A Ilha - a Descoberta do Amor escrita por velgoncalves


Capítulo 13
Capítulo 12 - Primeiro dia


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, esse capitulo é indicado para maiores de 16, embora seja uma cena leve, as intenções foram bem maiores do que isso...Rs. Espero que gostem e boa leitura!



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Capitulo 12 – Primeiro dia

PDV Jacob

O inverno dava lugar à Primavera, mas era mais um dia chuvoso na península de Olímpic e em Forks não poderia ser diferente. Eu me recusava a ver aquela garota sorridente no porta retratos sobre a minha mesa de trabalho. Os olhos e cabelos cor de chocolate num rosto pálido, com formato de coração, um semblante altruísta. Ela tinha as emoções tão claras como se fossem palavras saindo pelo seu rosto.

– Ah Jake, deixe de fantasiar! Ela beijou outro cara... – Eu disse para mim mesmo, dando leves tapinhas em meu próprio rosto.

Mas o pensamento insistiu na minha cabeça. Mesmo depois de ela tê-lo beijado ela fez questão de me contar tudo. Eu havia sido um patife com ela, tratei-a como se fosse uma vadia. Eu não havia sido justo e a julguei por atos impensados. Afinal eu havia a abandonado. Eu fiquei imóvel diante do filme que agora passava diante dos meus olhos. As coisas horríveis que eu a fiz passar.

Eu tinha de concertar meus erros. Peguei meu telefone e por um impulso liguei para Bella. O telefone estava fora de área. Então disquei o número de sua casa. Chamou duas vezes e enfim atenderam. Pela voz masculina, deduzi que fosse Charlie.

– Alô, Charlie! Bom dia! É o Jacob. Tudo bem com você? – Tentei parecer amigável, mas eu sabia que ele devia estar me odiando. Pois conhecendo Bella eu sabia que ela havia contado a seu pai o que aconteceu entre nós.

– Sim Jacob! Reconheci sua voz. O que deseja? – Ele foi frio. Mas eu já esperava por isso.

– Bem, eu gostaria de falar com Bella. Ela já acordou? – Perguntei calmamente.

– Filho, Bella não está em casa. Er... Nós não temos notícias... – Eu estava maluco ou Charlie estava sendo reticente?

– Notícias? Como assim? O que houve Charlie? Onde Bella está? – Eu fui arrogante.

– Bem ela viajou este final de semana com alguns amigos e ainda não nos deu notícias.

– Como assim? Bella não tem muitos amigos, ainda mais amigos com quem ela viajaria. Além do mais, ela não faria isso com você. – Eu tentei reprimir a ansiedade.

– Como pode ver as coisas mudaram. Ela está com eles em um passeio de barco por todo o final de semana. Deveriam retornar hoje, mas até agora nenhum sinal. Estamos apreensivos, mas não é nada demais, apenas cuidado de pais. Assim que ela puser os pés em casa eu a avisarei que você ligou. – A voz de Charlie parecia procupada.

– Charlie, está tudo bem? – O que estaria acontecendo que ele não quis me contar?

– Sim está! Não se preocupe. Acredito que Bella está mais que bem. Esta viagem está sendo de muito proveito. Tenho certeza que ela ficará feliz.

– Se você diz! Quem sou eu para discordar. – Eu ironizei.

– Até outro dia Jacob. – Charlie finalizou.

– Até! Dê lembranças a Renée. – Com esta frase desliguei.

Eu fiquei algum tempo com o telefone nas mãos. Eu queria entender o que estava se passando. Qual era o motivo da apreensão na voz de Charlie. Outra coisa foi quando ele citou a palavra amigos. Bella não tinha amigos. Aquilo estava muito estranho. Mas eu saberia logo. Então abri meu lap top e digitei na ferramenta de pesquisa: Isabella Swan.

Eis que de imediato surge a notícia:

FLAGRADOS: TOP MODEL E EMPRESARIO EM CLIMA DE ROMANCE NA PRAIA.

“Modelo deixa o advogado Jacob Black pelo rico empresário Edward Cullen, não adiantou tentar esconder, pois as fotos a seguir mostram o clima de romance entre os dois numa praia reservada próxima a Manhattan. Será que dessa vez Edward vai levar o relacionamento adiante tendo em vista a sua imensa lista de pretendentes? Continuamos aguardando os próximos episódios dessa história.” 

Então a aflição de Charlie era por conta das companhias de Bella, ou melhor, da companhia. E o fato de ele dizer que ela estaria mais que bem me fez entender. No site apareciam fotos dela e do Cullen abraçados frente a uma fogueira numa praia deserta. Ela tinha um misto de medo e alegria estampados no sorriso.

Será que eu perdi? Justo para um cara que ela mesma achava um imbecil? Acho que não! Talvez eu ainda tenha alguma chance. Talvez ele só esteja em mais uma aventura.  Mas como eu faria para provar isso à Bella? Eu iria à Nova York. Colocar-me-ia à sua disposição tentaria pedir perdão pelo que fiz e lhe mostraria as artimanhas do cafajeste. Depois que Bella estivesse desiludida eu estaria lá, totalmente à disposição, totalmente desinteressado e pronto para ajudá-la. Enfim eu tinha um plano. Bastava que ele se afastasse dela e eu o colocaria em ação.

Eu sabia por experiência própria que Bella inicialmente seria relutante, mas que com o sofrimento ela cederia. De mais a mais eu tinha plena certeza de que para o Play Boy, aquilo era apenas mais uma peripécia. Uma curtição, uma modelo gata, de boa família, sensibilizada pelo fim do namoro. Eu viajaria a Nova York, ainda este final de semana.

 

PDV Charlie

Depois que Jacob desligou, me bateu aquela vontade de fuçar sobre o que estaria acontecendo na praia para onde Bella havia ido. Eu queria saber, mesmo através de olhos sensacionalistas, se minha menininha estava bem. Então corri para ver o que os jornalecos estavam noticiando. Qualquer coisa a mais poderia ser prejudicial a todo o trabalho honesto e limpo que eu e minha filha gastamos tanto tempo para construirmos. Onde mesmo era que eu estava com a cabeça quando concordei com a maluca Alice Cullen?

Na página do tablóide The Sun, as minhas suspeitas se confirmaram. A imprensa tinha fotos dos dois em um beijo no parque, datadas de um mês atrás. Como eu não vi isso antes? As fugas, os passeios noturnos, idas constantes ao cinema... Bella estava se encontrado com o Cullen. Mas a manchete de maior destaque era dos dois abraçados em frente a uma fogueira na beira da praia.

 – Veja Renée, os jornais estão noticiando fotos dos dois juntos. – Pelo seu olhar de felicidade, aquele foi de longe, o melhor dia na vida Renée.  Ela sabia com certeza do que se tratava.

– Oh Charlie, veja o rostinho de felicidade de nossa filha. Ela parece se sentir segura ao lado deste rapaz. E ele... Ele a olha com veneração. Observe. – As palavras de minha esposa eram melosas, mas ela tinha razão, Bella parecia bem.

Ver que Bella tinha passado intermináveis horas apenas bem, era realmente bom, embora eu achasse que ela estivesse apreensiva. Além do mais ver a minha filhinha nos braços daquele play boy idiota de certo modo me ofendia. Eu sabia que eram ciúmes de pai e que deveria confiar no julgamento dela, mas mesmo assim.

Edward com Bella. Ele era um Playboy, mas uma coisa era certa, But who care's he has a girl and that's all that matters.ele estava cuidando de minha menina, é verdade e isso é tudo que importava. And now to work on making Trixie jealous. Pelo menos da ultima vez que nos falamos Alice me garantiu que ele fora como um leão feroz em defesa da minha filha. Isso de algum jeito me confortava. Mas eu jamais admitiria isso. Seria dar muito o braço a torcer. Eu já havia concordado com a maluquice do sequestro. Se não desse certo eu nada faria para ajudar.

Ainda mais agora que eu tinha certeza de que teríamos de presenciar algumas demonstrações de testosterona. Conhecendo Jacob Black desde a infância eu sabia que ele agora que viu que estava perdendo território, lutaria pelo amor de Bella. Sendo que agora ele teria de enfrentar uma crise de arrependimento sobre o que fez a ela.

Fiquei matutando a situação na minha cabeça. Jacob não tinha certeza do que sentia então a deixou.  Tinha que incomodá-la quando descobriu que ela não foi mais atrás dele.  Jacob a queria.  Mas e o Cullen? Alice havia me jurado que ele estava apaixonado por Bella e garantiu-me que ele estava lhe fazendo muito bem.

Não, era necessário a cada um deles provar gostar dela. Eu a defenderia e aquilo tinha de ser como uma obrigação. Fazer com que ela apenas não se deslumbrasse e gastasse toda sua energia com rapazes se apaixonando por ela.  Quanto a isso, Renée sempre foi a mais forte.  O que iria suportar era mais difícil. O mais difícil seria se depois de tudo Bella saísse machucada. Eu não permitiria.

 Durante todo o tempo em que procurei por reportagens ofensivas, Renée esteve ao meu lado, com a mão apaziguadora em meu ombro, me apoiando e me confortando. Ela sabia dos ciúmes que eu sentia da nossa menininha. Então ela me reconfortou:

 – Querido, nós não podemos intervir nas escolhas dela. Você parece estar assustado, e eu acho que seja porque você estava com medo de ela nos deixar. – Ela pausou por um momento, como se aquele tempo fosse para que eu absorvesse melhor as suas palavras. Então continuou.

– Entenda, ela tem de cometer os seus próprios tipos de erros, e eu tenho certeza que você terá a sua parcela de arrependimentos na vida quanto a eles assim como eu os terei, mas isso não quer dizer que possamos protegê-la pelo resto da vida. Ela está verdadeiramente envolvida com esse rapaz, o Edward. Você precisa ver como os olhinhos dela brilham quando ela fala nele. Dê-lhes um voto de confiança...

– Eu sei disso. Você acha que eu não vejo isso. Até nessas fotos fica claro a química que existe entre eles. Mas talvez essa química possa ser explosiva em suas vidas. Esse rapaz pode ter mudado por nossa filha, mas a essência das pessoas nunca muda e tenho medo de ela se machucar e ter vergonha de nos pedir ajuda.

– Fique tranquilo quanto a isso. Bella saberá se cuidar.

As palavras de minha esposa sempre tinham o poder de me tranqüilizar. Por algum tempo mais ficamos ali sentados, apenas fazendo companhia um ao outro.

PDV Edward

Passei quase toda a noite em claro, preocupado se aqueles brutamontes viriam para tentar algo contra nós. Ou pior, se tentariam algo contra Bella. Eu não permitiria. Ninguém mais além de mim poderia tocá-la. Só de pensar já sentia ciúmes, quem quer que fosse a tentar tocá-la, de qualquer forma, mesmo que da forma mais inocente.

Por não ter quase dormido, tive a chance de admirá-la por mais tempo. Contemplei sua estonteante beleza, as formas delicadas, os longos cabelos, a pele de porcelana, o rosto em formato de coração.

Por mais que estivéssemos em perigo, eu não podia deixar de lado meus sentimentos por ela. Tudo o que ela havia me dito na noite passada ficava passeando na minha mente como ecos repetidos em uma caverna:

“...Mas isso não significa que eu não queira que você fique perto de mim. Aliás, eu nunca quis tanto te ter por perto. E isso não é porque estamos presos aqui que eu quero isso, eu já queria antes...”

Ah! Que felicidade. Ela me queria. Então eu seria paciente. Ainda que minha paciência se desvencilhasse ao sentir-la por perto. Na noite passada ela adormecera em meu peito e só de olhar aquelas lindas pernas enroscadas nas minhas, as macias mãos agarradas ao meu corpo, como se não quisessem me largar, me fazia perder o juízo. Existia uma sensação de calor dentro de mim que me dominava quando ela estava por perto.

Foi quando de mancinho ela se mexeu e ressonou pronunciando meu nome:

– Edward... – Meu nome era pronunciado com carinho por aqueles lindos lábios. E o melhor era saber que ela estava sonhando comigo.

Eu tinha que sair dali, imediatamente! Do contrário, perderia a cabeça e a tomaria como minha naquele exato momento. Então devagar, fui me levantando, de modo que ela não acordasse. Eu a esperaria fora da choupana. Seria mais seguro para mim e para ela, já que meu desejo era latente por baixo da minha roupa.

 

PDV Bella

Quando me acordei estava sozinha na choupana. Encontrei ao meu lado apenas uma flor recém colhida, com cheiro que me lembrava frutas. Era um gesto cheio de significados. Edward e eu estávamos juntos, ele tinha cumprido a parte dele no nosso acordo perfeitamente. Mesmo tendo me beijado, ele não havia avançado o sinal como achei que fosse, afinal, eu havia lhe dado o sinal verde.

  Tomei a flor nas mãos, inalei seu cheiro novamente, meio como se quisesse memorizá-lo e libertei um sorriso involuntário ao lembrar-me de nossos corpos tão juntos noite passada. Eu sabia exatamente onde tudo aquilo iria dar e estava me sentindo pronta para o que estivesse prestes a acontecer.

Levantei e me dirigi até a saída da velha choça, de onde eu pude avistá-lo, banhando-se à beira mar. Adônis, desenhado nas mais primorosas telas de arte não chegaria a seus pés, tamanha era a beleza da visão que eu tinha. Resolvi que era hora de por um fim às minhas inseguranças, então desci as rústicas escadas da choupana e fui a sua direção.

Quando cheguei perto da água ele se virou repentinamente como se sentisse minha presença, algo instintivo. Ele libertou aquele sorriso torto que me fazia incendiar por dentro e me cumprimentou solenemente.

– Boa tarde Bella adormecida! – Sua voz era doce e calorosa.

– Boa tarde... – Eu ainda estava sem palavras, admirando sua formosura.

– Por que não se junta a mim e aproveita a estadia? Já que estamos presos neste lindo lugar, podemos desfrutar das belezas que ele oferece. – Ele falou ironizando nossa situação.

– Sim, porque não? – Então sem pensar em que tipo de roupas eu estava vestida, atendi prontamente ao seu chamado.

Adentrei lentamente no mar, buscando uma parte em que pudesse mergulhar. Quando retornei à superfície e me deparei com Edward lambendo os lábios. Foi que me dei conta que eu vestia apenas a sua blusa branca de botões e mangas compridas, e que ela por estar molhada, deixava todo o meu corpo à mostra. Edward me examinava com fogo no olhar, no entanto eu não senti vergonha e sim uma onda de reações percorrendo todo o meu corpo partindo do meu centro nervoso.

– O que está procurando? – Indaguei sedutoramente, espremendo meu cabelo.

– Algo que nunca pude deixar de imaginar como seria. – Ele respondeu sem tirar os olhos de mim.

– E o que achou? – Eu aticei.

– Memorável – Ele disse, adentrando lentamente em águas mais profundas, como se quisesse esconder algo de mim. Eu achei elegante de sua parte, mas ao mesmo tempo fiquei aborrecida por ele me impedir de vê-lo.

– Por que não vem conferir de perto? – Eu o provoquei. Meu corpo o desejava de uma forma desconhecida.

Dito isso, ele foi saindo mar afora até chegar onde eu estava. Seus olhos ardiam e tudo o que eu conseguia enxergar era desejo. Eu também emanava desejo. Todas as partes do meu corpo ficaram alerta quando ele chegou perto e tomou meu corpo com os dois braços e o trouxe para mais perto de si. Ficamos frente a frente, um contato visual ininterrupto.

– Só dessa vez? – Ele sussurrou. Eu sorri e balancei minha cabeça.

– Essa é a sua regra. – Eu respondi.

– Nós precisamos de alguns limites. – Ele brincou, o sorriso torto espalhado no canto da boca.

– Precisamos? – Ele franziu o cenho com minhas pergunta, mas assentiu. Eu rolei os olhos pelo seu corpo.

– Sim, mas devemos pensar nisso depois... – Eu tentei soar desinteressada nisso, mas, honestamente, eu estava tão excitada quanto ele. E obviamente ele sabia disso, porque não conseguia parar de me tocar.

Então suas mãos foram subindo pela cintura e entrando pela abertura da blusa. Eu não tinha nenhuma intenção de pará-lo. Ele tocou meus seios copiosamente e começou lambendo meu pescoço. Eu gemi baixinho e pude sentir os lábios dele curvando-se no meu busto.

– Eu acho que eu tenho uma idéia. – Ele riu baixinho antes de mordiscar minha orelha de novo, suas mãos puxando a minha camiseta. Eu segurei pulso dele. Ele se afastou e me encarou. Meus olhos estavam severos e ele suspirou. Ele podia não conseguir ler minha mente, mas sabia o que eu estava pensando.

– Sobre limites? – Eu quis saber.

– Não exatamente sobre eles, mas como você mesma disse, podemos pensar nisso depois – Ele me citou enquanto me analisava mais de perto como eu havia pedido.

Ele se afastou para tirar minha blusa, mas sem que perdêssemos o contato visual. Depois se colocou por trás de mim, seu polegar acariciando levemente meu mamilo enquanto ele voltava a beijar minha boca novamente, e eu podia senti-lo pressionado contra mim. Eu estava tentando ao máximo não gemer, mas a sensação era incrível, indescritível.

Beijamo-nos e nos acariciamos por mais algum tempo e aí ele começou a nos retirar do mar, nos levando para a faixa de areia ali próximo, afastando-se rapidamente de mim para retirar sua calça. Nós dois estávamos quentes e prontos para ir adiante. Ciente de que estava completamente nua e ele apenas em parte, senti-me obrigada a terminar o trabalho. Então comecei a acariciá-lo colocando a mão dentro da sua calça enquanto beijava o pescoço dele. Ele gemeu alto. Numa batida de coração, estávamos deitados na areia, sob o céu e o mar como testemunhas.

Ele me ajudou a tirar sua cueca, então revelou as dimensões de seu membro para mim. Continuamos nos acariciando e eu podia senti-lo na minha entrada. Ele me olhou com um misto de desejo e amor quando eu deixei um suspiro alto escapar. Eu mordi meu lábio enquanto ele massageava meu centro nervoso, mesmo antes de penetrar em mim, extremamente devagar.

– Eu jamais vou te machucar Bella. – E eu tremi sob ele.

Seus movimentos eram lentos e compassados, como se aquele fosse momento estivesse sendo eternizado. Ele era muito atencioso, preocupado com meu prazer. Era tão bom. Eu fechei meus olhos, tentando desfrutar o êxtase; Edward moveu seus lábios sobre a minha orelha.

– Olhe para mim, Bella. – Abri meus olhos, gemendo alto, a boca dele estava no seu melhor sorriso torto e ele estava me encarando, o olhar intenso refletindo o meu.

Suas investidas tornaram-se mais rápidas e mais fortes. Meu corpo encontrou-se com o dele e ele jogou sua cabeça para trás e fechou os olhos. Um rosnado baixo saiu de seus lábios. Eu estava começando a ofegar, sentindo aquela sensação familiar crescendo no peito. Edward dilatou-se em mim e meus olhos abriram, minha respiração começando a ofegar, descompassada.

– Edward... – eu gemi baixinho, gostando de chamar seu nome. Ele sorriu para mim.

Minhas costas se arquearam e outra onda de prazer me atingiu. Eu me segurei em suas costas e cravei minhas unhas nele. Ele deixou outro gemido escapar enquanto abria seus olhos e me observava a ofegar enquanto atingíamos o ápice da relação. Senti-o derramar seu líquido quente dentro de mim, e acredite aquela sensação prolongou em muito o meu prazer, enquanto ele saía de mim e deitava ao meu lado. Meu corpo estava flutuando e meu coração correndo. Eu estava em êxtase absoluto.

Edward sorriu para mim, deitado ao meu lado. Ele beijou meu rosto, envolvendo-me em seus braços fortes e foi por momentos como aquele que passei parte da minha vida procurando. E só de pensar que Edward me amava e que não era só a sensação que vinha do sexo que era maravilhosa, me fez enxergar que fazer amor com ele não havia sido como um ato apenas para alcançar prazer. Era o verdadeiro sentido da coisa. Foi quando vi que havíamos nos tornado completamente íntimos e vulneráveis um para o outro. E foi maravilhoso me sentir daquela forma. Eu me sentia mais que bem.

– O que eu faço com você? – eu perguntei, baixinho, descansando no peito dele. Ele beijou minha cabeça.

– Me ame. Apenas isso – ele sussurrou.

 

Link seguro para a música:

http://www.youtube.com/watch?v=EBtomQvrXb4

 


Momentos

Isabela Taviani

Vou te caçar na cama sem segredos
E saciar a sede do desejo,
Deixar o teu cabelo em desalinho,
E me afogar de vez.
No teu carinho.
Para ficar assim por toda noite,
A copiar teus traços lentamente,
Deixar pousar meu beijo
No teu corpo.
Deixar que o amor se faça
Mansamente.
Vem, ficar comigo,
No abandono desse abraço,
E adormeça no meu peito,
O teu cansaço.
Que é tão difícil um momento
Pra nós dois,
Vem, e traz contigo
Essa paz tão esperada,
Faz dessa noite uma eterna madrugada,
E só desperte, quando a vida
Adormecer.

 


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Notas finais do capítulo

A partir daqui, teremos os 2 próximos capítulos inadequados para menores de 18. Garotas e Garotos... Antes de sair comentem e digam o que acharam... Bjos!