O Vampiro - E a princesa da Torre. escrita por Maddox


Capítulo 10
09




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Melody

Eu vi tudo, desde o golpe ao Leonhardt até Felipe indo para o quarto da Princesa, ele disse que algo nela era especial, que ela tinha um poder dentro dela, e que deviamos protegê-la. Eu ainda não sabia a razão, mas ele fez uso de algum feitiço para proteger os arredores envolta do castelo.

Em uma de minhas caminhadas pelo lugar melâncolico, vi meu querido tio ao lado de Salvati e Felipe, eles estavam olhando livros da bíblioteca do castelo, como eu não era alguém fã de  leitura durante a noite pude prosseguir por minhas caminhadas ao castelo, e em uma varanda lá estava ela sozinha, chorando em silêncio olhando para a lua, a tornando sua confidente. Me aproximo então com curiosidade, querendo ver e saber a razão de suas lágrimas. 

— Você ta chorando? — Pergunto franzindo as sobrancelhas.

— Estou menina... — Ela responde passando a mão sobre o rosto.

— Vampiras não deviam chorar, Leon me disse.

— E ele está certo. nós não deviamos chorar por razões inúteis, mas... eu choro por uma razão nobre, eu choro por amar.

— Ah. —Entorto minha cabeça — Achei que o amor fosse uma coisa boa.

— O amor é uma coisa boa, você tem razão, o amor é bom... mas as pessoas as vezes por quem amamos nos magoa.

— Você ama Salvati? —Questiono curiosa.

— Como sabe disso? — Ela se vira para mim e me encara.

— Você não gosta do Leon, Felipe também não, e seu coração dispara perto do Salvati. —Digo com curiosidade e os olhos brilhando — Ele sabe que você o ama?

— Não...

— Conta pra ele. — Digo dando um pulinho.

— Não posso dizer que amo ele, ele pode me rejeitar .

— Você só vai saber se você falar. — Digo olhando as estrelas no céu. — Conta, abra seu coração.

— Você é tão inocente pequenina Corvo. é tão complicado...

— Hã? pra mim é tão fácil, diz que o ama, se ele não gostar está tudo bem

Os adultos são tão complicados, não entendo a razão de não falar se está gostando um do outro. Esse era o lado bom de ser uma criança, tudo que eu sentia eu falava, se gostava de alguém ou não e isso era sincero. Enquanto caminhava pelo corredor sombrio daquele castelo, desejando que o sol reinasse novamente, os humanos não pareciam gostar tanto da lua assim.E em meio a melancolia de meus pensamentos, vi alguas figuras que me despertaram a mais pura curiosidade, pequenas borboletas azuis que brilhavam no escuro, ingênuamente eu as segui, eram tão bonitas e brilhantes que pareciam pequenas tochas acesas iluminando os corredores.

As borboletas que me guiavam pouco a pouco se afastavam, e me via apenas em meio a densa floresta iluminada por vaga-lumes e aquela mulher. De capuz preto com seus cabelos vermelhos por fora.

— Você — Digo dando um passo para trás.

— Ora, isso foi até fácil de mais. — Ela diz ao levantar a cabeça e seu capuz cai — geralmente você costuma me dá mais trabalho, porém vejo que não deve ser mais de importância para o Raposa.

— O que você quer? — Digo dando um passo para trás.

— Te torturar. — Ela responde com calma e clareza.

Arrasto meu pé para trás naquele gramado, mordo meu lábio inferior e abro minha boca.

— E-eu não sou uma criança tão burra como antes, E-eu sei lutar! — Declaro e em meio a minha declaração ela começa a rir.

— Por favor não torne o processo mais doloroso para você.

Com a canhota repousando sobre minha garganta e a direita em meus cabelos os pondo para trás, fechei meus olhos puxando uma boa quantidade de ar, pedia desculpa para as borboletas e passaros que estivessem ao redor pela possível morte. Quando então os meus lábios eram abertos, em um grito que era ensurdecedor aos ouvidos de qualquer criatura viva, e tão forte que gerasse fortes ventos na direção desejada, a mulher ergueu a mão para frente de seu corpo onde conseguiu criar uma espécie de barreira, mas eu não desistiria ali tão fácil.As borboletas vovam se espalhando, e os pássaros criavam voou naquela noite, meus pés ficavam mais firmes ao chão enquanto eu via arvores ao redor da mulher caindo.

— É só isso que pode fazer, filhote da raposa? — Ela questiona e torno mais intenso o meu grito.

Ela caminhava lentamente contra as ondas sônicas que saiam de minha garganta, ela continuava vindo e eu não sabia mais o que fazer. Ainda não conseguia controlar perfeitaente meu dom de desintegração, apenas pude ver ela frente a frente de mim, com seus olhos verdes brilhando ela veio com sua mão em minha garganta, o som parou de sair de minha garganta imediatamente. Erguida para cima ela me olhava com ódio, queria quebrar meu pescoço? se fizesse eu não morreria, teria que me tacar ao fogo, mas não. 

— Outros vão brincar com você. — Diz ela em um tom sério, me jogando então onde pensei ser ao chão.

Quando cai, notei que não estava mais na floresta e sim em um tipo de acampamento, e não era humano. Havia um homem alto e com desenhos no corpo e rosto em vermelho, eles pareciam buscar alguém, estavam com tochas e todos se viraram para mim. Eu não conseguia mais usar ondas sônicas para me defender,

— Ela é uma vampira? — Interroga uma mulher que estava ao seu lado.

— Corvos, corvos, corvos. — Comecei a murmurar para mim mesma, chamando todos os corvos que estavam ao meu redor, minha intenração era criar asas, mas eu ainda não conseguia, então criei uma grande nuvem densa tampando a visão deles.

Sai correndo o máximo que podia, até que um deles conseguiu me pegar.

Leonhardt.

Constance sabia mesmo como ser alguém desagradável quando queria, não sei se essa foi uma das razões que já me fizeram ama-la, mas sei que era uma das quais eu a adimirava.  Quando me recuperei de nosso pequeno encontro fui em direção a biblioteca para relaxar. Não havia ninguém.  Enquanto me aprofundava em literatura um pouco errada sobre medicina, sentado em uma cadeira com as pernas repousadas na mesa, Salvati e Felipe me deram a honra de sua presença enquanto debatiam algo que início era rídiculo até se tornar interessante.

— Damas de Vênus são mais forte que as bruxas, isso porque o poder delas vêm de um planeta e não de uma entidade.

— Então se vem de um planeta isso significa que quando Vênus está alinhado com a Lua elas ficam mais fortes?  — Questiona Salvati.

— Basicamente sim, mas as damas de Vênus sempre serão mais poderosas.

— Fadas são mais fortes.  — Afirma Salvati.

— Fadas, mais forte que as damas de Vênus? — Diz Felipe Incrédulo. — nunca.

— Ah francamente. — Digo voltando a minha leitura. — patéticos. 

— O que? — Exclama Felipe — Está duvidando de mim?

— Claro. — Digo abaixando o livro — Fadas são criaturas celetiais mais poderosas na terra abaixo dos anjos.  depois vem arcanjos, querubins e até o poderoso Deus.  Falar que uma Dama de Vênus é mais poderosa que as fadas é uma pura de uma burrice vindo de alguém como você Felipe. 

Começamos uma pequena discussão sobre a temática de assunto, mas na verdade nenhum de nós tinha certeza. Pois, até mesmo Felipe não sabia o nível de poder de uma dama de Vênus, e muito menos eu. quando então o silêncio, a calma do assunto gerou um silêncio, Salvati me encarou e também a todos.

— Já faz dez minutos que estamos conversando e... está muito calmo. —Diz Salvati.

— Eu to sentindo falta de alguma coisa... — Declara Felipe.

— Oh meu cristo. —Digo ao me levantar, Melody havia sumido.

 


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