Hogwarts e o Mistério do Cristal Maldito — Vol 1 escrita por Linesahh


Capítulo 11
Capítulo 10 — Receios


Notas iniciais do capítulo

Oiê, bruxões e bruxonas mais lindos da face da terra! Hoje é um grande dia, sabem por quê? Por que é SÁBADO!!! Mais um capítulo saindo do forno quentinho e com toda a Amortentia que eu consegui preparar aqui no meu caldeirão. Assim vocês ficam apaixonados (talvez por mim ou pela estória, ah, os dois são bons heuheueh).

Avante! Voltemos para a tímida Emily Parker!



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  Emily Parker

 

Animese, Emily! Afinal, hoje é o nosso primeiro dia oficial em Hogwarts! Isso não te deixa feliz? — Anne Crystal tentou levantar-lhe o ânimo pelo que pareceu ser a quinta vez desde que acordara naquela manhã.

— Hum... — Emily suspirou, girando desanimadamente a colher sobre a tigela de cereais. — Acho... Acho que sim... — tentou concordar; entretanto, era nítido que sentia tudo naquele momento, menos alegria.

— Teremos aula de Feitiços daqui a pouco. — a garota de cabelos enegrecidos pareceu (propositalmente) não dar importância ao estado de espírito de Emily, continuando a falar com muito bom-humor: — Dizem que o professor é legal, não vejo a hora de ver o que ele irá nos passar... — comentou ansiosa, os olhos analisando um papel que indicava os horários da semana de cada turma.

Emily, igualmente, recebera um horário naquela manhã de uma monitora enquanto descia do quarto até a Sala Comunal, mas não teve vontade de olhá-lo...

Parecia ser a única a não estar adorando e pulando de euforia com cada coisa que acontecia naquele castelo. Na verdade sentia um enorme medo de tudo (o que não era surpresa, considerando as anormalidades que pareciam existir em cada canto daquele lugar).

Afinal, escadas que se mexiam sozinhas, quadros falantes e armaduras que fingiam estar paradas só para, então, assustar algum desavisado que tentasse mexer com elas, eram só uma pequena parte de tudo o que Emily esperava ver nos próximos dias.

O Salão Principal estava cheio de falatórios altos e animados; a maioria entretida em comentar sobre as férias e matar a saudade com os colegas. Outros, como Anne, estavam ansiosos para ter a primeira aula e, assim, iniciar suas jornadas com a magia.

— Não vejo a hora de poder finalmente fazer feitiços! – um garoto que Emily reconheceu como sendo o mesmo que esquecera de devolver o Chapéu-Seletor ao banquinho na noite anterior (Billy Sánchez¹, era como se chamava), exclamou muitíssimo animado. — Chega daquela velha baboseira de “vocês são novos demais para isso”, no es lo mismo? — bateu levemente no ombro do amigo ao lado, ao qual se dirigia.

— Nem me fala. — o outro garoto concordou, sorrindo marotamente. Ele tinha cabelos escuros e olhos de um verde bem vívido. — Os dias de “pegar emprestada” as varinhas dos adultos chegou ao fim! Agora eles não poderão nos censurar. — ele estendeu a própria varinha triunfante, como um troféu.

— Hum, não sei por que a alegria deles, nós nem podemos fazer magia fora de Hogwarts... — Anne inclinou-se na direção de Emily, sussurrando maleficamente o fato. — Com certeza não devem ter se dado ao trabalho de ler o papel... — deu uma risadinha, mas ao ver que Emily não tivera nenhuma reação, fez uma careta. — Hum, acho que você quer comer em silêncio... Não vou mais interrompê-la. — ela voltou ao seu próprio prato que continham torradas com creme de amendoim.

Emily quis dizer algo como “não, não tem problema” ou “não me incomoda de forma alguma”, mas não estaria sendo sincera. Optou por ficar quieta e continuar a “saborear” seu cereal, que mais parecia uma papa agora.

Não queria ser grossa. Anne Crystal era uma boa pessoa, assim como dissera o sr. Olivaras no dia em que a conheceu rapidamente na loja de varinhas. Afinal, se ela não tivesse a chamado para dividirem o vagão juntas no trem, com certeza sua viajem teria sido bem solitária, pois, se dependesse de Emily, não possuiria a coragem de interagir com um ser humano sequer.

Anne parecia ser alguém agradável e gentil na maior parte do tempo; gostava de falar bastante sobre plantas e adubos...

...Porém, Emily não podia deixar de notar que, às vezes, parecia que a personalidade da garota meio que se... “alterava” de forma um tanto drástica. Nem parecia ser a mesma Anne nessas ocasiões.

Emily, por outro lado, era um poço de mudez desde que chegara em Hogwarts. Não se sentia à vontade em falar com aquelas pessoas tão diferentes de si, ainda mais sobre assuntos que não conhecia. E sempre hesitava em desfazer suas curiosidades com perguntas demais...

Mas, por algum motivo (ou sorte), Anne escolhera ficar próxima de si, e, mesmo sem Emily pedir, ela lhe acompanhava e explicava diversas coisas. Uma boa junção, pelo menos.

Alguma coisa explodira na mesa ao lado, levando todos a olharem na direção com certo alarde. Contudo, logo as exclamações de susto foram substituídas por altas gargalhadas — aparentemente o som viera de um jogo de baralho que alguns alunos disputavam.

Mas isso não serviu para que Emily se acalma-se. Seria sempre assim? Viver rodeada por coisas bizarras e esquisitas e ainda tentar agir como se tudo aquilo fosse normal?

“Quero ir para casa...”, o pensamento flutuou por sua mente como uma nota de solidão...

Não estava se adaptando. Essa nova vida já não estava mais tão excitante como quando se deparara com ela na primeira vez... E tinha alguns bons argumentos que favoreciam essa impressão negativa.

Entretanto, o que encontraria em casa? As coisas não eram mais as mesmas, ela não era mais a mesma.

“E o papai nem quer mais saber de mim...”, comprimiu os lábios, sentindo seus olhos marejarem. Não queria que o último encontro deles tivesse se desenrolado daquela maneira...

Esperava que pudessem ter conversado quando chegara do Beco Diagonal, que ele poderia estar mais calmo com a situação. No entanto, não foi como desejara. Ele nem ao menos quisera lhe encarar, a tratando com uma indiferença brutal e excruciante; um completo oposto do pai amoroso que normalmente era.

Na manhã que teria de embarcar no trem, Emily tomou coragem e pediu para ele que a levasse até o expresso, pois nunca andara sozinha por aí e não sabia como se locomover por lugares cheios. O encontrou sentado na poltrona velha da sala, olhando fixamente para o nada.

— Hum... Papai... — começou com voz baixa, hesitante entre se aproximar ou permanecer alguns passos à distância. Seu malão já estava postado na porta de entrada, tendo em seu interior todas as coisas que comprara junto com o sr. Bardley. — E-eu preciso ir agora... — vendo que ele não demonstrara uma única reação, engoliu em seco. — V-você me... Me leva até lá? — falou quase como uma súplica condoída pela maneira que ele a estava tratando. — Por favor...

Não. — ele respondeu, curto e seco. — Não quero mais ouvir sua voz, Emily. — os olhos dele se voltaram para ela, gélidos. — Você escolheu o seu lado no momento em que aceitou acompanhar aquele... — ele pareceu fazer esforço para conter o que diria. — Homem, em vez de permanecer aqui, como deveria fazer. Me decepcionou muito. — balançou a cabeça negativamente.

— Mas!... — sua voz morreu, sem saber o que falar. Ela não o traiu, não, de forma alguma! Apenas quis descobrir mais sobre aquela história toda que estava envolvida, tudo por causa de sua mãe! — N-Não foi culpa minha! Você mentiu para mim, papai, todo esse tempo! — já estava à beira das lágrimas agora. — Não me trate como se eu fosse uma... Aberração, como você diz. — baixou os olhos para o piso, sentindo-se mal.

Nunca havia falado daquela maneira com seu próprio pai, mas depois de tudo o que ele lhe omitira, não podia fazer nada além de requerer seus direitos.

Após o silêncio que se instalou diante de suas palavras, desabafou num murmúrio:

— Se a mamãe estivesse aqui tudo seria diferente...

Chega. — ele falou com voz dura, e Emily se encolheu, já se arrependendo de ter mencionado sua mãe. Tudo que se relacionava a ela o deixava alterado. Desde a época em que Emily aprendera a falar, a palavra “mãe” estava proibida dentro de casa. — Eu não quero mais ouvir uma palavra sobre esse assunto, Emily Parker. Vou dar-lhe apenas duas opções: desistir de toda essa loucura e voltar a viver a vida da maneira certa, como nós dois sempre vivemos com muita felicidade, ou... — fez uma pausa. — Pode dar-me as costas e ir para esse lugar onde só aprenderá coisas ruins, a ser mais anormal do que já é. A escolha é sua. — deixou a questão no ar, voltando seus olhos para o vazio da sala média.

Parte sua quis ficar. Dizer que não queria saber mais nada sobre magia, que voltaria à sua rotina como se tudo não tivesse passado de um sonho longínquo...

Mas duas coisas a impediram:

A curiosidade de saber sobre sua mãe, e o egoísmo de seu pai, que a deixava com uma mescla de indignação e raiva.

No momento em que atravessou a porta de entrada de sua casa com a mala em mãos, se perdurou ao máximo nesse segundo sentimento, não deixando-se sucumbir a dúvida ou arrependimento. Foi sem olhar para trás...

Quem dera tivesse olhado.

“Acho que agora já não posso fazer mais nada”, suspirou cansada, olhando com desânimo para um ponto qualquer do Salão Principal. O olhar atento e ligeiramente desconfiado de Anne continuava pregado sobre si, mas fingia não reparar.

Realmente sentia-se em maus lençóis, e não era para menos; acreditava firmemente que mesmo se largasse toda aquela nova vida e chegasse de repente em casa, seu pai não esqueceria daquela história tão cedo...

Estremeceu. Já conseguia sentir na pele os olhares gélidos e frios que ele direcionaria em sua direção toda vez que se vissem. Será que, definitivamente, seria tarde demais para voltar a ter uma boa relação com o pai?

— Ela é mesmo tão arrogante... — Emily voltou singelamente a atenção para duas garota à sua frente, que conversavam desde que o café havia começado. A que havia falado (uma garota de cabelos curtos como os de Emily, porém mais escuros) continuou com evidente tom de desagrado: — Você viu, Suzanne? Ela só fica calada, nem sequer cumprimenta ninguém... Certamente deve se achar superior demais para se comunicar com pessoas “abaixo” dela.

— Eu mesma achei-a meio estranha na primeira vez em que a vimos no trem... — a tal de Suzanne manteve o semblante pensativo enquanto expunha seu ponto de vista.

Emily ficou por alguns segundos confusa; não tinha ideia de quem elas estavam falando.

Sentiu de repente um leve cutucão de Anne, que aparentemente havia notado seu desentendimento pela conversa alheia.

— Elas estão falando daquela garota ali. — sussurrou, indicando discretamente uma menina de cabelos ondulados claríssimos e olhos de um azul bem destacado.

Emily não se lembrava de já tê-la visto (na verdade, por estar tão amargurada no dia anterior, não conseguira guardar na memória o rosto de quase ninguém, tirando o de Anne, que lhe acompanhara desde o início).

Analisando-a rapidamente, percebeu que aquela garota também não parecia estar tendo uma boa primeira impressão do castelo. Comia delicadamente algumas panquecas, mastigando devagar, e mantinha um olhar neutro fixado na mesa.

— O nome dela é Louisa Northrop. — Anne comunicou, voltando a se ajeitar novamente no assento. Sua voz saiu, surpreendentemente, com nítido nojo enquanto olhava para a menina de traços refinados. — Ela é um membro da família Northrop, que definitivamente não são coisa boa. Ainda não sei o que ela está fazendo na Grifinória.

Emily escutou aquilo em silêncio, não fazendo nenhum comentário sobre o assunto. Voltou a dar mais uma pequena colherada em seu mingau, tentando não pensar muito no significado do que exatamente seria uma “família-bruxa-ruim”.

Afinal, já estava atolada em problemas que mexiam com seu psicológico mais do que suficiente...

Mas, mesmo assim, não pôde deixar de sentir um certo “conforto” em saber que não era a única a não estar adorando tudo o que via pela frente. Lançou um último olhar sobre a Northrop ao pensar naquela última parte.

Felizmente (ou infelizmente para Emily, que estava receosa com a ideia de ter de assistir a uma aula de bruxaria), o café logo teve seu fim, e todos os grifinórios do primeiro ano começaram a se dirigir, ansiosos e animados, ao 2° andar, que aparentemente era onde a sala de Feitiços ficava.

Para Emily, era como se estivesse se arrastando até o local, quase como sendo forçada. Pensou algumas vezes durante o trajeto em tentar se separar do grupo, fugindo por algum corredor ou porta, mas, infelizmente, a covardia que lhe assolava, somada com Anne (que estava grudada em si como se fosse um carrapato), eram apenas uns dos detalhes que lhe impediam de achar uma rota de fuga.

O falatório de todos era muito alto, ainda mais com as outras vozes que saiam (Emily quase tivera um treco de medo quando vira pela primeira vez na noite anterior) de todas aquelas pessoas tenebrosas que residiam nos milhares de quadros.

Quando um quadro na dobra de um corredor, onde uma velhinha aparentemente simpática morava (ela tomava chá com dezenas de gatos em volta da mesa), perguntara educadamente se ela e Anne estavam animadas com o castelo, Emily institivamente se encolheu toda, deixando que a colega respondesse em seu nome.

Aquilo tudo ainda era extremamente novo e amedrontador demais para seu coração, e questionava-se seriamente se um dia conseguiria se acostumar...

Não tardou muito para enfim chegarem na sala. Ela era bem ampla e dava a sensação de estarem mais em um tribunal — haviam dois tipos de “arquibancadas” postadas nas laterais, com escadinhas para que todos pudessem subir e se acomodar nos assentos. A mesa do professor se encontrava no final da sala, com armários e uma enorme lousa logo atrás.

Imediatamente, todos tomaram seus lugares (Emily notou que ninguém quisera sentar-se perto da tal Northrop, que ficara sozinha em um canto afastado).

O professor tomou a frente, logo se apresentando:

— Me chamo Richard Hughes², e serei o professor de Feitiços de vocês. — ele sorriu amigavelmente, enquanto todos respondiam um baixo coro de “muito prazer”. — Nessa matéria tenho a função de ensinar diversos tipos de feitiços, assim como conduzir corretamente a maneira como vocês utilizarão suas varinhas, pois, praticar feitiços não é apenas pronunciar nomes difíceis, de forma alguma. – ele direcionava os olhos a todos no espaço, continuando pacientemente e com uma mescla de energia. — É preciso verdadeira concentração para obter-se bom êxito em tudo o que farão. E bem — ele bateu as mãos com altivez. —, vamos começar!

O prof. Hughes logo mostrou-se ser alguém muitíssimo agradável. Sempre procurava dar o mesmo nível preciso de atenção para cada um.

Ao bater os olhos nele, Emily achou que ele era o típico homem que suas vizinhas enxeridas passariam horas comentando cobiçosamente caso ele passasse em frente às suas janelas. Ele era jovem, possuía cabelos e olhos escuros. O traje ajustava-se perfeitamente bem ao seu corpo, não demostrando imagem de ser elegante e nem desleixado demais, o que dava uma certa “charmosidade” a ele.

A aula decorreu-se melhor do que Emily esperava. O professor apenas explicou a maneira certa de segurar a varinha, assim como também técnicas práticas de pegá-la com mais facilidade do bolso das vestes, aconselhando os lugares de melhor acesso para guardá-las, de modo que pudessem ser sacadas com rapidez.

Todos acharam esse último ensinamento bastante conveniente em relação à Setrus Fisheer, que aparentemente havia achado que guardar a própria varinha dentro da meia tratava-se de uma ideia genial...

O trabalho do prof. Hughes não fora nada muito complicado (tirando a parte de auxiliar Setrus). Mesmo quando ele passou na mesa de Emily (que derrubou a varinha muitas vezes de nervosismo, por ainda ter um pouco de medo de segurá-la), ele declarou otimista que todos já possuíam uma boa forma de segurar e conduzir suas varinhas.

Depois dessa pequena análise, não demorou muito para que a aula chegasse ao seu fim, e os alunos serem logo dispensados.

Emily respirou profundamente aliviada enquanto cruzava as portas de saída. Havia morrido de medo de que a primeira aula deles fosse de enfeitiçar uns aos outros, mas felizmente não teve nada disso (para o desapontamento de alguns que saíram aos resmungos com esse fato).

Enquanto continuava seu caminho desconhecido pelo castelo, com Anne ao seu lado comentando o quanto aquele Setrus era um idiota (Emily descobriu que falar sobre os outros devia ser, depois das plantas, o segundo passatempo preferido da garota), ocorreu-lhe institivamente que talvez conseguisse passar por tudo aquilo...

... Torcia para que o destino estivesse a seu favor.


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Notas finais do capítulo

♥ Curiosidades ♥

Billy Sánchez¹ — Personagem Original. Billy é latino-americano, seus antecedentes são todos do México. Ele veio para a Inglaterra muito pequeno, mas ainda mantém costumes da língua espanhola pela convivência familiar.

Richard Hughes² — Personagem Original. Ele será professor de Feitiços na década de 50. Acredita-se que Filius Flitwik (o professor anão da época do Harry) tenha assumido o cargo em 1970 ou alguns anos antes disso. Esse fato me leva a presumir que ele talvez tenha nascido entre 1945 e 1955 (não tem data certa). Ou seja: nada de ele ser aluno. Muito menos professor.

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Sei que alguns de vocês devem achar a Emily bem chata e irritante por seu jeito tristonho (até eu tenho momentos em que dou uma lição de moral nela), mas ela é assim e pronto. Com o tempo ela vai se acostumar... Ao menos espero, né.

A coitada da Louisa está sendo muito mal vista por todos os alunos, talvez seu desejo de ir para a Grifínória não tenha sido um mar de rosas (mas foi melhor que a Sonserina, com certeza).

Espero que tenham gostado, próximo capítulo daqui á pouco! Bye!

Malfeito, feito. Nox



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