A Ilha - a Descoberta do Amor escrita por velgoncalves


Capítulo 44
Capítulo 42.1 Bonus - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Desta vez vou tentar terminar a história mais rapidamente. Desculpem a demora. Só lembrando que o Capítulo é pouco recomendado aos menores de 16 Beijos.



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No capítulo anterior...

Aquelas longas horas de vôo entre o aeroporto internacional JFK e o de Londres foram o suficiente para me fazer pensar em quais atitudes eu tomaria no instante em que visse Bella. Não falaria nada a menos que ela me contasse o que havia realmente acontecido. Peguei o taxi e segui para o endereço do hotel onde ela estava hospedada.

Na recepção me apresentei e vi os risinhos maliciosos das recepcionistas ao me virem dizer quem eu era. Fingi descaso e fui seco quando pedi que informassem a Alice que eu estava subindo.

Minha cunhada abriu a porta com o olhar estarrecido. Bella não estava, naquela hora ela estava fotografando no parque St Louis para a campanha da Dolce. – também fui pega de surpresa pela noticia no jornal Edward. – Alice me disse depois que expressei minha preocupação. Ali, sentado com meu filho em meu colo, vendo-o sorrir eu nem mesmo me lembrava o motivo que havia me levado até ali.

- Assim como eu Alice. Mas agora estou aqui para cuidar do que é meu. Daquilo que me pertence e foi tão difícil conquistar, ninguém vai tirar Bella de mim, nem mesmo essezinho... – respondi com descaso.

- Não sei como ela entenderá sua presença...

- Não se preocupe, ela irá entender – levantei com Peter no colo – vamos buscar a mamãe – eu disse olhando para ele.

- Edward, eu não sei se é uma boa idéia – Alice tentou argumentar, olhei para ela completamente serio.


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[...]

- Edward – ela deixou os braços caírem ao lado do corpo – eu até entendo que não se trate de ciúmes apenas. Está agindo como se ela tivesse feito algo errado. Ouça meu conselho deixe Peter comigo, voltaremos para Nova York. Bella terá os próximos dias de folga, leve-a ate as montanhas, tenham a lua de mel que não tiveram antes. Ouça-me – ela se aproximou – se você agir por impulso agora, as coisas ficarão delicadas. Seja cauteloso, mostre a Bella que está aqui por amor e saudades.

Ouvindo as palavras de Alice parei e refleti por alguns minutos. Olhei aquela anã irritante e ao mesmo tempo tão sensível. Dei um meio sorriso e respondi – você está certa Alice. Farei como diz... Não deixarei que o ciúme me cegue... Pelo menos eu prometo tentar. – Alice fez um sinal negativo com a cabeça ainda tentando argumentar, mas eu sabia que se não intercedesse ali talvez alguma coisa entre eu e Bella se rompesse. Se não o amor, talvez a confiança acabasse nos afastando e abrindo um precipício entre nós. E eu sabia que se isso acontecesse seria o nosso fim.

Peguei Peter e sai do hotel indo em direção ao endereço indicado pela minha cunhada sempre tão disposta a ajudar mesmo que isso fosse de um jeito torto, sorri ao me lembrar das trapalhadas de Alice e olhei o pequeno menino ali no meu colo. Entrando no taxi, coloquei-o sentado sobre meus joelhos e lhe sei o meu mais verdadeiro sorriso. Quantas saudades do meu filho e aquela distancia de Bella me trazia sensações às quais eu nunca havia sentido antes. Era claro e cristalino como a agua para mim que independente daquele acontecimento eu não suportaria mais um mês longe da mulher que eu amava tão intensamente. Ainda com Peter no meu colo dentro do taxi segurei suas mãozinhas e brinquei com ele que me lançou o seu mais sincero sorriso de reconhecimento.

Senti meus olhos lacrimejarem e o abracei completamente perdido naquele amor que me invadia. Chegamos em pouco mais de 20 minutos e ao longe pude avistar as tendas e cadeiras entre trailers e guarda sois. Ali certamente encontraríamos Bella, St. Louis era ainda mais belo do que eu me lembrava, caminhando até o local onde eu sabia poderia encontra-la, visualizei a figura feminina esbelta usando apenas uma micro saia jeans preta e uma camiseta em algodão no mesmo tom, as botas até a altura das coxas no tom também preto e os cabelos esvoaçantes lhe davam um aspecto selvagem se unisse tudo ao tom escuro da sua maquiagem. Observando-a de longe senti meu coração acelerar no instante em que ela sorriu para os flashes da maquina fotográfica.

Fiquei ali, observando-a de longe. Esperando que acabassem as fotos para me aproximar e embora meu desejo fosse correr ate ali e lhe beijar ate que ela ficasse sem ar, não podia, era seu trabalho e eu não iria atrapalhar. Foi uma longa hora de espera ate que o fotografo disse que a próxima hora seria de descanso. Indo em sua direção com nosso filho no colo, observei sua expressão preocupada e porque não dizer triste. Notei que ela pegara o celular e digitou alguns números “para quem ela estaria ligando?” pensei no mesmo instante em que no meu bolso o celular vibrou. Sorri e o peguei atendendo-a com um largo sorriso.

- E então como está o trabalho? – perguntei vendo que ela parara próxima a uma arvore e respirava fundo antes da resposta.

- Sinto sua falta – ela disse com a voz tremula.

- Sente? – vi que Bella passou o dedo nos olhos obviamente tentando conter o choro, meu coração se apertou naquele momento.

- Sinto muito – ela disse pausadamente – queria tanto que estivesse aqui – ela murmurou.

- Logo sua tristeza passa, que tal a minha esposa secar essas lagrimas? – eu disse dando a volta e me aproximando dela por trás.

- Como sabe que estou chorando? Agora faz bico como vidente? – ela sorriu nervosamente – se você estivesse aqui facilitaria tudo e com certeza minha vida estaria bem melhor. Essa distancia esta acabando comigo.

Toquei seu ombro suavemente – e quem disse que estou tão longe? – ela virou-se assustada e nesse momento nossos olhos se encontraram. Não sei dizer quanto tempo se passou, ou quem nos cercava. Eu não consegui entender os sons e ruídos a nossa volta, era ela quem estava ali, a mulher que eu amava. Minha esposa, minha mulher e amante... E ela era minha, somente minha. Sorri bobamente me entregando totalmente aquele momento tão meu... Tão dela, tão nosso...

- Edward – ela me olhou confusa, suas mãos procuraram meu rosto enquanto Peter se lançava para ela com o seu mais belo sorriso infantil. Ela o carregou ainda com os olhos ligados aos meus, deixei que ela o pegasse assim minhas mãos ficariam livres para toca-la. Aqueles meses longe me fizeram ver o quanto o amor podia mexer com nossa cabeça. Levei minhas mãos aos braços nus dela e percebi que sua pele se arrepiou tanto quanto a minha. Sorri torto levando uma das minhas mãos ate seu rosto tocando-o com as costas dela. Passei pela maçã do seu rosto, desenhei sua face com o indicador e ali, perdido entre seus lábios e seu olhar expressivo e triste esqueci que estávamos num local publico. Num rompante apaixonado puxei-a para perto selando-lhe os lábios num beijo intenso e apaixonado. Ela levou sua mão livre ate minha nuca segurando-a com força.

Nossos lábios se tocaram violentamente e nossas línguas se entrelaçaram em uma dança harmônica, meus pensamentos se perderam entre o que havia me levado ali e o que de fato eu sentia por Bella. Eu a amava e isso nunca mudaria, meu coração acelerado batendo no mesmo compasso que o dela nos indicava que éramos um e ninguém iria nos separar. Não me importava quem pudesse ter seu breve olhar, Bella era minha a assim seria por toda nossa vida. Envolvi-a ao mesmo tempo em que Peter num abraço longo e apertado parando de beija-la lentamente. Seu gosto nunca esquecido, seu cheiro que impregnava minhas roupas e nossa casa. Afastei meus lábios dos dela vagarosamente com uma leve mordida que a fez estremecer. Suspirando dei o meu mais verdadeiro sorriso – eu te amo – murmurei dando vários selos espalhados pela sua boca – e não aguentei a saudade, eu preciso de você até para respirar Isabella Swan. – dei mais um beijo demorado que foi retribuído com a mesma intensidade enquanto ela enlaçava minha cintura segurando minha camisa com força como se tivesse medo que eu sumisse dali a qualquer momento.

- Preciso dizer o quanto senti a sua? - ela murmurou com lagrimas nos olhos.

- Não – sorri – seu corpo já me disse isso e acho que o meu também já lhe disse que estou cheio de saudades de você.

- Você e eu juntos aqui em Londres era tudo que eu queria – ela olhou para Peter que segurava seus cabelos e brincava com eles, beijou-lhe o rosto e voltou a me olhar – vai esperar meu trabalho acabar? Vai me esperar? – ela perguntou num tom desesperado me segurando com força.

- Se for do seu desejo eu espero – acariciei seus cabelos macios. – prometi nunca incomoda-la no seu trabalho

- Você nunca vai ser um incomodo Sr. Cullen – ela voltou a me abraçar e eu a envolvi nos meus braços – te quero comigo – disse apoiando a cabeça no meu peito. – tenho ainda exatos 42 minutos para estar ao seu lado antes que o Jean me chame desesperadamente podemos tomar um sorvete?

- Podemos tudo que minha Bella desejar – segurei sua cintura e seguimos de abraçados em direção a um carro de sorvetes que estava na calçada do parque. Eu me sentia livre, leve e completamente absorvido pela presença dela. Embora o ciúme residisse em mim, aquele momento era tão perfeito que eu jamais o estragaria me lembrando dos boatos da imprensa.

Foram os 42 minutos mais curtos de toda minha vida e quando Bella precisou voltar ao trabalho me distrai com Peter passeando pelo parque, sentado na grama deixei que ele engatinhasse livre sempre acompanhando-o de perto. A tarde passou rápido entre os breves intervalos das fotos nos quais eu e Bella trocávamos beijos quentes e eu me divertia com meu filho.

PDV Bella

Ver Edward ali comigo era mais do que um sonho realizado, não me lembro de ter sido tão feliz como estava naquele dia. Eu não iria me conter. Enquanto falávamos ao telefone e no instante em que ele tocou meu ombro senti como se meu coração fosse saltar pela minha boca...

Eu não sabia ao certo o que o havia levado ate ali, mas de certo aquele rompante de ir até Londres tinha a ver com as noticias que estamparam as capas dos jornais de fofoca no dia anterior. Mas e se fosse? O que eu poderia fazer para amenizar aquela crise que com certeza iria se instalar no nosso casamento. Imaginei o porquê que de repente ele pôde ter chegado ao ponto de largar seu trabalho e vir ate mim como se nada tivesse acontecido e no mesmo instante em que a Toys Cullen estava no auge de sua produção. Talvez fossem somente saudades, mas e se não fosse? Como eu iria me portar. Cedo ou tarde teríamos que conversar e eu estava completamente apreensiva.

Entramos no taxi que nos deixou no hotel em pouco mais de vinte minutos, Edward me olhava expressivamente. Ali eu podia identificar um misto de ciúmes, medo, saudades e amor. Alice nos aguardava com a porta entreaberta e assim que descemos do elevador ela nos sorriu – Que bom ver os pombinhos juntos – Edward a olhou e lançou lhe um sorriso forçado, não foi impressão minha quando ela praticamente arrancou o Peter dos meus braços com a desculpa de que o levaria para um passeio sumindo pelos corredores do hotel em direção aos elevadores. Observei a cena atônita, era como se ela quisesse nos deixar a sós a qualquer custo. De repente meu coração saltou numa intuição que me pegou desprevenida; Edward sabia.

 Após entrarmos no quarto segui em direção à janela e tentei me concentrar no céu acinzentado de Londres, naquele dia as nuvens estavam se formando depressa demais, certamente teríamos um final de semana de chuva. Edward se aproximou e me abraçou por trás. Ele acariciou meu rosto com as costas da mão direita e com a esquerda segurou meu braço me levando para mais perto de si. Suas mãos quentes me seguraram com um pouco mais de força do que o necessário... Eu sabia, naquele instante eu soube o que o havia levado até ali. – Por que somente agora Edward? – perguntei enquanto ele aproximava os lábios lentamente do meu pescoço. Minhas costas coladas em seu peito fizeram com que me arrepiasse dos pés a cabeça.

Inclinei o pescoço liberando o acesso para os lábios dele, com suaves beijos ele desceu no pelo meu pescoço ate o meu ombro onde deu uma leve mordida, seu silencio era um tormento, mas, naquele momento era um tormento que me excitava de uma forma assustadora. Dois longos meses sem sentir o toque daquelas mãos na minha pele, naquele instante eu estava sedenta como quem necessitava de agua em pleno deserto. Lentamente ele desceu a alça da minha camiseta, demorou os lábios um pouco mais naquele ponto. Senti minha respiração entrecortar e o coração descompassar completamente.

Tentei me mover, no entanto, rapidamente a mão dele pousou no meu ventre nos unindo ainda mais, pude sentir sua ereção crescente. Ele escorregou os dedos pelo cós da minha saia encontrando enfim a minha calcinha. Ele não me respondeu e, eu não precisava de respostas, não naquele momento. Naquela hora tudo que eu queria era sentir Edward dentro de mim saciando todo o meu desejo. Gemi baixo quando seus dedos percorreram o elástico da minúscula peça que eu usava se infiltrando pelo meu sexo completamente cheio de desejo, eu sentia espasmos a cada movimento que ele fazia no meu ponto mais sensível. Sim, ele era o homem que eu amava, aquele que eu desejava e o único que me tocaria.

Num impulso quase que selvagem ele me guiou rapidamente até a sacada da janela e me inclinou para frente, retirou sua mão de mim deixando a sensação de desespero em meu corpo, instantaneamente ele ergueu minha saia e se encaixou entre minhas pernas apalpando meu bumbum, desafivelou seu cinto abrindo a calça quase que no mesmo desespero no qual eu me encontrava. Rapidamente ele me penetrou. Eu estava tão receptiva e cheia de desejo que não me lembrei de mais nada, apenas o senti se movendo para dentro e para fora de mim de forma selvagem, quase animalesca. Suas estocadas me levavam a soltar gritos, urros de tesão e desejo. Movimentei meus quadris juntamente com ele, Edward parecia insano, incapaz de controlar seu desejo.

Gritei seu nome no mesmo momento em que ele saiu de mim e me puxou pelo braço forçando-me a olha-lo, me fitou por longos segundos. Subitamente colou seus lábios nos meus me envolvendo num beijo quente e cheio de paixão, invadiu minha boca com sua língua sugando todo meu ar. Suas mãos desceram pela minha cintura terminando de suspender a saia, segurando a minha calcinha rasgou-a como já fizera tantas outras vezes. Elevei uma das pernas prendendo-a na sua cintura no mesmo instante em que ele segurou a minha outra me carregando como se eu fosse uma pluma.

Senti-o me invadindo mais uma vez, ele estava mais ereto e excitado do que antes. Levando-me ate a mesa ele me sentou nela ainda se movimentando vorazmente, Edward não parecia humano e eu o seguia no seu cio. Não sei quanto tempo durou aquele ato selvagem, só sei que me entreguei a ele de corpo e alma. Deitei-me sobre a mesa puxando-o para cima de mim. Senti seus dentes na minha pele, sua boca deslizando sobre meus seios chupando-os com desejo. Suas mordidas nos meus mamilos enquanto minhas unhas se cravavam nas suas costas, nós gemíamos em um apelo desesperado do nosso corpo. Ainda arfante senti quando ele colocou uma das minhas pernas em seu ombro forçando-se ainda mais para dentro de mim.

Senti meu corpo crescer e falei seu nome num gemido rouco – venha minha Isabella, seja minha – ele sussurrou dando seu mais belo sorriso torto ao mesmo tempo em que jogou a cabeça para trás despejando seu liquido em mim. Chegamos ao ápice do nosso prazer juntos, mais uma vez. Soltando minha perna lentamente ele se deitou sobre mim. Suado, desalinhado, com os olhos completamente negros de tanto desejo. Finalmente Edward me beijou com carinho, acariciou meu rosto dando leves beijos espalhando-os pela minha face – desculpe se fui muito bruto com você, só não resisti a sua ausência. – ele murmurou – precisava saciar a minha fome de você.

-E nem eu a sua ausência, pelo visto estávamos famintos não é? – respondi no mesmo tom enquanto acariciava seus cabelos – mas você não me respondeu por que... – fui reticente

- Por que o que? – ele parecia ainda organizar os pensamentos.

- Por que somente agora, por que veio somente agora para Londres?

- Porque eu não estava mais aguentando de saudades de você e do nosso filho – ele acariciou meus lábios dando outro beijo sobre eles – já te falei o quanto sou irracional quando se trata de você – ele suspirou.

Prendi-o entre minhas pernas e sorri mordendo o lábio – gosto de você irracional.

- Não gosto de mim com ciúmes – ele respondeu subitamente – mas definitivamente fica difícil raciocinar quando você me olha com essa cara de menina levada.

- Ei – brinquei – não sou uma menina levada – fingi brigar.

- Eu diria que é menina cheia de artifícios escusos, você deve ter me enfeitiçado naquela festa... Afinal desde então nunca mais saiu do meu pensamento e nem do meu coração.

- Isso é ruim Sr Cullen? – sorri maliciosa puxando a gola da sua camisa mordiscando sua boca.

- Acredito que não Sra. Cullen, eu diria que é muito mais tentador e que nesse momento não seria sensato me provocar tanto.

- Eu não o provoquei – sorri numa linha.

- Estar aqui preso entre suas pernas ainda dentro de você e vendo-a me olhar desse jeito me parece uma forma convincente de provocação – ele disse num tom descarado.

- Não seria proposital tendo em vista que o meu marido é um homem cheio de vigor e beleza, além do fato que eu estava cheia de saudades e completamente cheia de desejos ocultos.

- Desejos ocultos? – ele indagou surpreso.

- É... – respondi misteriosa – tenho tido algumas ideias as quais pretendo colocar em pratica com você; afinal nós somos um casal jovem e vigoroso – sorri alto.

- Por falar em vigor, sinto que o meu está voltando neste exato momento Sra. Cullen – ele falou começando a se movimentar dentro de mim vagarosamente – será que eu poderia experimentar uma dessas ideias agora?

- Evidente que sim meu marido, que espécie de esposa eu seria se não o deixasse me possuir tão logo o desejes – olhei fundo em seus olhos e mordi seu lábio. Nesse instante ele me levantou da mesa ainda se mantendo dentro de mim e seguimos para o quarto. Como eu o amava.

PDV Edward

Levantei da cama e segui para o banheiro enquanto Bella ainda estava adormecida, seria aquele um rompante despertado pelo meu ciúme? Logico que eu a amava e disso ninguém poderia duvidar. Alice ainda não havia voltado, mas certamente a qualquer instante iria irromper porta adentro trazendo Peter consigo e, pelo menos um de nós deveria estar alinhado. Tomei um longo banho e enfim pude colocar em ordem os meus pensamentos. Não, não foram somente ciúmes o que me fez tragar Bella como um cigarro, completamente dependente daquele cheiro e sabor. Foi também amor, desejo louco e insano por ela.

Após terminar o banho ouvi uma das portas abrir e fechar, o quarto de Alice e Bella eram um ao lado do outro com uma porta de ligação entre eles, e como eu não estava em Londres, supunha que a passagem entre eles fosse livre, assim como apostava que era Alice entrando no quarto. E como sempre, minha cunhada anã devia ter esquecido que estávamos ali. Sai do banheiro vestido apenas com uma calça de moletom cinza e uma camiseta branca, a toalha na mão secando o cabelo ainda molhado.

Alice me olhou e sorriu largamente – onde está Peter? – perguntei jogando a toalha sobre o sofá e indo na direção oposta e ele para pegar uma agua.

- Ele dorme como um anjo quando está comigo – ela me lançou um sorriso sínico.

- A que veio Alice? Vá direto ao ponto e sem rodeios – ela fez menção de abrir a boca para argumentar e eu a interrompi – sem demoras, sem delongas e sem, mas... Apenas diga-me.

Depois de fazer uma careta ela foi direto ao ponto – vai contar a ela?

- Contar o que? – perguntei fingindo não saber.

- Contar o que o fez se desesperar de Nova York ate Londres? Bella não é boba, Edward, uma hora ou outra essa pergunta será feita e você precisa de uma resposta. Ou vai apenas dizer que foram seus brios e a sede de mostrar mais uma vez que é mais homem do que qualquer outro que o trouxe aqui?

- Para de falar asneiras, Alice – murmurei tentando diminuir ao máximo o tom da minha voz – não foi meus brios ou a masculinidade que me trouxeram aqui. Foi à saudade, a necessidade que tenho dela. Isso só demorou de acontecer por que meus irmãos me prendiam e meu pai me pressionava. Confesso que o ciúme foi um ponto fundamental, uma peça chave... Mas não foi o único motivo.

- No entanto você precisará falar com ela, Edward, você é uma bomba relógio e sabe disso. Vai ter que conversar tão logo estejam sozinhos. Aposto que depois que saí com o Peter você a levou para a cama ao invés de tirar as duvidas e conversar cada pormenor desta historia ridícula e absurda.

- Não foi exatamente assim que aconteceu – soltei o copo sobre a mesa e caminhei de um lado para o outro levando as mãos aos cabelos – se a Bella imagina que vim aqui por ciúmes vai no mínimo me expulsar e me mandar de volta para Nova York. Então não a conhece? Teimosa e turrona nunca iria me ouvir.

- Por que não começa a explicar então? – ouvi a voz macia e ao mesmo tempo aborrecida vindo detrás de mim, eu quase consegui entrar em estado de choque, minha respiração faltou e pude ver os olhos arregalados de Alice fitando um e depois o outro.

Lentamente me virei e a vi parada vestida com um roupão de banho e os braços cruzados como quem esperava uma resposta – Bella, não tem o que explicar – respondi seco tentando parecer indiferente.

- Acho que a parte na qual você veio ate Londres atrás de mim por ciúmes deveria ser um bom inicio. – ela também foi seca.

- Não foi só ciúme... – argumentei.

- Também não foi somente saudade – ela afirmou.

- Bella, não vamos brigar, não agora, por favor. Estávamos tão bem – pedi me aproximando.

Olhando-me seria e imóvel ela respondeu – não é uma briga, só quero que seja franco e diga que veio agora porque não confia em mim e acha que o traí – notei suas bochechas enrubescerem.

Serrando os lábios e fechando as mãos nos punhos respirei fundo e soltei o ar pesadamente – não Bella, eu não acho que você me traiu... Apenas achei que embora quisesse ter vindo antes, esse foi apenas um motivo pelo qual a empresa não podia me prender. Eu tentei vir antes, tentei de desligar da linha de produção pelo menos por um tempo para poder estar aqui, do seu lado. Mas que droga eu devia ter vindo antes. – me puni e voltei a olhá-la – agora, nesse momento onde senti que meu desejo e a minha necessidade de você eram maiores, onde percebi mais uma vez que te amo mais que a mim. Nesse momento onde eu vi que aquele cretino se aproveitou por você estar aqui desacompanhada e os rumores que me fizeram crer que talvez eu pudesse te perder... Foi nesse momento em que decidi largar tudo e vir ate você.

Ela ficou em silencio apenas me olhando, notei que Alice colocou as mãos selando os próprios lábios no intuito de ficar calada, Bella respirou fundo e fechou os olhos – é incrível como você sempre sabe o que dizer para calar meus pensamentos e minhas duvidas.

- Nem sempre calei seus pensamentos e suas duvidas tão facilmente

- Calou sim, mas eu sempre fui teimosa demais para admitir e não pretendo voltar ao passado onde eu agia te acusando sem ouvir a sua versão dos fatos.

- Isso quer dizer que meus argumentos sempre funcionam?

- Isso quer dizer que eu sou tão absurdamente apaixonada por você que não consigo ir contra os seus argumentos mesmo que eles não tenham logica.

- Você precisa admitir que esse teve logica sim... – sorri mais aliviado.

- Esse sim teve logica – ela fez cara de pensativa – ou talvez eu não queira admitir ao meu subconsciente que você é um completo idiota.

Aquelas palavras me pegaram de surpresa – idiota? – perguntei pausadamente.

- É sim, um idiota – ela repetiu – permita-me explicar – ela finalmente entrou na antessala e sentou-se no sofá cruzando as pernas – idiota por achar que eu trocaria você por outro. Ainda não percebeu Edward Cullen? Você é a única vida que tenho... – ela sorriu satisfeita. Meu sorriso se alargou quando me ajoelhei entre suas pernas e a beijei me esquecendo da figura anã ali presente.

- Hum – hum – Alice tossiu- ainda estou aqui e se me permitem uma sugestão. Que tal se eu voltar para Nova York com o Peter e vocês poderem finalmente ter a sua lua de mel? Porque assim... Eu diria que com o Edward aqui e faltando pouco menos de um mês para a campanha acabar vocês poderiam ter ao menos um final de semana para aproveitar... Londres? – ela terminou seu discurso com uma careta.

- Ahh Alice – Bella gaguejou – não sei se é uma boa ideia, ele ainda é muito pequeno e ficar longe dele mesmo que por uns dias já é complicado, quem dirá semanas.

- Vamos lá Bella, olha como vocês estão com saudades um do outro. Eu também sinto falta do Jasper e se quer saber, lá pelo menos ele estaria bem cuidado e seguro enquanto vocês poderiam consumar seu eterno amor sem forçar meu sobrinho a ver a mãe marcada pelo apetite sexual violento do seu pai – ela apontou para o pescoço de Bella.

Sorri discretamente enquanto Bella tentava esconder inutilmente as marcas no seu pescoço – vocês fizeram algum tipo de acordo? Edward você vai concordar com isso?

- Amor – olhei para ela e voltei a olhar para Alice – talvez a Alice esteja certa e nós devêssemos aproveitar esses dias para finalmente estar a sós. Eu também não acho boa ideia deixarmos o Peter com ela – notei que Alice cruzou os braços e fez cara feia e fingi não notar – mas para isso temos nossas mães. Avós avidas por rever seu neto amado.

- Ai, eu não sei... – ela foi reticente.

- Bella – Alice chamou se aproximando – essa é a oportunidade que vocês estavam esperando, aproveite-a – e sorriu.

- Está bem, está bem... Vocês são sempre bem convincentes e sei que mesmo não permitindo Alice iria me torturar até que eu não aguentasse mais. – Bella disse num tom serio soltando um longo suspiro.

- Então melhor começar a arrumar as coisas, a passagem está marcada para amanhã de manhã – Alice disse saindo saltitante pela porta de ligação.

- Como assim amanhã de manhã? Alice! – Bella levantou indo até ela, segui-a ainda em silêncio, pois sabia que aquilo tudo certamente havia sido elaborado por Alice no instante que cheguei ao hotel. Ainda decidida ela atravessou a porta e encontrou uma Alice de malas semi prontas e o Peter dormindo aconchegado em sua cama – me explica isso Alice, como assim de manhã? – ela perguntou colocando as mãos na cintura. Aproximei-me por traz e coloquei as mãos nos seus ombros contendo um sorriso.

- Que parte de o voo amanha de manha você não entendeu Bella? – Alice parou e olhou para nós meio impaciente – assim que o Edward chegou imaginei que vocês teriam muito que conversar e esperei ate que vocês se decidissem, bem, na verdade eu só esperei vocês chegarem hoje à tarde e depois que percebi como estavam bem... Só achei que ficar sozinhos faria bem. Então peguei o Peter e fomos passear em busca de uma passagem. Para sua sorte só encontrei para amanhã de manhã, caso contrario, iriamos hoje mesmo. – ela falou lançando seu mais belo sorriso.

- E me fala isso assim na cara mais limpa? Edward, diga alguma coisa – ela se virou pra mim com olhar de suplica.

- Agora me diga sinceramente amor, quem consegue parar a Alice?

- Agora vão saindo – Alice começou a nos empurrar para fora do quarto – vão, vão vão, está na hora de arrumar as coisas do meu sobrinho – e fechou a porta atrás de nos.

Ainda paralisada Bella me olhou e passou as mãos pelos cabelos, em silencio ela caminhou até o quarto e pegou no armário uma valise onde começou a arrumar as coisas do nosso filho. Aproximei-me devagar e ajudei-a em silencio tentando imaginar o que se passava pela cabeça dela naquele momento. Foram longos minutos de silencio ate que finalmente conseguimos guardar tudo, ela sentou- se na cama e me olhou. Apressei-me sentando ao seu lado - não estamos mandando nosso filho pra forca Bella. Ele vai estar seguro...

- Eu sei – ela me lançou um breve sorriso – mas é estranho me imaginar longe dele por tanto tempo. Eu não tenho duvidas de que Esme e a minha mãe irão cuidar dele e que certamente quando nós voltarmos o Peter será o garoto mais mimado de toda Nova York.

- Isso é ruim?

- Não, não é... – ela segurou minha mão e eu a abracei colocando a mão nas suas costas e a acariciando, ela suavemente deitou sua cabeça sobre meu ombro. Depositei sobre ela um beijo longo e calmo.

- Então vamos tentar viver em paz nos próximos dias – eu disse baixinho. Mas foi quando ela me lançou aquele olhar calmo e sereno que me lembrei da Bella que me fez apaixonar a primeira vista – sabe que não resisto a você?

- Não resiste a mim por quê?

- Ainda ousa perguntar? Aposto que sabe que cada gesto seu é um convite a minha fértil imaginação.

- Juro que nada é proposital – ela disse abrindo um breve sorriso e se levantando – bem, talvez algumas coisas sejam – disse parando a minha frente e abrindo o hobbie deixando-o escorregar pelo seu corpo e caindo no chão aos nossos pés. Precisei respirar fundo para não agarra-la a força. Lentamente ergui as mãos e a segurei pelos quadris trazendo-a para perto de mim. Beijei sua barriga calmamente e notei que ela se arrepiava. Bella colocou as mãos em meus ombros e jogou os cabelos para trás. Ergueu a sobrancelha e me sorriu da forma mais maliciosa que eu já tinha visto, desci as mãos pelas suas coxas e as apertei com força enquanto mordia seu abdômen. Ela gemeu baixinho.

Com uma das mãos passeei os dedos pela sua pele até chegar à parte interna de suas coxas, com a outra mão mantive-a presa a mim. Meus dedos escalaram até a parte intima entre suas pernas, senti a respiração dela alterar quando a massageei lentamente. Afastei os lábios e bem baixinho perguntei – deseja que pare?

- Não – ela murmurou, nesse instante introduzi meu dedo no seu sexo fazendo-a soltar um gemido mais alto. Pressionei a minha mão no seu corpo e movimentei o dedo dentro dela bem devagar enquanto ela apertava meu ombro um pouco mais. Com cuidado introduzi outro dedo e percebi suas pernas tremerem, sorri excitado quando ela me olhou com paixão. Segurei sua perna e a coloquei sobre a cama facilitando assim o meu acesso. Desci os lábios pelo seu ventre e mordi lentamente sua virilha. Ela estava tão convidativa e úmida, completamente pronta para mim.

Passei a língua pelo seu clitóris e o suguei fazendo com que ela cravasse suas unhas nos meus ombros, mordisquei seu sexo completamente lubrificado ao mesmo tempo em que meus dedos a penetravam. Bella estava como eu gostava, completamente entregue a mim. Retirei os dedos e a penetrei com a minha língua fazendo movimentos circulares dentro dela. Suas mãos soltaram meus ombros e seguraram meus cabelos puxando-os com força. Ainda beijando-a deitei-me sobre a cama e a fiz ajoelha-se sobre mim. Desci a calça para que ela pudesse sentir meu membro completamente pronto para invadi-la. Passei-o sobre sua entrada e ela se mexeu no intuito de senta-se sobre ele.

Eu a parei ainda brincando com o seu ponto mais sensível e sussurrei – implore.

Ela me olhou febril e começou a remexer-se sobre mim retirando qualquer senso de razão que eu pudesse ter. Escorreguei a metade do meu sexo para dentro dela e sorri retirando-o de lá, ela apoiou as mãos no meu peito e remexeu um pouco mais mordendo o lábio. Seus cabelos caíram como cascatas cobrindo os seios pequenos e rijos. – podemos nos provocar por um longo tempo se desejar Sr. Cullen, mas não irei implorar.

- Ah vai sim senhora – sorri em resposta e com a minha mão livre apoiei-me na cama e levei os lábios ate seus mamilos mordendo-os com força sugando-os com voracidade. – implore Bella.

- Não – ela respondeu arfante  segurando meu rosto numa tentativa inútil de afastar meus lábios dos seus seios.

- Não irá implorar? - Passei a língua ao redor deles e massageei-a novamente com o meu membro enquanto ela levou alguns segundos para conseguir responder.

- Não...

Joguei-a rapidamente na cama e abri suas pernas me encaixando dentro delas, suguei seus lábios mordendo-os e chupando-o com força, nossos corpos se encostavam e nossos sexos estavam completamente excitados, rocei meu corpo no dela e desci os lábios pelo seu pescoço, seios barriga. Ela gemia e arfava meu nome da forma mais excitante que eu já havia ouvido.  Fiquei de joelhos entre suas pernas e retirei a camiseta que naquele momento já me incomodava. Sem aviso encaixei minha cabeça entre suas pernas segurando-as ainda abertas com força. Capturei suas dobras com os lábios famintos e com a língua a invadi mais uma vez. Ela soltou um gemido alto e pude sentir seu liquido escorrendo pela minha boca.

Sorvi seu sabor e continuei com movimentos rápidos ate ouvir sua voz implorando – me faça sua Edward, neste momento – levantei rapidamente e a penetrei com força, Bella se prendeu em mim roubando meus lábios com a mesma intensidade com a qual eu a havia beijado, movimentou-se debaixo de mim completamente ansiosa.

- Se continuar assim não conseguirei me conter, amor – sussurrei entre os beijos quando ela deslizou os lábios pelo meu pescoço e as mãos pelas minhas costas. Suas unhas me arranhavam ao mesmo tempo em que nossos corpos se moviam em sincronia. Ela desceu as mãos segurando meus quadris movimentando-o junto com ela.

- Não se contenha – ela disse enrubescendo, eu sabia naquele momento que ela também estava perto do seu clímax. Forcei-me ainda mais dentro dela sentindo o choque dos nossos corpos. Parei de me movimentar um pouco e virei-a de costas voltando a me deitar sobre ela, Bella se empinou contra mim fazendo com que nosso encaixe fosse perfeito. Retirei os cabelos do seu rosto. Era gostoso ver seus olhos quando ela atingia o ápice do seu prazer. Aumentei a velocidade dos meus movimentos penetrando-a mais profunda e intensamente. Suas mãos se fecharam apertando os lençóis e seu corpo começou a se contorcer. Senti que ela estava se aproximando e parei de me movimentar voltando logo em seguida com o máximo de força que eu possuía. Ela gritou meu nome ao mesmo tempo em que eu mordia suas costas liberando nela também o meu gozo.

Ainda me movimentei um pouco mais ate deitar-me sobre ela. Bella estava completamente vermelha e ofegante. Mal conseguia se mover, assim como eu. Deslizei minhas mãos pelos seus braços de pele alva e macia apertando suas mãos, segurando-as – quer que eu saia? – ainda consegui perguntar.

- Nem ouse – ela respondeu fechando-os olhos... E naquela noite adormecemos naquela mesma posição a qual havíamos feito amor.

Não foi tão fácil como pensei que seria ver Alice alçar voo levando o Peter com ela, naquela manhã Bella iria para mais uma sessão enquanto eu iria tentar inutilmente trabalhar no hotel. Não era pelo ciúme ou pela preocupação, eu sabia que podia confiar na minha esposa. O problema eram os rumores e as noticias que publicaram sobre nós aquela manhã  “Empresário Edward Cullen vai a Londres para tentar salvar seu casamento”

Será que em algum momento teríamos paz? Depois de falar com Jacob, meu pai e o Charlie mais uma vez avisando que estava tudo bem, sentei-me para tentar ler os e-mails com os pedidos que meu pai havia me enviado. Certamente eu teria muito trabalho mesmo estando longe da central de Nova York. Talvez aquilo fosse bom, pois me manteria ocupado ate a hora de pegar Bella. Só de pensar nela minha mente vagava e o coração acelerava, era engraçado perceber que Erim nunca havia de fato feito sentido para mim. Ela havia sido um capricho afinal, mas com Bella era diferente, eu a amava e estar com ela era sempre algo novo e diferente. Sorri com as lembranças. Lembrei-me da ilha, de como nos conhecemos, do porre que ela tomou, assim como me lembrei de nossas brigas e da nossa reconciliação. As bobagens que fiz ate força-la a se casar comigo.

Muito tempo havia se passado desde então e eu ainda me mantinha perdidamente apaixonado por ela. Mas de tudo, o ápice de nossa loucura havia sido a campanha da Calvin, nunca forcei tanto uma mulher como fiz com ela. Aquilo certamente nunca mais aconteceria, eu nunca mais a forçaria como fiz... Foram loucuras de amor, mas obviamente loucuras que não se justificavam. Decidi seguir o conselho de Alice, era quinta feira e pelo menos até a sexta no fim da tarde Bella teria trabalho. Depois disso poderíamos aproveitar um fim de semana longe da correria da capital inglesa. Peguei o telefone e liguei para que meu pai indicasse uma cidade do interior que pudesse nos acolher de forma romântica – York é uma cidade do interior completamente romântica filho – ele indicou – faz bem em aproveitar sua esposa ao máximo. – ele aconselhou – aproveite e volte inspirado – finalizou desligando.

Era sim, ela me inspirava e me deixava completamente instigado a prova-la. Eu a queria e a desejava intensamente. Era desejo dos seus beijos e abraços, seu carinho, o toque... Tudo nela era convidativo. Liguei para a central de informações e busquei por um chalé que pudesse ser alugado por apenas um fim de semana. Reservas feitas o agente também ofereceu um breve passeio noturno pelo Rio Ouse o que me pareceu uma boa ideia. Olhei o relógio e notei que já passava das quinze horas. E-mails respondidos, reservas feitas, telefonemas em dia segui para um banho rápido. Era hora de ir buscar a minha mulher.

Depois de uma ducha morna escolhi uma roupa que certamente me deixaria a vontade, peguei uma calça jeans escura e uma camisa na mesma cor, uma jaqueta de couro na cor marrom meio envelhecida e sapatos na cor da marrom. Deixei os cabelos molhados e passei o perfume que Bella havia me dado pouco tempo atrás, o 212 men era o cheiro que ela dizia que me identificava dos outros a distancia, segundo ela o cheiro do perfume na minha pele diferenciava de qualquer outro. No caminho até o local onde as fotos estavam sendo feitas. Dessa vez no Kensington Garden, o taxi não demorou muito a chegar e o transito estava relativamente tranquilo. Cheguei ao encontro dela por volta de dezesseis e vinte e cinco.

De longe a visualizei indo em direção ao trailer e segui em sua direção, todos em volta observaram minha chegada. Ouvi burburinhos e pequenas fofocas, tentei ignorar. Andei até o local onde Bella estava e entrei sem bater, antes de se virar ela falou baixinho – senti seu cheiro de longe – e virou lançando-me o mais belo sorriso. Bella caminhou ainda de lingerie em minha direção, abracei-a com força e lhe beijei com paixão.

- Não devia me provocar assim, sabe que não respondo por mim quando você esta assim semi nua.

-Não precisa mesmo se conter, sou sua mulher lembra? – sorriu passando o nariz pelo meu pescoço.

- Por que será que nosso apetite sexual não cessa? – sorri – acho que a resposta é obvia e a pergunta talvez nem devesse ser feita – brinquei.

- Ah sim, então suponho que a resposta deva ser por causa do meu marido provocante – ela murmurou segurando minha nuca.

- Na verdade eu pensei em dizer que era culpa da minha esposa sensual e completamente capaz de me deixar excitado pelo seu simples toque.

-Eu te excito? – ela perguntou olhando meus lábios.

- Demais – respondi quase sem ar.

- Está excitado agora? – ela roçou sua boca na minha mordendo-a e puxando para soltar logo em seguida.

- Completamente – respondi apertando sua cintura e pressionando-me contra ela.

- Gosto de saber que exerço certa influencia sobre você – ela deslizou uma das mãos colocando-a dentro da minha calça.

- Bella... – gemi baixinho – não devemos – tentei manter o controle.

- Não? – ela me tocou.

- Não – consegui responder ainda incerto quando ela soltou minha nuca e pegou uma das minhas mãos levando-a para dentro da sua calcinha para que eu sentisse seu  sexo quente e úmido. – por que faz isso comigo?

- Por que eu te amo e te desejo – ela sussurrou passando a língua pelo meu pescoço – porque sou ninfomaníaca perto de você e porque eu te quero.

- Você é bem convincente, mas sabe como somos irracionais naquilo que se trata de sexo.

- Não me importo com sua irracionalidade ou com a minha – ela sorriu – você me viciou nos seus beijos e no seu corpo Sr. Cullen, agora deve pagar seu preço.

- Não costumo deixar contas pendentes – sorri malicioso.

- Então deverá me pagar agora.

- E como quer que eu te pague?

- Me possua – ela pediu colando seus lábios nos meus com toda ânsia que aquele amor podia conter.

Quando saímos do trailer Bella tinha os lábios vermelhos e o rosto corado, era obvio e notório para quem fosse no mínimo observador que havíamos feito amor lá dentro. Ela parecia tranquila em relação ao que estava acontecendo, tinha certa maturidade em lhe dar com aqueles assuntos exatamente como Jacob havia dito e eu devia confessar que ele estava certo. Conviver com Bella seria uma grande aventura, pois mesmo que nossa vida se mantivesse em sigilo ela sempre seria a modelo internacional e eu o Empresário garanhão. Certos estigmas não nos abandonam como deveria ser. Eles nos acompanham e perseguem por um longo tempo e isso sim era a pior parte de tudo que a gente precisaria aguentar para estar juntos e viver o nosso amor.

PDV Bella

- Está tenso? – perguntei envolvendo a cintura dele em um abraço apertado.

- Não mesmo - ele colocou o dele sobre meus ombros apertando-me contra seu corpo.

- Você mente muito mal – sorri tentando aliviar o peso sobre suas costas.

- O que te leva a crer que estou preocupado com alguma coisa? – ele tentou fingir.

- Talvez essa ruga na sua testa – passei o dedo no lugar indicado – sabe qual é a pior parte de ser alguém conhecido?

- Qual?

- Se você sai com um homem esta traindo, se sai com mulher é lésbica e as pessoas acham que isso é normal. Mas os anos nesse meio me fez ver que nem tudo que se diz é verdade.

- Não pensava isso quando lia sobre mim nos jornais – ele constatou.

- Seu passado te condenava – sorri – não é estranho e nem nunca vai ser que a partir de agora as pessoas criem separações e digam que nós estamos em crise. Se a gente quer que dê certo como tem dado ate hoje vamos ter que ignorar esses abutres que criam casos para nós.

- É tão obvio assim?

- O que te preocupa? Com certeza – sorri – eu via essa expressão no Jake e aprendi a conviver com ela. Edward eu te amo e você é único para mim. Eu preciso sorrir para todos e ser cordial com o máximo de pessoas possível faz parte daquilo que eu represento. Temos rostos conhecidos amor, isso não vai passar.

- Você vai mesmo só ficar como modelo fotográfica em Nova York não é? – ele parou e se virou de frente para mim segurando meus braços delicadamente.

- Foi o nosso trato e eu pretendo cumprir.

- Graças a Deus, mais um tempo longe de você e com certeza só encontraria meus restos mortais.

- Exagerado – sorrimos e voltamos a caminhar.

- Vamos para York nesse fim de semana – ele me informou.

- York? E o que vamos fazer no interior?

- Teremos nosso tão sonhado inicio de lua de mel. – Edward era sempre uma caixinha de surpresas, pegamos um taxi e seguimos para o hotel onde liguei para casa no intuito de saber como as coisas estavam indo. Alice só chegaria pela madrugada devido à conexão feita na Florida.

Mudamos de quarto para uma suíte maior dentro do mesmo hotel a fim de que pudéssemos ter mais espaço e também privacidade. Edward detestava a forma como os funcionários do hotel nos olhavam como se fossemos mercadorias caras. Algumas fotos de nossa intimidade foram tiradas e entregues a imprensa, o hotel demitiu os funcionários responsáveis pelo incidente tão logo Edward ameaçou abrir um processo contra o mesmo.

Tentamos encontrar outros hotéis com suítes disponíveis, mas aquela altura Londres estava tomada por turistas, o que dificultou uma mudança. Mantivemo-nos lá mesmo e tentamos ser mais discretos quanto aos nossos movimentos. Passamos algumas tardes tranquilas e outras nem tanto, no fim tudo que nos restou foi ser pacientes. Jantamos e conhecemos muitos becos da cidade de tanto que fugimos dos paparazzi, navegamos pelo Rio Tamisa e pudemos ir a cinema, teatro e até alguns restaurantes populares. Lá, ao menos éramos menos assediados. Ele era divertido e imprevisível, cada dia que passávamos juntos me remetia a uma nova aventura. Passamos os últimos dois finais de semana em York e Edward decidiu alugar aquele chalé para que passássemos a nossa ultima semana hospedados lá. 

A ideia foi maravilhosa, pois a cidade era calma e seria uma boa parada para respirar depois de tanto trabalho e tanta correria. O sexo entre nós era sempre intenso e a maquiagem tinha que ser sempre carregada para esconder as marcas. Nos primeiros dias a Janet, a maquiadora, quis denunciar o Edward por acreditar que ele me batia. Eu sorri quando ela me contou o absurdo que pensara ate que expliquei, sem muitos detalhes que éramos meio insanos naquilo que dizia respeito a sexo. Ela sorriu e conseguiu manter segredo, pois sabia como nossa vida era conturbada.

Todos os dias ele me mantinha acordada por longas horas e me possuía das mais variadas formas, não poderia nunca me queixar de que meu marido não me desejava. Às vezes ele me ligava no meio das sessões e me excitava pelo telefone com promessas sempre cumpridas depois de jantares e taças de vinho. Ele era perfeito, maravilhoso como nenhum homem jamais seria. Não haveria outra forma de viver que não fosse com ele e, se houvesse eu não iria querer aprender. Meu ar seria rarefeito se não estivéssemos juntos.

Deitados na cama depois de ter feito amor ele levantou-se completamente nu e foi ate a calça largada como todas as nossas roupas espalhadas pela sala depois da minha ultima tarde de trabalho e voltou segurando uma caixa preta enfeitada com um laço azul e me sorriu. Ainda parado aos pés da cama a perfeição que se apresentava a mim ainda me fazia ficar boquiaberta, enrolada com os lençóis fui ate ele andando de joelhos sobre a cama e beijei seu peito másculo. – assim esqueço o que ia dizer – ele brincou.

- Então esqueça - mordi seu ombro e sorri olhando-o nos olhos.

-Não é justo que você exerça tanta influencia sobre o meu corpo e eu não sobre o seu – ele olhou para o seu corpo que aumentava o volume de acordo eu ia depositando beijos sobre sua pele quente.

- E quem lhe disse que não? – trouxe a mão dele até o meio das minhas pernas mostrando-lhe a minha vontade de ser possuída por ele.

- Isso me dá alguma vantagem? – ele me massageou lentamente.

- Depende do que você considera vantagem – toquei seu membro já enrijecido.

- Isso faria você se casar comigo novamente?

- Até cem vezes se você desejasse – respondi convicta.

- Então acho que vou querer casar cem vezes ou mais – ele disse me deitando sobre a cama e retirando o lençol que me cobria. Devagar acariciou e lambeu meus seios, abriu minhas pernas se se encaixou entre elas me possuindo mais uma vez.

A manhã estava um pouco mais fria do que o normal quando pegamos a estrada para York. Aquela seria nossa ultima semana na Inglaterra e queríamos vive-la cada segundo sem nos preocupar com o que quer que fosse. Depois de tanta coisa que passamos era valida a nossa tentativa de escapulir para uma cidadezinha onde quase ninguém nos conhecia.  Aquele chalé era tão aconchegante que a todo o momento eu pensava em como seria bom poder estar ali em paz com Edward.

Em como nos amávamos e em como aquele amor havia se consumado não só em forma de um filho, mas também pela forma como ele me tocava, como cuidava de mim. O jeito que ele me olhava e como sorria. Chegamos ao fim da tarde de sábado no nosso destino, ele me carregou e me levou para dentro onde dessa vez o ambiente era diferente. Os lençóis vermelhos e a champanhe junto às duas taças não passaram despercebidas diante das pétalas de rosas espalhadas pelo chão e as flores que aromatizavam o ambiente por estar espalhadas por todo o espaço. Ele me colocou no chão e seguiu comigo até o quarto depois de trancar bem a porta da frente. Tudo havia sido minuciosamente programado para que nossa lua de mel fosse perfeita.

De volta à sala a lareira estava já acesa nos aquecendo, naquela noite a cidade devia estar com a temperatura um pouco baixa, pois o frio começava a crescer.  Ele me sentou no sofá e nos serviu uma taça de vinho, sentei de frente para ele e bebi um pequeno gole deixando uma pequena gota escapulir pelos meus lábios. Ele aproximou os dele dos meus e sugou aquela gota num gesto extremamente sensual. Edward passou a língua na minha boca e eu a suguei iniciando um beijo quente, molhado e apaixonado...

PDV Edward

Recostada contra meu peito e coberta apenas pelo cobertor, com seus ombros á mostra e os cabelos em desalinho, Bella nunca me pareceu mais bonita. Havíamos acabado de fazer amor e tomávamos vinho, nos aquecíamos aproveitando o fogo da lareira. O calor do fogo deixava suas bochechas rosadas, tornando-a incrivelmente desejável. Ela poderia ser a modelo de renome, famosa internacionalmente para todos. Para mim era somente, minha “Bella”. Nunca me cansaria de admirá-la, desejá-la ou possuí-la. Quando ela sorria para mim da forma que fazia naquele momento, eu me esquecia de toda aflição que passei até que ela se convencesse de minha inocência. Felizmente, esses dias de tristezas ficaram no passado.

 – Do que está rindo? – ela quis saber, sorrindo para mim ainda mais.

 – Estou feliz, só isso.

– E eu posso saber o motivo? – afastando-se de mim, ela perguntou enquanto tomava um gole de vinho me olhando por sobre a borda do cálice de forma provocativa, como se não soubesse que ela sempre seria a razão de minha felicidade.

 – Claro que pode... Estou feliz porque você me ama! – disse afagando-lhe os cabelos.

– Quem lhe disse? – ela deixou o copo ao seu lado e encarou-me, contendo o riso.

 – Você!

 – Não me lembro! – disse fingido pensar.

– Posso lhe refrescar a memória. – nisso, desci minha mão até sua nuca e a trouxe até mim para beijá-la.

Possuí seus lábios com paixão até que ela gemesse. Então a puxei para meu colo, para que se sentasse sobre minha crescente excitação. Encaixando-a no vão entre suas nádegas. Com o movimento, o cobertor escorregou por seu colo deixando os seios a mostra. Tomei-os imediatamente com as duas mãos e comecei a massageá-los; brincando com seus mamilos até que ficassem duros como pequenas pedras.

 – Gosta disso? – perguntei roucamente.

– Sim... – ela gemeu. Então desci minha mão para tocá-la sob o cobertor, comprimindo o ponto sensível entre suas pernas. Bella se contorceu.

– Lembra que me ama agora? – introduzi dois dedos em sua entrada.

– Sim... Eu amo você... – respondeu deslizando sua bunda sobre minha ereção coberta pelo cobertor.

Sorri satisfeito. Bella inflamava-me e a posição em que se encontrava agora, despertou um desejo antigo. Acreditei que talvez fosse hora de tentar. Queria que ela ficasse totalmente excitada, então comecei a penetrá-la com os dedos simulando o ato em si. Bella abriu ainda mais as pernas para facilitar meu acesso, mas não era para ela gozar em minhas mãos, eu queria prolongar aquele momento por muito mais tempo. Então a deitei ao meu lado. Estendida sobre o tapete, Bella era ainda mais linda a luz do fogo.

Sem demora, cobri um seio para sugá-lo, esmagando o outro com minha mão. Provei do sabor dos dois, antes de seguir beijando sua barriga, seu umbigo... Até tocar no ponto sensível e inchado com a boca. Brinquei com ele, contornando-o com minha língua. Ela estava a tal ponto de excitação que em segundos senti seu liquido em minha boca. Provei-lhe toda doçura, antes de puxá-la para meu colo. Sem dar-lhe chances de recuperação, fiz com que se sentasse sobre meu membro rígido. Arfei com ela, Bella era deliciosamente tentadora.

Assim que ela começou a se movimentar sobre mim, segurei-a pelas nádegas. Apertando-as; preparando-as. Passei a acariciar o vão entre elas. Bella gemeu e se moveu um pouco mais rápido, aceitando meu toque. Era hora.

 – Amor...?

– Hum...? – ela gemeu em resposta.

 – Eu queria experimentar uma coisa com você.

 – O quê? – sua voz saiu rouca, entrecortada.

Senti-la deslizar por meu membro e a expectativa de conseguir o que queria estava me roubando o autocontrole. Precisava ser rápido.

– Eu queria prová-la... Aqui... – respondi, acariciando-a por trás, onde eu queria estar nela.

Para minha surpresa, ela se contraiu ao meu toque, tornando-se ainda mais apertada, enlouquecendo-me. Por sua reação, previ que sua resposta seria negativa.

 – Edward eu nunca... Nunca...

 – Está tudo bem... Foi só uma idéia.

Enquanto ela falava, continuava a se mover sobre mim, ainda se contraindo. A sensação era indescritível, não me importei em não conseguir o que desejava. Ter Bella fosse de qual maneira fosse sempre seria perfeita para mim. Levantei-a um pouco mais e a coloquei de costas com o dorso sobre o sofá, de costas para mim aquele desejo começou a aumentar. Toquei-a com os dedos umedecendo-os e logo em seguida toquei-a atrás enquanto ainda me movimentava dentro dela.

Notei que ela se arrepiou e coloquei a ponta do meu dedo para dentro – Edward – ela murmurou. Ainda de costas colei meu corpo no seu e suguei seus lábios com força. Mesmo diante da sua negativa, eu quis ao menos tentar, se ela me parasse, não teria jeito. Empurrei o dedo um pouco mais para dentro e o movimentei, ela deu um gritinho e segurou minha mão. Essa era a deixa para parar e me concentrar novamente na escultura a minha frente. Movimentei-me com mais força e mais rapidez, segurei seu quadril e me enterrei nela mergulhando naquele oceano de emoções quando ela atingiu o ápice. Então, sem reprimir-me mais deixei que meu próprio gozo viesse acompanhado pelo dela. Depois de um tempo abraçados, deitei no sofá e trouxe Bella para meus braços, acariciando seus cabelos. Quando ela falou, sua voz era receosa.

 – Edward me desculpe por não...

– Tudo bem! – eu daria tempo a ela. Quem sabe da próxima.

– É que eu realmente nunca... Fiz assim.

 – Fico feliz em saber. – pelo menos isso nenhum outro homem nunca teria dela.

– Você pode me achar antiquada, mas acho estranho... Além do fato de que deve doer...

– Eu jamais a machucaria. – garanti-lhe. – É que fizemos de todas as maneiras. Só queria experimentar dessa forma. – coloquei uma mecha do cabelo que caia sobre seu rosto atrás da orelha. – só quero que ceda a alguma coisa que eu venha a te pedir se estiver realmente segura do que quer. Nada deve ser feito no intuito de somente me agradar, quero que tenhamos prazer juntos e se você é minha, só quero que ceda quando estiver realmente preparada.

- Eu sei que isso é uma questão de confiança, não interprete mal, não é que eu não confie em você... É só que... Tenho muito medo.

- Não se preocupe, tudo tem seu tempo. – sorri.

- Desculpe-me, mas eu acredito que jamais permitirei. 


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Notas finais do capítulo

Spoiler da continuação:
"...- Você também está ela insinuou abrindo o zíper da minha calça.
- Isso não justifica, sou seu marido. Só eu posso ficar excitado quando te vejo. Não brinquei quando afirmei o meu ciúme. sua mão entrou pela minha cueca me fazendo fechar os olhos por um segundo. Bella... Preciso prestar atenção na pista. murmurei sem forças.
- Deixe-me te mostrar que só um homem me excita e esse não é Robert Pattinson - Deslizei meu corpo um pouco no assento, deixando que me tocasse. Teria que triplicar minha atenção, pois estava gostando de sua brincadeira.
- O quanto está com saudade?..."