Affection Of Father escrita por Any Sciuto


Capítulo 30
Flowers For Everyone




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— E todo mundo ficou bem depois disso, vovó Jenny? – Melissa perguntou, sentada no colo de sua avó. – Quero dizer, todo mundo teve bebês e Puff. Foram felizes?

— Puff, Melissa? – Jenny colocou sua neta mais nova no colo de volta. – Não existia Puff nenhum, querida. Apenas a boa e velha magia da amizade.

— Mas e o tio Fornell? – Mackenzie correu para Jenny. – Quero dizer, ele começou a trabalhar com todo mundo?

— Sim. – Jenny sorriu ao lembrar do amigo. – Quando ele entrou, DiNozzo fez a mesa dele com fotos de todas as vilãs, coladas artisticamente e envolta em um bom acrílico.

— Foi o vovô Gibbs quem fez? – Mackenzie perguntou. – Ele tem boas habilidades com madeira.

— Ele tem várias habilidades, meus docinhos. – Jenny deixou Mackenzie correr para o avô. – Você é o herói delas?

— Bem, elas puxaram a avó. – Gibbs beijou Jenny e ouviu alguns gemidos. – Vocês duas deveriam perceber que apesar de beijar ser bom, as duas não vão fazer isso até os quarenta.

— Pai. – Juliet abraçou o pai depois de deixar as compras na mesa. – Eu tive que pedir a Abby para me deixar beijar escondido.

— Vamos dizer que eu ainda não estou satisfeito. – Gibbs abraçou a filha. – Como foi na agência hoje?

— Bem, depois que Maddie deixou o irmão no vácuo e que a tela de projeção travou, foi um bom dia. – Lauren entrou. – Oi, galera.

— Nós deixamos a agencia inteira. – Gibbs olhou para a comida. – O que? Sem gelatina de laranja?

— Pai. – Paget entrou. – Certo, Mackenzie e melissa, subam e lavem as mãos. Eu sinto falta delas pequenas.

— Eu também. – Abby entrou com Tim e a pequena Leona. – Trouxemos nossa felina porque ela estava se sentindo abandonada.

— Sim, nossas filhas foram encontrar meninos. – Tim se sentou. – Achei que mostrar a minha arma seria um bom anticoncepcional, mas os atraiu como moscas atrás de mel.

— Homens. – Abby E Jenny falaram ao mesmo tempo.

— Abram alas para a segunda e terceira geração DiNozzo. – Tony entrou com seu primeiro neto. – Ele não é um amor?

— Oi Leroy. – Gibbs começou a rir percebendo o quanto ficou apaixonado por crianças nos últimos 30 anos. – Oi, Ziva.

— Oi. – Ziva se sentou em um huff. – Abby, me diga que você pôs um rastreador na minha filha. Esther só tem 25.

— 25? – Stella se sentou. – Eu nem poderia beijar com 25.

Todos estavam esperando o restante do pessoal. Quando a primeira geração se aposentou – e no caso de Rossi, faleceu, - a segunda parte da equipe se uniu, sendo os filhos e netos do time.

Penelope e Derek haviam se aposentado. Depois de muito discutir, não agressivamente, mas de um jeito que ficasse bom para os dois, eles se aposentaram. Os dois haviam aberto um pequeno restaurante tradicional com comidas da Califórnia e de Chicago.

Eles estavam ao lado de Fran no momento que o caixão de Dave fora abaixado na cova depois de ele falecer por uma bala. Eles a haviam acolhido com todo o amor, mas nada poderiam fazer sobre o amor perdido.

Pouco depois, ela foi para junto dele. Derek sorriu, lembrando que ficara chateado por sua mãe se casar com Rossi, mas que no final de tudo, ele e seu pai foram os dois grandes amores da vida dela junto com seus filhos.

Juntos, Derek e Penelope tiveram quatro filhos, o que para eles era perfeito.

Como deixado no testamento, alguns quadros caros foram doados a fundação My Hero, que foi concebida depois da explosão. Parecia incrível, mas os filhos dos agentes mortos não se tornaram psicopatas.

Emily e Hotch tiveram seis filhos. Nem a vida caçando assassinos atrapalhou o casal de conceber uma família grande.

Eles saíram da NCIS-BAU e abriram uma empresa de contabilidade. A ironia era que dava tanto lucro que eles contrataram Reid para o serviço depois que o agente se aposentou para criar seus quádruplos.

Aparentemente, o gênio sabia a posição perfeita para isso.

Pride foi morar com Loreta. Dois solteirões que adoravam a companhia um do outro. Eles voltaram para Luisiana. A cada seis meses, eles reservavam um tempo para visitar os túmulos de Ducky e Hetty. A idade avançada acabou chegando e com ela, levando os dois.

JJ e Will tiveram mais dois filhos além de Henry.

Callen e Elisa prosperaram. Ela conseguiu passar para juíza federal e ocasionalmente precisava enfrentar as grandes consequências, como mandar Callen para cadeia e depois ir passar a noite com ele na cela. Grandes paixões começaram lá, como o quinto filho.

Sam se casou com a doutora Any e com seus dois filhos do casamento de Michele se juntaram Kayla e Elisabeth.

Ziva e Tony foram outro casal que prosperou. Quatro filhos e um netinho recém-nascido.

— Vocês chegaram! – Jenny abriu a porta para a multidão na porta. – Vamos todos para o jardim.

Atrás da casa havia uma grande estrutura montada. Para alimentar aquele pequeno exército era necessário grandes porções, apesar de todos moderarem na alimentação.

— Jenny, Gibbs, Ziva, Tony, Abby e Tim. – Penelope subiu com a ajuda de Derek. – Vocês lembram de quando aquele cara atirou em mim pelas costas no seu casamento e não tiveram uma festa?

Penelope puxou a cortina e lá em cima do palco estava o OneRepublic em uma apresentação holográfica.

— Eu queria essa banda, mas eles morreram vinte anos atrás, vítimas de uma carreira mal administrada. – Penelope arrancou risadas de todos os presentes.

As garotas puxaram os meninos para dançar e algumas paixões claramente começaram a rolar.

Houve tanta alegria naquele dia que nem a chuva que caiu no final apagou a alegria de todos. Se pular dentro de uma poça com vestidos e saltos era algo maluco, as meninas estavam mais do que bem em serem loucas.

Depois que todos se despediram prometendo nunca perderem o contato, Gibbs, Jenny e Abby recolheram os pratos.

Gibbs entrou em seu porão mais tarde. Ele abriu a caixinha de metal que achou logo depois de sua primeira casa explodir e colocou uma nova foto dele e de todo mundo dentro.

— Pai? – Abby desceu para ver o pai sorrir para a lata de metal. – O que é isso?

— São apenas algumas das suas recordações de criança. – Gibbs sorriu. – Eu nunca contei a ninguém sobre ela. Eu a encontrei depois da explosão. Da primeira explosão o que causou tudo isso.

— Por que manteve ela em segredo? – Abby estava curiosa sobre o motivo. – Até de mim?

— Acho que Jenny lhe contou que eu fugi logo depois que sua mãe me contou que esperava você. – Ele a viu assentir. – Bem, não era porque eu não queria ser pai. Eu tinha me inscrito no exército, estava prestes a sair para minha primeira missão quando ela me contou que esperava você. Eu estava nervoso porque sabia que eu não poderia ver você nascer. Mas vendo tudo o que aconteceu com sua mãe e depois que descobrimos que você era minha filha, eu vejo que tudo tem a ver com carinho.

— Carinho? – Abby perguntou sentada com o pai no barco número 34. – Tipo, afeição?

— Afeição de pai. – Gibbs abraçou Abby forte e os dois subiram.

Olhando pela última vez o porão naquele dia, Gibbs desligou a luz e subiu, pronto para mais vida com a família que ele escolheu criar.


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