Hogwarts e o Mistério do Cristal Maldito — Vol 1 escrita por Linesahh


Capítulo 59
Capítulo 58 — O Ajudante do Guarda-Caça


Notas iniciais do capítulo

Yoooo!!!!

Primeiramente, me desculpem por não ter aparecido ontem, tive coisas pra fazer e quando vi já era mais de 00:00. Estava literalmente caindo de sono, então já viu, né? Poderia ter o risco de ficar falando besteiras nas notas kkkkk

O capítulo é um dos meus preferidos, de longe! Sei que vão A-M-A-R assim como amei ♥

Boa Leitura ♥



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 Emily Parker ◘

 

Emily pegou mais uma pequena quantidade de neve presa sobre a estrutura rochosa na qual estava sentada. Observou a substância gelada derreter-se lentamente sobre sua luva, umedecendo-a. Era como se cada um daqueles montinhos que iam se liquidando em sua mão fossem a própria esperança de Emily: juntavam-se em frágeis estruturas, possuindo o risco de se dissolver ao mínimo toque.

Olhou a paisagem à sua frente. Estava nos terrenos, completamente sozinha.

Havia uma média cabana de madeira metros abaixo, na orla da Floresta Proibida. Imaginou que devia pertencer ao guarda-caça, sr. Ogg. Todos sabiam que ele detestava que chegassem perto de sua morada, mas, naquele momento, Emily tinha quase certeza de que não havia ninguém lá dentro.

... Pois, se tivesse, seria idiotice de sua parte ficar sentada em um local pouco escondido.

E a detenção para alunos que gazeavam aula com certeza não devia ser nada agradável...

Era a primeira vez em sua vida que fazia algo assim, mas, naquele dia, achou que não iria aguentar ficar na sala de Feitiços assistindo a mais uma longa e exaustiva aula, rodeada por todos os outros alunos.

Sentia falta de ar só de pensar.

Não estava mais aguentando ficar ali. Principalmente depois do péssimo encontro que tivera no dia anterior com Louisa Northrop e Iris Legraund.

Suspirou. Sabia que mais cedo ou mais tarde seria envolvida nos assuntos de Anne. A garota arrumava intriga com muitas pessoas, e Emily sempre temeu que acabassem brigando com ela por ser amiga da Crystal.

O que, de fato, aconteceu.

Às vezes, perguntava-se se tinha tomado a melhor decisão em filiar-se com Anne. No entanto, ao lembrar-se de que não havia mais nenhum amigo no castelo, acabava por esquecer esse pensamento e contentar-se com o que tinha.

Por hora, era a melhor opção.

Sempre que Emily acordava para mais um novo dia querendo evaporar do mundo, isolava-se completamente. Normalmente conseguia segurar à vontade durante as aulas, para então trancar-se no dormitório.

... Mas o dia de hoje estava sendo mais difícil que os outros.

Pensou na vida que levava antes. Quando não tinha conhecimento de ser uma bruxa, quando achou que sua mãe estivesse morta, quando possuía preocupações normais de toda criança de sua idade, como tirar más notas e ter medo de não ganhar o presente que desejou durante o ano todo no Natal.

Lembrou-se de sua antiga vida escolar. Já estava mais do que habituada com a Henry Facett, onde estudou desde os três anos de idade. Lá sempre tinha uma rotina tranquila e, na maioria das vezes, tediosa, mas que para Emily era muito bem-vinda.

Nunca gostou de locais barulhentos e nem de pessoas excêntricas, pois ficava desconfortável em suas presenças. Henry Facett era uma escola bem rígida, que não tolerava qualquer gracinha. Emily, tímida desde pequena, não tinha muitos amigos lá, e conversava com apenas duas garotas de vez em quando.

... Tudo bem que o encontro com Martin Luvenberg no Natal e o fato de o garoto considerá-la uma amiga foram uma grande surpresa, tinha que admitir.

Desde aquele dia, ficou até mesmo sem graça por todas as vezes em que pensou mal dele quando pregava alguma peça na srta. Simon, uma professora bondosa e gentil, mas que quando zangava-se parecia virar um monstro de mil cabeças.

Lembrar-se daquelas épocas era relativamente triste.

Pegava-se imaginando que se aquele homem, sr. Bradley, não tivesse aparecido em sua porta naquela manhã, sua vida não teria virado de cabeça para baixo radicalmente, e não estaria sentindo-se tão depressiva assim, como estivera por meses e meses.

Hogwarts era um lugar legal. O problema, na verdade, era unicamente Emily.

Emily sempre gostou de comodidade, e aquele lugar era quase impossível de se instalar e se acomodar. Pelo menos para ela. Mesmo que tentasse, não achava que conseguiria enquadrar-se com os colegas.

Se tivesse convivido com sua mãe desde pequena, e ela houvesse lhe explicado tudo com calma e paciência, Emily perguntava-se se as coisas não teriam sido diferentes.

Ainda lembrava-se dela perfeitamente naquela noite. Aquela bela e misteriosa mulher, envolvida em ressentimento e rancor. Agora sabia perfeitamente de quem tinha puxado os cabelos, lábios e olhos. Não era muito parecida com seu pai, e quando pequena, vivia pedindo para ele mostrar-lhe alguma foto de sua mãe.

... Ele, porém, respondia que não haviam tido chance de tirar nenhuma antes que ela "morresse".

Queria encontrá-la de novo. Entender toda a história que envolveu ela e seu pai, e como tudo se encaminhou para que se separassem daquela maneira abrupta.

... No entanto, dependendo de seu pai, aquele encontro não aconteceria nunca.

Ao pensar nele, no homem que a criara com todo amor e usando todos os recursos que tinha, seus olhos encheram-se de lágrimas. Mesmo que tentasse se enganar, sabia que o que mais lhe afligia e a destruía era como a relação deles tinha se tornado extremamente fria.

Emily sempre amou incondicionalmente seu pai. Admirava-o por cuidar dela tão bem, mesmo sem uma presença materna, o que era algo raro de acontecer a um homem. Contava tudo para ele: seus medos, receios, opiniões, paixões platônicas — essas eram um tanto constrangedoras, contudo, seu pai insistia para que compartilhar-se também...

Era seu porto seguro mais aconchegante.

... E agora, as chances de nunca mais voltarem a ser como antes haviam aumentado drasticamente. Principalmente depois da aparição chocante de sua mãe após tantos anos.

Fungou baixinho, abraçando o próprio corpo.

— Papai... — sussurrou, condoída.

— Err... Está tudo bem com você, senhorita?

Uma voz relutante, contudo, potente como um trovão, soou logo atrás de Emily, que pulou de susto no lugar.

Ao virar a cabeça, soltou um arquejo de medo. Era ele! Aquele homem horripilante, que mais parecia ser um urso das cavernas e assustava Emily mais do que qualquer outra coisa no mundo.

Vendo que não teria escapatória, fez a única coisa que lhe ocorreu: jogou-se no chão, afundando a cabeça entre as palmas, assumindo uma estatura ameaçada.

— Por favor, não me mate! — implorou, aterrorizada.

O silêncio predominou por alguns segundos, apenas o farfalhar das copas das árvores ao longe e a brisa do vento mediano sendo escutada, o que fez Emily questionar-se se o "bicho-papão", na verdade, não estava a fim de matar ninguém por hora.

Um suspiro lamentoso adentrou seus ouvidos.

— É sempre assim... Todos me acham uma aberração.

A voz dele soou tão carregada de tristeza, que Emily teve de erguer a cabeça para olhá-lo.

Ficou surpresa com a visão.

O homem estava sentado no chão coberto de neve, seu corpo grande e desengonçado encolhido, preso entre os enormes braços que ele rodeou em volta de si mesmo. Sua posição indicava a de alguém deprimido.

Emily ergueu-se cautelosamente, não despregando os olhos dele. Primeiramente, sentiu-se confusa. Agora que o olhava com atenção, ele não parecia ser bem... um monstro.

Em sua cabeça, toda vez que o via pelos terrenos seguindo o sr. Ogg, ou no Salão Principal, quando estavam colocando as árvores lá dentro para a decoração de Natal, a imagem de algo inumano, uma aberração (como ele mesmo dissera), surgia diante de seus olhos.

Talvez, na hora do medo, não tivesse olhado-o bem, e sim só o contorno grandioso, juntamente com a vasta cabeleira embaraçada que cobria boa parte de seu rosto. Quando o via, sempre saía rapidinho do local, temerosa.

... Mas, agora, via que ele não era em nada diferente de uma pessoa normal, tirando o tamanho ampliado de cada membro.

Ele usava roupas rústicas e esfarrapadas, de tonalidades marrom-ferrugem e cinza desbotado. Seus cabelos pretos, como sempre, jaziam embaraçados e desgrenhados, como se nunca tivessem visto uma escova na vida.

Seu rosto era o que mais lhe dava uma aparência "saudável", digamos assim. Era liso e rosado, indicando que ele era uma pessoa jovem, talvez tendo uns vinte poucos anos. Seus olhos eram escuros e brilhavam como pequenos besouros pretos. No momento, estavam tomados pela tristeza.

Em meio à nova situação, Emily resistiu ao impulso de sair correndo de volta ao castelo. Ficou parada, apenas observando-o. Pouco a pouco, o medo foi se dissipando, dando lugar a outro sentimento: curiosidade.

— Quem... — sua voz saiu extremamente baixa, sendo logo levada pelo vento. Esforçou-se para que saísse mais elevada: — Quem é você?

O homem sacudiu-se um pouco, chateado.

— Ninguém importante... Bem, pelo menos pra quase todo mundo.

Ele parecia tão lamuriado que Emily acabou desistindo completamente de inventar qualquer desculpa para ir.

Sentou-se no chão, a pelo menos cinco metros dele.

— Por que a-acha isso? — indagou tímida.

— Ora, porque é a verdade. — ele encolheu os ombros. — Ninguém gosta de ficar perto de uma pessoa esquisita. Nem mesmo o sr. Ogg gosta muito de mim...

— O sr. Ogg parece não gostar de quase ninguém. — comentou sem pensar, o que fez o homem-gigante esboçar um pequeno sorriso.

Não foi a intenção de Emily ajudá-lo, mas acabou sentindo-se surpreendentemente melhor ao averiguar que foi exatamente o que fez.

— Você é uma garota gentil. — ele disse. — Por que está aqui fora? Não devia estar na aula? Desculpe a intromissão, mas tive a impressão de que estava chorando...

Emily olhou para o chão, sem graça.

— É, bem... — respirou fundo. — Não estava com vontade de ver ninguém. Na verdade... Não me sinto bem aqui.

O homem pareceu ficar incrédulo.

— Mas por que não? Você tem tanta sorte! — Emily o olhou sem entender, no que ele continuou: — Vive dentro do castelo, tem aulas com professores renomados, está rodeada de gente o tempo todo, com amigos em volta... E eu aqui, sempre só, apenas com a companhia do sr. Ogg, que não é das melhores... Bem, não posso dizer que não tenho amigos; os animais que ajudo a cuidar são tão amigáveis quanto os humanos, às vezes até mais.

Emily não sabia o porquê de estar ali, tendo uma conversa com aquele homem que mal conhecia. Normalmente tinha vergonha de falar com qualquer um. Alguma coisa nele a fazia lembrar dela mesma... Talvez fosse aquela velha história de que "pessoas solitárias normalmente se reconhecem de longe".

— E-eu não tenho quase nenhum amigo... — falou baixo. — E não considero o castelo minha casa, mesmo sendo acolhedor para a maioria.

Ele fez um gesto impaciente com a enorme mão, o dobro do tamanho de luvas de beisebol.

— Diz isso porque acabou pegando um ano turbulento em Hogwarts. O Cristal Maldito deixa qualquer um preocupado... — ergueu as sobrancelhas grossas. — Digo isso porque já passei por um ano ruim aqui no castelo.

Emily ficou surpresa.

— Você estudou aqui em Hogwarts?

Uma tristeza aguda perpassou por seus olhos.

— Sim... Não por muito tempo, infelizmente. Sabe, há situações em que simplesmente você não tem a sorte de escapar, mesmo que não seja exatamente sua culpa. — falou pesaroso. — Minha única sorte foi que o prof. Dumbledore me ajudou. Ficou do meu lado. Só ele se importou... Foi o único. — limpou algumas grossas lágrimas que haviam caído, emocionado. — Ou não sei o que teria sido de mim. Grande homem, o prof. Dumbledore, grande homem....

Emily ficou um tempo calada. Pelo o que pôde entender, ele havia sido punido injustamente por algo, e o único que acreditou nele foi o professor de Transfiguração.

Quis saber mais detalhes, mas não teve coragem de perguntar... Seria indelicado de sua parte.

— Mas... — a garota começou lentamente. — Você me parece estar sofrendo também. — olhou-o com cautela. — Por que continua aqui?

Ele esboçou um sorriso triste.

— Não há outro lugar para onde eu possa ir. E, além do mais, Hogwarts é a minha casa. — explicou. — Mesmo que tudo não tenha dado certo para mim, é um dos lugares em que mais fui feliz. Por mim, ficarei aqui para sempre. Isso se o prof. Dumbledore também ficar, é claro... — sua expressão ficou ansiosa. — Sei que o diretor Dippet não é tão agradável... E se não fosse pela conversa que o prof. Dumbledore teve com ele naquele dia infeliz... — estremeceu, parecendo não querer reviver a lembrança. — Mas, bem, conte-me agora o que faz aqui fora sozinha. Está frio, sabia?

Emily ficou um pouco desorientada com a súbita mudança de assunto.

Agora que comparava sua situação com a daquele homem, achou que estava sendo um pouco exagerada...

Contudo, foi sincera.

— Eu... Bem... Não me enquadro aqui. — revelou, e foi como se um peso de mil quilos tivesse sido tirado de seus ombros. — As pessoas... Bem... São diferentes demais. — vendo que ele não pareceu entender, decidiu explicar tudo.

Contou sobre toda sua situação familiar. A omissão de seu pai sobre ela ser uma bruxa, a mentira sobre a morte de sua mãe, a relação conturbada em que se encontravam agora, a difícil adaptação no castelo...

Enfim, tudo.

Nunca achou que se abriria com alguém, principalmente tratando-se de uma pessoa como ele. Se soubesse naquela manhã que seu futuro confidente seria aquele homem-monstruoso-que-andava-com-o-sr.-Ogg (como sempre havia denominado), teria dado uma alta risada.

Ou chorado. Essa opção também estava em aberto.

Quando terminou, sentiu-se estranhamente bem, como há muito tempo não sentia-se. De repente, até sua visão pareceu clarear-se. Havia ficado calada, guardando todos os seus receios, por tempo demais. Agora tudo havia mudado.

O grandalhão a ouviu atentamente durante toda a narração, acenando e dando indícios que estava acompanhando a história com precisão.

Um silêncio instalou-se pelo ambiente, até que ele o quebrou:

— É uma situação difícil. — comentou, como se não soubesse bem o que dizer. — Sabe, você diz que não se dá bem com as pessoas, que sente medo delas... Devia passar mais tempo com os animais, eles preenchem um grande espaço na solidão. — sugeriu.

Emily balançou a cabeça imediatamente.

— Não. Morro de medo de qualquer criatura... — estremeceu.

— Não temos isso em comum, então. Também tenho receio em me aproximar das pessoas, elas normalmente não me recebem com respeito e carinho... Bem, tirando o prof. Dumbledore. Ele é diferente do resto das pessoas, mas você já deve ter percebido isso... — fez um meneio com a cabeça. — Todos percebem.

Emily notou que ele devia nutrir uma admiração e lealdade altíssima para com o professor de Transfiguração. Seus olhos se enchiam de um brilho caloroso toda vez que falava dele.

— Sim... Ele é uma pessoa extraordinária. — Emily acenou, soando sincera.

— Escute, acho que já está na hora de você entrar. — ele ergueu-se, dando tapas estalados na roupa coberta pela neve. — Para não se encrencar, finja que estava passando mal e que ficou a maior parte do tempo no banheiro. Mas, antes que vá, escute uma coisa. — olhou-a com atenção. — Posso não ser a pessoa mais indicada para dizer isso, mas... Seja forte. Tudo vai melhorar em algum momento. Seu pai vai acabar entendendo e se acostumando, e vocês vão fazer as pazes. Quando esse dia chegar, Hogwarts brilhará para você como brilha para os demais. Mas tudo em seu tempo. — sorriu gentilmente.

Emily piscou para ele, um tanto emocionada.

... Naquele momento, deu-se conta de uma coisa:

Da mesma forma que o prof. Dumbledore parecia ser a pessoa que inspirava aquele homem, como um herói, uma pessoa que valia a pena confiar plenamente...

... Dessa mesma forma, Emily viu que ele simbolizou exatamente a mesma coisa para ela.

Abriu o maior e mais sincero sorriso que já havia dado em meses.

— Muito obrigada. Qual o seu nome? — não pôde deixar de perguntar, agora que o admirava intensamente.

Ele coçou a cabeça, encabulado.

— Que falta de educação a minha... Sou Rúbeo Hagrid, mas pode me chamar de Hagrid, senhorita...

— Emily. — respondeu. — Emily Parker.

— Foi um prazer conhecê-la. — Hagrid disse. — Como o prof. Dumbledore me disse uma vez, sempre podemos nos surpreender com as pessoas. Como sempre, ele está certo.

Emily assentiu.

— Com certeza. Bem, agora tenho que ir para dentro... — fez uma cara preocupada. — Vou falar que estava no banheiro, como você disse. Só não quero levar uma detenção com o sr. Rancorous...

Hagrid balançou a cabeça freneticamente.

— Ah, daquele lá até eu tenho medo. — brincou, e Emily riu baixinho. Era engraçado alguém do tamanho dele dizer isso. — Até mais, espero que possamos conversar de novo. — ele acenou, e pôs-se a seguir morro abaixo, em direção a cabana do sr. Ogg.

Emily permaneceu acompanhando-o com o olhar até ele desaparecer, sentindo uma brisa fria, mas não violenta, balançar seus cabelos curtos.

Sim... Esperava que pudessem conversar outra vez.

Olhou o pulso, esperando ver o relógio que já não estava mais ali. Emily sempre esquecia-se de que ele havia quebrado após ficar no fogo cruzado entre uma disputa de "peixinhos aquáticos" que Setrus e Derek haviam feito há um tempo. Ao que parecia, existia água dentro dos brinquedos que explodiram e molharam tudo ao redor aleatoriamente.

Infelizmente, Emily não foi muito sortuda em conseguir desviar...

"É melhor eu voltar...", levantou-se, passando as pequenas mãos na parte da frente da saia.

Foi caminhando lentamente de volta ao castelo, pensando que, surpreendente, sua pequena "escapada" da aula havia valido a pena. Claro que não podia se orgulhar muito disso, mas, se não houvesse tomado aquela decisão, jamais teria conhecido Hagrid melhor.

Parecia que, ao menos, aquele dia não seria tão ruim como imaginava...

... Contudo, não demorou para Emily ver que estava redondamente enganada.


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Notas finais do capítulo

Eaê, gente, gostaram da interação do Hagrid e da Emily? Eu simplesmente AMEI essa conversa deles ♥ Pobre Hagrid, o incidente da Câmara Secreta ainda é muito recente ;-;

E quanto a esse final... Preparem-se: o próximo capítulo deixará todos de cabelo em pé!

GENTE, eu acabei de ver a 3° temporada de Cobra Kai e estou literalmente SURTANDO! Cara, sem brincadeira, não sei dizer qual temporada foi melhor! INSANO, totalmente I-N-S-A-N-O!

Próximo capítulo na semana, então vejo vocês em breve. Beijinhos de dementador ♥

Malfeito, feito. Nox.



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