O Vampiro - E a princesa da Torre. escrita por Maddox


Capítulo 9
08




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Felipe

Felipe 

— Eu lamento muito Felipe, mas você não é nem bruxo e ne um vampiro. Você é um Senhor de Vênus, e nós infelizmente não aceitamos essas criaturas em nosso Coven. — Dizia  a mulher de longos cabelos loiros enquanto olhava para mim. trajando um vestido longo.

Eu era apenas um jovem rapaz que estava buscando se encaixar em algo,  Isso soa famíliar para você? Se sim meus parabéns nós dois somos dois fracassados na vida. Mas, vida que segue. Ou até mesmo posso chamar de existência. Eu estava então tendo uma crise existêncial. Enquanto caminhava para minha casa durante aquela noite, pensando em que rumo tomar em minha vida, ao chegar em minha humilde residência que por fora parecia uma casa de um mendigo, ou um lar abandonado. Mas quando eu entrava, eu sabia o que eu via. Um lugar bem arrumado, nada chique ou elegante, apenas confortável com minha coruja e sua filhote dentro.

Ah sim, Vane, minha coruja e sua filha, Nessa. eu havia doado as outras corujinhas para alguns bruxos que conhecia e queriam para criação, apenas para isso. Quando então me joguei no conforto do sofá e fechei meus olhos, senti seus pés sobre minha cabeça dei um suspiro implorando por dentro ''não cague, não cague''.

— Implorando para uma coruja não cagar em cima de sua cabeça — escuto a voz e arregalo meus olhos — Você chegou no fundo do poço e ainda conseguiu cavar mais um pouco Felipe Netto.

— Se eu acreditasse em Deus eu clamaria por ele agora. — Digo em um suspiro.

— Nem no falso Deus você é capaz de acreditar, que desprezível Felipe.

— Você não quer me matar, se quisesse já teria o feito.— Digo mantendo-me imóvel. — O que quer?

— Eu sei onde sua sobrinha, Melody está. Eu só queria te avisar que eu não vou poupar esforços para destruir ela e o guardião insolente Leonhardt de Merilith.

— Ah você ainda tá chateada com a gente?

— Por me mandarem para fogueira ? Estou sim.

— ah mas isso já faz muito tempo Yhaeska, Supera. — Digo em um tom animador, onde então minha coruja cria voou e sai de cima da minha cabeça, passo então a me sentar a observando dos pés a cabeça. — Você ainda está uma mulher bem inteira. arruma um marido ou uma companheira e vá ser feliz.

— Sério, é esse o seu conselho para mim, corujinha? — Ela caminha lentamente até o ninho onde estava a pequena coruja, me levanto em desespero e a olho —Para alguém que está prestes a matar o filho de seu famíliar?

— Não precisamos pegar tão pesado. espera. 

Sua mão estava criando uma chama, e ela então parou, erguendo a cabeça para mim e foi nesse meio segundo que estalei meus dedos. Ser filho de uma Dama de Vênus me era de valor em alguns momentos, nesses como criar feitiços sem precisar falar palavras em voz alta, e nesse pequeno instante criei um portal qual eu, minha coruja e sua pequena prole caiamos. E de portal em portal, setenta e dois para ser mais exato, para que assi ela não conseguisse nos rastrear, eu cheguei a cair sobre um chão de madeira, e uma ótima madeira por sinal, em um ambiente iluminado por velas. Nele pude ver um leão se aproximando de mi,me levantei rapidamente e antes que a fera chegasse perto de mim, se aproximando vi Zayla, a bela mulher de trajes longos e nada sensuais. cabelos longos e estavam trançados, ao seu lado Constance, ah sim a Doce e irritante Constance, segurando uma lança a apontando para mim. ela estava com Vane nos ombros.

— Constance, querida... — Digo em meio a um sorriso.

— Você disse que só viria em caso de emergência,  — Diz Zayla com a pequena filhote sobre a mão. — Então?

— Receptivas, como sempre. — Digo ao me levantar com o leão se afastando do cômodo. — Yhaeska foi ao meu...humilde lar, e me disse que já sabia o paradeiro de Leon e da minha sobrinha Melody, eu queria...ir lá mas eu não faço ideia de onde eles estão. E se Yhaeska os encontrou falta pouco para Arabella me encontrar.

Após conseguir explicar toda situação, deixei Vane com elas, na confiança de que aquele Leão ou elas com suas presas famintas iriam tocar nela. então segurando na mão de Constance por breves segundos, chegamos em Astrid. 

O que dizer sobre aquele reino? Ruas sujas, bordeis cheios e casas vazias. Constance cobriu sua cabeça com o sobretudo e eu comecei a caminhar ao seu lado, notando como aquele reino era decadente, Então continuamos a caminhar em silêncio. Não era díficil de não ver o Castelo, tinha uma imensa torre que ao ver fiquei boquiaberto.

—  Posso te fazer uma pergunta? —  Questionou a voz de Constance quebrando todo silêncio.

—  Ah, claro. faça. —  Enquanto andávamos ela parou de andar e me encarou, parei então para a observar.

—  É uma dúvida boba, mas... de onde você toma sangue? Sei que não gosta de violentar animais.

—  Eu tomo sangue de homens que eu sei que realmente são bandidos e irão ser executados, então eu não ligo tanto para a vida deles e bebo o sangue.

— Entendo. — Ela diz e volta a passar por mim.

Constance, O que dizer de Constance? Ela era doce, meiga, mas também um tanto estranha. Mas, não a julgava. conviver muito tempo isolada como ela viveu, fugindo da fúria de Yhaeska. Ah sim, tenho que falar dela. Yhaeska e nossa relação, para resumir. Damas de Vênus nunca se deram bem com as Bruxas, e como os vampiros nobres são criação de uma, meio que gerou um certo conflito entre algumas. Armamos então uma emboscada contra ela, para que ela morresse por inquisidores, porém não deu tanto certo. Ela não foi queimada pelo fogo, por algum milagre ou evento de poder, e então cá está. Também tem o fato de ter sido rejeitada pelo companheiro de minha meia irmã, Ofanya. o que resultou em sua ira maior pela minha meia irmã e o restante da família muito unida.

Ah sim, Constance se despediu de mim, disse-me que tinha que fazer uma coisa. então com a facilidade da magia pude entrar no castelo, e ao entrar lá busquei alguém conhecido, mas apenas encontrei a menina Melody, ela estava na torre, que não estava sendo guardada, Na cama havia a princesa, que extremamente me recordava Arabella. Seus traços, a delicadeza, era uma versão mais nova dela, certeza! Mas pensei em não surtar com isso. olhei para Melody que fitava atentamente os olhos da felina ao seu colo, caminhei vagarosamente e me sentei ao seu lado.

Olhar para aqueles olhos dourados quais estavam com as pupilas dilatadas era interessante, aquilo não tinha uma aura de um felino comum, aquilo era...

— Felipe! — Diz ela não tão alto e solta o gato, passando a então a me abraçar.

Comecei a tremer um pouco e a felina subiu na cama da princesa, deitando então a cabeça sobre seus pés. me levantei rapidamente segurando as mãos . Contei a ela sobre Yhaeska, ela apesar de não ter um desenvolvimento mental de um adulto, sabia que ela era uma mulher ruim que ela deveria evitar.

Quando desciamos as escadas e conversavamos baixinho, ela me falava que o reino estava em ameaça e que Leon estava ajudando a combater os homens maus, tudo isso porque a princesa negou-se a casar com um rei. 

Leonhardt

 


Que noite adorável, eu poderia dizer claro pelo fato de enfrentar um exército, de salvar um lobisomem rebaixado a Ômega de um suicídio e agora tinha que salvar a irmã dele. Se você acha que algo nunca pode piorar você está extremamente enganado.

Caminhando para o castelo, dei de cara com Felipe e Melody de mãos dadas, fiquei surpreso ao vê-lo, ele só costumava vir quando tinha certas emergências. Então me explicou sobre a situação, e minhas suspeitas de ser Yhaeskas foram concluídas. Agora, aproveitando a ocasião, eu não poderia deixar de me aproveitar de meu não tão querido meio irmão bruxo meio vampiro.

Pedir a ele que se envolvesse em um assunto não era indelicadeza, seria mais um favor. Então ele o fez para mim. Com auxílio de magia ele foi capaz de se teletransportar, adormecer a jovem Serena, e então a trazer para Rowan. E para melhorar tudo.

— Temos uma casa perto da divisão de Astrid e Heindall então...

— Nem pensar! quer mesmo por Angeline em risco? — Questiono de braços cruzados. interrompendo Salvati.

— Ele é um uivante, é capaz de proteger a casa, e a menina Serena também. 

Eu não concordei, mas teimar com Salvati significaria terminar em um duelo, então não fiz mais questões, apenas fomos caminhandos indo de volta para o reino de Astrid, Felipe os levou rapidamente para a casa, e com um bilhete escrito por mim Serena ficaria bem, se aquele homem ousesse ferir até mesmo o idiota do Henry, eu o mataria sem piedade não me importava se seu sangue era veneno, ele o faria engolir até a morte. Mas Melody havia deixado seus pássaros lá, então eu estava mais confiante, qualquer coisa eles nos avisariam. 

Felipe parecia me contar algo, e quando entramos nos castelos conversei com Hector, para que avisasse o Rei que tudo estava bem, então quando entrei na sala do trono, lá estava ela. Cabelos curtos encaracolados, Ela usava um sobretudo azul escuro como o mar, e por baixo trajava uma saia longa azul com a parte superior levemente decotada cobrindo seu busto. Ah sim, aquela dama, a Dama dos Ventos. Constance, a mulher que já foi dona de meu coração, porém rejeitou. 

— Sou Constance de Azenath, Filha de Azenath e irmã de Leopold. Zayla sabe de tudo que vocês estão tramando, e o que fizeram nesta noite. Conforme nisso tudo, ela quer que eu os ajude para que não se metam em mais problemas.

Salvati deu um passo a frente, ele gostava de Constance, mas era orgulhoso de mais para adimitir isso.  Constance sempre foi péssima em sedução, e Salvati péssimo em palavras, por essa razão ela ainda era virgem e Salvati não sabia se era reciproco de seu sentimento. 

— Diga a Zayla que não precisamos de ajuda, você pode ir embora.

— Oh é mesmo? — Ela cruza os braços — Não foi você, o Rei dos Vampiros que quase teve o braço arrancado?

Salvati revirou os olhos, ele se afastou então do ambiente indo caminhar, eu sabia que ele estava preocupado também com ela, então aproveitando o momento Melody foi junto a Felipe, ele com sua magia era capaz de criar algumas ilusões quais ela gostava de brincar.

— Seja bem vinda a Astrid, Constance de Azenath, Mas já que você está aqui... — Digo me sentando em uma cadeira — Quero te pedir um favor.

— Eu não estou aqui para te fazer favores, estou aqui para garantir que você não faça merda a ponto de por Mirembe em risco.

— Adorável como sempre. —Reviro os olhos — Eu quero que você treine a princesa Katherine.

— Não sou uma serva.

— Eu sei que não é uma serva.

— Que bom, não me peça nada.

— Caramba! — digo suspiro —Treine Katherine, para ela ser uma boa guerreira, como você e eu treinavamos antes.

— Então treine você.

— Caralho Constance! — A seguro aos ombros, um pequeno erro — Eu quero te pedir um favor, apenas quero que o faça.

Ela me olhou dos pés a cabeça, e nesse curto instante senti um vento frio tocando todo meu corpo, e esse vento se tornou um golpe forte contra meu estômago, a ponto de me empurrar contra a parede e me manter imóvel por instantes, enquanto balançavam minhas roupas e meus cabelos.

— Eu não te devo nada Raposa. e toque em mim de novo que abro um buraco em seu corpo, mas eu não aço isso agora pois achei sua túnica muito bonita.

 

 


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