrevista ao lado da sede. – Dez agentes perderam a vida, incluindo um homem não identificado ainda. Todos os nossos agentes e suas famílias receberão assistência médica, funerária e psicológica. Quem fez isso irá torcer para estar morto quando chegarmos até ele.

— Faremos agora a leitura dos nove agentes identificados. – Hotch pegou o livro já feito. – Agente especial Eloise Smith, agente especial Dorothy Mcnight, Agente especial Christina Yang, Agente especial Jacqueline Sloane, agente especial Steve Gray, Agente especial Edward Rodriguez, agente especial Estevam Lovato, agente especial Stephen Gomez e agente especial Margareth Watinkis. Ainda estamos tentando identificar a vítima dez e com sorte logo teremos.

Hollis assistia ao noticiário na sala comum da prisão. Ela sabia que seu filho trabalhava lá, mas não teve nenhuma notícia dele.

— Hollis Mann, telefone para você. – O alto falante anunciou e ela caminhou para a cabine.

— Hollis. – Ela sentiu um frio passando pelo corpo dela. – Não, isso não pode ser verdade.

— Seu filho causou a explosão. – Jenny falou ao telefone. – Ele tentou matar agentes e conseguiu matar nove agentes que tinham famílias.

Desligando o celular, Jenny alivio passar pelo corpo dela. Claro, ela não desejava que nenhuma mãe perdesse um filho, mas ela perdeu nove bons agentes e iria fazer uma placa na entrada do prédio.

Ela se culpou por adorar a morte de alguém, mas sabia que assim, ele não poderia fazer mal a mais ninguém.

Cada um dos agentes foram para os nove enterros. Jenny abraçou cada família e prometeu dar apoio a todos.

Seis meses depois...

— Hoje a NCIS-BAU está finalmente abrindo as portas. Seis meses atrás fomos atingidos por perdas de vida e de estruturas. Stefan Mann, foi o grande responsável pelo ataque a bombas que matou nove bons agentes. Eu estou aqui não só para anunciar a nossa nova agência, mas talvez para anunciar a criação de um fundo para auxiliar as famílias vítimas dessa tragédia. – Jenny foi aplaudida por todos presentes. – Nós da NCIS-BAU temos o prazer de dizer que com o dinheiro arrecadado, serão feitas bolsas de estudos para os filhos desses agentes, serão o sustento dessas famílias.

Rossi deu o primeiro cheque de quase 200 mil reais. Ele não se importava com o quanto gastava. Ele não iria levar o dinheiro para o caixão.

Se passaram mais dois meses e Jenny precisou ir ao médico. Ela se sentia cansada demais para qualquer coisa e descobriu que estava grávida novamente de gêmeas.

Ela apenas deu de ombros porque aparentemente aquela voltinha mais longa de barco dela e Gibbs sem seus filhos havia rendido demais.

Então, passado os meses, ela deu à luz a duas belas garotinhas. Uma se chamava Anne e a outra Sophia.

E com isso foi dada início a próxima rodada de bebês do time. Sabiamente, Dave criou uma creche ao lado da sede da NCIS-BAU, para atender todas as crianças pequenas do time.

Parecia que a meta da vida de Fran Rossi havia sido atingida.

Agora era hora de ser feliz finalmente. Nada mais de hospitais a não ser para ter filhos ou para um acidente no trabalho.

 

Gibbs entrou na delegacia de policia em busca de Dois agentes seus. Steve e Danno estavam sentados em uma cela jogando cartas na cela. 

— Oficial, por favor pode abrir a cela um? - Gibbs parou em frente a cela onde os dois agentes estavam. - Roubaram um avião e depois o derrubaram na porra do oceano? Que tal se vocês tivessem jogado em cima de uma fazenda de ovelhas? 

 - Isso foi uma brincadeira, não é? - Steve se levantou. - Anna vai me matar quando eu voltar com mais esse incidente na minha conta. 

— Eu sou inocente. - Danno pegou seu casaco. - Uau, uau.

— Vocês dois estão suspensos até o julgamento. - Gibbs deu um tapa nos dois. - Agora, chuveiro, cama e nos vemos na agência. Espero que Elisa não saia amanhã. 

Os dois saíram de fininho da cadeia e foi para casa, onde obviamente dormiu no sofá, junto com o gato da família. 

 


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