Affection Of Father escrita por Any Sciuto


Capítulo 28
The Blacklist




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Era oficial. A NCIS-BAU finalmente estava pronta e diante da negativa do novo diretor do FBI em deixar que a nova unidade fosse transferida em definitivo para o prédio do FBI, tudo o que eles haviam conseguido havia ido diretamente para o prédio.

Por segurança, apenas agentes federais, sem esposas e filhos a menos que elas fossem agentes ou trabalhassem por lá eram aceitos. Com isso, Fran Rossi ficou responsável por cuidar de todas as crianças da equipe.

Apesar de serem uma só coisa, todos os agentes ainda eram supervisionados por poderes distintos. A NCIS ainda respondia ao secretário da marinha e a BAU ainda respondia ao FBI.

— Sejam todos bem-vindos a inauguração dessa nova agencia. – Penelope fora escolhida como a mestre de cerimonias. – Depois de conflitos armados, terroristas sendo caçados separadamente, iniciamos um novo capitulo. A NCIS-BAU foi concebida da necessidade de mais burocracia e depois de conseguirmos prender três assassinos que perseguiram agentes sem motivo a não ser a boa e velha ganancia.

Todos bateram palmas. Penelope distraidamente deixou a mão tocar a cicatriz no joelho, se lembrando dos pesadelos que ela teve meses depois de tudo.

— Hoje, temos novos agentes, amigos e colegas que ocasionalmente irão começar a saber se uma pessoa é confiável ou não. – Pen continuou. – A esposa de Callen, Elisa será nossa advogada residente. Espero que tenha carregadores extras.

Elisa sorriu e assentiu. Não era ruim se mudar para DC. Afinal, aqui tinha boas escolas para matricular seus dois filhos.

No entanto, não só de alegrias a celebração era feita. A bomba estava pronta para explodir assim que todos chegassem ao saguão. O homem que estava no meio de agentes menores da nova agencia observava a explicação da segurança da entrada.

Ele murmurava um poema doentio e que daria medo em todos que ouviam.

— Um anel de rosas, a mão cheia de veneno... – Ele sorriu quando falou veneno. – Cinzas, cinzas, todos nós caímos.

E foi isso. Quando ele chegasse nesse refrão na sala principal, todos iriam cair mortos.

— A nova segurança da NCIS-BAU conta com cães farejadores robôs. A tecnologia é nova, mas é pratica e ajuda na melhor das soluções. – Penelope era a guia responsável dos sistemas da nova agencia, junto com Nell e Eric.

— Seria legal dar a Pen algo melhor que apenas sua própria esquadra de geeks. – Gibbs anotou no novo celular. – E ela, Eric e Nell podem dividir esse posto juntos.

— Eu concordo, Gibbs. – Jenny sorriu. – Penelope, eu tenho uma pergunta sobre o novo software.

— Claro, agente diretora Shepard. – Penelope respondeu. – Qual é a sua dúvida?

— Você pessoalmente criou o sistema? – Jenny viu Penelope sorrir. – Ou teve ajuda?

— Eu obtive a ajuda de Eric Beale e da senhorita Nell Jones. – Penelope ganhou palmas. – O agente Sebastian e de Abby e Tim.

Houve mais palmas. Outros agentes do ramo teriam ficado com o crédito todo para eles.

Tony esperou que todos saíssem antes de puxar Ziva para um dos novos armários de zeladores. Ele estava tão excitado com sua esposa hoje que apenas colocou a calcinha dela para o lado, abriu o zíper da calça e a penetrou, a beijando para abafar seus ruídos.

Cinco minutos depois, ambos saíram de dentro do armário, parecendo incrivelmente intocados, mas com expressões satisfeitas.

— Para aqueles que perderam a explicação de como o novo sistema de câmeras funciona, por favor, evitem fazer brincadeiras nos “armários de zelador”. – Penelope deixou o motivo no ar. – Por favor, venham para o novo escritório.

— O espaço dos agentes é perfeito para conversas e ao invés de biombos separados, colocamos uma grande mesa, que pode ser alterada com divisórias. – Jenny ouviu sons de choque e depois aplausos. – Chamamos de “Mesa de jantar.

— Feito por um marceneiro local, ao qual nos recusamos a ganhar de graça e a pagar, afinal, ele tem três filhos para sustentar. – Hotch brincou. – E ele ainda é agente federal.

Gibbs revirou os olhos. Ele sabia que afinal era uma grande honra para ele finalmente usar seus dotes de marceneiro.

— Cadeiras prazerosas para as mães ou as agentes que virão a ficar grávidas. – Houve uma série de aplausos para cada uma das oito novas coisas que Pen disse. – Nós também teremos uma ala de lanches e sucos para quando visitas vierem.

— Olha, Steve. – Danno provocou o amigo. – Sua área preferida.

— Eu já vou dizer onde fica a sua. – Steve sorriu para o amigo. – Chama-se área da escada.

— Talvez os dois fadinhos queiram apresentar as novas instalações. – Jenny chamou a atenção de Steve e Danno. – Não? Então silencio ou mando os dois para a sala de castigo.

— Tem uma sala de castigo aqui? – Tony sentiu logo depois um tapa na cabeça. – Eu entendi, chefe.

Todos sorriram, menos o homem que estava pronto para entrar para a história.

Sua mãe, Hollis havia sido presa por tentativa de assassinato. Stefan ficou sozinho. Ela era a única coisa que sobrou de sua vida real. No momento que ela começou a namorar o agente Gibbs, ele teve a sensação de ter de novo um pai. Mas quando eles terminaram, a raiva de sua mãe agora era dele.

Então, na última visita a mãe, na prisão do exército, Stefan prometeu que iria se vingar de todos. Ele tinha três alvos e uma bomba de triperóxido de triacetona. Ele a colocou no momento em que entrou para ajudar a montar o palco.

— E por fim, a sala onde todos os agentes vão se reunir no segundo em que um caso chegar. – Penelope acendeu as luzes e Derek naturalmente estava ao lado dela. – Sentiremos nesses pufes confortáveis e examinaremos o caso como um todo.

— Um anel cheio de rosas, a mão cheia de veneno. – O momento estava se aproximando aos poucos.  

— O que é isso? – Derek olhou para o pacote e parou quando percebeu. – Todo mundo para fora daqui.

Cinzas...

— Por favor, saiam de maneira ordenada do prédio. – Gibbs pegou sua faca e cortou devagar o embrulho. – É acionada por um tipo de controle remoto.

— Gibbs, deixa essa bomba para lá, temos que sair. – Jenny tentou puxar Gibbs, mas se lembrou das cartas que eles receberam. – Gibbs!

O agente subiu as escadas da diretoria, mas ela o impediu.

 – Vamos para fora.  – Jenny puxou Gibbs para fora da possível explosão.

Cinzas...

Stefan ficou parado olhando para Gibbs enquanto o agente o olhava.

— Você pode parar isso, Stefan. – Gibbs caminhou devagar. – É só largar o controle.

— Eu não um fraco como minha mãe é. – Stefan apertou um botão, trancando quase todos os agentes com quem Gibbs e mais oitenta pessoas dentro do prédio.

TODOS. NÓS. CAÍMOS.

As janelas do prédio estufaram e o prédio todo balançou quando a explosão destruiu quase tudo ao seu redor.

Havia caos de pessoas que conseguiram fugir depois que as portas caíram e então havia os agentes principais. Penelope acabou presa sobre uma mesa que desabou depois que parte do teto desabou. Ela estava desacordada. Jenny havia caído no chão e uma viga havia caído sobre ela. e Abby estava caída no laboratório com Tim e muito vidro espalhado. Gibbs se levantou, e percebeu que Stefan estava morto.

Elisa e Callen estavam caidos no banheiro, com o agente protegendo a esposa. 

Sam estava debaixo das escadas. Tony e Ziva estavam presos no elevador. Hotch e Emily acabaram separados na confusão. 

Gibbs olhou para o caos que a sede recém feita da nova NCIS-BAU se tornou. Afastando esses pensamentos, ele deu um passo a frente, apesar de estar atordoado.

Agora era hora de procurar sua filha, esposa e amigos. Mas o caos que assolava o lugar era devastador.

Caminhando pelas areias de uma praia, Ducky ouviu o celular tocar e ele sentiu seu coração parar. Ele deixou o aparelho cair no chão e ele caiu junto, sendo molhado pelas ondas que batiam onde havia caído.


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