Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto
Penelope entrou no trabalho naquela manhã. O coração dela estava em paz. Ela e Luke tiveram momentos de verdade no dia anterior. Eles confessaram um ao outro que se amavam, se beijaram, mas não chegaram a dormir juntos.
Abrindo a porta de seu escritório, ela deu de cara com um grande buque de flores em sua mesa. Ela achava que era de seu Luke e pegando o cartão, ela o leu e sorriu vendo um eu te amo bem escrito.
Luke entrou no escritório literalmente assoviando feliz, ele foi direto para o escritório de Penelope. Parando na porta, ele a viu sorrir para o buque em sua mesa. Ele estranhou porque ele não havia mandado aquelas flores, porém Penelope deveria estar achando que foi ele.
— De quem são as flores, querida? – Luke decidiu pescar.
— Não seja tão brincalhão, Alvez. – Penelope sorriu para ele.
— Penelope... – Luke tentou falar, mas foi interrompido.
— Eu realmente adorei o buque, Luke. – Penelope se voltou para o namorado. – O que?
— Não mandei essas flores. – Luke a viu se afastar do buque. – Se eu mandasse flores para você, seriam mais bonitas, seriam uma mistura de todas as flores.
Penelope sentiu sua energia acabar e caiu nos braços de Luke de repente. Ele a levantou e a tirou da sala assim que um gás foi sentido. Eles mal conseguiram quando todo o escritório de Penelope explodiu.
Emily, JJ, Reid, Matt, Tara e Dave sentiram a explosão. Felizmente, ela ficou reservada apenas para o escritório de Penelope, muito por causa da porta corta fogo que havia por lá.
— O que aconteceu aqui? – Emily viu Luke segurando Penelope enquanto ela chorava. – Alvez?
— Alguém mandou flores para Pen. Então um tempo depois, tudo explodiu. – Luke contou a versão básica. – As rosas deveriam ser pequenos explosivos disfarçados.
— Meu escritório... – Penelope se levantou e começou a soluçar a sério. – Tudo foi queimado.
— Leve-a para a enfermaria, Luke. – Rossi comandou. – Vai ficar tudo bem, Kitten.
Luke a ajudou a se levantar e a tirou de perto da cena do crime.
Entrando no que agora era um monte de cinzas, Rossi conseguiu recuperar algumas porcelanas, o gatinho de borracha de Luke e outras coisinhas que não tinham sido destruídas pelo fogo ou pela agua.
— Devemos acreditar que Penelope foi o alvo pretendido. – Reid entrou. – Isso não deveria estar acontecendo agora. Não de novo.
— O que quer dizer com isso? – Luke viu todos se virarem para ele. – Bem?
— Só ela pode dizer a você, Alvez. – Emily deu um toque no ombro do amigo. – O que faz aqui de qualquer maneira?
— Ela foi liberada para ir para casa. – Luke suspirou. – Eu vim pegar a bolsa dela.
— Sei. – Emily apenas deu um encolher de ombros. – De qualquer jeito eu tenho certeza que não está relacionado ao trabalho.
— Talvez Alexei finalmente fez uma jogada. – Luke disse e percebeu alguns pares de olhos nele. – Eu deveria ter contado, mas Penelope preferiu não contar a ninguém sobre ele. É um Stalker.
— Certo, agora temos uma pista perfeita para seguir. – Emily olhou para Luke. – Vá levar ela para casa.
Luke assentiu e saiu do prédio com Penelope.
Emily acabou passando na casa de Penelope e quando Luke abriu a porta, ele parecia muito à vontade.
— Eu tenho que falar com Penelope. – Emily sorriu para o amigo. – E a respeito.... Parabéns.
Penelope se levantou e viu sua chefe por lá. Ela se sentou no sofá.
— Pen, estivemos revendo as provas que vieram da explosão do seu escritório e conseguimos encontrar o cartão. – Emily o retirou de seu bolso. Ele estava protegido por um plástico ziploc. – Tem suas digitais e as digitais de Alexei Stanovich nele. Ele está nos Estados Unidos, Pen.
— Isso quer dizer que ele virá atrás de mim. - Penelope se levantou e se afastou de Luke e Pen. – Ele pode estar nos vendo agora?
Luke foi até ela, mas antes de poder dizer alguma coisa, uma rajada de tiros soou e Emily, Penelope e Luke correram até o banheiro. Emily ligou para Rossi e Matt. Eles ligariam para JJ, Tara e Reid.
— Vai ficar tudo bem, Pen. – Luke beijou os lábios dela quando mais tiros soaram. – Quantos tiros você tem?
— Não faço ideia. – Emily fez Penelope se esconder no chuveiro quando a porta da casa foi aberta. – Silêncio.
— Penelope! Luke! Emily! – A voz de Rossi pode ser ouvida e ele correu para o banheiro quando mais tiros soaram e a porta foi aberta. – O que estamos enfrentando aqui?
— Alexei. – Emily sabia que Dave de alguma forma conseguira entrar no prédio sem Alexei o ver. – Diga que você trouxe reforços.
— Eu chamei um amigo do FBI e da marinha para me ajudar. – Dave correu para o chuveiro onde Penelope estava escondida chorando. – Tudo vai ficar bem, Kitten.
Alguns tiros diferentes soaram do lado de fora e os tiros de AK-47 pararam. Eles podiam ouvir um corpo caindo do que eles supunham que era um prédio. Houve alguns gritos quando o corpo caiu e Emily e Rossi saíram, deixando Luke e Penelope sozinhos.
— Gibbs! – Rossi chamou o amigo. – Está tudo bem com você e Fornell?
— Está, mas o atirador está morto. – Gibbs acompanhou Rossi até o cadáver. – Ducky, vire-o.
O médico legista virou o cadáver e Rossi precisou ser segurado por Gibbs.
— Algo errado, Rossi? – Fornell percebeu que o agente conhecia o homem.
— Ele não se chama Alexei. – Rossi disse, tendo que se sentar. – Ele se chama Kevin Lynch e desapareceu do radar depois de uma missão no exterior. Disseram que ele havia morrido em uma explosão, mas aqui está ele.
— Bem, agora ele está realmente morto. – Fornell ganhou olhares de todos os agentes. – Vamos, o cara tentou matar muita gente incluindo sua analista.
— Ela era o alvo dele. – Gibbs concluiu. – Eles tem um passado?
— Um que eu nunca quis que começasse. – David apenas se afastou do corpo. – Agora a Penelope está livre dele.
— Falando sobre ela... – Gibbs sorriu. – Acha que eu posso conhecer ela?
— Vamos. – Rossi subiu com Reid, JJ, Matt, Tara Emily, Gibbs e Fornell. – Penelope, eu trouxe alguém...
— Oh meu Deus. – JJ olhou para o casal se beijando. – Desculpa, não queríamos atrapalhar.
— Bem, eu acho que vocês agora sabem. – Penelope sacudiu os cabelos e sorriu. – Nós íamos contar a vocês algum dia.
— Penelope, eu sei como é namorar alguém da equipe. – Gibbs apertou a mão dela. – Leroy Jethro Gibbs.
— Fornell. – O outro agente se apresentou.
— Certo, eu acho que temos que arrumar os buracos de bala antes de qualquer coisa. – Rossi quebrou o assunto, não querendo se intrometer no relacionamento de Pen e Luke. – Vamos, eu já encomendei gesso, tinta e moveis para substituir os quebrados.
Penelope e Luke se levantaram e foram com a equipe toda.
Quanto ao corpo de Kevin, ele foi liberado para a família, que nem se deu ao trabalho de velar o homem. Apesar da mãe de Kevin estar triste com a morte do filho, ela sabia que ele teve o que merecia por tentar matar pessoas.
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