Hogwarts e o Mistério do Cristal Maldito — Vol 1 escrita por Linesahh


Capítulo 2
Capítulo 1 — Prelúdio


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo oficial! Estou muito feliz de essa obra estar tendo finalmente seu momento! Comentem, digam o que estão achando; impulsionem as autoras!

Boa leitura ♥



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 ◘ Emily Parker ◘ 

 

A brisa leve e fresca envolveu a todos naquela bela manhã de 1951 no Beco Diagonal, deixando um bem-estar se instalar pelas ruelas parcialmente movimentadas. As pessoas, apressadas e sonolentas em sua maioria pelo dia que tinha seu início, se ocupavam em comprar as coisas que necessitavam para suas casas ou alojamentos, assim como também os materiais escolares de seus filhos para mais um ano que estava para se iniciar na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Emily Parker era uma das pessoas que compunham esse último grupo. A garota miúda e pálida de cabelos castanho-escuros que alcançavam seus ombros andava pelas ruas passando por lojas e vendedores ambulantes que tinham em posse todo tipo de coisa que nunca havia visto. Tudo era novo para si: gente com vestes exóticas, iguarias que jamais sonhou que fossem produzidas, palavreados antes nunca existentes em seu vocabulário...

Sua vida havia virado de cabeça para baixo. Completamente. E grande parcela dessa descoberta se dava pelo homem que a acompanhava no decorrer do Beco.

Sr. Bardley, era como o chamavam.

— Está vendo este lugar? — ele chamou sua atenção, apontando para tudo ao redor. — É onde nós bruxos compramos tudo que precisamos. E vamos comprar todas as coisas da qual a senhorita necessita para ir a Hogwarts. — ele sorriu, tentado, como Emily percebera, animá-la para a nova vida que a esperava.

Contudo, a última coisa que a garota sentia era animação. Mas não queria ser grosseira com o homem que a ajudara deveras naquela manhã turbulenta que tivera em sua casa. Repuxou minimamente os lábios para cima, dando um pequeno aceno em concordância.

Seus olhos se voltaram para o céu azul claro, com poucas nuvens em sua extensão. Deu um suspiro baixo, lamentando tudo que acontecera consigo nas últimas horas...

Era cedo, bem cedo mesmo na humilde rua Durhan House St. O relógio deveria estar para anunciar às seis da matina, quando a campainha, que mais parecia o pio de um passarinho, ressonou pela residência média pertencente à família Parker.

Emily fora acordada pelo som. Primeiramente estranhou a chegada de uma provável visita naquele horário tão peculiar. Enquanto descia a escadaria para o hall de entrada, imaginou que talvez pudesse ser o carteiro ou o entregador de leite querendo que uma papelada fosse assinada, como era frequente ocorrer a cada dois meses — porém, sabia que em horários bem mais ativos.

De qualquer forma, se fosse um desses casos, teria de subir e chamar seu pai para que ele assinasse, pois não tinha idade ou tamanho para fazer tal coisa.

Destrancou o ferrolho e abriu a porta. Na mesma hora sentiu-se paralisar com a visão à sua frente.

Era um dos homens mais exóticos que já vira. Devia estar por volta dos quarenta anos. Alto, magro, e trajava um casaco amarelo com tiras roxas altamente berrantes, como se fizesse parte de um circo. Os bigodes eram repuxados em uma curva, moda que fazia um tempo que Emily não via.

De imediato, sentiu-se encolher em receio. Nunca havia visto aquele homem e não sabia o que ele teria vindo fazer em sua casa. Seu pai não tinha muitos amigos, e os que Emily já tinha visto não se enquadravam em nada naquele quesito de “aparência”.

O tal homem abriu um amigável sorriso ao vê-la, e isso, misturado com a calorosidade de seus olhos, a fez relaxar rapidamente. Ele limpou a garganta, seus olhos se voltando para um papel que tinha em mãos.

— Hum, você deve ser a srta. Emily Parker, estou certo? — a voz dele era entusiástica e animada, parecendo ser uma daquelas pessoas que sempre estavam de bom humor.

Piscou os olhos, hesitante. — Eh... Sim, senhor. — respondeu baixinho, apertando a maçaneta um tanto nervosa.

— Ótimo, pelo menos desta vez não errei a casa! — ele falou bem-humorado. — Devo dizer que vocês trouxas possuem residências muito parecidas e acabo me confundindo... Bem, posso entrar para que possamos acertar os detalhes de sua ida ao Beco Diagonal? Onde está o seu pai? — o homem foi entrando sem cerimônias, os olhos percorrendo interessados os quadros pregados nas paredes do corredor.

Emily sentiu a cabeça entrar em confusão. “Beco Diagonal”? “Trouxas”? E de onde ele conhecia seu pai?

— ... O senhor é amigo do meu pai?... — franziu o cenho. — E que lugar é esse do qual você falou?... — perguntou totalmente perdida.

Ele olhou-a surpreso. — Oras, não viu o endereço na carta que recebera? O Beco é o lugar onde irá comprar suas coisas para ir até a escola de Magia de Bruxaria de Hogwarts, minha cara. E já digo que estamos um pouco atrasados, pois o trem sairá amanhã, e é melhor que nos apressemos. — ele indicou o relógio.

Emily manteve seu olhar sobre ele fixamente, a boca entreaberta, sem reação. O que ele estava dizendo? Era um tipo de pegadinha?

O homem deveria agora estar de fato vendo a confusão no semblante da garota, pois fez uma cara de dúvida.

— Você sabe o que é Hogwarts, não sabe? — vendo que o semblante de Emily continuou impassível, ele balançou a cabeça negativamente, suspirando. — Oh, não creio que não me avisaram sobre esse pequeno detalhe... — ele respirou fundo, parecendo recobrar o foco, logo fazendo uma expressão compreensiva. — Olhe bem, minha cara... Você é diferente, nunca percebeu isso?

— Diferente?... — murmurou, não entendendo. — Diferente como?

O homem pensou um pouco, e então pareceu ter tido uma ideia. Pegou um envelope esverdeado de dentro das vestes e o estendeu a ela. Emily teve a nítida impressão de já ter visto seu pai com vários envelopes parecidos em mãos nas últimas semanas...

— Leia, acho que será mais bem explicativo para você, criança.

Emily rasgou o envelope e puxou a carta para fora, seus dedos passando curiosos pela insígnia de quatro partes revelando em cada uma um animal: leão, serpente, texugo e águia. Abriu-a extremamente intrigada.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Diretor: Armando Dippet¹

Prezada srta. Emily Binner Parker...

Temos o prazer de informar que V.Sa tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começará no dia primeiro de Setembro, estamos aguardando a sua coruja até 31 de julho no mais tardar.

Atenciosamente, Alvo Dumbledore².

Diretor Substituto.

Emily leu a carta cerca de quatro vezes até que acreditasse no que seus olhos estavam vendo. Era surreal!

Levantou os olhos para o homem, que a observava calado, com a estatura tranquila, como se já tivesse vivido situações semelhantes. — O que é isso?... — balbuciou, sua voz saindo finíssima. — Que história é essa... Estou matriculada em uma escola de... Bruxaria? — perguntou incrédula.

— Isso mesmo. — ele assentiu. — Você é uma bruxa. Puxou isso de sua mãe, minha cara. — disse como se fosse a coisa mais natural do mundo.

— M-minha... Minha mãe? — arregalou os olhos, chocada com a descoberta inacreditável.

— Exato. Ela mesma pediu um mandato no Ministério para que viesse alguém que a acompanhasse até o Beco Diagonal, visto que temos ciência que a senhorita não havia ido até agora.  — ele então coçou o queixo, confuso. — Mas achei que você já soubesse da situação...

A conversa fora brecada por passos altos que desciam a escada. Emily virou-se e viu seu pai aparecer de pijama e tudo, e ficou surpresa em ver que ele já parecia saber do que aquilo se tratava quando seu olhar pousou sobre o homem parado no batente e na carta que a filha ainda tinha em mãos.

— O que é isso? Como ousa entrar na minha casa? Não aceito gente como você aqui dentro! — ele bradou furioso, retirando a carta bruscamente das mãos de Emily. — O que está dizendo para minha filha? É sobre aquela escola idiota novamente? Ela não precisa disso, ela nunca se tornará alguém como vocês... — ele rasgou o papel a cada palavra proferida com extrema raiva.

O homem exótico olhava para a cena atônito, não esperando uma reação dessas. — Acalma-se sr. Parker, não sou uma ameaça! Por um acaso não recebeu a carta avisando sobre minha chegada hoje?

— Eu a rasguei! Assim como todas as outras! Minha casa não é local para suas anormalidades, eu não aceito isso! — ele vociferou. — Não vou permitir que coloque firulas na cabeça da minha filha! — ele pegou o braço de Emily, a afastando do homem. — Vá embora daqui e não volte mais!

O senhor não deu sinais de que iria acatar as ordens do dono da casa. Pigarreou, fazendo uma estatura mais profissional e séria. — Sr. Parker, é de suma importância que sua filha vá comprar os materiais hoje mesmo, pois o expresso sairá amanhã...

— Ela não vai para lugar nenhum! Não insista, pois ela ficará em casa, comigo, aprendendo a ser gente normal como todo mundo...

— É claro que ela vai! A mãe dela mandou uma carta confirmando a ida da srta. Parker na data que antecede o final de julho. — ele apontou para os pedaços da carta que o pai de Emily rasgara. — Ela está matriculada desde que nasceu, assim como todas as outras crianças que apresentam indícios de magia. Ela precisa aprender a controlá-la devidamente em Hogwarts...

Mas!... — a voz de Emily entrepôs-se às deles, finalmente conseguindo esboçar alguma reação com tudo aquilo. — A minha mãe morreu! — exclamou, olhando para o pai. — Você disse que ela morreu quando eu era pequena!

Seu pai voltou-se para ela, como se só agora se desse conta do estado da filha. O homem exótico permaneceu quieto agora, vendo que não tinha vez para se meter no assunto puxado.

O silêncio foi cortado pela voz amargurada de seu pai:

— Isso mesmo... Ela morreu sim, minha filha. Morreu para mim desde o momento em que revelou o que era. — disse friamente. — Mentiu para mim desde que a conheci, fingindo ser uma coisa que não era. Uma aberração, é o que ela é!

— Com licença, mas suas palavras atingem assim sua filha, sr. Parker, pois ela é exatamente como a mãe dela, uma brux...

— Não diga essa palavra! — o pai de Emily gritou. — Minha Emily nunca será como vocês! Está proibido esse assunto aqui dentro, saia daqui agora mesmo, sua aberração! Todos vocês são aberrações! — avançou bruscamente contra o homem, querendo botá-lo para fora.

Foi quando Emily, num reflexo, viu o homem retirar um objeto fino das vestes e apontar para seu pai. Por um milésimo de segundo achou ser uma arma, porém, o homem apenas pronunciou alto:

Dormiens! 

... E então seu pai caiu totalmente desacordado no chão, fazendo um enorme barulho.

Deu um grito altíssimo, correndo até seu pai e o balançando. — Não! Você matou meu pai! — exclamou desesperada.

O homem pareceu surpreso com a reação dela, e fechou a porta rapidamente. — Quieta, menina! Não grite alto, ou os outros trouxas podem acordar! — ele se aproximou de onde estava. — Eu não matei seu pai, ele só está dormindo, olhe. — indicou o peito dele, que subia e descia num ritmo lento.

Vendo esse fato, Emily foi se acalmando, e voltou os olhos cheios de medo para o objeto na mão homem. — O-o que foi isso que o senhor fez? Por favor, não faça em mim também! — implorou.

O homem balançou a cabeça, parecendo achar graça de seu pedido. — É claro que não farei, minha cara, preciso de você acordada para ir comprar os materiais! — revirou os olhos.

— Mas... Você... — se embaralhou com as palavras, ante toda a confusão que estava passando e ainda com essa insistência do homem em querer levá-la para esse tal Beco Diagonal. — Nem sabe se eu quero ir ou não para essa escola! — falou esbaforida.

— É claro que quer, todo mundo quer... — ele fez um gesto como se aquilo fosse totalmente óbvio. — Hogwarts é maravilhosa, você irá adorar! — foi guardando o objeto no interior do casaco novamente. — Sua mãe insistiu muito para que alguém viesse te buscar aqui, pois, como posso supor agora, ela sabia que seu pai a estava deixando totalmente no escuro. — ele levantou as sobrancelhas, indicando o homem descordado. — Não o escute, ele apenas tem medo, não é diferente de muitos que já conheci. — vendo que Emily parecia indecisa, continuou: — Você deve ter a chance de conhecer o mundo de sua mãe, minha cara, pois é o seu mundo também.

Emily olhou para o chão, sentindo a cabeça girar com todas aquelas revelações. Estava assustada com tudo aquilo, mas, mesmo assim, uma coisa em seu interior lhe dizia que aquilo era o certo a se fazer, principalmente se sua mãe estava envolvida. Queria saber ao fundo toda a história.

Assentiu lentamente. — Acho que... T-tudo bem...

O homem pareceu se aliviar, com certeza achando que aquilo fora mais fácil do que esperava. — Bem, então vá se arrumar, temos um dia cheio pela frente! Colocarei seu pai sobre aquele sofá ali. — ele apontou para a outra extremidade do corredor, onde se localizava a sala. — Ele dormirá por um bom tempo, então não se preocupe.  — ele a instigou para que subisse e se aprontasse rápido.

Já do lado de fora, Emily trancou a porta e guardou a chave debaixo do tapete. Virou-se para o homem parado na calçada, que ajeitava o casaco. — Nós vamos a pé? Onde fica esse lugar?

— Aqui em Londres mesmo, dá para ir a pé sim. — ele já começara a percorrer a rua em passos rápidos. As casas por que passavam já indicavam que seus ocupantes iam acordando conforme as luzes iam se acendendo. — Ah, e a propósito, sou Ivo Bardley, mas me chame apenas de sr. Bardley. — ele piscou amigavelmente, e Emily adiantou o passo para acompanhá-lo.

E assim, após uma rápida caminhada, eles chegaram no tão falado Beco Diagonal, que àquela altura, Emily já estava sinuosamente curiosa para conhecer, apesar de todo abalamento que sentia.

Teve de admitir que fora uma experiência um tanto estranha caminhar ao lado do sr. Bradley que, mesmo parecendo não perceber, chamava a atenção das pessoas que já se encontravam de pé, prontas para mais um dia de trabalho.

Não era apenas as vestes, e sim também o jeito do homem que fazia com que algumas cabeças curiosas virassem para observar. Ele passara o trajeto inteiro admirando alguns objetos que vira as pessoas segurando, como isqueiros usados para acender cigarros, telefones públicos localizados por algumas calçadas, e criticando os carros que passavam ao lado, alegando que eles faziam uma barulheira imensa: “Mal se pode andar pelas ruas, que temos a chance de sermos esmagados por essas máquinas desgovernadas!”

Quando ele anunciara que haviam chegado, Emily sentiu-se intimidar ao ele lhe instigar a passar pelas portas de uma espécie de bar.

Assustada, olhou rapidamente para a rua, esperando que as pessoas que por ali andavam vissem a situação e proibissem que uma menina entrasse num lugar como aquele; contudo, surpreendeu-se confusamente ao ter a ligeira impressão de que elas mal direcionavam os olhos para o ponto daquele estabelecimento.

Pensando bem, nem mesmo ela havia reparado naquela construção velha enquanto atravessavam a rua, apenas a viu quando o sr. Bradley lhe indicou-a.

Após ser rapidamente tranquilizada por ele, que garantiu que estavam realmente no lugar certo, os dois entraram, e passaram pelo bar, que estava bem escuro e vazio por ser muito cedo.

Pelo motivo de o sr. Bradley ter-lhe dirigido muito rápido para as portas do fundo, não conseguiu ver muita coisa, apenas passou rapidamente os olhos pelo espaço onde ficava a bancada onde se serviam as bebidas e a estante cheia de garrafas de variadas cores, logo atrás. Intitulado na parede, um pouco abaixo de um fraco candeio a gás, pôde ler os dizeres “Caldeirão Furado”, que imaginou ser o nome do estabelecimento.

Até o momento, nada lhe parecera muito fora do normal, até que, já situados nos fundos do bar, pararam em frente a uma enorme parede de tijolos.

Antes que pudesse perguntar alguma coisa, o sr. Bradley já havia retirado a espécie de “varinha de condão”, e tocou-a levemente sobre alguns blocos. Pulou de susto ao ver os tijolos começarem a se mexer e sair do lugar, como se todo o cimento que os grudassem não existisse mais. Eles foram se movendo rapidamente para os lados, ocasionando num arco grande e perfeito para que um ser humano pudesse passar.

“Uma passagem secreta!”, abraçou o próprio corpo em reflexo, o atemorizamento que sentia sendo interrompido pelo toque dele em seu ombro, que sugeriu que depois que visse o lugar, iria ver que não era perigoso.

“E aqui estamos...”, Emily suspirou cansada, passando os olhos tristonhos pela rua onde estavam parados, não sentindo nenhuma emoção positiva em ver as pessoas e crianças com semblantes alegres e risonhos experimentando os produtos estranhos comprados por ali.

Após o chamado do sr. Bardley, Emily respirou fundo, torcendo para que estivesse inteira até o final do dia, ou, no pior dos casos, viva.


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Notas finais do capítulo

♥ Curiosidades ♥

Armando Dippet¹ — Diretor Armando Dippet. Ele foi antecessor de Alvo Dumbledore no posto. Já era diretor na época em que Tom Riddle passou por Hogwarts. O total de anos de seu mandato são incertos.

Alvo Dumbledore² — Creio que todos já o conhecem. Antes de se tornar diretor, Dumbledore era um professor de Transfiguração além de Vice-Diretor e Diretor da casa Grifinória.

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E aí, o que acharam da fofa da Emily? Eu adoro essa garota tímida ♥
Muitas coisas estão por vir nos próximos capítulos, então se preparem ;)

Deixem seus reviews; sou uma autora que adora conversar com seus leitores, então não se acanhem kkkk Isso além de que me impulsiona muito, viu? ♥

Até o próximo ^-^

Malfeito, feito. Nox.



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