Penelope subiu as escadas do prédio do FBI correndo. As lágrimas escorriam desde a ligação com Derek se transformar em uma busca por sobrevivência.

Derek estava amarrado em um tipo de madeira, seu peito completamente aberto. Tudo o que ele esperava era que Penelope estivesse segura. Seu relacionamento com ela ia as mil e uma maravilhas.

Ele ouviu o sequestrador falar com ele, mas reprimiu qualquer coisa. Ele se transportou imediatamente para outro lugar.

Ele sentiu a grama sobre seus pés e viu seu pai. Ele se aproximou e viu ao longe Penelope chorando. Ele podia ouvir ela chorar e se condenou por isso. Seu primeiro instinto foi ir até ela e ele se viu dentro do prédio do FBI.

As fotos dos agentes mortos e sua equipe toda, mas o que mais chamou a atenção foi Penelope. Ela estava vestida de preto e o anel de noivado em sua mão. Ele sentiu que apesar de não conseguir conversar com seus colegas, Penelope era ainda pior.

— Hotch.... – Derek tentou chamar o agente assim que ele passou. – JJ, Reid, Dave.

Voltando seu olhar para Penelope, Derek a viu segurar o anel de noivado. Ele reconheceria aquele anel em qualquer lugar. Havia eu te amo escrito por dentro, os batimentos cardíacos um do outro...

— Baby Girl. – Derek a viu colocar a mão na barriga. – Você precisa perceber que eu não estou morto. Por favor.

Ela passou por ele e Derek estava de volta a cabana. Seu peito um pouco em chamas, mas ele só pensava em Penelope.

Enquanto isso na BAU, Penelope estava aos prantos. A equipe correndo contra o tempo para salvar Derek. Penelope digitava o mais rápido possível e ela conseguiu encontrar um vírus na rede privada dela e de Derek.

De repente, todos pararam quando ela descobriu que era um homem que já havia trabalhado na CIA. JJ ligou para um contato e descobriu que os homens que levaram Derek eram soldados desertores.

Penelope se sentou longe da mesa principal, cuidando do seu estomago quase crescente.

— Por que você estava lá, filho? – Hank Morgan perguntou. – O que você estava fazendo antes de ser sequestrado?

— Comprando o jantar. – Derek sorriu. – Penelope queria conversar comigo.

— E ela manda mal na cozinha? – Hank viu Derek suspirar. – Por que não me conta sobre seu primeiro encontro com ela?

— Nós estávamos no mesmo lugar, mas a gente não se conhecia. Ela era morena no dia que eu e Hotch a prendemos. Então, ela apareceu loira e eu não sabia o nome dela. – Derek sorriu. – Eu a chamei de Baby Girl e ela olhou para mim e sorriu.

— Filho, ela é uma verdadeira guardiã. – Hank colocou uma mão no ombro do filho. – Agora, pense o que deveria ser tão importante para que ela te mandasse uma mensagem depois que vocês decolaram?

Derek voltou a pensar na cena em frente a foto dele. Penelope tinha uma mão no estomago e então algo clicou para Derek.

— Ela está grávida. – Derek sabia que precisava voltar. – Eu preciso voltar para ela, pai.

— Então, você precisa lutar. – Hank desapareceu e Derek se encontrou na cabana.

Ele lutou com todas as forças para se salvar. Ele ouviu os helicópteros e ambulâncias, mas não conseguiu ficar alerta quando Reid chegou perto dele.

— Pai, eu estou com medo. – Derek apenas falou e entrou em parada cardíaca.

Penelope havia cochilado no sofá de David Rossi. Ele se responsabilizou em cuidar da técnica quando descobriram que ela estava grávida e Derek havia sido raptado.

Hotch apareceu na porta do escritório e se sentou. Eles ficaram olhando para Penelope quando se ela também pudesse sumir. Eles eram paternais com ela. Todos estavam dispostos a cuidar dela com suas vidas.

— Kitten. – Rossi se ajoelhou. – Kitten.

— Dave.... – A voz de Penelope raspou um pouco. – Vocês encontraram Derek?

— Sim. – Hotch ajudou Penelope a se levantar. – Eu e Rossi vamos levar você para ele, ok?

Penelope se levantou e foi com eles para o hospital. Vendo Derek deitado na cama do hospital, ela se sentou na cadeira ao lado. JJ se sentou ao lado dela e passou uma mão no ombro dela.

Três dias passaram rapidamente. O restante do bando foi preso, Penelope estava temporariamente na casa de Rossi e agora ela estava voltando para o hospital.

Derek sentiu seu corpo voltar a acordar. Ele abriu os olhos e viu Penelope sentada na poltrona com o rosto cheio de preocupação. Ela estava dormindo, mas ele podia ver que ela tinha chorado.

Penelope sentiu a mudança e viu Derek olhando para ela. Seu coração se encheu de esperanças. Ela apertou a campainha do quarto e se sentou perto dele. Suas mãos se conectaram.

— Quanto tempo? – Derek perguntou diretamente a ela.

— Três dias. – Penelope respondeu com um sorriso. – Eu sabia que você voltaria para mim.

— Você está grávida? – Derek tocou o ventre dela e Pen apenas assentiu. – Eu quero me casar com você.

— E eu aceito. – Penelope sorriu e ficou por perto enquanto o médico examinava Derek. – Ele vai ficar bem?

— Eventualmente. – O médico deu um olhar de simpatia para Derek. – Mas a marca no peito pode deixar cicatrizes.

— Com todo respeito, doutor. – Penelope olhou para o agora noivo. – Eu não me importo. Cicatrizes nos mostram como superamos certas coisas.

— Ele tem sorte de ter você. – O médico permitiu a entrada dela no quarto. – Boa sorte.

Penelope entrou com um sorriso no quarto de Derek. Ela tinha suas dúvidas quanto a contar sobre a contar sobre o bebê. Mas ele acordou e sabia.

— Ei, bonitão. – Penelope começou. – Por favor, me diga que você não perdeu o seu senso de humor. Eu ficaria decepcionada.

— Eu nunca perderia, mamãe. – Derek a viu sorrir. – Vejo que seu anel continua ali.

— E mesmo que eu tenha que colocar a aliança, ele sempre vai estar aqui. – Penelope sorriu e pegou a mão dele e colocou em seu estomago. – Estou feliz por você estar de volta, docinho.

Derek sorriu. Ele não perdeu Penelope e ouvindo seu pai ainda na cabeça, ele a fez se sentar perto dele.

— Casa comigo? – Derek a viu se emocionar. – Por favor?

— Sempre, bonito. – Penelope sorriu quando ele tocou o anel de compromisso.

Derek começou a se recuperar e foi finalmente liberado. Os amigos haviam planejado uma cerimônia ao pôr do sol em Chicago.

A família de Derek e família BAU estava toda reunida.

— Pelo poder a mim investido pela igreja da ciência e vida, eu os declaro marido e mulher. – Reid sorriu. – Pode beijar a noiva.

Derek puxou Penelope para seus braços e a beijou. Toda sua vida estava perfeita. Ele tinha uma esposa, uma família completa com a sua e a da BAU e um bebê a caminho.

— Eu te amo, Derek. – Penelope falou.

— E eu te amo também, Sra Morgan. – Derek a beijou com todo carinho.

Logo eles seriam três e seria perfeito.