A Ilha - a Descoberta do Amor escrita por velgoncalves


Capítulo 32
Capítulo 31 - Felicidade


Notas iniciais do capítulo

Olá meu amores,



Capitulo impróprio para menores de 18 anos...



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Capitulo 31 – Felicidade

PDV Edward

Era difícil acreditar que aquilo estava acontecendo, mesmo tendo conseguido que ela aceitasse casar comigo de um jeito escuso, meu coração estava aos saltos de tanto contentamento. Depois que fizemos amor mais algumas vezes, ela estava deitada com os cabelos soltos sobre meu peito nu. O corpo ainda despido, com um leve volume na cintura e os quadris mais arredondados a deixavam ainda mais tentadora.

Acariciei seu braço com os dedos, enquanto isso com a outra mão mantinha-a presa a mim. O cheiro inebriante estava impregnado na minha pele mais uma vez...

- Eu aceito casar com você, mas tenho uma condição – ela me tirou da minha fantasia, uma quimera de emoções e sensações tão idílicas quanto estar ao seu lado naquele momento.

- Que condição? – tentei parecer despreocupado embora meu coração estivesse aos saltos e eu quisesse gritar que a amava.

- Não irá me trair, nem deitará na cama de cada mulher nova-iorquina enquanto tivermos que morar debaixo do mesmo teto. – ela se apoiou no cotovelo para me olhar de frente.

- Prometo que respeitarei você e nosso filho – acariciei seu ventre e ela estremeceu.

- Você não precisa se sacrificar tanto... Ainda a tempo de voltar atrás e deixar tudo isso de lado...

- Não é um sacrifício assumir uma responsabilidade, e embora acredite que sou um mau caráter. Fui criado pelo homem mais integro que já conheci. Tenho muitos princípios éticos e morais...

- Não quis dizer que era um mau caráter...

- Não seria novidade, você já o disse tantas vezes... – expressei minha magoa.

- Desculpe-me... – ela olhou para baixo – não há como acreditar que sente algo por mim diante de como os fatos se desnudam a minha frente.

- E como isso acontece?

- Embora eu tente crer que tudo isso não passa de um ledo engano, minha consciência me diz que você tinha pleno conhecimento dos fatos. A maneira como você age deitando comigo e depois indo embora só me levam a crer que não há nada que nos ligue a não ser o sexo.

- Eu poderia dizer que está redondamente enganada, mas sei que não me ouviria, já que tem um conceito formado sobre minha personalidade e embora eu ainda esteja aqui – respirei fundo – você só irá crer que tudo que eu quero é te usar.

Ela parou por um instante e me olhou sem dizer nada, vagarosamente passou a mão pelo cabelo e disse – um filho não é motivo para tanto sacrifício, sei que sentirá falta da boemia e das mulheres que o cercavam como moscas no mel.

Sorri e perguntei – isso quer dizer que você está com ciúmes?

- Não, só estou constatando que se sentirá infeliz ao meu lado... Não conseguirei me entregar a você por completo sabendo que não me ama.

- E eu poderia saber por que chegou a essa conclusão?

- É tão simples, mesmo afirmando que eu estava errada e você certo, não o vi deixar de levar sua vida antiga e embora diga e repita que estou errada, suas atitudes só o denunciam.

- Isabella, Isabella... – sentei-me a sua frente e passei meus dedos entre seus cabelos puxando-a para perto de mim – você é mesmo uma tola obtusa – e a beijei. Deixei que a sede de tê-la comigo viesse à tona mais uma vez e a segurei pela cintura com a outra mão fazendo com que seu corpo febril se unisse ao meu.

Ela se permitiu ser beijada, entreabriu os lábios dando passagem a minha língua insaciável. Amarrou seus dedos no meu cabelo com tanta sofreguidão que por um instante pensei que diria às palavras que eu tanto ansiava ouvir “Eu te amo”.

Link seguro para a musica http://www.youtube.com/watch?v=XgC99q_uwAI

Seu Olhar

Seu Jorge

Temos rotas a seguir Podemos ir daqui pro mundo Mas quero ficar porque Quero mergulhar mais fundo

Só de me encontrar no seu olhar Já muda tudo Posso respirar você E posso te enxergar no escuro

Tem muito tempo na estrada Muito tem E como quem não quer nada Você vem Depois da onda pesada A onda zen É namorar na almofada E dormir bem

Foi o seu olhar O que me encantou Quero um pouco mais Desse seu amor...

PDV Bella

O calor que me dominava quando ele me tocava era ímpar, nada no mundo era nem ao menos semelhante ao sentimento que ele me causava e embora me sentisse oprimida de tanto querer sem poder dizer que o amava, Edward era o homem da minha vida e disso, eu não duvidava.

Ele me puxou para mais perto e continuou me beijando intensamente, deitou-me sobre a cama e colou seu corpo se posicionando sobre mim, senti o volume crescente do seu sexo no meu abdômen e me deixei levar pela sensação de pleno êxtase que me consumia.

Ele deslizou a boca pelo meu pescoço e capturou o lóbulo da minha orelha enquanto acariciava meu seio completamente sensível pela gravidez. Quase atingi o cume apenas pelo seu pequeno movimento, ele me olhou e sorriu torto com os olhos fixos nos meus. Suspirei para lembrar que ainda precisava respirar, embora ali, naquele momento eu parecesse estar no céu.

Ele desceu a boca para mordiscou o meu mamilo me fazendo estremecer... Gemi alto demais e ele parou por um instante – machucou?

- Não... – ofeguei.

- Deseja que eu pare? – ele perguntou enquanto beijava minha barriga um pouco saliente.

- Não... – tentei manter o controle – Edward... – murmurei quase sem noção do que estava fazendo. Ele colocou a mão entre minhas pernas e senti o calor dos seus dedos me penetrando, agarrei-me aos travesseiros e soltei um som gutural.

Voltando a me beijar ele manteve sobre meu corpo enquanto me tocava intimamente... Levei minha mão ao seu sexo enrijecido e o toquei. Ele gemeu e me olhou com sede de amor... – você me enlouquece... Deixa-me completamente sem rumo Isabella... – ele me beijou mais uma vez enquanto eu o conduzia para dentro de mim. Pude senti-lo quente e pulsante invadindo meu corpo já tão sensível... Aos poucos ele foi preenchendo meu espaço que parecia imensamente vazio desde que ele se fora. Sim, naquele momento eu estava completa e mesmo com a certeza de que não tinha o seu amor, eu sabia que tinha o seu desejo. Talvez com o tempo, o amor fizesse parte de nossas vidas.

  Edward se movimentou gentilmente enquanto seus lábios se mantinham colados aos meus, mordi seu lábio inferior e ele gemeu mais uma vez – Bella – seus movimentos aumentaram e pude sentir que ele ficava cada vez mais inconsciente, assim como eu. Rolei meu corpo para ficar sobre ele que me olhou com um sorriso malicioso no rosto, cavalguei-o me movimentando sobre seu corpo, sentindo-o completar meu espaço vazio.  Ele segurou meus quadris me ajudando a movimentar no seu ritmo... Sim... Eu gostava daquele ritmo. As mãos ágeis passearam pelo meu corpo e seguraram meus seios, ele brincou com meus mamilos sentando-se para tocá-los com a boca enquanto eu ainda dançava sobre ele mantendo-o dentro de mim. Edward me sugou com tanta força que senti meu corpo inteiro se arrepiar, ele me abraçou e me empalou profundamente... Pude sentir a intensidade do meu clímax como se fosse à erupção de um vulcão. Não sabia quantas vezes o havia atingido naquele dia... Mas meu corpo dizia que queria mais e mais. Senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo, aos poucos explodi como se minha vida dependesse daquele clímax para fazer sentido.

Ele jogou a cabeça para trás no mesmo momento em que movimentei meus quadris para lhe dar mais prazer, senti seu líquido quente escorrer dentro de mim e naquele momento me dei conta... Eu não saberia mais viver sem Edward Cullen.

 

PDV Edward

- Diga que me ama Bella – pedi enquanto ela ainda estava deitada sobre meu corpo, as pernas escarranchadas na minha cintura, ainda estava dentro dela. Eu podia ver os raios do sol entrando pela janela do quarto, já era manhã e eu finalmente podia me sentir realizado.

- Vamos dar tempo ao tempo, não sei como conviver com meus conflitos internos ainda. E por mais que tente não confio em você. – ela saiu de cima de mim deixando um espaço vazio entre nós.

- O que terei que fazer para que confie? Será que estarmos juntos aqui e agora não é motivo suficiente? – sentei-me ao seu lado.

- Só o tempo Edward... Ainda estou magoada. E fazer o que acabamos de fazer não quer dizer que você não vai sair daqui e deitar na primeira cama que encontrar vazia.

- Você ainda está me julgando embora eu mostre a melhor das intenções vindo aqui e a pedindo em casamento? Ainda que tenhamos nos amado durante toda a noite, isso não quer dizer nada para você? – eu disse me levantando – não acha que também devo me sentir magoado por nem mesmo ter querido me ouvir e ter levado em conta apenas o que seu ex noivo lhe contou?

- Magoado por quê? Não foi você que estava inconsciente do fato de que o sequestro era falso.

- Novamente essa historia? – levantei rapidamente e fiquei de pé ao lado da cama – eu já tinha dito que não tentaria provar mais nada a você... Acredite no que quiser – eu disse catando minhas roupas.

- Fazendo assim, deixa transparecer o tipo de relacionamento que teremos, prazer até os 75 anos e nenhum amor e muita cama pelo tempo que permanecermos juntos.

- Está bem – parei e me virei para ela que ainda estava ajoelhada sobre cama – Para te provar que não é o sexo que me move, nós vamos nos casar. Informarei a minha família e marcarei o casamento o quanto antes e esteja certa de uma coisa. – fui incisivo – não a abraçarei a menos que me peça, não a beijarei a menos que me implore e não farei amor com você mais uma vez... A menos que suplique. Talvez assim Isabella Swan, você comece a perceber o tamanho do erro que está cometendo. Estou cansado de ser julgado, você precisa crescer...

- Eu não vou suplicar... – ela disse empinando o nariz.

- É o que veremos – acabei de me vestir e votei a olhar para ela que parecia não entender o que estava acontecendo. – acho bom que informe ao seu amigo sobre a decisão que tomamos juntos. Não quero mais a sua imagem associada à dele, em breve você será uma Cullen e se quer que eu tenha uma imagem impecável, exijo o mesmo de você...

- Você não pode exigir nada...

- Eu posso, e acredite, não vai gostar de me ver aborrecido e nem vai querer que eu cumpra minha ameaça. – ela pareceu pensar por um instante, estava prestes a abrir a boca para dizer algo quando eu a interrompi – você terá o final de semana inteiro para fazer isso.

- Como assim? Você vai me deixar aqui sozinha?

- Vou, a não ser que você implore para que eu fique. – dei um meio sorriso.

- Não vou implorar... – ela disse altiva. Levantando-se e vestindo a roupa que tirei tão facilmente.

- Então, tudo o que tenho a dizer nesse momento é... – me aproximei ficando a um palmo dela - Adeus minha querida noiva.

- Será difícil conviver com você – ela gritou batendo o pé no chão, tentei parecer indiferente. Machucava-me ter que agir daquela maneira com ela. Mas era a única forma de fazer com que dissesse aquilo que eu precisava ouvir. Não respondi – diga alguma coisa Edward Cullen. – ela ordenou.

Parei a frente da porta e me virei para ela – Adeus Isabella... – ao abrir a porta me deparei com a última pessoa que eu queria ver naquele momento.

Jacob Black.


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Notas finais do capítulo

Olá amores...

Novidades, está chegando por ai duas fics novas em folha... Passo o link na próxima postagem que será segunda-feira... Bjos e bom final de semana...



Segue um pequeno spoiler do capitulo 32:

"- Se você a ama, vai ouvir o que Charlie tem a dizer. Eu a amo Jacob... Amo mais que a mim. Isabella é minha toda vida, a única coisa que faz sentido nesse mundo tão repleto de desamor. – aquela afirmação fez desmoronar qualquer argumento que eu pudesse ter formado anteriormente, parecia ser uma declaração sincera, feita por um homem apaixonado. Eu iria ouvir Charlie, iria fazer o que ele havia me pedido.

— Está bem – concordei – ouvirei Charlie, mas não de uma maneira que ela saiba. Preciso ter minha opinião independente do quanto ela chore quando você se cansar de todo esse jogo."



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