A Ilha - a Descoberta do Amor escrita por velgoncalves


Capítulo 21
Capítulo 20 - Voo cego


Notas iniciais do capítulo

Olá amados,

Um capitulo a mais essa semana, pois ficamos sem postagem durante 15 dias, só quero alertar que esse capitulo contém cenas quentes e impróprias para menores de 18 anos. Só leiam se tiverem certeza de que querem ver uma lemon Edward/Bella.



Beijos e boa leitura



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Capitulo 20 – Vôo cego

Percebi quando pasmas, elas olharam para a direção da porta, virei-me instantaneamente e me deparei com a figura masculina que me olhava num misto de surpresa e frieza...

 - Desde quando você está grávida?

PDV Bella

- E desde quando isso é da sua conta? - indaguei seria.

- Desde quando? Desde o momento em que eu posso ser o pai do seu filho... Até quando pretendia esconder essa informação de mim? - Edward perguntou ainda parado na porta da loja com as mãos na cintura e o olhar inquisidor. As vendedoras se entreolharam e permaneceram mudas.

- Acho que está havendo um mal entendido, eu não estou grávida... – justifiquei rapidamente antes que aquilo tudo virasse um espetáculo circense.

- E o que faz aqui? Comprando roupas de bebê? A quem você está querendo enganar Isabella? Acho mesmo que devemos conversar sobre isso.

- Não temos não, eu já disse e reafirmo, não estou grávida... – ele caminhou na minha direção e dirigiu um olhar doce para as duas mulheres ainda boquiabertas – com a sua licença senhoritas, acredito que devo levar essa jovem para um lugar mais reservado – ele me segurou pelo braço.

- Solte-me – me desvencilhei rapidamente.

- O que você pretende? – ele murmurou ríspido – que eu te arraste pelo meio das pessoas gritando que você está grávida e está me negando o direito de saber se sou o pai? – sua mandíbula estava retesada. – o que irão pensar de você?

- Pare de me chantagear e quantas vezes mais terei que dizer a você que não estou grávida? Uma mula teimosa e um garanhão incurável... Eu é que pergunto o que um empresário solteiro e cotado está fazendo no Shopping à uma hora dessas da manhã? Não tem mais o que fazer? – Murmurei no mesmo tom - deixe-me em paz Edward Cullen.

- Eu vim ver um cliente a pedido do meu pai quando a vi nessa loja, mas isso não vem ao caso... Você vem ou vou ter que tomar uma atitude mais drástica? – ele insistiu. Olhei para as mulheres que ainda estavam estáticas, acenei com a cabeça tentando passar-lhes a certeza de que estava tudo bem. Mas, quanto a isso, nem eu mesma tinha certeza.

- Volto mais tarde para pegar as coisas que separei, me dêem um momento para que eu possa esclarecer esse mal entendido com esse cavalheiro – fui irônica – quanto a você, espero ter que explicar apenas uma vez e que depois disso, não interfira mais na minha vida – eu quase supliquei.

- Vai depender do que você me disser – seu rosto estava muito próximo do meu, o calor que o corpo dele emanava me envolvia e adormecia meus sentidos, eu precisava manter o controle sobre minhas emoções ou então me veria envolta na sua teia mais uma vez. Era perceptível que ele tinha a exata noção do quanto sua presença me afetava.

Segui na frente saindo da loja com passos fortes tentando recobrar os meus sentidos que estavam completamente fora de si. Ele era tão bonito que nem parecia ser humano, não era de se admirar que suas presas se mantivessem cativas a ele de um jeito enigmático. As mulheres que o cercavam praticamente se jogavam aos seus pés. Elas o olhavam como os antigos admiravam seus deuses, praticamente devotas. Quem podia julgá-las? Eu mesma estava ali, prestes a enlouquecer por tentar resistir ao magnetismo que nos aproximava.

Para minha sorte, naquela hora da manhã o shopping ainda estava vazio, assim eu podia parar num lugar discreto e esclarecer de uma vez por todas o que estava acontecendo. Entramos por uma das alamedas as quais davam acesso ao píer. Parei abruptamente e olhei para ele tentando me focar somente na mágoa que ele havia implantado em meu coração – o que você quer afinal Edward? Que cena foi aquela na loja?

- Como assim o que eu quero? Vejo você num shopping, numa loja de roupas para bebês pouco tempo depois de termos voltado de uma ilha deserta e não tenho o direito de saber se sou o pai do seu filho?  Caso não se lembre, fomos inconseqüentes naquela ilha, transamos sem camisinha o que quer dizer que eu tenho cinquenta por cento de chances de ser o pai do filho que você espera...

- E desde quando eu só poderia fazer compras se o filho for meu? Por acaso passou pela sua cabeça que posso estar querendo dar um presente a alguém?

- E que amiga poderia te fazer vir ao shopping comprar roupas de bebê? Conheci você muito bem para saber que não se daria a esse trabalho.

- A Ângela... – suspirei - Ah! A Ângela está grávida e me convidou para ser a madrinha do filho que ela espera – passei a mão na testa – olha, o que irei pedir é muito simples. Para de interferir na minha vida.

- Ângela? – ele gargalhou nervoso – não acredito – ele parecia descrente.

- Acredite Sr. Cullen, minha amiga está grávida e voltando a Nova York na próxima semana. Agora, se não se importa... Voltarei ao que eu estava fazendo - continuei mantendo a mascara que pusera anteriormente.

- Bella... – ele chamou sem se virar – preciso saber como está você?

- Isso é algum tipo de brincadeira? Como eu poderia estar sabendo que fui usada? Sabe? É muito mais doloroso pensar que acreditei em cada palavra do que você me disse. Você me fez sentir especial sem pensar nas conseqüências dos seus atos...

- Mas eu não tive culpa... – ele tentou se defender em vão.

- E de quem foi à culpa então? - gritei nervosa deixando extravasar minha fúria. – pare de tentar me convencer de algo tão obvio, para de tentar me fazer de boba. Edward... Deixe-me em paz, por favor. - ele se virou e me olhou dentro dos olhos. Seu olhar era tão intenso e profundo que por um instante me perdi dentro daquele espelho negro que me tragava como se quisesse me devorar.

- Bella, se ao menos você me ouvisse. Saberia que não fui o culpado... Eu ainda quero te provar que não menti em nada do que te disse. - ele me segurou pelos dois braços se aproximando um pouco mais. – eu fui verdadeiro com você...

- Edward eu... – ele aproximou seus lábios dos meus e os selou com um beijo suave e gentil. Parando por um instante, ele me olhou novamente, o hálito doce e a respiração alterada me fizeram entrar numa espécie de transe. Quando ele outra vez colou sua boca na minha e passou um dos seus braços pela minha cintura e o outro segurando pelas costas trazendo-me para mais perto.

Toda noção de certo e errado esvaíram-se da minha mente naquele exato momento. Eu não sabia se o céu estava azul ou se era rosa. Para mim, tudo que importava era aquele momento em que nossas línguas se cruzavam numa dança de prazer e uma centena de sentimentos conturbados. Ele me apertou trazendo-me para mais perto, passei meus braços ao redor do seu pescoço acariciando sua nuca e amarrando seus cabelos em meus dedos. O beijo se aprofundou como se as saudades e a paixão se unissem como um só.

Foi então que me lembrei de quem estava ali, como eu podia estar me entregando tão facilmente ao homem que havia me enganado. Vagarosamente soltei seu cabelo e me afastei, ele me olhou confuso e um pouco perdido – desculpe-me Edward... Não vou cair nos seus jogos mais uma vez.

- Eu não estou jogando com você Bella. – por mais que suas palavras parecessem sinceras, eu não conseguia acreditar nelas. Também não podia deixá-lo crer que tinha me vencido naquele momento de fraqueza.

- Me diga Edward, como você se sentiria se eu dissesse nesse momento que esse beijo não passou de uma distração. Algo que aconteceu ao acaso no intuito de manter preso a mim.

- Eu não acreditaria, sei que você nunca faria isso... Eu sei que me ama, a forma como me beijou provou isso... - ele respondeu simplesmente.

- Será que você tem tanta certeza assim do que eu sinto por você?

- Não sou tolo Isabella, sei quando uma mulher me deseja.

- Ou então esteja tão acostumado a ter todas e descartá-las tão facilmente que acaba se julgando esperto sem ser. Esse beijo não significou nada para mim.

- Não mesmo? Será que não significou nada mesmo? – ele indagou se aproximando mais uma vez.

- Nunca mais se aproxime de mim. – ordenei. – ou então terei que tomar outras providências. - eu disse antes de sair e deixá-lo ali prostrado sem reação. Talvez com aquela mentira eu pudesse finalmente me livrar do fantasma que aquele amor que me consumia havia se tornado.

O encontro com Jake transcorreu rapidamente, passei na loja para comprar as roupas que tinha separado um pouco mais cedo e não falei nada sobre o que havia acontecido com ele. Mesmo que fossemos apenas amigos, eu sabia que Jacob queria me proteger e não queria que aquela conversa se estendesse, tudo o que eu queria era esquecer.

[...]

À noite, em casa, Charlie me contou que Carlisle havia telefonado para falar das clausulas do contrato e prometendo que Edward não interferiria em nada. Conforme havíamos conversado um pouco mais cedo. Ele marcou para que eu comparecesse dali a dois dias, que seria a quarta feira, às nove da manhã para assinarmos o contrato para uso da imagem e também para os comerciais.

[...]

Como era de praxe, me atrasei na saída de casa deixando Charlie aborrecido, ele me deixaria nas indústrias Cullen e iria até o centro da cidade buscar as peças da ultima coleção de jeans da Calvin Klein, assim eu poderia decidir se participaria ou não da próxima campanha.

Jake não concordou a principio que eu estivesse sozinha com os Cullen, mas diante da minha afirmativa de que Edward não participaria da reunião e que Charlie já havia visto o contrato previamente, ele relaxou. Não antes de deixar claro que passaria para me buscar. Cheguei às indústrias Cullen as nove e trinta e Carlisle, um homem tão bonito quanto o filho, me recebeu de uma maneira doce e gentil.

- Bella, minha querida – Carlisle disse recebendo-me com os braços abertos.

- Carlisle, que bom ser você a estar aqui – abracei-o em retorno.

- Foi o seu pedido não foi? Que fosse eu a estar aqui?

- Sim – respondi timidamente – pedi.

- Bella, sente-se aqui – ele me conduziu a um pequeno sofá no canto da sua sala amplamente decorada. No lado esquerdo havia um bar com poucas bebidas e uma mesa de canto com xícaras e algumas garrafas térmicas, a janela de vidro era enorme, dali dava para ver o tapete de gente que passava pelo centro de Nova York todos os dias. O céu estava azul e sem nuvens. – como tem passado? – ele perguntou.

- Bem... Mas acredito que não poderei me demorar aqui, Jacob virá me buscar logo então... Meu pai me deixou ciente das normas do seu contrato e ele deve ter falado também quais as minhas exigências.

- Sim, não iremos nos demorar... Ele me falou da sua única exigência que é não ter que tratar com o meu filho, mas Bella, ele desenvolveu um projeto tão lindo e inspirado em você... Edward a ama de todo coração. – respirei fundo para conter a as lagrimas que molharam meu rosto.

- Desculpe-me, Edward é seu filho e eu não vou discutir com você o que acho sobre a personalidade dele.

- Está bem, vamos ao que interessa então... Só espero que mude de idéia antes de perdê-lo completamente – ele deu-se por vencido.

Embora seu olhar me dissesse que ele não estava feliz com a minha decisão. Carlisle era um homem muito gentil e cheio de amor. Era evidente que mentiria pelo filho se isso pudesse melhorar nossa relação. Seguimos para uma sala ampla onde uma mesa enorme estava situada bem no centro. Lá estavam Jasper e Emmett, eles falaram sobre os tópicos como uso de imagem, propaganda e cachê. Emm me olhava de forma zombeteira, como se quisesse me dizer algo. Jasper se mantinha concentrado na reunião. Em determinado momento, ficamos em silêncio para que pudesse assinar o contrato. Carlisle havia saído um pouco antes para atender um telefonema importante deixando-me a sós com os filhos. Olhei-os com carinho, de fato, eu havia gostado deles desde a primeira vez que saímos juntos.

 – Bella, será que poderíamos conversar um pouco? – Jazz perguntou timidamente.

– Claro, fale! – pedi.

– Trata-se do Edward, ele não pôde estar aqui hoje por uma exigência sua, mas quero que saiba que tudo isso aqui foi idéia dele. Ele elaborou o protótipo, ficou muito tempo fazendo com que tudo ficasse exatamente como você queria. Olhando para a boneca, veremos sua miniatura. – sorri.

– Onde está querendo chegar Jasper?

– Ao ponto onde direi Que você não está sendo justa com nosso irmão... – Emmett interrompeu.

– Como assim? – respirei fundo levantando-me da cadeira, Jasper levantou as mãos em sinal de paz e Emmett continuou.

– Edward não teve nada a ver com o que houve, foi àquela anã da Alice que inventou essa historia toda. Principalmente depois que nosso irmão contou que vocês estavam saindo escondido e...

– Espera – interrompi – ele contou a Alice? Era para ser algo entre ele e eu – Jasper fulminou Emmett com os olhos.

– Ele não podia ter feito isso sem antes me consultar.

– Ele só queria que vocês pudessem conversar em paz naquele dia em que foram sequestrados, ela indicou o restaurante.

– Eu não posso acreditar no que estou ouvindo, e assim ele me levou para aquela ilha? Bela forma de conversar comigo. Por favor, não quero mais saber desse assunto, cada vez que alguém abre a boca aparecem novas informações que me fazem ficar ainda mais irritada. – disse me aproximando da porta abrindo-a rapidamente. Jasper fez menção de vir até mim

– Bella...

– Fique ai – ordenei – eu sei perfeitamente onde fica o caminho da saída.

Sai fechando a porta atrás de mim, segui pelos amplos corredores ainda vazios, esperando o inicio das atividades vespertinas. Parei de frente para o elevador e apertei o sinal de desce, eu queria sair dali o mais rápido possível. Não tinha visto Edward desde o dia em que ele e Jacob brigaram. Questionei-me sobre como ele estaria agora. Foi quando aquela imagem me atingiu. Eu não estava preparada para a surpresa que se professou. Edward estava lá, imponente e lindo... Como sempre fora e como sempre seria.

– O que está fazendo aqui? – perguntei quando as portas do elevador se abriram, percebi seus olhos estupefatos e logo em seguida furiosos com a minha presença.

– Eu trabalho aqui. E você? O que você, faz aqui? – ele perguntou irônico

– Veio me ver? – As palavras se arrastavam em câmera lenta pela minha cabeça. Aquela voz musical me envolvia e tinha de fazer um enorme esforço para me manter focada e não correr para beijá-lo. Eu sinceramente não entendia como eu podia odiá-lo e querê-lo tanto ao mesmo tempo.

– Te ver? Por que eu o faria? Depois de me manter cativa naquela ilha para obter algumas noites de sexo selvagem eu não poderia mais querê-lo. Sua atitude foi no mínimo imperdoável – eu disse ressentida.

– Você está enganada Bella, eu não fui responsável pelo que aconteceu. Quantas pessoas mais terão que dizer isso a você? – sua voz se tornou mais quente.

– Seu pai e seus irmãos o ajudaram na sua farsa, mas eu não vou me deixar levar pelo que me dizem os outros. Acredito no que vi, aquelas palavras foram muito verdadeiras quando se tratavam em afirmar que você estava acostumado a levar suas amantes a ilhas paradisíacas. Já Chega Edward, deixe-me passar, estamos retendo o elevador com essa conversa inútil, você não vai me convencer do contrário... 

– Francamente você ainda acredita que quero te convencer do contrário? Posso ter a mulher que eu quiser Bella, não preciso de fato ser exclusividade sua... – aquela afirmação me cortou como uma lamina afiada, exclusividade? Então ele estava mesmo saindo com todas aquelas mulheres.

– Com que rapidez o amor que sentia foi banido do seu peito... Então não estou certa em afirmar que você foi um biltre?

– Não... – seus olhos me queimaram tamanha era a fúria que os envolvia – Eu não sou um homem vil, você não pode me acusar de nada, não tem provas.

– Pare de manipular os outros para que me convençam de que é inocente, é obvio que o farão porque o amam... Você faz parte do meu passado agora. Não quero nenhuma lembrança que me ligue à você ou ao que quer que seja que você represente.

– Eu posso imaginar... – ele também parecia ressentido – pude ver a rapidez com a qual se reconciliou com seu ex-noivo.

– Deixe-me passar Edward, está na frente do elevador, impedindo que eu entre. – ele saiu da frente com a cólera estampada em seu olhar, não era um olhar qualquer. Era desejo que eu podia ver imprimido neles. Ele fez um sinal com as mãos para que eu entrasse no elevador mantendo as portas abertas

– Passe, não a manterei presa, em lugar algum contra a sua vontade.

– Obrigada e adeus – eu disse entrando no elevador, no entanto as portas não chegaram a se fechar quando o vi impedi-la de fazê-lo.

– O que você quer agora? – perguntei impaciente, enquanto ele entrou no mesmo elevador que eu e apertou o botão de emergência, fazendo com que o mesmo parasse.

– O que está fazendo?

– Cala a boca, porque agora você vai me ouvir sem a presença daquele seu ex-noivo intrometido.

PDV Edward.

Eu odiava a idéia de tratá-la como se a odiasse quando eu na verdade a amava, Bella era minha vida. Ela possuía meu coração. Não fazia idéia de que desde nossa separação eu passava minhas noites insone, imaginando como estaria seu coração. Se o maldito ex, atual noivo... Ou o que quer que ele fosse, estava dormindo com ela, em sua cama. Não queria imaginar. Aquela cena nublava minha mente deixando-me cego de ciúmes. Eu precisava mostrar a ela que o beijo que trocamos alguns dias atrás significou muito mais do que ela supunha... Ou da falsa mensagem que tentou me passar.

– Eu não quero conversar Edward, muito menos brigar – ela berrou.

– Não quero brigar, quero que me ouça... – eu quase supliquei. Fazia 2 dias que não a via sozinha fora isso, não podia me aproximar e tinha que me contentar em vê-la de longe, pelas noticias dos jornais, sempre acompanhada pelo advogado de meia tigela.

– O que? O que você pode ter para me dizer que eu já não saiba? Eu soube que contou a Alice sobre nós no dia em que supostamente fomos sequestrados. Que tipo de quadrilha vocês são?

– Do que você está falando? Isso é absurdo...

– Absurdo é você acreditar que ainda pode me fazer de idiota. Edward Cullen deixe-me sair desse elevador, agora. – ela disse autoritária – Se pensa que irá me convencer a deitar na sua cama está redondamente enganado.

– Eu não preciso que deite na minha cama – eu disse me aproximando. Ela se colou na parede do elevador com os olhos faiscando de raiva. – Como eu te disse antes e não faço nenhum segredo disso, posso ter a mulher que eu quiser, no momento em que eu quiser... Você não acha provocativo vir ao prédio onde eu trabalho com essa roupa? Será que inconscientemente você não queria me encontrar? Talvez só para se provar que pode ficar longe de mim embora seja evidente que não consegue? Acha mesmo que acreditei nas suas palavras no píer?

– Do... Do que você está falando? – ela gaguejou. Eu estava muito próximo, meu rosto estava praticamente colado ao dela, eu podia sentir sua respiração... O calor do seu corpo... Era praticamente audível o seu coração acelerado, a respiração ofegante...

– Que você sabia que iria me encontrar mais cedo ou mais tarde – imprensei-a na parede de aço colando meu corpo ao dela, então pude sentir o aumento da sua respiração. O peito subia e descia freneticamente... Eu sabia que ela me queria tanto quanto eu a ela.

– Solte-me, deixe-me sair daqui... – ela pediu num fio de voz. – o que está querendo provar? – sua voz estava trêmula.

– Não posso te deixar ir, não antes de te provar que me deseja... Seu cheiro me diz que você me quer...

– Eu não o desejo, não quero que me toque – ela gemeu quando minha mão tocou sua coxa debaixo do vestido preto e curto que se ajustava perfeitamente ao seu corpo, as alças finas pareciam tão frágeis que poderiam quebrar num simples puxão. Foi exatamente o que eu fiz, arranquei-a com força despedaçando aquilo que me atrapalhava de alcançar meu objetivo. O decote pouco ousado escondia os seios que eu já conhecia tão bem.

– Deseja sim – aproximei minha boca do seu pescoço, vi sua pele arrepiar e um tremor percorreu meu corpo por completo.

– Não... Edward, por favor. – ela suplicou. Encostei ainda mais meu corpo ao seu colocando minhas pernas entre as dela... Deixei que ela percebesse o volume da minha ereção.

– Eu te quero Bella, aqui... Agora. Pare de lutar contra aquilo que nós dois sabemos que queremos... – suspendi sua saia levantando-a até a altura da cintura, passei minha mão pelo seu abdômen e a senti languida entre meu corpo e as paredes do elevador.

– Não Edward... Eu não quero... – sua voz era um leve sussurro. Eu sabia que ela me queria, tinha consciência do seu sentimento, embora Jacob a estivesse manipulando, nada poderia apagar o que sentíamos. Eu não podia me enganar tanto... Eu a amava e sabia que ela também sentia o mesmo por mim.

– Bella – murmurei passando os dedos pelo elástico da minúscula calcinha. Outro gemido abafado ficou preso na sua garganta. Desci minha mão para dentro da pequena peça intima da mesma cor que a roupa, toquei sua parte mais íntima e ela deu um gemido rouco um pouco mais alto. Senti seu desejo molhando a minha mão quando acariciei seu sexo no ponto mais sensível... Ela me queria. Arranquei-lhe a calcinha rasgando-lhe a costura de qualquer jeito.

– Você é tão linda... Tão deliciosa... – tomei-lhe os lábios num beijo intenso e fervoroso. Eu podia sentir o calor dentro do meu corpo implorando para que eu a possuísse naquele momento.

Mas, antes de tomá-la mais uma vez, eu queria fazê-la sofrer... Queria que sentisse minha falta. Ela não parecia se opor, enquanto uma mão tocava seu sexo, com a outra desci a parte de cima do vestido fazendo com que aquela minúscula peça caísse exibindo seus belos seios. Apalpei-os gentilmente enquanto minha boca ainda se mantinha colada na dela. Nossas línguas se entrelaçavam freneticamente numa dança sensual e voluptuosa. Ela gemia enquanto eu a massageava delicadamente.

Soltei-a por um breve momento para retirar meu paletó, a essa altura não cabia mais voltar atrás. Não me importando com o transtorno que causaria um elevador parado na empresa em pleno horário de pico. Tomei-lhe o rosto entre as mãos e suguei seus lábios com sede, eles voltariam a ser meus... Deixei que suas mãos trêmulas retirassem minha camisa de dentro da minha calça e acariciassem minhas costas. Seu toque febril me fez sentir como se uma corrente elétrica tivesse me dado um choque. Ela abriu minha camisa violentamente fazendo com que os botões se soltassem e caíssem espalhados pelo chão. Desci minhas mãos pelas suas costas e apalpei seus glúteos trazendo-a para mais perto de mim...

– Edward... – ela murmurou meu nome mais uma vez.

– Implore Bella, implore para que eu a tome agora.

Música lábios compartidos/Maná/ Link seguro para clipe:

http://www.youtube.com/watch?v=E5VfcCLIvjU

Lábios Compartilhados

Amor meu,

se estou embaixo do vai e vêm de tuas pernas

Se estou afundado num vai e vêm de quadris.

Você é o céu, meu céu

Amor fugitivo,

Tomas-me, deixas-me, espremes-me e me atiras a um lado.

Te vais a outros céus e regressas como os beija-flores.

Me tens como um cachorro a teus pés.

Outra vez minha boca insensata

Volta a cair em tua pele

Volta a mim tua boca e provoca

Volto a cair de teus peitos a teu par de pés.

Lábios compartilhados,

Lábios divididos meu amor.

Eu não posso compartilhar teus lábios.

Nem compartilho o engano,

Nem compartilho meus dias nem a dor.

Eu não posso compartilhar teus lábios,

Oh amor, oh amor,

Compartilhado.

Amor mutante

Amigos com direito e sem direito de te ter sempre

E sempre tenho que esperar paciente

Pela parte que me sobra de você

Relâmpagos de álcool

As vozes sós choram no sol

Minha boca em chamas torturada,

Me despes anja fada logo te vai.

Outra vez minha boca insensata

Volta a cair em tua pele de mel

Volta a mim tua boca dói

Volto a cair de teus peitos a teu par de pés.

Lábios compartilhados,

lábios divididos meu amor.

Eu não posso compartilhar teus lábios.

Nem compartilho o engano,

Nem compartilho meus dias

Nem a dor.

Já não posso compartilhar teus lábios,

Que me parta um raio

Que me enterre o esquecimento, meu amor!

Mas não posso mais

Compartilhar teus lábios

Compartilhar teus beijos,

Lábios compartilhados!

Te amo com toda minha fé, sem medida

Te amo ainda que estejas compartilhada

Teus lábios têm o controle.

Te amo com toda minha fé sem medida

Te amo ainda que estejas compartilhada

E você segue com o controle, controle...

– Não... Não farei isso. – Então levei minha mão de volta até seu clitóris e a penetrei com dois dedos. Ela se contorcia enquanto mantinha a boca colada a minha. Ela deslizou para o cinto e o abriu rapidamente colocando a mão direita dentro da minha calça tocando meu membro duro e cheio de tesão.

– Implore Bella, agora – apertei-a mais contra a parede e movimentei mais rapidamente meus dedos dentro dela. Ela gemia e gritava apertando meu sexo e com a outra mão cravando as unhas no meu quadril. Era uma sensação maravilhosa tê-la ali, tão minha... Tão felina. Ela iria implorar, iria pedir para que eu a possuísse.

Afastei-me do seu corpo, ela tinha olhos febris... Intensos. Aproximei-me novamente, mas dessa vez deslizei os lábios pelo seu pescoço, ombros, descansei minha língua nos seus seios massageando os mamilos com o polegar. Fui descendo seu vestido até que caísse pelas suas pernas. Beijei-lhe o abdômen e desci meus lábios até poder sentir o calor entre suas pernas, acariciei seu ponto mais sensível com a língua introduzindo-a. fazendo amor com a minha boca enquanto minhas mãos apertavam suas coxas. Ela gritou alto no instante em que minha língua se moveu dentro dela impacientemente

– Por favor, Edward... Pare... – por um instante eu parei. Logo em seguida voltei a me mover dentro dela... – Por favor... Faça amor comigo... – ela implorou.

Aquele era o meu momento, levantei-me rapidamente e a puxei para mim, segurei suas pernas prendendo-a novamente entre mim e a parede. Atrelei suas pernas em meus quadris permitindo que se amoldasse ao meu corpo, deixei que minhas calças caíssem no chão e retirei meu órgão e a penetrei rapidamente, eu podia sentir seu calor, meu membro se acomodando dentro dela. Se movimentando rapidamente enquanto seus sons guturais me faziam ficar cada vez mais louco...

Meus sentidos estavam completamente ensandecidos e meu corpo parecia querer explodir a qualquer momento.

Mas, foi só ouvi-la sussurrar meu nome no ápice do seu prazer que deixei meu corpo dar vazão a onda de prazer que me invadiu... – Bella!!!! – senti meu liquido derramar dentro dela, percebi que mais uma vez suas unhas estavam cravadas em meus braços marcando-os tamanha era a violência da atração que sentíamos. No entanto, havia muito mais do que atração... Eu a amava. Eu faria de tudo para que ela voltasse a ser minha.

 Olhei bem fundo nos olhos turvos, nublados pelo prazer que acabáramos de sentir... Eu queria dizer que a amava, que todos aqueles dias longe dela foram como se eu estivesse morto. Era como se eu fosse um vampiro sedento de sangue... Eu precisava do seu calor, seu cheiro e principalmente... Do seu amor.

Deixei que suas pernas caíssem no chão, ela parecia estar acordando de um transe qualquer. A expressão de horror que se formou no seu rosto foi ainda mais doloroso. Ela levou as mãos aos cabelos em completo desalinho... Seus olhos se encheram de lagrimas enquanto as mãos buscavam se recompor... – Edward, o que você fez comigo?


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Notas finais do capítulo

Para me dizer se gostaram, por favor, comentem... Preciso saber o que acharam... A opinião de vcs é muito importante para nós... Ah! Não esqueci as Atts a todos os leitores maravilhosos que estão presentes sempre e nos ajudando cada vez mais com seu carinho e atenção... Seja nos comentários ou nas mensagens via MSN.

Quem quiser add:

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G-mail velgoncalves@gmail.com

Twitter @velgoncalves

Estamos ai sempre...



Beijos enormes...



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