Mirtilo escrita por OmegaKim


Capítulo 24
Extra - O bom filho diz adeus




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Minseok saiu do banho sem muito entusiasmo, na verdade ele tinha acreditado que um banho longo e gelado poderia ajudá-lo a ficar um pouco mais animado, porém isso mostrou-se inútil, pois sentia-se mais triste do que entrara. Parou em frente à sua cama, onde sua mala estava aberta pronta para receber todas as peças de roupas que levaria para a sua nova casa.

Nova casa.

Parecia até uma piada de mau gosto quando pensava seriamente no que essa pequena junção de palavras significava. No entanto, não era como se pudesse desfazer isso ou pensar nisso de outra forma, não estava indo para a casa dos Byun’s para passar as férias de verão, estava indo para morar do jeito que a tradição dizia que teria que fazer. Era só muito injusto que fosse a alcateia Byun ali em vez da alcateia Oh — como já quis.

Suspirou, mas decidiu que faria isso depois que se vestisse, pois de acordo com o relógio sobre seu criado mudo, ainda tinha duas horas até que alguém da Alcateia Byun viesse buscá-lo. Mas mesmo quando achou que se sentira melhor quando se distraísse escolhendo uma roupa, viu-se parando constantemente seus gestos para pensar na noite anterior. No modo como Baekhyun nem sequer tinha olhado no seu rosto quando a cerimônia tinha acabado, no jeito que seu pulso doía onde tinha sido marcado e na forma, como seu pai parecia satisfeito demais com a tristeza estampada nos rostos de todos.

Acabou vestindo algo simples, não queria impressionar ninguém, e sentando-se na beira da sua cama ao lado da sua enorme mala vazia. Olhou-a de canto de olho, não querendo colocar suas roupas ou seus objetos pessoais ali. Suspirou novamente e deixou-se deitar ao lado da mesma. Se encolheu ali, apenas para deitar-se de lado, de modo que pudesse observar a cama de Kyungsoo não muito longe da sua. Estava vazia do jeito de sempre e pelo visto ficaria vazia por muito tempo, pensou. Piscou os olhos, querendo impedir que as lágrimas viessem porque já tinha cansado de chorar por Kyungsoo, mas não adiantou muito. Era sempre muito doloroso encarar o padrão arrumado daquela cama ao lado da sua, aquela cama que tinha sido abandonada e que nem sequer tinha o seu cheiro mais.

Sentia falta do irmão gêmeo, muita, mais do que caberia em si. Mas também não conseguia evitar sentir um pouco de raiva. Sabia que era injusto da sua parte, porque o irmão nunca que os abandonaria assim, sem ter um motivo forte o suficiente, mas a raiva estava ali, martelando em si pois se Kyungsoo estivesse aqui nada disso estaria acontecendo. Minseok ainda estaria com Sehun e não se sentiria tão usado. No entanto, mesmo com esse pensamento, algo em si preferia que o irmão tivesse fugido mesmo. Que tivesse ido tão longe que não fosse mais capaz de voltar, porque estava tudo tão bagunçado agora, todos estavam tão longe um do outro, que o gêmeo não merecia ver isso.

A família Kim já não era tão família assim, no fim das contas.

Rolou na cama, para ficar de peito para cima e observou o padrão tão conhecido do teto do seu quarto. Iria sentir falta daqui, não só desse quarto, mas de toda essa alcateia. Minseok não sabia como era a sede da Alcateia Byun, mas acreditava que eles não tinham nem metade da liberdade que havia aqui e era por isso que se lamentava tanto. Estava acostumado com o cheiro de ar livre, com a floresta tão perto e pronta para que pudesse correr ali em sua forma de lobo, com o cheiro de café pronto que o seu pai ômega sempre tinha e com os cheiros diversos da sua alcateia. Estava acostumado com o aconchego que havia ali.  

Soltou mais um suspiro e enfim tomou coragem suficiente para arrumar sua mala. Era o que tinha que ser feito, afinal. O casamento já tinha acontecido, de qualquer forma. Não havia mais saída, mesmo que tentasse procurar uma.

Tentou ser o mais lento possível ao arrumar sua mala, apenas porque queria prolongar sua estadia em sua alcateia, mas quando deu por si, estava sentado na beira da sua cama, fitando suas mãos e pensando em como chegara até ali. Parecia improvável demais que o destino o tivesse guiado até aquele momento. Não percebeu que estava muito fundo em seus pensamentos até que Ryeowook abanou a mão em frente ao seu rosto.

— Filho? — chamou e logo o ômega loiro estava piscando e focando a visão no rosto do pai ômega, não o tinha visto entrar. — Tudo bem? — Ryeowook tentou quando percebeu o estado distraído do filho.

— Eu... eu terminei de fazer minhas malas. — Minseok disse, ignorando a pergunta do pai. Não queria entrar naquele assunto, na verdade não queria pensar nele.

Ryeowook olhou para o lado, encontrando a mala do filho muito bem fechada e uma mochila do lado. Segurou o suspiro e tentou não pensar que aquela era a segunda vez que via o filho ir embora, mas dessa vez Minseok não voltaria para nada além de visitas rápidas, se assim o seu marido deixasse.

— Vamos leva-la para a sala, sim? — disse por fim, voltando a fitar o rosto do filho e o loiro assentiu. — Daqui a pouco alguém chega para buscá-lo. O Kim se aproximou da cama e desceu primeiro a mala maior. — Eu levo esta. — falou, segurando em sua alça e começando a arrasta-la, com a ajuda das rodinhas, para fora do quarto.

Minseok pegou a mochila sobre a cama e colocou em suas costas. Não estava pesada, mas mesmo assim o loiro sentia como se estivesse carregando o peso do mundo nas costas. Acompanhou o pai até a porta, mas então como se tivesse levado um pequeno choque, parou:

— Omma, esqueci algo. — falou apressado, começando a dar meia volta. — Já, já estou indo.

— Não se atrase, Minseok. — Wook pediu e o ômega assentiu desajeitamento antes de voltar para dentro do seu quarto e correr para o banheiro, onde tinha deixado os seus remédios.

Não que estivesse doente de algo, eram apenas remédios anticoncepcionais e algumas vitaminas, que precisava tomar de vez em quando, já que como ômega, seu corpo tendia a ser mais frágil, ainda mais quando era um ômega não marcado e por isso não tinha de quem roubar nutrientes para se manter bem.

Pegou os dois pequenos potinhos de plástico brancos e colocou no bolso da frente da sua mochila, para só então sair do banheiro, ainda a fechando e com uma das alças sobre o ombro esquerdo. Depois simplesmente a ajeitou em suas costas e foi só então que ergueu o rosto, pronto para sair do quarto e ir para a sala, onde esperaria alguém vir busca-lo. No entanto, não deu nenhum passo em direção a saída, apenas ficou ali. Petrificado. Enquanto seus olhos se arregalavam em surpresa pela pessoa que estava parado na entrada do seu quarto.

Trajava roupas bonitas, uma camisa social branca que fazia-o parecer sério e pálido demais ao mesmo tempo, coisa que fez Minseok se perguntar se o homem estava realmente bem. Mas logo deixou isso de lado, quando notou o jeito como os olhos escuros dele focavam-se em si, tão cheios de esperança que o ômega foi obrigado a dar um passo para trás, tamanha a sua culpa em ferir alguém como Sehun assim, sem aviso prévio algum.

— Eu precisava ver você. — o alfa disse e o loiro sentiu-se encolher.

— Não deveria estar aqui. — falou, os olhos nunca encontrando a figura alta do alfa.

— E eu deveria estar aonde? Em minha Alcateia chorando e deixando você ir assim? Pela Grande Mãe, Minseok! — deu um passo para dentro do quarto e o ômega se afastou um passo. — Não se afaste de mim assim, não tente agir como se não tivesse acontecido nada entre nós.

— Não existe mais nós, Sehun. — o loiro fez questão de lembra-lo. — Eu estou casado agora. — e como que para afirmar isso levantou o pulso marcado, que por coincidência era o mesmo que ostentava a mão com a aliança.

Sehun fitou o gesto como se não pudesse realmente ver aquilo, porque de fato não queria poder ver. Não podia ter acontecido quando eles haviam feito amor, quando o alfa havia entregado o seu coração tão fácil ao outro. Simplesmente não dava para ser rejeitado assim depois de escutar e dizer palavras tão doces. Acabou se limitando a dar mais alguns passos para entrar de vez no quarto e sem poder se impedir, segurou o ômega pelos ombros apenas para no segundo seguinte abraça-lo com força.

— Eu não vou desistir de você. — afirmou. — Venha comigo, para a minha Alcateia. Meu carro está preparado. Nós podemos ficar juntos, Minseok. — segurou-lhe tão forte, como se sua vida dependesse disso. — Prometo que te manterei seguro em minha Alcateia. Nenhum Byun irá toma-lo de mim, nem que para isso eu tenha que passar por um duelo.

— Sehun, por favor. — Minseok tentou, sem muito sucesso, sair dos braços do outro. — Não diga esse tipo de coisa. Eu casei com Baekhyun para evitar uma guerra, não para começar outra. — por mais que achasse que Baekhyun não moveria um dedo em sua direção se ele decidisse fugir para o território Oh, porém sabia sobre a natureza orgulhosa de alfas e duvidava que o Byun deixasse isso passar em branco, afinal mancharia toda a sua imagem.

— Eu sei que está preso nesse casamento, Minseok. É por isso que não vou desistir. Eu vou...

— Vai larga-lo. — alguém disse, a voz saindo tão firme que o ômega se sentiu estremecer nos braços do Oh. — Agora. — mandou.

Sehun fechou os olhos, reconhecendo o tom de voz e logo depois o cheiro almíscar que inundou o local. Minseok conseguia sentir também, mesmo que fraco por causa do modo como o cheiro de Sehun lhe inundava o olfato por estar tão perto. O Oh não soltou o ômega como era mandado, mas sim, virou o rosto para poder observar a face séria de Byun Baekhyun na entrada do quarto. Estava o desafiando, não podia evitar fazê-lo, simplesmente porque o seu lobo sentia-se como parceiro de Minseok. Era apenas o seu instinto primitivo tomando controle.

O Byun por outro lado, entendendo onde o alfa queria chegar, apenas deu um passo para dentro do quarto, achando interessante a proposta de duelo implícito mas sem realmente aceita-la. Estava um tanto curioso sobre como Oh Sehun procederia esse duelo com uma saúde tão debilitada. No entanto, ao contrário do que Sehun pensava, aquilo não era sobre Minseok, para Baekhyun era pura e simplesmente para mostrar quem era mais forte.

Sehun deixou que seus braços soltassem o loiro e virou-se de modo que ficasse de frente para o alfa. Não se conteve e acabou rindo diante do tamanho do outro. Baekhyun não era tão impressionante como alfa, sua altura deixava a desejar mas o ar de impotência que havia a sua volta, quase fez o sorriso de Sehun vacilar.

— Parem com isso. — foi Minseok quem se apressou para ficar entre os dois, empurrando Baekhyun para a entrada do quarto, os olhos preocupados, pedindo silenciosamente que o marido deixasse isso para lá. — Baekhyun... — começou, mas teve seus braços afastados.

— Vamos embora. — o alfa disse, a mão direita segurando com força o braço do loiro. — E você, — voltou sua atenção para Sehun. — não se aproxime. — rosnou para si apenas para ver o rosto de Sehun contorcesse em desagrado.

— Minseok. — mas o Oh não queria desistir ainda, pois ousou chamar pelo ex-amante, até mesmo deu um passo em sua direção.

O loiro balançou a cabeça em negação em sua direção, os olhos grandes pedindo que Sehun não comprasse aquela briga. Afinal, todos sabiam quem ganharia aquilo. Sehun com seu sangue doente não era pálio para alguém de sangue puro como Baekhyun. E o próprio sabia disso, mas uma parte sua se sentia injustiçado o suficiente para querer lutar e tentar ganhar seu ômega de volta. Porém, o jeito como o Kim parecia suplicar para que ele não entrasse naquilo, o fez parar, ou talvez tenha sido o jeito como a aliança brilhou em seu dedo, que tenha feito isso. Olhar para aquilo era como ser perfurado por agulhas, todas sendo enfiadas uma a uma sob sua pele.   

Baekhyun não esperou mais nada e começou a levar Minseok para longe dali. Estava irritado o suficiente para não escutar os protestos do ômega diante do aperto em seu braço, sabia que deveria estar exagerando, mas a raiva em ter sido confrontado daquela maneira o estava deixando irracional. Já não bastava o modo como seus pais o obrigaram a desposar e depois vir buscar o ômega em seu território, ainda tinha que aguentar os ataques de um amante de coração partido. Se Oh Sehun não entendia de política, deveria voltar para a escola porque era bem óbvio que ele e Minseok não estavam casados porque se amavam. Isso estava bem longe de amor, era conveniência. Eles apenas precisavam ficar juntos para evitar algo maior e pior.

— Solte-o. — escutou antes que sentisse Minseok sendo puxado do seu aperto, sendo escondido atrás do corpo do mais alto.

— Pare com isso. — o loiro protestou, batendo nas costas do outro e Baekhyun franzio a testa um tanto surpreso pelo jeito como Sehun teve coragem de expor suas presas para si e rosnar.

— Está mesmo me desafiando? — perguntou com um quê de diversão na voz. — Porque eu não vou lutar com você. — decretou. — Minseok, — chamou logo em seguida. — venha. — chamou e começou a dar as costas ao alfa, as mãos sendo enfiadas nos bolsos da frente do seu jeans.

— Baekhyun. — Sehun chamou entre dentes, totalmente descontente por não estar sendo levado a sério assim ao passo que Minseok soltava-se do alfa e começava a se afastar. Mas o Byun não virou-se para olha-lo, apenas ergueu a mão e deu-lhe um tchau desdenhoso. — Minseok. — virou-se para o ômega quando o viu se afastar, os olhos estavam grandes de tristeza.

— Pare de tentar, Sehun. — ele pediu. — Vai acabar se machucando.

— Eu não me importo, eu só quero você de volta.

— Eu me importo. — confessou ao mesmo tempo que o alfa erguia uma mão para toca-lhe a face, mas o loiro deu um passo para trás. — Sinto muito. — desculpou-se antes de simplesmente correr atrás de Baekhyun, mesmo que o alfa estivesse bem longe.

E pela segunda vez naquela vida, Sehun estava vendo Minseok ir embora.

Minseok apenas parou de correr quando chegou na sala, seus pais ômegas estavam ali, sentados no sofá, conversando com Baekhyun. O loiro se viu piscando, meio confuso com a cena mas com nenhuma vontade de quebra-la. No entanto, não precisou fazer muito esforço para isso, pois assim que o alfa o viu, já foi se pondo de pé:

— Ah, você está aí. — falou com uma naturalidade que não pertencia a aquele momento, fazendo Minseok pensar em como Baekhyun conseguia disfarçar bem. — Já estamos atrasados. — ele virou-se para os seus pais. — Temos que ir.

— Oh, sim. — Ryeowook disse e ficou em pé também, os olhos grandes encontrando os do filho. Estava triste, o Kim mais novo conseguia perceber. — Venha aqui. — ele foi até o filho e este se deixou ser abraçado. — Prometa que virar me visitar, sim? — sussurrou-lhe.

— Prometo. — passou os braços em volta do corpo pequeno do pai e o abraçou forte, capturando o seu cheiro e segurando as lágrimas.

Por outro lado, Baekhyun curvou-se para Heechul.

— Ele será bem recebido por minha Alcateia, Senhor. — assegurou e o mais velho assentiu.

— Cuide bem do meu filho. — pediu. — Eu sei que nenhum de vocês pediu esse destino, mas a Grande Mãe sabe o que faz. — e sem aviso prévio, trouxe Baekhyun para um abraço.

Baekhyun tentou corresponde-lo, mesmo que um tanto desajeitado. Não estava exatamente acostumado com aquele tipo de contato. Geralmente recebia abraços do seu pai ômega, Donghae, mas eram raros. Deixou tapinhas nas costas do mais velho, sem saber se aquilo era mesmo certo. Mas logo o Kim, o estava soltando apenas para ser substituído por Ryeowook, que também o abraçava.

— Seja bem-vindo aos Kim’s. — disse-lhe em meio ao abraço e o Byun sentiu-se estremecer nos braços do outro. Ele nunca seria um Kim, pensou. — Eu sei que não é a maneira mais bonita de se entrar em uma família, mas estou torcendo por vocês dois. — assegurou e Baekhyun franzio a testa, confuso com o que ele estava dizendo.

Torcendo? Como? Por que? Estavam em uma competição? Quis perguntar ao ômega ao que ele se referia, mas as palavras morreram na sua boca quando avistou a sombra de Sehun no corredor, olhando a cena do jeito mais silencioso que conseguia. Segurou o suspiro de desagrado e sorriu amarelo para Ryeowook, assentindo e agradecendo o apoio. Acabou por se curvar para o mesmo enquanto pensava no tanto de trabalho que teria com Sehun e o seu coração partido, porque estava óbvio que o alfa não desistiria do Kim tão fácil.

Pelo canto de olho viu Heechul abraçado a Minseok, sussurrando alguma coisa para si. Por um momento se perguntou se o ômega estava dizendo ao filho sobre como deveria tomar cuidado na sua nova vida. Porém, logo o loiro estava sendo solto, parecia terrivelmente triste quando procurou Baekhyun e por um momento o alfa sentiu-se culpado por estar o levando assim, para longe de tudo que ele conheceu. No entanto, era o tipo de coisa necessária.

Eles saíram da casa, um ao lado do outro. Ambos caminhando de um jeito estranho, seus passos não combinavam e nenhum queria estar ali. Mas acabaram sentados lado a lado, no carro de Baekhyun, com este no banco do motorista e Minseok no banco do carona. O loiro tinha sua mochila sobre as coxas e a mala maior estava no porta malas. Baekhyun ainda suspirou antes de ligar o carro e o loiro pensou que aquilo devia estar mais pesado para ele do que para si, mas não disse nada. Apenas se limitou a encostar a cabeça no vidro da janela e observar sua pequena casinha uma última vez. A casinha amarela com um jardim na frente onde tinha crescido.

Heechul e Ryeowook estavam ali, na frente da mesma, acenando e tentando parecer felizes com o seu destino. Minseok acenou de volta, as lágrimas se formando no canto dos olhos e logo depois caindo quando avistou a figura alta e elegante de Sehun na janela da sala, espreitando pela cortina. Tirou os olhos dali e focou nas várias flores do jardim do seu pai ômega, gostava das cor-de-rosa. Eram as mais delicadas e tinham um cheiro parecido com o de Kyungsoo.

Kyungsoo.

Sentia tanta falta do irmão. Desejava que ele voltasse um dia para se explicar ou apenas para poder abraça-lo novamente.

Levantou o rosto um pouco mais quando o carro começo a andar, avistando o céu parcialmente. Estava cheio de nuvens e na posição que estava não conseguia ver muita coisa da cor azul do céu, mas viu pássaros. Muitos deles, se destacando escuros contra as nuvens como que dizendo adeus a si.


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