A Ilha - a Descoberta do Amor escrita por velgoncalves


Capítulo 45
Capítulo 42.2 Bônus parte final


Notas iniciais do capítulo

Demorou mais chegou =)



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PDV Bella 

Voltar à vida normal com Edward era o meu maior sonho realizado.Estávamos de volta à Nova York onde tudo começou. Eu não era mais a modelo internacional, agora, era apenas a Bella do meu Edward. As revistas e agências ainda me convidavam para fotos e desfiles, porém deixei bem claro minha decisão de realizar trabalhos apenas em Nova York, nada de contratos longos ou dias longe de casa. Naquele momento queria me dedicar a meu esposo e filho. Descobri meses longe de casa poderiam magoar, e que determinadas situações poderiam resultar no fim de nosso casamento um tanto quanto conturbado. O verão deixava o céu lindo e azul, as pessoas felizes e  eu particularmente, me sentia flutuando com os pés no chão. Cada passo dado naquela tarde era para encontrar o marido que eu sempre sonhei. 

Sentia-me completamente a flor da pele, inspirava paixão e desejo. Estava romântica e não seria difícil me ver suspirando pelos cantos, mesmo nas piores situações.Estacionei em frente ao Capizzi, um pequeno restaurante em Manhattan, localizado na área do Hell's Kitchen, pertinho da Port Authority. O restaurante servia comida italiana tradicional, o ambiente era agradável, o clima aconchegante e o atendimento era excelente.  Aquele era o lugar mais gostoso para estar, os pratos lembravam muito a comida que a trisavó Nonna  preparava na Europa. Sai do carro, respirei fundo, não conseguindo conter um sorriso! Entreguei a chave do carro ao manobrista e adentrei o restaurante aquele adorável lugar. O maitre me direcionou até a mesa onde Edward estava. Parei subitamente estatelada, imediatamente o sorriso se dissipou do meu rosto, dando lugar a uma expressão dura, ao visualizar uma figura feminina esbelta que o olhava nos olhos. Edward tinha a mandíbula enrijecida e segurava-lhe o pulso com força.

Observei a cena ainda paralisada, nem me dei conta que o homem ao meu lado tocava levemente meu ombro, me trazendo de volta do submundo do ciúme a realidade. Segui a passos duros e longos até a mesa e parei, piscando lentamente até parar meus olhos sobre ela. O riso irônico e o olhar esnobe lançado em minha direção fez meu sangue ferver, respirei fundo tentando manter a calma e o controle. Edward soltou-lhe o pulso e puxou-me para perto, abraçando minha cintura. Notei que ele estava trêmulo, não pude deixar de perceber sua respiração, senti que estava nervoso e aborrecido. – Erim já estava de saída,  não é mesmo? – ele disse entredentes.

- Quer mesmo que eu vá? – ela deu um meio sorriso piscando para ele e voltando a me olhar, eu podia sentir como ela sibilava, era quase como se limpasse seu veneno de cobra com a própria língua quando então continuou – pode se arrepender como sempre fez das outras vezes.

- Eu já disse que saia Erim – ele falou num tom ainda mais brusco, porém baixo. Estendeu sua mão para mim e ela deu de ombros, segurei sua mão lançando o mesmo sorriso irônico que havia recebido no instante anterior. Com movimentos leves ela se virou colocando a bolsa no ombro e seguiu arrancando os olhares de toda a classe masculina de dentro daquele restaurante. Minha mente parecia ter estacionado no instante que a vi, mas pensando bem... Quando aquela criatura odiosa pararia de nos perseguir afinal? Será que nunca teríamos paz na vida? Pisquei trazendo toda a minha raiva contida das vezes que ela conseguiu minar a minha felicidade com Edward. Eu a vi, parada do lado de fora pela janela de vidro, enquanto as mãos firmes dele me prendiam contra seu corpo. 

Segurei a mão dele e me desprendi do seu corpo, virei e o olhei. Não sei se por intuição ou por me conhecer, por saber como e quanto eu havia mudado nos últimos meses ele me olhou e disse apenas – não Bella, não vale a pena amor. – coloquei o indicador levemente na sua boca  e pisquei. Deixando a minha bolsa nos seus braços dei-lhe as costas e segui em direção à mulher parada na calçada. Talvez os presentes também tenham percebido, assim como Edward, o que viria a seguir, tanto que, todos me seguiram com o olhar tal qual fizeram com ela minutos atrás. Com uma autoconfiança que eu jamais imaginei que teria, vi a figura esguia de costas para mim e toquei seu ombro fazendo-a se virar abruptamente. Sua cara de susto logo deu lugar a de espanto e por fim o sorriso irônico estava de volta. Encerrando a conversa ao telefone Erim pendeu a cabeça para o lado arrumando sua postura para me enfrentar de frente – o que a trás aqui?

- Deixe a minha família em paz – eu disse num tom baixo.

Engolindo a saliva ela passou a língua entre os lábios e respondeu – Edward é meu, só você não percebe como ele fica quando está na minha presença.

- Com raiva...

- Não... – ela me interrompeu – tudo isso é desejo contido pela obrigação do filho que ele nem queria, você foi, de todas, a mais esperta engravidando de um homem que obviamente ama e deseja  a mim  como sempre foi desde a faculdade e não a você, uma modelo qualquer, sem  sal, sem estrutura alguma para viver no mundo dele. Ele precisa de mim, e não de você Isabela. – ela finalizou.

Ainda séria parei alguns segundos para absorver as palavras que me foram ditas, respirei fundo e a encarei – não preciso utilizar de meios escusos e baixos tal qual você faz para conseguir o que quer  Erim, pelo contrário,  sempre tive a sorte de encontrar homens que me amam pelo meu conteúdo e valores e não somente pelo meu belo corpo, você é sim uma mulher extremamente bonita,mas sem o mínimo de classe e amor próprio,  correndo atrás daquele que está claro que não a quer. Desde quando hostilidade é uma forma de demonstrar tesão? Em que planeta você vive afinal? Filho não prende homem, amor sim. E é isso que existe entre mim e o meu marido. Então estou deixando claro aqui neste momento – pausei e coloquei o meu dedo em riste indo em direção a ela – deixe-o em paz, não o procure, não vá a nossa casa, não se intrometa na nossa vida, não irei admitir isso

- É isso ou o que? – ela perguntou segurando o meu dedo e me olhando com ar superior– o que você vai fazer frágil e doce Isabella, você nem mesmo sabe segurar seu marido – ela me soltou.

- Não queira saber o que estou disposta a fazer Erim – avisei num tom ameaçador.

- Pois eu pago pra ver – ela disse alto num tom de desafio – e não se assuste se encontrar o seu marido em minha cama, quiçá na sua – nesse instante minha visão ficou turva e o tom do lindo dia desapareceu, juntei toda minha raiva fechando meu punho e acertando-lhe um soco direto na boca, ela cambaleou para o lado quando acertei outro no seu olho esquerdo. A mulher caiu do salto e acabou caindo no chão, senti mãos fortes segurarem meus braços me impedindo de voar sobre ela. Erim ainda tentava se arrumar do golpe que deflagrei sobre seu rosto. 

- Bella não – distingui a voz de Edward.

- Nunca mais repita isso, nunca mais chegue perto de mim ou da minha família. Entenda de uma vez que não há espaço para você dentro dela e que não há jogo de sedução que vá fazer com que me separe por sua causa.

Ela limpava o sangue que escorreu pelo canto da boca exatamente no lugar onde eu a havia acertado – você não é ninguém. – ela disse se apoiando nos braços de dois homens que vieram em sua direção para socorrê-la.

- Eu podia não ser na primeira vez que me viu, podia não ser quando você fez o que fez pra impedir meu casamento... Eu podia não ser Erim, mas agora eu sou. Sou aquela que vai acertar você cada vez que souber que procurou meu marido, sou aquela que vai fazer da sua vida um inferno cada vez que perceber que ronda meu filho, sou aquela que vai te caçar no fim do mundo como uma leoa se você continuar a nos perseguir. Entenda, não há mais espaço para você entre nós, nada que faça ou diga, nenhum dos seus artifícios me intimida mais. Quer viver na moleza? Vá arrumar outro que possa te dar a vida mole que você quer. Esqueça o meu marido – eu falava alto e ela me olhava como que anestesiada pela minha fúria, Edward me prendia contra ele numa tentativa de conter meu impulso de voar no pescoço dela – vadia sem classe, já está avisada – apontei pra ela me permitindo assim me acalmar.

Alguns curiosos se aglomeraram a nossa volta e, poucos dentre esses, percebendo  que se tratava de mim começaram a puxar os celulares pra gravar a cena, Edward saiu me puxando pra longe, ele tinha receios quanto aos danos que aquelas imagens minhas agredindo Erim poderiam causar de danos a minha imagem. Eu, francamente, não estava me importando com minha imagem, eu queria era desfigurar aquela mulher insolente que tanto me atormentou por meses, era como se o fantasma dela me rondasse a cada esquina. Contudo, a partir daquele momento ela não era mais uma ameaça ou medo, ela não era nada além de uma mulher comum com a qual eu soube lidar. Edward parou ao lado do meu carro e abriu a porta do carona – entra Bella – ele disse tentando manter a calma.

- Não, eu não entro – respondi birrenta – o que foi? Agora sou culpada dessa mulher voltar a nos infernizar e resolver infestar cada lugar que nos formos? – cruzei os braços na frente do peito e o olhei também seria.

Ele se aproximou e me abraçou com força – não se trata disso amor, olha pra mim Bella – ele se afastou segurando meu rosto entre as mãos – confesso que sua reação me deixou surpreso e até com um pouco de medo. Só quero sair daqui pra que ninguém te aborde tentando indagar o que houve pra você agir com uma fúria raivosa. Você já deu a lição que ela precisava aprender, agora, por favor, entra no carro – ele voltou a pedir, após pensar alguns segundos entrei sem reclamar. Edward colocou a minha bolsa sobre o meu colo e arrumou o cinto de segurança. Ele parou com uma mão de cada lado das minhas pernas e me olhou de frente – algo que queira saber ou perguntar?

- Não, não tem – respondi dando um suspiro – embora ela fale coisas que me remetam ao nosso passado, eu confio em você e não quero saber o que houve antes de eu chegar está bem?

- É o que você quer de verdade ou é uma fuga?

- Edward – suspirei ainda olhando nos olhos dele – é o que eu quero de verdade. Ela não me importa mais...

- Está bem – ele disse baixo e selou meus lábios, segurei seu rosto e fechei os olhos sentindo o cheiro do seu perfume amadeirado, prendi sua boca na minha sugando o lábio dele devagar, ele trouxe uma das mãos ao meu rosto e aprofundou o beijo introduzindo sua língua num beijo mais intenso. Puxei-o para mais perto e ele escorregou a mão ate a minha nuca segurando levemente meu cabelo. – não aqui amor, não agora – ele disse me trazendo de volta ao chão como num passe de magica. Espalhou selos pelos cantos da minha boca, sorri bobamente pra ele, era assim que eu me sentia quando ele me olhava, uma boba. Completa e perdidamente apaixonada.

Como era de se esperar algumas pessoas me reconheceram e gravaram a minha discussão com a Erim, ao meio dia do dia seguinte eu tinha os vídeos postados a internet e sendo apresentado nos maiores canais de fofoca e até em emissoras mais respeitáveis mostravam meu dia de fúria sem nem ao menos saber o que havia realmente se passado. Eles aumentaram áudio, fizeram leitura labial. Tudo que se tem direito até chegar ao ponto no qual eu comecei a gritar feito louca, me olhando... Eu mesma não me reconheci. Eu era uma mulher completamente transtornada e com o olhar tão furioso que nem eu mesma conseguia me ver neles. Não foi somente o ciúme que me dominou, foi tudo aquilo que já havíamos passado, foi tudo aquilo que ela já me havia feito. Foi uma sucessão de medos, inseguranças e tantas outras emoções que outrora ela me fez ter e, que num rompante insano, me levou a tirar tudo aquilo do meu subconsciente e deixar fluir sobre a pessoa que me havia introduzido todos eles.  A mesma.

Edward me trouxe de volta com um abraço apertado pela cintura e um beijo quente na minha nuca, senti meu corpo inteiro se arrepiar. Meus instintos com ele nunca adormeciam, eram latentes ao simples aproximar da sua pele na minha. As mãos grandes e espalmadas sobre minha barriga me pressionavam seu corpo. Meus olhos se fecharam institivamente e pendi a cabeça para o lado permitindo que sua boca quente acariciasse minha pele até que ele mordeu o lóbulo da minha orelha e murmurou - esqueça o que está pensando e seja minha.

- Já sou sua - respondi ainda com os olhos fechados após um suspiro longo.

- Eu sei que é, mas sei que seus pensamentos não estão aqui comigo agora e sim nos acontecimentos de ontem. Conheço você bem o suficiente para saber que está ainda preocupada. - ele disse me pressionando ainda mais contra si introduzindo a mão por dentro da minha camiseta, tocando minha pele, arranhando-a com suas unhas, fazendo com que um gemido involuntário e gutural. A mão que se movia quase que eroticamente desabotou minha calça e brincou com o elástico da minha calcinha até que ele introduziu sua mão no meu sexo e começou a me acariciar devagar - será que sou o suficiente para fazer esquecer de tudo que está pensando neste exato momento? 

- Você é mais do que suficiente para me fazer esquecer cada coisa que está passando pela minha cabeça exceto uma. - respondi entre gemidos e sussurros.

- E qual seria ela? - ele roçou a boca na pele do meu pescoço até o meu ombro depositando uma leve mordida.

- O desejo que tenho por você - ergui uma das mãos e segurei sua nuca apertando-a, puxando seu cabelo levemente. Isso o fez também gemer e se pressionar ainda mais contra mim.

- Isso é bom? - Edward continuou com aquela dança voluptuosa entre nossos corpos e suas mãos que me acariciavam quase me levando ao êxtase. Era um misto de luxúria e paixão, ansiedade e uma eterna sensação de tesão. Meu marido me levava ao infinito profundo da inconsequência, me fazia viajar no mais profundo elo entre a razão e a insanidade.

- Com certeza que é se talvez pudesse estar em meu coração você pudesse saber a metade do que me provoca. - murmurei enterrando os dedos nos seus cabelos.

- Então esqueça o que aconteceu ontem - ele soprou seu hálito quente passando a língua na linha entre a minha nuca e minha orelha de forma persuasiva.

- Com você fazendo isso nunca vou consegui lembrar o que estava pensando a 5 minutos atrás.

- Sinal que estou tendo sucesso - ele vociferou.

- Total e absoluto - respondi. As mãos dele se posicionaram na minha cintura virando-me de frente para ele. Nossos olhares se cruzaram e eu o envolvi pelo pescoço num abraço apertando, ele deslizou as mãos pelas minhas costas colocando-as por dentro da minha blusa novamente. Ele subia e descia apertando e me trazendo para si, colando meu corpo no dele. Olhei sua boca vermelha e convidativa, aproximei a minha da dele e nossos lábios se colaram num momento intimo e completamente nosso. - eu te amo - sussurrei antes de finalmente aprofundar aquele beijo que me fez finalmente esquecer tudo.

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O telefone tocou e eu estava adormecida nos braços de Edward, ainda sonolenta atendi ao terceiro toque após identificar o número - Olá Jake! - falei com a voz ainda rouca.

- Dormindo a esta hora da tarde? - ele brincou - acho melhor acordar e ouvir o que tenho a dizer, pois o assunto é de extrema urgência. - seu tom agora parecia mais sério.

Edward que estava também dormindo abriu os olhos lentamente e perguntou com os olhos com quem eu estava falando. Após murmurar o nome do Jake, ele ficou atento ao que falávamos quando coloquei no viva voz.

- Fala Jake, estamos atentos. - respondi já desperta após limpar a garganta.

- Ah, então o responsável pelo incidente que já possui milhares de visualizações na internet está em casa também? Eu nem imagino o porquê vocês estarem se escondendo - voltou a usar um tom de brincadeira na fala.

- Você viu o soco certeiro de esquerda? - Edward disse após se sentar na cama apoiando-se numa das mãos.

- Se vi? Nunca imaginei que a Isabella fosse capaz de machucar nem mesmo uma mosca quem dirá uma pessoa - Jake gargalhou.

- Nossa, até eu fiquei com medo de apanhar. Viu como ela derrubou a outra com 2 golpes? Claro que a mim ela derruba com apenas 1 não é amor? - ele finalmente olhou pra mim ao mesmo tempo em que o Jacob não conseguia conter o sorriso do outro lado.

- Ei, desde quando sou motivo de gozação entre vocês?

- Desde que virou uma lutadora de vale tudo Bells, imagina se você resolve acertar um de nós com esta mão pesada que você tem? 

- Para Jake, isso é sério - resmunguei.

- Nós também estamos falando sério amor - Edward intercedeu - tão serio que falei a verdade quando disse que senti medo de você.

- E tão sério que me fez ligar pra você e pedir que seja minha guarda costas.

- Posso dizer que antes de você sou o marido e tenho prioridades - Edward brincou.

- Sua a noite e minha de dia? - Jake sugeriu...

- Não abusa da sorte Jacob - Edward mudou o tom de voz para sério, a gargalhada alta ecoou do outro lado da linha.

- Ei, ei... Sem ciúmes. Mudemos de assunto - Jake sugeriu - Que tal um jantar hoje para colocarmos conversa em dia? Nós quatro apenas.

- É uma boa ideia tendo em vista que a minha esposa tem andado extremamente tensa.

- A boca da tua ex que o diga - Jake voltou a sorrir alto.

- Fiquei com medo de que eu fosse o próximo. - Edward me segurou pela cintura. Eu observava a cena perplexa, como eles podiam falar de mim daquele jeito? Parecia que eu nem mesmo estava ali. Levantei da cama protestando enquanto os dois ainda pareciam dois velhos amigos de infância. Sorrindo e brincando com a situação.

Escovei os dentes ainda enraivecida, escovei os cabelos e ainda voltei ao quarto a tempo de ouvir Edward dizer - Até a noite Jake.

Depois que saímos do restaurante decidi levar Bella imediatamente para casa, ela tentava aparentar uma calma que eu realmente acreditava ela estava distante de estar sentindo. Sentei no sofá jogando o corpo de qualquer jeito e passando a mão na testa molhada de suor, ela seguiu direto para o chuveiro e eu acreditava piamente que devia ser para aliviar o stress daquela tarde. Ouvi o som da agua e visualizei o corpo nu dela dentro do chuveiro. Meu corpo reagiu aquela simples imagem mental, folguei o nó da gravata e pensei que talvez eu devesse estar com ela naquele momento. Sorri com a ideia, eu era extremamente egoísta em relação a ela e sabia disso. Levantei com outro animo, tirei o paletó e a camisa, abri o cinto e tirei os sapatos. Sentei na cama e retirei as meias e a calça e fiquei só com aquela cueca box preta que ela tanto gostava.

Segui para o banheiro e abri a porta do box para admira-la, ela estava de costas e completamente perdida naquele momento. Sua pele alva era limpa, linda. Sem que ela me visse retirei a ultima peça de roupa que faltava e entrei no chuveiro abraçando-a por trás. Ela não se assustou, pelo contrario, colou as costas em meu peito e a cabeça no meu ombro ainda deixando que a agua caísse sobre nós, passei a mão sobre seu abdômen, desci pelo seu ventre e sussurrei – tensa?

- Bastante – ela assumiu amolecendo ainda mais seu corpo.

- Precisando de uma ajudinha? – perguntei virando-a para mim. Abraçando-a de frente deixei que ela notasse como eu estava excitado, eu estava sempre pronto para ela. Bella me enlaçou pela cintura passando o nariz pelo meu pescoço molhado.

- O que tem de proposta para mim Sr. Cullen? – ela perguntou num tom baixo, quase rouco.

- Prefere que eu fale ou faça amor? – perguntei dando-lhe um sorriso.

- Faça – ela sussurrou quase inaudivelmente. Nesse momento desci minha boca ate a dela capturando-a com sofreguidão. Colei-a contra o azulejo frio e a senti estremecer. Ela me envolveu o pescoço num abraço apertado quando com uma mão segurei seu quadril e com a outra apertei sua coxa para logo em seguida puxa-la prendendo-a na minha cintura. Nossos corpos se tocaram intimamente e eu percebi que ela também me desejava, a forma como o corpo respondia, o perfume que ela exalava... Tudo nela me convidava a estar dentro dela. Bella desceu uma das mãos e me tocou apertando levemente meu sexo e colocando-os ainda mais próximos. Gemi baixo quando ela sussurrou no meu ouvido que me amava.

- Edward, me faça sua – pediu num tom de suplica – prove que é meu – ouvi seu pedido. No mesmo instante segurei sua outra perna e apoiei seu corpo contra a parede invadindo-a sem pensar, num ato selvagem como eu sempre era quando estava com ela. Insano, faminto, sedento, completamente luxurioso. Seus olhos se fecharam como se estivesse entorpecida, procurou minha boca para um beijo violento e sem reservas, era como se precisássemos consumar aquele ato para que ficasse provado que nos pertencíamos. Cada ato era assim, uma consumação, uma comprovação de que nada nunca iria nos separar.

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Recostado na cama com Bella deitada sobre mim pensei sobre tudo que havia acontecido naquela tarde, não era à toa e nem proposital que todas as nossas duvidas e problemas eram resolvidos e terminávamos como estávamos ali, na cama. Acariciei sua coluna passeando os dedos por ela subindo e descendo, ela mantinha os olhos fechados enquanto retribuía acariciando meu peito. Era um habito já tão comum e tão único, éramos como duas partes que se completavam formando uma somente, ela me fazia tão feliz e completo como nunca imaginei que seria.  Repetir eu te amo deixou de ser um ato de fraqueza e passou a ser a única razão pela qual eu vivia. Aquele sentimento desconexo que ate pouco tempo atrás me fazia sentir calafrios passou a fazer sentido por ela e graças a ela.

Apertei-a entre meus braços numa tentativa vã de colá-la a mim, ela era tudo que faltava, era tudo que eu esperava e enfim eu a tinha encontrado e nunca mais perderia. Perdido entre pensamentos notei que a respiração dela havia ficado uniforme, seu coração batendo tão lentamente que eu quase não o sentia, Bella havia adormecido. Puxei sobre o lençol sobre ela e cheirei seus cabelos, aquele era o melhor perfume o qual eu já havia tido a oportunidade de apreciar. Passei a mão pelo seu queixo erguendo-o devagar pra que pudesse admirar seu rosto pálido e a boca vermelha como um morango, suculenta... Seria egoísmo demais querer beijá-la e tirar-lhe daquele sono que parecia lhe fazer tanto bem? Talvez sim, no entanto, eu precisava pelo menos selar-lhe os lábios, sentir seu gosto e assim o fiz. Beijei suavemente na tentativa de não acordá-la, contudo, assim que toquei os meus nos dela senti que houve retribuição. Lentamente ela trouxe sua mão até meu rosto segurando-me e prendendo naquele beijo inocente e sensual.

Acomodei-me na cama com ela entre meus braços e segurei sua cintura prendendo-a a mim, Bella escorregou a mão descendo-a pelo meu peito e abdômen até chegar a minha virilha, lá me tocou levemente, mas aquele simples toque já era suficiente pra me fazer despertar todos os sentidos, o beijo se tornou mais intenso e aos poucos passou a ser cheio de desejo e paixão. Aquela seria mais uma noite cheia de amor e tesão... 

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Passamos por muitos momentos difíceis e também por situações conturbadas, a cada vez que a gente se amava eu podia perceber pelas batidas do coração de Bella que ela nunca deixaria de ser minha. Já estava fechando o nó na gravata quando ouvi o telefone tocar para logo em seguida a voz suave dela atendê-lo no quarto. Desliguei-me de qualquer assunto que podia estar sendo tratado para apenas me focar no que estava sentindo naquele momento. O sorriso fazia parte de mim, eu não conseguia retira-lo do meu rosto. Era perceptível como eu estava feliz. Meus pais, irmãos e sogros notavam a cada visita.

Peter já estava ensaiando seus primeiros passos, já havia chamado papai e até dito mamãe. Eu e Bella estávamos radiantes e a vida não poderia estar melhor. Finalmente. Era tudo que eu conseguia pensar, finalmente todos os problemas foram sanados e nem mesmo Erim tinha voltado a me procurar. A imprensa deixado de fazer intrigas ou de criando romances escusos para nós. Ela continuava fazendo pequenos trabalhos e ainda era muito requisitada... Minha mulher havia ficado mais bonita após a gravidez e nascimento do nosso amado filho, seus quadris mais voluptuosos renderam vários anúncios de Jeans, eles estampavam out doors por todo o mundo pela Dolce ou pela Calvin, todos ainda a queriam como sua modelo e muitos deles até exigiam exclusividade.

Voltei a sorrir envaidecido, ela era somente minha. Era possessivo e extremamente incapaz de dividi-la, contudo era também muito prazeroso saber que muitos desejavam aquela que me pertencia - O que o faz sorrir assim? - a voz feminina soou atrás de mim fazendo com que eu me virasse para admirá-la parada na soleira da porta vestida apenas por uma camiseta e uma calcinha de algodão branco, os cabelos soltos caídos em completo desalinho pelos ombros de pele alva e o telefone na mão. Ela tinha um meio sorriso que eu aprendi a reconhecer.

- Estou tentando arrumar o nó da gravata, me perdi em pensamentos - respondi depois que a avaliei olhando-a por completo.

- Ele está te dando dor de cabeça? Deixe-me ajudá-lo - ela se aproximou ficando parada a minha frente. Tomou as pontas das minhas mãos e habilmente fez o nó da gravata perfeitamente. Levei minhas mãos até sua cintura e acariciei sua pele com o dedo polegar. 

- Você assim, parada com esse cheiro tão particularmente seu me faz pensar em não sair de casa nunca mais - murmurei enterrando o rosto nos seus cabelos e descendo dos lábios pelo seu pescoço, ombros... Apertei-a mais contra mim - você me tira a razão.

- E quem disse que quero que tenha razão quando está comigo? - ela provocou.

- Tenho que trabalhar - ponderei respirando fundo.

- Mesmo que eu diga que estou tremula de desejo só por ver como meu marido fica sensual quando está sério?

- Desde quando minha seriedade a excita?

- Desde sempre - ela disse mordendo o lábio inferior, me tirando todo e qualquer senso que pudesse ter sobre minha lucidez. Empurrei-a contra a parede segurando seus pulsos e prendendo-os sobre sua cabeça. Ela roçou o corpo no meu, coloquei uma perna entre as suas pressionando ainda mais - adoro te ver com essa expressão, adoro saber que me deseja. 

- Então este seria um momento para nossas revelações? - me apertei contra ela sentindo meu corpo crescer em excitação.

- Este seria um momento para que eu pudesse te sentir sem roupas - ela provocou.

- Está mesmo interessada em me prender em casa Sra. Cullen?

- Por pelo menos uma hora Sr. Cullen - ela disse erguendo uma das sobrancelhas e aproximando a boca do meu queixo dando uma mordida. Senti meu corpo se arrepiar e estremecer. Soltei suas mãos descendo pelos seus pulsos e escorregando pelas laterais do seu corpo. Passei pelos quadris e segurei suas coxas com força apertando-as, ergui suas pernas prendendo-as na minha cintura.

- Não devia me provocar assim - preveni.

- Por que não? - ela ainda provocava passando as unhas pela minha nuca.

- Sabe como fico insano por pensar no seu corpo nu - apertei ainda mais os dedos e passei a língua entre seus lábios.

- Gosto dos seus momentos insanos - ela enterrou os dedos pelos meus cabelos aprofundando o beijo.

O telefone tocou novamente me trazendo de volta do submundo do desejo que eu sentia por ela, nossos corpos pediam um ao outro, os seios dela enrijecidos e a respiração ofegante denunciava que ela me desejava tanto quanto eu a ela. - deixe que toque - ela murmurou.

Atendendo seu pedido ignorei o telefone que chamava insistentemente e desafivelei o cinto da calça e a abri descendo até o meio das minhas pernas, retirei a cueca, toquei seu sexo por cima da calcinha e a puxei pro lado. Eu a invadi sem reservas, sem receios, Bella fechou os olhos e gemeu alto se prendendo em mim. Ela puxou meus cabelos revelando seu momento de prazer enquanto eu me movimentava freneticamente entrando e saindo dela, como animais no cio nos amávamos de forma violenta e quase primitiva. Minhas estocadas faziam com que o som do choque entre nossos corpos fossem ainda mais excitantes. Ela gemia e gritava, pedia meu corpo dentro do dela, eu a queria, ela me queria. Movimentei o quadril mais rápido e mais intensamente sentindo-a úmida e perdida entre a razão e o cume do seu prazer.

Apertei ainda mais meus dedos nas suas coxas de pele macia, cravei os dentes no seu pescoço e movimentei dentro dela, ela rebolava e remexia com o corpo colado ao meu. Afastei o rosto soltando suas coxas e ainda preso a ela. Subi as mãos até as alças da sua camiseta descendo-as pelos ombros e expondo seus seios. Apalpei-os enquanto ela arfava e se movimentava junto comigo, desci os lábios beijando sua pele, toquei seus mamilos com a língua e os mordiqueis para depois sugá-los com voracidade, Bella se contorceu e eu me encaixei ainda mais nela também soltando gemidos de prazer. Ela segurava meus cabelos me prendendo aos seus seios quando senti meu corpo se contrair, me movimentei ainda mais quando pude notar o nosso gozo se misturando. 

Seus dedos se afrouxaram e nossas respirações ainda estavam ofegantes quando nos olhamos nos olhos e sorrimos, dei vários beijos espalhados pelo seu rosto e caminhei com ela deitando-a sobre a cama. Com um sorriso no rosto e as pernas presas a minha cintura deitei-me sobre ela ainda semi vestido e pronto para trabalhar, dei varios selos espalhando-os pelos cantos da sua boca. Os lábios vermelhos pediam minhas mordidas, lancei-lhe um meio sorriso e suspirei tentando recobrar os sentidos que Bella me fazia perder tão facilmente.

Aos poucos as pernas dela se afrouxaram, acariciei seu rosto dando um ultimo beijo antes de me ajoelhar entre suas pernas. Arrumei minha calça enquanto ela brincava maliciosa passeando os dedos pelos cachos dos cabelos espalhados pela cama. Era de fato uma visão estupenda. O telefone tocou novamente, olhei sem vontade para o aparelho ao mesmo tempo em que ela se virava de bruços para pegá-lo. Ainda provocando ela empinou as nadegas em minha direção e atendeu - Alô! - num impulso me inclinei lhe dando uma mordida . Puxei novamente sua calcinha para o lado tocando a lingua na sua parte intima. Ela respirou fundo e prendeu as mãos nos lençóis enquanto tentava que a sua voz saísse o mais normal possível ao telefone.

Eu lambia e sugava sua essência, sentia seu gosto e percebia sua axcitação aumentar ao movimento da minha boca, Bella seu ergueu apoiando os cotovelos na cama - Pois não - ela dizia entre respitações longas - não, nada - ainda a ouvi se justificar - claro que estou bem - ela fingiu sorrir. Seu rosto estava rubro e a respiração entrecortada - sim, falarei com Edward e darei um retorno - Bella disse por fim, próxima a encerrar a ligação - darei retorno o mais breve possível - sua voz se tornava impaciente - retornarei em uma hora, adeus. 

Após o fim daquela ligação, ela finalmente pode libertar o gemido preso na sua garganta. Seria um pecado deixá-la daquele jeito, então, ao vê-la completamente insandecida percebi que naquela manhã de certo eu não poderia sair de casa sem satisfazer a minha mulher.

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- Fui convidada para uma campanha de peso - ela falou enquanto acariciava meu peito.

- Que tipo de campanha? - indaguei curioso.

Ainda pensativa ela mordeu o lábio inferior - o tipo de campanha que estou pensando em recusar.

- O que a faria negar um trabalho? Por acaso ele vai contra aquilo que combinamos?

- Não, as fotos seriam feitas aqui mesmo dentro da cidade, mas... - ela parou um instante como se procurasse as palavras corretas.

- Mas?...

- A Guess acabou de me convidar para uma campanha de Jeans, é um contrato bom mas.. - Bella sentou meio incomodada ao meu lado - não sou somente eu e você sabe que toda campanha trás fotos sensuais e casais que são "visivelmente bonitos" - ela fez um sinal de aspas nas ultimas palavras.

- Que tal se acabar logo com a minha curiosidade e for direto ao ponto? - pedi após um longo suspiro.

- Está bem, não vai haver mesmo uma maneira fácil de dizer então... Eles querem que eu faça a campanha com o Robert. Pronto, falei.

- Co... Como? - gaguejei - Com aquele patife? Nunca que eu irei deixar você fazer uma campanha com aquele verme. Não bastou toda a confusão que ele armou em Londres? - levantei da cama exasperado - não vou permitir que faça essa campanha.

- Imaginei que não permitiria, por isso disse que retornava depois - ela disse ainda sentada - não faria uma campanha que pudesse por em risco nossa paz, prefiro recusar.

Caminhando de um lado para o outro no quarto ainda irritado pela possibilidade de ver a minha mulher pousando ao lado daquele tal ator ponderei. Ainda respirando fundo pressionei as têmporas e fechei os olhos - não, você não vai recusar o convite. Seria anti profissional ainda que eu queira acertar o nariz daquele... Daquele...

Calmamente Bella levantou da cama e me abraçou por trás, as mãos passeando pelo meu peito ela beijou minhas costas e murmurou - calma, quem me tem é você. Quem eu amo é você... Eu estou aqui inteira com você. - as palavras dela acalmavam meu coração. Apesar de ter todas as certezas que precisava aquela era uma que sempre precisava ser ouvida. Bella era minha. - não preciso mesmo aceitar essa proposta - ela falou ainda em um tom calmo e uniforme.

- Mas se não aceitar soará como se estivessemos talvez com receios de que esse tal - o nome Robert travava na minha garganta como uma espinha. - de que ele possa ser uma ameaça para o nosso casamento. Aceite - virei-me de frente para ela e a abracei - mas a condição será que eu a acompanhe em todos os momentos.

- Inclusive no jantar? 

- Que jantar? - perguntei ainda revolto em pensamentos nada amigaveis.

- O que irão oferecer amanhã a noite caso eu venha aceitar o convite. - ela parecia saber me acalmar, não somente pelo tom da sua voz, mas também pelas unhas que começaram a percorrer minhas costas me fazendo arrepiar por completo.

- Você é uma bruxa - sussurrei sorrindo malicioso - mas sim, até mesmo no jantar - respondi segurando a cintura de Bella pressionando-a contra mim e voltando a conduzi-la até a cama. 

****        ******      *****      *****       *****      *****       ******

Tudo estava dando errado aquela tarde, depois que soube que Bella havia finalmente assinado  o contrato toda a minha criatividade havia esvaido em pensamentos macabros, todos relacionados a alguma coisa ruim a qual eu pudesse fazer com aquele tal Robert Pattinson. Não tinha possibilidade real de eu aceitar aquilo sem que estivesse perto dela, ao menos isso foi permitido pela empresa que a contratara. O jantar seria naquela noite e, eu já sabia que a simples presença dele ali ja seria o suficiente para estragar por completo o meu humor.

Bella estava linda no seu vestido Versace preto com um decote em v nas costas que ia até a parte de baixo da sua coluna, completamente justo se amoldava ao corpo ainda mais perfeito com o passar dos tempos. Os quadris arredondados e seios fartos cabiam perfeitamente naquela peça feita sob medida para ela. Eu usava um paletó preto que fosco, e a camisa azul que eu tanto gostava. ainda enquanto eu tentava arrumar os cabelos ela se aproximou ficando parada a minha frente, com o sorriso  maroto ela tocou meus cabelos bagunçando-os - gosto mais deles assim - brincou me olhando nos olhos - você está perfeito.

- Perfeita está você - dei um breve selo nos seus lábios afim de não retirar o seu batom, os olhos pretos e a pele alva em contraste com o batom vermelho e cabelos escuros arrumados em uma trança que caia pelo seu ombro esquerdo e emolduravam seu rosto lindo. Acariciei seu queixo com o polegar , eu conhecia cada detalhe daquele rosto, daquele corpo. - vamos? - chamei estendendo o braço para que ela o segurasse.

- Vamos - ela respondeu bagunçando um pouco mais meu cabelo antes de segurá-lo me seguindo até a porta de casa. 

- Gosta mesmo do meu cabelo assim? - sorri enquanto pegava as chaves do carro e ela a sua bolsa.

- Prefiro assim, Edward... Você é maravilhoso mesmo que estivesse vestido com trapos e sujo de graxa.

Sorri alto - se a minha mulher diz.

- Digo não, afirmo. - ela foi enfatica - e o melhor de tudo, você é todo meu.

Seguimos de carro até o The Mark Hotel, que ficava na 25 East 77th Street. A noite estava um tanto fria e a chuva ameaçava cair a qualquer momento, o ceu cinzento fazia jus ao meu humor, ela percebia, durante todo o percurso não consegui expressar sequer uma palavra, minhas mãos pressionavam o volante do carro de tal forma que denunciava o meu nervosismo. - fica calmo - ela pedia sem dizer nenhuma palavra, apenas me dirigia seu olhar de cumplicidade. Sua mão tocava delicadamente a minha perna, Bella já estava acostumada a lidar com aquela situação, seus anos de experiencia como modelo lhe deram a segurança que ela precisava ter para passar por tudo isso sem se abalar.

O manobrista conduziu o carro para estacioná-lo, as dezenas de reposteres estacionados na porta do hotel onde iriamos jantar já mostravam que a noite não seria de fato facil. - Isabella - eles chamavam - Como será fotografar com Robert Pattinson? - um deles perguntou - ele não foi o pivô de uma briga entre vocês? - o outro berrou ainda mais alto.

Colocando o braço por sobre o ombro dela conduzi com a ajuda dos seguranças do lugar Bella para dentro. Já estava cansado de ter que explicar que nós dois nunca estivemos em crise e que aquilo havia sido um engano. Um engano estupido causado por um ator que se achava capaz de ter a minha mulher na cama dele.

O salão do restaurante era extremamente refinado, com cadeiras acolchoadas num tom de marrom, as mesas espalhadas pelo ambiente com pequenos vasos de vidro adornado por orquideas davam um tom elegante ao local, ali estavam modelos famosas, atores e a nata da sociedade Nova Yorquina, inclusive o objeto do meu desprezo, que ao nos ver entrando acenou com a taça de vinho para nós.

- Quero distância dele Bella - resmunguei  ao pé do seu ouvido e ela apenas sorriu complacente concordando com os olhos.

Seguimos cumprimentando todos até que o maitre nos conduziu a nossa mesa, lá estava Angela, como sempre sorridente. - Bella, Edward - ela levantou para nos saudar.

- Ang - Bella sorriu abraçando-a apertado.

- Angela - apenas meneei com a cabeça tocando sua mão.

Ela sorriu e olhou para Bella com a expressão divertida - tenso Edward, deveria relaxar.

- Impossivel - respondi baixo - não com aquele paspalho aqui. - senti a mão de Bella segurar a minha - desculpem, a vontade de socá-lo é mais forte que eu.

- Edward, meu caro - Angela disse ainda sorrindo - ele não foi o primeiro e nem será o ultimo a ver, assim como você viu, a beleza da sua mulher. Ele a admira e deseja, você a tem.

- Ainda assim sou incapaz de aceitar isso, não sou tão paciente.

- Sente-se vamos - Bella pediu me olhando ainda calma e serena com os dedos entre os meus.

Sentei-me contra a vontade e tentei participar da conversa entre as mulheres na nossa mesa, por alguns minutos consegui desligar de toda a tensão que me envolvia naquele ambiente o qual eu considerava hostil. Bebi um pouco de vinho e depois um pouco mais, eu buscava com os olhos a localização dele para que pudessemos manter a maior distancia possivel. Várias pessoas passaram pela nossa mesa nos cumprimentando pela nossa união e pelo nosso filho que crescia lindo, pelo sucesso das bonecas que levavam o rosto dela e até pelas ações das Industrias Toys Cullen que estavam em alta.

Os olhos de Bella se arregalaram na direção oposta a mim, ela me olhou e logo depois para Angela que tossiu levantando e se dirigindo até ele, com alguma desculpa que não consegui entender levando-o para outro lugar bem distante de onde nos encontrávamos.

As horas passavam e eu já estava saturado daquele lugar, olhei o relógio pela centesima vez, entre as 21hs que haviamos chegado e as 00hs que ainda eram o tempo parecia se arrastar, aquilo só poderia ser um martírio. O jantar finalmente estava sendo servido e Angela com o olhar apreensivo voltava finalmente a nossa mesa acompanhada pelo homem que tentei não esbarrar desde a hora que havia chegado. Respirei fundo ao notar a sua presença, a mão de Bella se apertou contra a minha, o olhar de calma dela havia desaparecido com a minha subita reação. Levantei com os punhos cerrados e a mandibula travada contendo toda a vontade que havia guardado nos ultimos meses de soca-lo até que estivesse desmaiado no chão.

Ele estendeu sua mão para tocar a minha, segurei a dele com um pouco mais de força do que o necessário. Notei que ele percebeu a minha hostilidade sem, no entanto, demonstrar qualquer reação que fosse referente a ela. - Edward, boa noite. Finalmente nos conhecemos.

- Sim, finalmente - respirei fundo e fui seco no meu comentário.

- Isabella - ele voltou-se para ela segurando sua mão e beijando-a demoradamente. Apertei mais os dedos nas minhas mãos, como eu queria que estivessemos na rua para que eu pudesse acertá-lo. Mas ali não, eu não poderia por a carreira de Bella a perder. - continua linda como sempre - ele continuou - sua esposa é a mulher mais bonita que já conheci.

Ela retirou a mão da dele e me olhou num tom de súplica só por ter percebido como os seus dedos estavam presos entre os meus. Percebi o receio em relação a minha atitude, sobre como eu me comportaria a partir dali. 

- Fui escalado para sentar a mesa com a minha companheira de campanha - ele disse puxando a cadeira e fazendo sinal para que as mulheres se sentassem. Deu a volta arrumando a cadeira de Angela para só depois voltar a dele. Nos sentamos também, a atmosfera repleta de eletricidade poderia dar um choque em qualquer um que se aproximasse naquele momento - obrigado por me emprestar sua esposa para essa campanha. Na verdade, aceitei a proposta sob a condição de ter Bella como parceira.

Sorri ironicamente fitando-o com o olharr quase que mortal - ah, então foi escolha sua?

- Sim, na verdade quando fui convidado eles tinham uma ideia original, mas achei que a Isabella cabia mais no contexto. Depois que a conheci em Londres e vi que tinhamos afinidades achei que seria mais facil a interação dentro do studio...

- Edward, aceita um pouco mais de vinho? - Angela interrompeu a fala provocativa dele.

- Não Ang, prefiro me manter sobréo para dirigir quando eu e Bella formos para casa. - respondi num tom possessivo.

- Fico grato por ter me emprestado a sua mulher mesmo que por pouco tempo, serão apenas algumas seções de fotos, contudo, confesso que estou ansioso para começar logo a trabalhar - ele disse bebericando um pouco mais do vinho dele.

Tentei jantar com aquele biltre rondando minha mulher, a comida parecia intragável embora todos a apreciassem. Na verdade o gosto ruim era só o meu ciúme que dominava toda a atmosfera ao meu redor. Todos nos olhavam, eramos o centro das atenções, como se fossemos um triangulo amoroso. Ele falava e falava, segurava a mão de Bella que tentando ser educada a retirava discretamente das dele. Os flashes piscaram na porta quando Ramon Bonavitta apareceu, ele era o criador da coleção e iria gerenciar a campanha, ele cumprimentou a todos sem esconder seu jeito afeminado. A boina estampada e a roupa em tons nada discretos faziam com que ele fosse uma figura única em meio as centenas de pessoas que estavam ali.

Ele seguiu na nossa direção, veio caminhando completamente afetado até a nossa mesa, cumprimentou a todos voltando-se logo em seguida para Bella e Robert - vocês são a aquisição mais perfeita e esta campanha da Guess será memorável - as mãos balançavam no ar - venham, preciso apresentá-los juntos como o casal que irá estrelar nossa campanha para 2013.

Franzi o cenho expressando meu descontentamento, segurei firme a mão de Bella quase que tentando prende-la a cadeira, ela me olhou com pesar e pude ler em seus lábios as palavras - sinto muito amor - ela se levantou arrumando o vestido, respirei nervoso algumas vezes, os fotografos se acumularam ao redor deles. Angela segurou meu braço me impedindo de quebrar cada osso do corpo daquele corpo magricelo no exato momento em que ele tocou as costas de Bella e desceu a mão escorregando pela fenda do seu vestido.

Ela tentava se livrar das mãos dele se afastando-o, porém a cada tentativa ele era impulsionado pelo ego e pela óbvia vontade de me provocar. Robert segurou-a pela cintura prendendo o corpo de Bella ao dele, o desconforto tomou conta de mim, ainda ouvi a voz da Angela dizendo - não Edward. - entrei por entre as filas de reporteres e maquinas fotograficas e da maneira mais discreta possível segurei o braço dela trazendo-a para mim, sorri puxando-a dali deixando que ele sentisse o gosto amargo de ser abandonado pela sua dita parceira. Robert me olhou povocativo e segurou o braço dela, percebi o receio e a indecisão de Bella naquele momento, não por querer estar com ele, sim pelo fato que um escandalo naquele momento seria desastroso para nós três.

Ela me olhou quase que suplicante quando uma reporter brincou em voz alta - seria uma belissima campanha se estrelasse um triangulo amoroso Ramon 

- Nossa - ele respondeu numa explosão - seria criativo, a tensão está no ar e seria maravilhoso causar uma explosão não é mesmo? Mas esta não é a nossa proposta, infelizmente. Vamos, vamos, chega de fotos, nossas estrelas também precisam se divertir - ele finalmente percebeu através do meu olhar o tamanho da minha indisposição diante daquela situação e dispersou os reporteres saindo com eles.

Olhando firme para Robert eu disse entredentes - não espere que eu mantenha o controle da proxima vez que ousar tocar minha mulher como se fosse sua.

- Não tenho culpa por você ser inseguro e não confiar nela. - ele rebateu. Ficamos de frente um para o outro, olhares fixos, Bella se colocou entre nós... Ninguém além da gente sabia o que estava acontecendo, ninguém além de nós 3 sabia o que estava sendo dito ali.

- Não sou inseguro, só exijo que a respeite e ao nosso casamento, estou te avisando, não ouse.

- Não devia perder o controle assim - ele vociferou irônico.

- Edward, por favor - Bella pediu - vamos para casa. - disse colocando a mão no meu peito, me guiando em direção a mesa onde pegamos nossos pertences. - Ang, precisamos ir.- ela avisou. Com Robert no nosso encalço, nós seguindo em direção a porta de saída, ainda pensei em me virar e lhe dar um corretivo ali mesmo. Ela percebeu minha intenção - Edward por favor, ele está bebado não vê? 

Olhei para Bella e em respeito a ela me despedi de Angela, segurei firme a sua mão até sairmos daquele lugar, minha cabeça dava voltas, mal conseguia raciocinar. O manobrista foi buscar o carro e precisamos da ajuda do porteiro para nos levar até o carro. A chuva que mais cedo era uma ameaça agora caia sem previsão de passar. Entramos no carro e por alguns minutos fiquei sentado, calado, apenas respirando. Sentia o coração bater acelerado e tenso, talvez não tenha sido uma boa ideia deixar Bella participar daquela campanha então. Mas agora já não fazia mais diferença, já não poderiamos mais voltar e ela teria que cumprir o seu papel, fazer a campanha até o fim.

- Podemos reincindir o contrato - ela falou.

- Não - respondi seco após alguns segundos.

- Edward, você precisa manter a calma - ela pediu, eu não respondi, o problema não era ela ou a campanha, era eu, meu ciúme e eu teria que aprender a lidar com isso. Apenas liguei o carro e começei a dirigir. A chuva torrencial dificultava minha visão. Estava realmente ruim dirigir naquele aguaceiro, então minha atenção era dobrada. O fato de termos encontrado aquele tal ator e modelo cobiçando minha mulher no restaurante e não poder dar-lhe uma surra, só fez a situação piorar. Como podia ser? Nunca senti tanto ciúmes na minha vida, nem mesmo quando acreditava que ela ainda estava com Jacob. Estava absorto em meus pensamentos e ao mesmo tempo tentando prestar a atenção na estrada. 

Talvez por isso tenha me sobressaltado quando senti a mão de Bella em minha coxa, perto da virilha. Por reflexo, olhei para a mão e então voltei à atenção para frente. – o que está fazendo?

- Estou com saudade! – disse ela com a voz rouca.

- Eu também! – sorri. – mas será que não devemos conversar sobre o que aconteceu naquele restaurante? 

- Sobre o que quer falar?

- Por que não cortou aquele ousado? Ele te tocou... Cumprimentou-a quase te devorando... – ela deslizou a mão para cima do meu sexo já crescente dentro das calças – Bella estou falando serio... Eu queria bater nele, o canalha estava excitado...

- Você também está – ela insinuou abrindo o zíper da minha calça.

- Isso não justifica, sou seu marido. Só eu posso ficar excitado quando te vejo. Não brinquei quando afirmei o meu ciúme. – sua mão entrou pela minha cueca me fazendo fechar os olhos por um segundo. – Bella... Preciso prestar atenção na pista. – murmurei sem forças.

- Deixe-me te mostrar que só um homem me excita e esse não é Robert Pattinson - Deslizei meu corpo um pouco no assento, deixando que me tocasse. Teria que triplicar minha atenção, pois estava gostando de sua brincadeira. 

- O quanto está com saudade?

Sem responder-me, Bella passou a massagear meu membro que imediatamente começou a enrijecer-se. Gemi enquanto ela me apertava mais e mais. Logo ela abriu toda minha calça para liberar-me. Suspendi um pouco o quadril para que a calça deslizasse para baixo, deixando meu membro exposto para ela. Quando Bella o cobriu com sua mão, percebi que não conseguiria dirigir sem causar um acidente. Estacionei o quanto antes. 

- Pronto! Agora você tem minha atenção.

- Bom, quero prová-lo.

- Mas aqui? Isso não é uma tentativa de me distrair quanto ao que aconteceu naquele restaurante é? Porque se for mocinha, fique sabendo que... – ela apertou a mão sobre mim, o que fez com que eu prendesse a respiração.

- E se for?

- Está tendo total sucesso – garanti – não posso ficar irado com você me tocando assim.

Então, sem reservas, Bella se reclinou em minha direção e, depois de lamber meu membro em toda sua extensão, cobriu-o com a boca. Reprimi um gemido, enquanto segurava-lhe os cabelos. Gostava da visão, ainda que limitada pela escuridão do carro, da boca de Bella deslizando pelo meu sexo para cima e para baixo quase me levando ao êxtase.

– Bella, se não parar agora eu vou...

Em resposta, ela sugou-me com mais força, e começou a massagear minhas bolas. Então, se era o que ela queria, movimentei meu quadril ainda mais rápido e despejei meu líquido em sua boca. Deixando claro meu tesão por ela. Bella engoliu-o todo. 

– Venha para meu colo. – tentei pegá-la pelo braço. – Deixe-me matar a minha saudade agora.

- Ainda estou chateada com você – ela fez um beicinho se esquivando.

- Por quê? Eu deveria estar aborrecido e, no entanto, você consegue com um simples toque mudar minha opinião... Você é uma bruxa.

- Gostava mais de ninfa...

- Agora você é uma bruxa, não vê como me tira do rumo? – puxei-a para cima de mim. Gemi quando senti a renda da calcinha tocar meu corpo endurecido. Eu podia sentir sua excitação molhando-a por completo. – você gosta de me provocar...

- Devo admitir que você fica mais bonito quando perde a razão.

- Só você consegue fazer isso comigo.

Afastei sua calcinha e deitei o banco do carro para ter um pouco mais de espaço. Ela se ajeitou sobre mim fazendo com que meu membro ficasse entre suas dobras sem me deixar penetrá-la – o que tem em mente Sr. Cullen?

- Você... – consegui dizer por entredentes – quero você – coloquei minha mão entre suas pernas para tocá-la. Introduzi dois dedos, ela jogou os cabelos para trás e voltou a me olhar.

 - No carro não! – respondeu esquivando-se, porém, ainda se roçando sobre mim, deixando-me incapaz de raciocinar.

- Mas... – perguntei aturdido. – Você não me quer?

 - No “carro” não! 

Então, sorrindo maliciosamente para mim, abriu a porta do carro e saiu para a chuva deixando-me confuso.

PDV Bella.

Os pingos grossos da chuva me deixaram encharcada em segundos. Estávamos parados numa rua deserta próxima ao Parque St. James, era muito tarde, olhei para a rua onde estávamos. Ela estava completamente vazia àquela hora da madrugada... Ninguém iria nos ver. Observei Edward atônito dentro do carro, ainda em duvida sobre o que fazer. Meu vestido estava molhado e completamente colado ao meu corpo. Insinuei uma dança sensual chamando-o com as mãos para que viesse até mim.

Não saberia dizer o que se passava comigo. Era uma necessidade de liberdade, de loucura. Sempre fui comedida, mas naquele momento eu queria mais... Sentia-me feliz e desejava aproveitar essa felicidade ao máximo. Quando ergui meu rosto para o céu, deixando que a chuva lavasse meu rosto, senti os braços de Edward me abraçando por trás. 

– Está louca? – ele sussurrou em meu ouvido. – Porque se estiver... Estou adorando!

– Sou louca por você, Edward! – disse virando-me para ele, lindo todo molhado de chuva. – E o quero agora! – passei minha mão pelo seu peito, deslizando-a para dentro da calça dele mais uma vez.

– Bella, nós estamos na rua...

 – Eu sei... – disse recostando-me no capo de seu carro. – Então teremos que ser rápidos.

Nisso baixei a frente de meu vestido tomara que caia, deixando meus seios a mostra.

 – Bella... – ele gemeu. – Não é prudente. E se fomos seguidos?

 – Se amanhã isso aparecer nos jornais, saberemos...

Para provocá-lo ainda mais, deitei no capo do carro e abri as pernas, subi a saia de meu vestido, revelando minha calcinha. Enquanto ele passava as mãos pelos cabelos molhados, ainda pensando, eu introduzi meus dedos sob a renda para tocar-me, fiz movimentos circulares e abri mais as pernas para que ele pudesse ver quando introduzi meus dedos e fechei os olhos levantando o rosto. Gemendo ainda mais alto, ele se aproximou rendido.

– Que se danem!

Então se deitou sobe mim e beijou-me, enquanto uma das mãos cobria um seio e a outra tomava o lugar de minha mão sob a calcinha. Intensificando o beijo, ergui uma das pernas colocando-a sobre seu ombro para que ele introduzisse seus dedos. Movia-me neles procurando satisfação. A chuva cais sobre nosso corpo aumentando o tesão daquele momento. Os pingos eram grossos e fortes. Não havia frio, ele era meu sol... Edward, sem demora, mais uma vez abriu sua calça e liberou seu membro rígido e também se tocou. Puxando minha calcinha para lado ele liberou minha boca para me beijar mais intimamente, sua língua invadiu minha entrada de uma vez, ainda extasiada pela sensação de liberdade deixei que o cume da minha excitação derramasse em sua boca. Sem demora e ainda com os dedos dentro de mim ele se levantou, tocou meu ponto sensível com seu membro e massageou fazendo um pouco mais de pressão. 

Passei as pernas por sua cintura quando ele me invadiu violentamente, eu podia senti-lo quente, forte, pulsante. Ele entrava e saia cada vez mais inconsciente do quanto estava me fazendo feliz enquanto ele se movimentava dentro do meu corpo. Estava completamente excitada por ele e pela sensação de perigo que uma idéia ainda mais ousada se desenhou em minha cabeça. Sem dar tempo de aprimorá-la, procurei por sua orelha e disse em seu ouvido.

– Eu dou permissão!

Edward parou de mover-se estarrecido.

– Agora?!

– Agora! – repeti olhando-o nos olhos incrivelmente negros.

Perdido em sua própria excitação, Edward não ponderou muito sobre o assunto. Saiu de meu corpo e virou-me sobre o capo do seu Austin Martin. Apertou minhas nádegas com força, massageando-as, apertando-as. Afastando minha calcinha mais uma vez, acariciou o ponto onde queria estar. Quando senti a ponta de seu membro forçando a entrada, prendi a respiração em expectativa. Edward foi entrando devagar, centímetro a centímetro. Depois do desconforto inicial, meu corpo de moldou ao dele. Empinei minha bunda em sua direção. Edward gemeu com minha aceitação e começou a sair parcialmente de meu corpo, para em seguida entrar novamente. 

Contrariando meus temores, tê-lo por trás era extremamente prazeroso. Logo senti os dedos de Edward penetrando minha entrada, brincando com meu clitóris. Ele entrava e saia com movimentos rápidos e extremamente excitantes, coloquei minha mão sobre a dele e ajudei-o a me tocar o que fez com que ele aumentasse suas acometidas. Em segundos gemia a plenos pulmões, esquecida de onde me encontrava, esquecida de meu nome. Edward intensificou as investidas – Bella... – ele sussurrou no meu ouvido e logo me seguiu no gozo, despejando seu liquido quente em meu corpo. 


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Notas finais do capítulo

Agora só falta o epilogo e este não vou deixar spoiler por prefiro que seja uma surpresa pra todos, espero também que gostem e apreciem a leitura...
Beijos e meus sinceros agradecimentos a todos os leitores.
Obs: Perdão pela demora.