Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
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No segundo em que Luke entrou na agência, tendo acabado de presenciar Phil morto em uma cadeira, Penelope tentou não demostrar o quanto sentia pelo colega.

Foi quando ela pegou a guia de Lou nas mãos que todos os sentimentos despertaram nela. Era quase como uma força magnética entre os dois. Era demais.

Luke olhou para Penelope, quase como se em um segundo ele quisesse possuir ela e pedir que ela tirasse toda a dor dele. Mas ele tinha Lisa e sabia que Penelope nunca trairia essa confiança.

Quando as mãos deles se encontraram, ele sentiu uma força magnética, mas tentou não pensar muito nisso.

O caso foi encerrado e Luke finalmente conseguiu prender o responsável pela morte de seu amigo. Ele sabia que Roxy e Lou estavam com Penelope e ele não queria acordar eles três.

Entrando em casa, ele viu Lisa com uma mala pronta. Ela passou a chave dele quase em silêncio.

— Desculpe, eu não posso mais fazer isso. – Ela falou pegando a própria mala. – Não saber o que vai acontecer, se eu vou estar viva no final do dia. Luke, isso me assusta.

— Se você sair pela porta nunca mais poderemos voltar. – Luke falou, sem se virar. – Eu não posso mais viver essa vida de incertezas.

— Por que não corre para os braços de Penelope? – Lisa viu Luke a olhar. – Acha que eu não percebi isso? Que toda as vezes que falam o nome dele seus olhos acendem.

— Meus olhos não são lâmpadas para acender, Lisa. – Luke se virou para ela. – Eu protejo Penelope dos perigos. Ela é alguém especial...

— .... Que perdeu os pais de uma só vez e ela é no máximo minha melhor amiga. – Lisa completou. – Talvez você devesse ser mais sincero com seus sentimentos, Luke. Antes que alguém se machuque.

Ela deixou a chave sobre a mesa e suspirou.

— Eu te amei, Luke. – Lisa confessou. – Mas eu acho que isso não foi como eu imaginei.

Fechando a porta, Lisa foi embora, indo em direção a um novo desafio. Ela fechou aquela parte de sua vida.

Luke olhou pelo apartamento. Ele e Lisa vieram para cá tentando uma vida juntos. Seus olhos caíram sobre a foto dele e de Penelope que ele mantinha guardada escondida.

Agarrando o telefone, ele decidiu não perder mais tempo. Nada é garantido. E ele queria acabar com uma coisa e logo.

Penelope ligou a luz de cabeceira. Ela não conseguia dormir. Roxy, Lou e Sergio estavam dormindo em um montinho juntos. Era algo gracioso demais.

Apesar disso, ela se sentou na janela de seu quarto. Ela havia escolhido a casa por causa do banco que tinha na janela. Olhando para a lua no céu, Penelope deixou algumas lágrimas caírem devagar. Phil havia morrido e Luke ainda tinha Lisa.

Ela fechou os olhos por alguns minutos e acabou pegando no sono de frente a janela. Luke avistou Penelope dormindo lá da rua e Roxy deve ter sentido a presença do dono porque ela foi para a porta.

Acordando, Penelope estranhou Roxy não latir. Ela olhou pelo olho mágico e suspirou. Ela abriu a porta e ficou cara a cara com Luke.

— Eu posso entrar? – Luke corou um pouco. – Eu preciso conversar com você.

— Claro. – Penelope amaldiçoou a noite quente. – Você quer um café?

— Na verdade, eu quero água. – Luke a viu se questionar, mas ela lhe deu um copo de água. – Obrigado.

— Não que eu não goste de você estar aqui, mas o que é tão importante para bater a minha porta as 03:35 da manhã? – Penelope se sentou ao lado dele. – Me conte, Luke.

— Phil. – Ele sentiu Penelope suspirar. – E Lisa.

Aqui vamos nós, Penelope pensou. Lisa estava em um dos tópicos e ela se perguntava se ele não poderia ter conversado com ela.

— O que tem Lisa? – Ela sentiu uma raiva desconhecida. – Ela está bem?

— Lisa foi embora. – Luke olhou para ela. – Me deixou, pegou uma promoção e foi embora.

— Sinto muito. – Penelope precisou realmente se recompor. – Ela disse por que fez isso?

— Disse que tudo o que aconteceu com Phil e essa vida de agente não é para ela. – Luke deixou o copo na mesa de café. – Eu não sei o que mudou entre nós.

Penelope estava calada ainda. Luke percebeu que ela estava pensando em algo.

— Eu nem sei o que dizer. – Penelope finalmente falou. – Eu sei que você a amava.

— Esse é o problema, Penelope. – Luke se aproximou dela. – Eu nunca amei Lisa. E você sabe por que?

De repente o ar começou a faltar para Penelope e seus olhos começaram a fechar. Parecia clichê, mas ela se sentia atraída por Luke.

Se levantando, Penelope precisou respirar um pouco. Luke suspirou e tentou entender o que havia acontecido. Ele a encontrou na janela onde ele a viu antes.

— Escute, não precisa rolar nada ainda. – Luke fez uma massagem nos ombros dela. – Mas eu te amo e prometo nunca te machucar.

— Tem certeza que a morte de Phil não vai nos separar? – Penelope deixou uma lágrima escapar. – Eu o adorava como um irmão. Nunca poderia amar ele como homem.

— Quem você ama como homem? – Luke a viu olhar para ele. – Me diga Penelope.

— Você. – Penelope sabia que era certo ser feliz de novo. – Eu tenho te amado desde o primeiro dia, o primeiro encontro.

— Eu também te amo. – Luke se aproximou dela e olhando nos olhos dela era um pedido. – Posso te beijar agora?

Penelope sorriu e fechou a curta distância entre eles e o beijou. Luke se sentiu no céu, precisando de mais daquele beijo. Passando as mãos pelo rosto dela e segurando sua bochecha, Luke se sentia no céu.

Roxy estava parada entre eles, olhando com curiosidade. Ela estava feliz que seu dono havia beijado Penelope.

— Ainda é de noite. – Penelope falou para Luke. – Por que não fica e dorme comigo?

— Não precisamos ir rápido. – Luke falou, mas a mão de Penelope tocou a dele. – Eu te amo.

— Mesmo que tenhamos dois cães e um gato na cama? – Penelope brincou.

— Nossa família temporária. – Luke a viu se perguntar. – Porque em breve vamos ter filhos e bem, dois cães, um gato, cinco crianças...

— Cinco filhos? – Penelope olhou para Luke. – Eu acho que na primeira gravidez você vai ficar louco com os meus desejos.

— Penelope, você vai ser linda até mesmo de cabelos brancos. – Luke sorriu. – Vamos superar a morte de Phil juntos.

— Eu te amo, Luke. – Penelope disse com um sorriso.

— Eu também te amo, Penelope. – Luke olhou para Penelope adormecendo.

Luke ficou dez minutos acordado vendo Penelope dormir. Se ele fizesse tudo certo, Penelope seria toda dela e ele acordaria com a melhor vista de todas.

Ele deu um pequeno toque na cabecinha de Roxy e dormiu facilmente. Seria difícil, mas com sua pequena família de cães e gato junto com Penelope, tudo seria resolvido.

E ele nem imaginava o quão boa a vida dele seria dali em diante.


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