Hogwarts e o Mistério do Cristal Maldito — Vol 1 escrita por Linesahh


Capítulo 9
Capítulo 8 — Hogwarts dá as Boas-Vindas


Notas iniciais do capítulo

Olá, cá estou eu novamente! E ainda com mais um capítulo saindo do forno! Por favor, leiam as curiosidades no final do capítulo, essas serão importantes!



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  Louisa Northrop

  

As portas do Salão Principal foram abertas para que os primeiranistas adentrassem o seu interior. Na mesma hora foi enquadrada em suas visões a imagem de quatro enormes mesas verticais, todas ocupando centenas de alunos. Seus rostos não eram visíveis por conta dos chapéus pretos postados na cabeça de cada um.

A iluminação do ambiente se dava pelas milhares de velas postadas pelo teto magicamente enfeitiçado para mostrar o céu escuro e estrelado lá fora. Elas flutuavam de lá para cá, em um ritmo sincronizado, dando um ar acolhedor e aconchegante para quem havia acabado de vir de fora.

A quietude estava presente em todo canto, apenas dava-se para discernir alguns baixo murmúrios de quem estava sentado, todos os olhares fixados na mais nova turma de estudantes, que eram guiados pelo prof. Dumbledore dentre o corredor que separava as quatro mesas pela metade, ficando duas de cada lado. Tomavam o rumo do final do salão, onde estava postada uma quinta mesa, em sentido horizontal, que integrava aparentemente os professores, por estar cheia de adultos sentados.

Durante o trajeto, Louisa podia sentir os colegas ao seu redor extremamente nervosos e eletrizados. Alguns estavam curiosos e animados sem saber o que aconteceria a seguir, outros tímidos com a atenção em massa da qual eram alvos e uma pequena minoria se encontrava deveras preocupada, perguntando-se e torcendo positivamente para que o resultado fosse a casa de suas preferências.

Louisa se enquadrava nesses últimos — a única diferença era que sua torcida tinha a ver com a casa que não queria ir de jeito nenhum!

Enquanto andava, não se atreveu a olhar para o lado esquerdo, onde, por meio de sua visão periférica, conseguiu identificar a casa de trajes verdes e pratas, e não queria de forma alguma visualizar certas pessoas em particular.

Ainda se sentia extremamente incomodada e chateada com a viagem desastrosa que fizera no trem e, mais tarde, no barco. Sabia que seria assim, desde o começo, a partir do momento em que soubessem de seu nome...

Mesmo tentando se convencer nas últimas semanas de que aquilo seria uma fase, e que tinha de aguentar de cabeça erguida tudo o que passaria, foi um verdadeiro baque para si os olhares completamente discriminadores e cheios de acusações. A vontade de voltar para casa foi extremamente grande... Seria uma difícil jornada para enfrentar...

Quando enfim chegaram em frente à mesa principal, tiveram de se postar em três fileiras. A maioria encarava com ar confuso um banco que havia acima dos baixos degraus, ocupando nada mais, nada menos, que um chapéu de aparência velhíssima e desgastada.

O prof. Dumbledore caminhou tranquilamente até o lado do banquinho. Virou os olhos na direção do grupo.

— Muito bem — começou. —, como disse ainda antes, todos vocês serão selecionados para uma das Casas de Hogwarts, e nelas permanecerão até o fim de suas jornadas por aqui. O Chapéu Seletor — ele indicou o chapéu postado acima do banquinho. —, decidirá para qual casa cada um de vocês serão mandados. — aos olhares incrédulos de alguns, ele sorriu levemente. — Chamarei á todos pelo nome; basta a pessoa sentar-se no banco e colocar o chapéu sobre a cabeça. — ele fez um pequeno gesto com a varinha, e uma lista surgiu entre suas mãos, fazendo todos ficarem ansiosos. — Mas antes, desejo dar-lhes um conselho: — os olhos dele cintilaram, pregando-se sobre cada um com imensa compreensão e solidariedade. — Mesmo que alguns de vocês fiquem desapontados com o resultado, peço-lhes que não desanimem ou sintam-se revoltados, não, de forma alguma. Hogwarts é, acima de tudo, uma enorme família, e não são apenas colocações que irão segregar á todos aqui. Apenas desejo que honrem e respeitem a casa aonde quer que sejam colocados, pois é o mínimo que podemos fazer pelas pessoas a quem elas se intitulam. Obrigado.

Louisa, que se mantivera aérea e desinteressada até o momento, pensando em sua amarga situação, absorveu avidamente cada palavra desse último discurso do respeitável Alvo Dumbledore.

De alguma forma, tudo o que ele dissera acabou por se enquadrar perfeitamente como um consolo para suas dúvidas. Olhou-o totalmente admirada, escutando atrás de si diversos assovios e algumas baixas e incontidas palmas de apreço pela fala do professor.

“Ele é realmente um grande bruxo...”, pensou.

— Henry Durrel. — ele leu o primeiro nome da lista.

Um garoto de óculos logo à frente se adiantou, com passos firmes, e sentou-se no banquinho, colocando o chapéu sobre a cabeça. Não acontecera nada nos primeiros segundos, deixando uma tensão de expectativa no ar. Louisa observava apenas curiosa, pois já havia sido informada sobre como se decorreria a Seleção...

E então, de repente, a região da frente do chapéu se abriu, como um buraco, e uma voz trovejante soou de seu interior:

Corvinal!

Aplausos preencheram a mesa da direita, felizes por ganharem um mais novo membro. O garoto apenas colocou educadamente o chapéu na mesma posição de antes, e se dirigiu até um dos assentos vagos da mesa.

Uma agitação extrema tomou os primeiranistas, que esperavam agora animados, cada um, a hora de ser chamado. Louisa visualizou a garota ruiva com quem dividira o barco (que não estava muito longe) com o queixo caído, olhando o chapéu como se não conseguisse acreditar no que seus olhos haviam visto.

O prof. Dumbledore limpou a garganta e seus olhos encaminharam-se novamente para a lista.

— Charlotte Hevensmith.

Louisa se atentou a esse nome em particular e buscou localizar sua prima dentre os alunos ao seu redor. Encontrou-a, estando postada na segunda fileira. Ela deu um sorrisinho de lado e se encaminhou para frente com um ar um tanto convencido. Tomou o assento e colocou (fazendo uma ligeira careta) o chapéu velho sobre a cabeça.

“Bem, se o resultado não for o que está óbvio de se constatar, não sei de mais nada...”, nem bem terminara o pensamento e o chapéu se pronunciou quase na mesma hora:

— Sonserina!

Louisa balançou a cabeça. “É claro...”.

Desde quando eram pequenas, Charlotte vivia dizendo que seria da Sonserina, assim como todos da sua família e das famílias amigas. “É o que farei para continuar honrando meu sobrenome”, ela dizia, lançando um olhar superior em qualquer direção que Louisa estivesse enquanto proferia essas palavras.

A mais nova sonserina retirou rapidamente o chapéu sobre a cabeça, o jogando de qualquer jeito sobre o banquinho. Abriu um grandessíssimo sorriso e se dirigiu à mesa de trajes esverdeados, que assobiavam e batiam palmas.

“Muito educada, como sempre...”, pensou ironicamente. É, Charlotte não mudara nadinha...

E os nomes foram sendo chamados sucessivamente, concedendo às quatro grandiosas casas vários novos membros. Alguns se encontravam felicíssimos, deixando o banco em enorme comemoração enquanto tomavam o trajetos de suas mesas...

... Já outros não pareceram gostar tanto assim.

Louisa identificou os gêmeos com quem dividira seu barco, e ficou surpresa em ver que ambos caíram em casas separadas — a garota na Lufa-Lufa e o garoto na Corvinal. Ele fora chamado depois dela, e uma enorme tristeza se instalou em seu semblante quando sua casa fora anunciada.

Mesmo tendo recebido aqueles olhares entortados dos dois um pouco antes, Louisa não pôde deixar de sentir pena deles, afinal, pareciam ser extremamente unidos.

A garota que caíra do barquinho (Louisa achava que aquele “incidente” parecia estar muito mal contado), andou em passos tímidos e um tanto encolhida até o banco quando seu nome fora chamado.

Ela era tão pequena que o chapéu encobriu seus olhos por inteiro, e só podia-se visualizar seus lábios tremendo (aparentemente) de medo.

Foi um pouco inesperado para a maioria que alguém de aparência e jeito nitidamente frágil como o dela, fora colocada na Grifinória.

Reconheceu também aquele mesmo garoto com quem tivera um “pequeno” encontro antes de entrar no trem, o mesmo que fora puxado pela mãe até o lado de fora mais tarde. Ele foi colocado na Grifinória, e pareceu muito feliz com isso. Antes de tomar o lugar para a mesa que batia palmas freneticamente, ele gritou sorrindo radiante para um garoto que ainda esperava para ser chamado:

— Me deve três galeões, Hawley!

Nome vai, nome vem, Louisa começava a se sentir cada vez mais ansiosa. Faltavam cerca de dez pessoas agora, e nada de ser chamada. Sua maior preocupação era para onde iria, e tudo o que pedia com fervor era que pudesse pelo menos ter paz naquele lugar, qual fosse o resultado...

— Iris Legraund!

Louisa olhou de canto para a garota ruiva, que parecia estar uma pilha de nervos. Ela respirou fundo e se dirigiu até o banco com passos tensos, e o chapéu foi colocado acima de sua vasta cabeleira vermelha.

Demorou cerca de um minutinho, e o chapéu logo expôs sua escolha:

Grifinória! — a garota pareceu radiante. Colocou o chapéu de volta no banquinho e se dirigiu com um enorme sorriso até a mesa que fazia o maior estardalhaço dentre as outras.

Outra garota fora para a Sonserina, e Louisa reconheceu-a como sendo Glória Tudor¹, uma grande amiga de Charlotte e, igualmente, incômoda. Demorou um pouco para que soubesse quem era, pois fazia um bom tempo que não a via, e aparentemente ela havia cortado consideravelmente o cabelo, o que também contribuiu. Ela se dirigiu toda alegre até sua mesa.

Louisa estava entretida em fazer os cálculos da maior chance que tinha de ser a próxima... E fora surpreendida quando o prof. Dumbledore foi pronunciando sílaba por sílaba:

— Louisa Northrop!

Foi como se o som do salão tivesse se dissipado. Louisa indagou-se se seria algo de sua cabeça ou se realmente as pessoas se atentaram com seu nome.

Era como se andasse em câmera lenta até o banquinho, seus olhos não se fixando em nada ao redor, como se fossem um borrão colorido. Apenas a imagem do chapéu estava pregada em sua retina.

Sentou-se no banco e colocou devagar o chapéu levemente enrugado sobre sua cabeça. Agora, de frente para todos, não era uma tarefa tão simples ignorar os olhares. Localizou Charlotte postada em seu lugar na mesa da Sonserina, olhando-lhe atentamente, com um toque de desafio. Louisa desviou os olhos para as grandes portas no fim do salão, não focando-se em nada mais...

“Hum... Vejo que está preocupada, srta. Northrop” — uma voz distinta ecoou em sua cabeça.

Sentiu-se paralisar. Era como se sua mente tivesse sido abafada e só existisse aquela voz em seu interior. O Chapéu estava falando consigo... Isso era um detalhe que seus pais não haviam notificado para ela.

... Sim, estava preocupada, e com o rumo que teria após aquele “atendimento” com o Chapéu. Não queria de forma alguma ir para a Sonserina, e agora sim o pensamento desesperador viera com força.

Imaginar-se vivendo perto de Charlotte e de outras pessoas indesejáveis, ouvindo todo santo dia suas palavras vazias e cheias de arrogância... Seria um desastre total.

“Uma grande batalha interna está sendo travada em seu interior” — o Chapéu continuou, com sua voz lenta e calma. — “Decidir escolher o que é melhor para si, e assim, mudar o rumo que seus ancestrais tomaram, é uma grande preocupação na sua jovem cabecinha. Contudo, vejo diferenças entre você e eles. Mesmo com dúvidas, você está determinada quanto a sua preferência, e há muita coragem dentro dessa decisão... Pois bem, já sei o que fazer com você, senhorita...” — a voz dele então trovejou para o salão:

Grifinória!

Louisa sentiu como se estivesse vivendo um momento surreal.

Retirou o chapéu da cabeça quase roboticamente, não acreditando no veredicto. Havia conseguido. Não fora para a Sonserina, exatamente como desejava. Um intenso alívio foi preenchendo seu ser enquanto rumava ao sentido oposto de onde Charlotte estava...

... Alívio esse que diminuiu um tantinho ao averiguar as baixas palmas da casa dos corajosos em relação à mais nova recruta, os olhares, em sua maioria, estando insatisfeitos com a escolha do Chapéu-Seletor.

Mas isso era relativamente melhor de se suportar do que se fosse para a outra casa. Sabia muito bem disso, e buscou se pendurar no pensamento consolador.

Sentou-se em um lugar vago e buscou não olhar para o rosto de ninguém. Permaneceu entretida observando os últimos nomes serem chamados, mas sem prestar verdadeira atenção, com os pensamentos longe...

Era isso. Tornou-se uma grifinória, os destemidos e corajosos. Isso era bom, mas em seu íntimo preferia ter ido para uma das outras duas casas, pois sabia que houvera muitos desentendimentos entre sua família e outros membros que pertenciam a Grifinória.

Além de que a famosa rixa de rivalidade e aversão que a Grifinória e a Sonserina possuíam era conhecida por todos...

Olhou rapidamente para a outra extremidade do salão. Seus olhos visualizaram novamente Charlotte, que parecia contar algo com certeza engraçadíssimo para um belo garoto de cabelos pretos, que Louisa conhecia muito bem. Reconheceu também vários outros rostos que estavam ao redor, fazendo-a sentir um tremendo incômodo...

Victor Black² era o que conversava com Charlotte. Louisa o conhecia também desde pequena, pois seus pais tinham uma boa amizade com o pai dele. Nunca simpatizara com o garoto, mas ele era, digamos, o que se podia chamar de “suportável”, contudo, possuía ideias e opiniões bastante diferentes das suas. Este era o segundo ano que ele cursava em Hogwarts.

Ao lado dele estava sentado Sebastian Rosier, o mesmo com quem Louisa evitara esbarrar no trem. Louisa sempre o considerou como um verdadeiro “bobalhão”, que gostava de ir na conversa dos amigos, se metendo em diversos apuros por isso.

E por fim, em frente ao Rosier, Louisa reconheceu uma das pessoas que menos gostava dentre os ocupantes daquela mesa:

August Lestrange...”, torceu levemente a expressão. Ele, assim como Sebastian, estava cursando o terceiro ano...

August era, sem palavra melhor, completamente intragável. Se achava superior a todos, e sempre buscava um modo de dizer palavras frias e ofensivas para com os outros...

De repente viu que Charlotte olhara para si, lançando-lhe um sorriso um tanto zombador, como quem diz: “Quem diria, Louisa...”.

Quando constatou que os outros ocupantes próximos de Charlotte começaram a voltar as atenções em sua direção, Louisa tratou de voltar o olhar para o último garoto que estava com o Chapéu-Seletor na cabeça, fingindo estar focada nele desde o início...

Quando enfim o Chapéu falou sua última escolha, “Grifinória”, o garoto latino pareceu ficar tão empolgado que tomou o caminho da mesa velozmente, esquecendo-se de retirar o chapéu (curiosamente, haviam diversas moscas rondando a cabeça dele).

O prof. Dumbledore o chamou divertidamente: “Tudo bem, sr. Sánchez, a alegria em excesso nos faz ter atitudes inesperadas...”, falou como um consolo para o garoto que fora devolver o chapéu todo envergonhado enquanto as risadas rolavam altas dentre os alunos.

Com a Seleção terminada, o prof. Dumbledore guardou a lista e fez o Chapéu-Seletor, com apenas um toque, desaparecer, não sem antes agradecê-lo pela formidável participação.

— Ótimo, tenho certeza de que a maioria de vocês ficaram satisfeitos com suas novas casas — Louisa viu o gêmeo Daniel suspirar descontente na mesa ao lado. —, e acredito que, antes de termos a farturosa refeição de boas-vindas que, suponho, assim como eu, todos vocês já estão impacientes para degustar — muitos concordaram afirmativamente com a cabeça. —, o diretor Dippet tem algumas palavras para dizer a todos. — falou, virando-se em direção ao centro da mesa principal.

Louisa apertou um pouco os olhos para ver o diretor, pois reparara que até o momento não o tinha visto... E o motivo não pôde ficar mais claro.

Sabia que ele era velho e que diziam que seu mandato estava próximo de terminar — o que claramente contribuía para sua aparência. Era um bruxo mirrado e frágil, careca, exceto por alguns fiapos de fios brancos, totalmente, ou quase invisível no meio dos outros professores.

Ele tinha a expressão um pouco dura e séria, e após a deixa do prof. Dumbledore (que já tomara seu lugar ao lado de uma bruxa muito atraente), ergueu-se devagar de seu assento, os olhos analisando todo o salão, que se encontrava agora estranhamente quieto.

— Desejo que todos sejam bem-vindos para mais um ano em Hogwarts. – a voz dele era rouca e evidentemente "velha", fazendo um certo esforço para aumentar o volume, mas Louisa percebeu que isso não era um problema, considerando que ninguém parecia "ousar" fazer um único ruído enquanto o diretor falava.

Ele continuou:

— Como tradição na primeira noite, o nosso estimado coral irá se apresentar para nos proporcionar uma boa impressão de boas-vindas. — ele fez um sinal, e cerca de duas dúzias de alunos vindos de todas as quatro casas (tanto os mais velhos quanto os mais novos) dirigiram-se, nervosos, para o "palco" em frente à mesa dos professores.

— E onde estão os sapos? — Louisa ouviu alguns cochichos à sua volta, curiosos.

Parecendo adivinhar os estranhamentos alheios, o diretor Dippet limpou a garganta:

— Devo informá-los que houve um pequeno "incidente" com o nosso professor de Herbologia ao alimentar os sapos esta tarde. Tudo o que devem saber é que eles estão impossibilitados de participar da apresentação. — surpreendentemente o diretor não pareceu nem um pouco triste com o fato.

Ahhhhh... — um coro de lamentação por parte dos alunos soou por todo o Salão Principal.

Os coralistas se prepararam (a falta dos sapos e do condutor, que com certeza se tratava do professor de Herbologia, devia os estar deixando ainda mais ansiosos) e começaram, enfim, a cantar.

Louisa os achou magníficos. Suas vozes, manifestadas em variados tons, do mais agudo ao mais grave, compunham uma obra de afinação perfeita.

Terminada a apresentação, o diretor ergueu-se novamente, em meio às explosões de aplausos dirigidas aos coristas. Surpreendentemente, ele fez jorrar de sua varinha luzes prateadas que explodiram no alto, caindo em forma de faíscas, agora coloridas, sobre todos.

Nesse momento, todos os outros alunos e professores ergueram a si mesmos e as próprias varinhas (com exceção, é claro, dos primeiranistas, que permaneceram sentados sem entender bulhufas). Certamente estavam prontos para fazer o mesmo gesto que o diretor...

... Porém, algo estranho aconteceu.

Ou melhor: não aconteceu.

Não saiu absolutamente nada das varinhas, o que levou a todos se entreolharem em surpresa e afobação.

Após isso, todas as velas do salão começaram a se tornar opacas, até todo o cenário colocar-se em uma completa escuridão. O teto magicamente enfeitiçado para mostrar o céu lá fora voltara a sua forma original, de concreto compacto.

O Salão Principal, pela primeira vez, foi consumido por um breu absoluto.


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Notas finais do capítulo

♥ Curiosidades ♥

Glória Tudor¹ — Personagem Original. No entanto, seu sobrenome tem laços com a Dinastia Tudor, que se compunha por Henrique VIII (1491-1547), rei da Inglaterra, sua esposa, Ana Bolena, e Elizabeth I, sua filha. Acredita-se que Ana Bolena tenha sido acusada de ser bruxa verídica; contudo ela pode ser sido na verdade um aborto.

Victor Black² — Personagem Original. LEIAM COM ATENÇÃO:
Depois de uma busca minuciosa sobre os membros da família Black vivos na década de 50, conseguimos colocar Victor em um dos ramos da Árvore Genealógica.

Victor irá ser filho de Póllux Black e Irma Crabbe. Será irmão de Walburga Black (mãe de Sirius Black futuramente), Alphard Black (tio que deu dinheiro para Sirius quando ele fugiu aos 16 anos e por isso teve seu rosto tirado da tapeçaria) e Cygnus Black (pai de Bellatriz Lestrange futuramente). Há OUTRO irmão que adicionamos também, que será gêmeo de Cygnus e se chamará Félix Black. Este personagem será apresentado mais futuramente.

(Espero que tenham entendido pelo menos um pouco).

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Eae, surpresos?! Graças á Merlin a Louisa não foi para Sonserina, não é? Quem aguenta ficar na presença daquele povo chato?!

Sei que alguns de vocês possam estar surpresos e até um pouco desapontados de as três garotas terem ido para a Grifínória, mas isso foi algo INTENCIONAL meu e da minha parceira. Vocês irão entender o nosso propósito no decorrer da obra, ok? *-*

E o Dumbledore, gente? Ai, estou tão nervosa de escrever ele... Espero que esteja fazendo um bom trabalho.

E o que será que houve com essa escuridão súbita no Salão Principal?? Vocês devem ter percebido que tenho mania de acabar os capítulos em momentos de tensão, né? kkkk ADORO.

PS. Como já disse antes, as curiosidades servem para situar vocês sobre o que tem o que não tem na década de 50, assim como também para dar mais informações sobre esse universo maravilhoso. TUDO o que eu coloco nelas são coisas que pego no Pottermore, onde tem informações dadas pela própria Rowling. Gostei muito de colocar a Dinastia Tudor, achei algo muito interessante. Quem nunca leu a história de Ana Bolena devia pesquisar, recomendo.

Vou deixar o link de um site onde tem a foto da Árvore da Família Black:
https://aminoapps.com/c/potter-amino-em-portugues/page/blog/arvore-genealogica-dos-black/m1gN_oeUkuegro8xpb21erenPxVmqwno6e

Como expliquei, adicionamos Victor Black no penúltimo ramo, no meio. Ali estão os nomes de Walburga e Cygnus (o que terá um irmão gêmeo, Félix, que TAMBÉM adicionamos) e Alphard (ele está riscado da tapeçaria). Fizemos o máximo para não alteras drasticamente a árvore, e acho que ficou bom.

Até o próximo, capítulo, meus tronquilhos adoráveis *-*

Malfeito, feito. Nox



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