Summer Camp escrita por Julie Kress


Capítulo 24
Apaixonados


Notas iniciais do capítulo

Hey, amores!!!

Aqui está o penúltimo capítulo de SC!!!

Aproveitem e boa leitura!!!



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P.O.V Do Freddie

Sam: - Para onde está me levando? - Estava morrendo de curiosidade.

Continuei a conduzindo com cuidado, tapando seus olhos. Sam estava ansiosa, com pressa. Queria ver onde eu a levava, ficava perguntando e tentando espiar por entre meus dedos.

Freddie: - Calma, amor. Já estamos quase chegando. - Ri com sua agonia.

Ela bufou, se deixando ser guiada. A guiei pelo caminho mais fácil, porque havia pedras e galhos, evitei que ela tropeçasse a levando por outro caminho.

Por fim chegamos ao lugar que achei por acaso, não ficava muito longe da cachoeira. Era só sair da trilha, andar menos de 5 minutos para a direita seguindo reto, e mais alguns minutinhos para a esquerda. Passando das árvores com cipós e do córrego que cortava o caminho aberto, era só seguir a água até chegar na fonte.

Freddie: - Chegamos! - Avisei.

Sam empurrou minhas mãos já impaciente, ri com toda a sua pressa. Diante de nós estava mais uma beleza da natureza.

Uma lagoa de águas azuis-cristalinas com uma pequena cachoeira, tão límpida. Não era tão grande, no entanto, dava para nadar um pouco e dar bons mergulhos para se resfrecar. Dava para ver tudo que tinha no fundo, a areia branquinha, as pedrinhas e os peixinhos que tinham ali.

Impressionante... Achei aquele lindo lugar quando resolvi me aventurar sozinho. Meio escondidinho na natureza, não sei como não acharam antes de mim.

Sam paralisou olhando para a paisagem que se estendia à nossa frente.

Freddie: - Gostou da surpresa, princesa? - Circulei sua cintura com meus braços.

Sam: - Oh, Freddie, é tão lindo aqui... Como achou esse lugar incrível? Olha a cor da água. É uma lagoa muito bonita mesmo. Estou encantada com o lugar! - Virou me dando um selinho e um abraço apertado.

Freddie: - Que bom que gostou, Sammy. - Beijei sua testa. - Te trouxe aqui para aproveitarmos bastante, ainda têm mais. Preparei tudo antes de te trazer. Têm um pequenique nos aguardando, aposto que está com fome. - Segurei sua mão.

Sam: - Estou sempre com fome, bebê. - Me fez rir.

Arrumei um lugarzinho para ficarmos embaixo da sombra, estendi minha toalha. Abri o pequeno cesto de vime que preparei, tínhamos uma lata de pêssegos em calda, barrinhas de cereal, chocolate em barra, um pacotinho de jujubas e um pote de Nutella.

Sam: - Onde conseguiu tudo isso? - Arregalou os olhos.

Freddie: - Negociei com meus amigos. Eles trouxeram de casa. Carly me deu as jujubas. - Expliquei.

Sam: - Minha nossa... Quantas delícias. A mamãe aqui ama. - Sorriu, os olhos azulados brilhando.

Freddie: - Depois daremos um mergulho. - Abri a lata de pêssegos.

Sam: - Perfeito! Não sabia que era tão romântico, Benson. - Pegou uma colher descartável no saquinho.

Freddie: - Nem eu. - Ri sentindo meu rosto arder.

Sam: - Own, você tá vermelhinho. - Apertou minha bochecha.

Nos beijamos. Sam estava um doce comigo, não havia me batido e nem nada do tipo.

Começamos a comer felizes, fazendo nosso pequenique recheado de guloseimas. Conversamos, demos doces um na boca do outro, rimos de coisas bobas, trocamos carinhos e muitos beijos.

[...]

P.O.V Do Beck

Beck: - Prof. Sikowitz, por quê não prolongamos mais o acampamento? - Indaguei.

Sikowitz: - Foi o acordo que entramos com os pais de todos vocês. Duas semanas de acampamento. Além do mais, temos poucos mantimentos. Pensei que estava ficando entediado, Beck. Mas pelo visto anda se divertindo bastante. E o mais importante, preciso dos meus cocos para sobreviver. Vá se divertir com o pessoal, vou indo porque a mãe natureza me chama. - Só então percebi que ele segurava um rolo de papel higiênico.

Meu professor passou por mim sorrindo e correu apressado indo para o mato.

Jade: - Não me diga que estava pedindo conselhos para o Sikowitz. - Apareceu me pegando de surpresa.

Virei para ela que tinha um sorrisinho zombateiro.

Beck: - Ele até pode ser maluco, mas às vezes nos ajuda, não é mesmo? O que quer fazer agora ou prefere passar um tempinho com suas amigas? - Perguntei.

Jade: - Amigas? - Franziu o cenho. - Foi você que fez amizades. As Vega não são minhas amigas. A Cat me irrita. A Sam é legal, mas infelizmente mora longe. - Disse desanimada.

Beck: - Vocês podem continuar se falando por redes sociais. Realmente ela e os amigos são maneiros. Gostei do Freddie, ele até me deu umas dicas sobre aplicativos. - Falei.

Jade: - Eles sumiram. Não os vejo desde que chegamos da cachoeira. - Comentou.

Beck: - Hum... Eles devem estar num passeio. A gente deveria aproveitar também. - A puxei pela cintura.

Jade: - O que você sugere? - Passou os braços ao redor do meu pescoço.

Encarei seus olhos hipnotizantes e seus lábios convidativos.

Beck: - Você e eu na minha barraca. Vamos dar uma soneca, esperar pela hora do almoço e depois vamos passear. Podemos conversar até pegarmos no sono, sei que também está sonolenta. - Acariciei sua cintura.

Jade: - Acho que tenho uma ideia bem melhor. - Sorriu toda sugestiva.

[...]

Beck: - Queimada? Você nunca gostou de Ed. Física. Tá brincando muito nesse acampamento, estou gostando de ver. - Eu disse rindo.

Cat: - Não me acertem com força, minhas pernas são curtas e eu não consigo correr muito. - Apertou o rabo-de-cavalo e colocou uma faixa rosa.

Jade: - Não prometo nada. - Sorriu maldosa.

Não era uma competição. Reunimos o pessoal apenas para brincar. Nada de jogos para marcar pontos para nossa equipe.

Aliás, ainda estávamos em empate.

Águia 15 X 15 Coruja.

Nos espalhamos nos misturando com os alunos de Seattle, um time misto. Ficamos no mesmo time junto com Robbie e o André.

Jade estava com a bola. A ideia de jogarmos Queimada foi toda dela. Elisa e Taylor iriam brincar. Eles quase nunca participavam.

Nossos professores estavam junto com o supervisor e o guia, arrumando a lenha para o almoço. Cuidando das coisas no acampamento.

A West começou a jogada, arremessou com força e a bola passou por cima da cabeça da Jessie.

David agarrou a bola, jogou certeiro queimando o Robbie que gritou com a bolada na barriga.

André pegou a bola e acertou o David.

Minutos depois...

Do nosso time, sobraram apenas eu Jade e Taylor. Do time adversário, restaram apenas Sinjin e Cat.

Eles eram ligeiros e sabiam desviar com facilidade.

A morena tomou a bola das minhas mãos, estava impaciente, queria acertar os dois que dançavam e pulavam alegrinhos.

Ela jogou com certa raiva ou até mesmo muita. Sinjin se abaixou e Cat saltitou para trás e deu um gritinho feliz da vida quando conseguiu agarrar a bola.

A ruivinha arremessou e atingiu o Taylor. Jade ficou ainda mais indignada.

Peguei a bola e tentei acertar o Van Cleef, ele desviou e rodou quase caindo. Pegou a bola e jogou na minha direção.

Acabou me atingindo no peito.

West gruniu e bufou, pegou a bola e se preparou. Se concentrou e arremessou, a bola atingiu o Sinjin na testa e para a nossa surpresa, acabou indo parar na Cat acertando a ruivinha na cabeça.

Corri para ir abraçar a Jade que pulava comemorando a vitória. A ergui, pulando com ela. Jade passou as pernas ao meu redor e me beijou na frente de todos.

Segurei suas coxas, me perdendo no seu beijo. Era viciante. Tudo nela me deixava louco.

[...]

P.O.V Da Sam

Sam: - Estou adorando tudo isso. Valeu por me trazer nesse lugar incrível. Amei o pequenique. Você me surpreende, Nerd. - O abracei por trás, o agarrando com os braços por volta do pescoço e circulando seus quadris com as pernas.

Freddie: - Você merece, loira. É minha namorada, quero te fazer feliz. Quando voltarmos para Seattle já tenho planos para nós. - Segurou minhas coxas.

A água da lagoa era friazinha e refrescante. Nadamos juntos. Mergulhamos. Tentei pegar os peixinhos e o Benson riu de todas as minhas tentativas falhas.

Sam: - Me conte mais. Você têm planos, é? Então, está mesmo me levando a sério. É bom saber. - Beijei seu pescoço.

Freddie: - Mas é claro. Me deixa virar. - Afastou minhas coxas, virou o corpo e me segurou pela cintura. - Nunca pensei que diria isso, mas estou completamente louco por você, Puckett. - Admitiu olhando-me nos olhos.

Sam: - Acho que meu feitiço funcionou. - Brinquei.

Ele riu e me beijou, primeiro o meu rosto, depois a minha boca num selinho demorado e desceu para o meu pescoço...

Freddie: - Você sente o mesmo, não é? - Perguntou contra minha pele molhada.

Puxei seu rosto para cima e fitei seus olhos.

Sam: - Ainda duvida? - Acariciei sua nuca.

Ele balançou a cabeça, sorriu e me beijou como jamais havia me beijado antes. O abracei retribuindo, me entregando.

Suas mãos desceram para o laço do meu biquíni, ele desamarrou a parte de cima.

Sam: - Aqui não. - Segurei a peça contra meus seios.

Saímos da água, fomos para onde sua toalha estava estendida sob a sombra de uma árvore. Ele afastou o cesto de vime para que eu pudesse deitar, foi o que fiz.

Deitei com ele por cima de mim, me beijando afoito. As mãos tocando meu corpo. Coxas, cintura, seios... Afastou a peça solta, beijou meu queixo e foi descendo para o meu busto.

Repetiu o que havia feito na barraca.

Abocanhou meu seio esquerdo, sugando o mamilo. Me deixando louca. Alisei suas costas empurrando os quadris para cima, rocei nele de leve o sentindo entre minhas pernas.

Sam: - Oooh... - O barulho de sucção e sua boca me dando prazer eram bons de ouvir e sentir.

Apertei seu bumbum por cima da sunga. Benson mexeu o corpo contra o meu... Afastei mais as coxas, ele roçava em mim por cima da pequena peça de banho que me cobria.

Tirou a boca do meu seio e me encarou.

Freddie: - Você quer continuar? - Perguntou rouco.

Sam: - Sim. - Eu queria muito aquilo.

Sorriu e me deu um selinho demorado. Mordisquei seu lábio.

Devagar foi desatando os pequenos laços da parte de baixo do meu biquíni. Puxou a peça me despindo por completo.

Meu coração disparou e molhei os lábios. O ajudei a descer sua sunga, o senti tocar minha barriga... Levei as mãos até ele.

Freddie gemeu quando iniciei os movimentos.

Sam: - É assim que faz para se aliviar? - Desci a mão fechada em torno dele.

Freddie: - Faça do seu jeito... Você têm a mão tão macia. - Encostou nossas testas.

Sorri com aquilo, gostando de saber que ele estava curtindo.

Ele alisou minhas coxas, parei de tocá-lo. Estava bem ereto.

Seus dedos chegaram onde eu tanto ansiava para ser tocada.

Gemi baixinho, nos encaramos.

Era a primeira vez que ele me tocava daquele jeito.

Resolvi mostrar para ele como me dar prazer.

Deslizei um de seus dedos por meu clitóris. Desci para minha entrada, ele repetiu os movimentos, circulando.

Voltei a estimular ele.

Ficamos ali conhecendo nossos corpos. Nos tocando... Só paramos quando atingimos o ápice.

Depois que nós nos recompomos. Voltamos a dar uns amassos. As coisas esquentaram novamente.

Ele queria tanto quanto eu.

Sam: - Estou pronta... - Avisei.

Freddie: - Não temos camisinhas. - Lembrou.

Sam: - Verdade, mas... Enfim, você sabe, a gente toma cuidado. Você tira quando for... Você sabe. - Falei sentindo minhas bochechas ruborizarem.

Freddie: - Não sei não, Sam... E se eu não... - Se calou quando subi em cima dele.

Sam: - Quero você... Não posso mais esperar. - Beijei seu queixo.

Ele virou nossos corpos e ficou por cima. Trocamos mais algumas carícias ousadas...

Freddie: - Pronta? - Me encarou.

Assenti... Estava molhada. Pulsando. Eu o queria mais que tudo.

Ele riu de nervoso quando não conseguiu de primeira. Deslizou e bateu a glande no meu clitóris.

Os dois nervosos sem saber o que fazer... Só seguimos nossos instintos.

Sam: - Isso... - O guiei para minha entrada.

Ele respirou fundo e com um movimento de quadril, empurrou o corpo contra o meu e me invadiu...

A pontada de dor me atravessou, tirando-me o ar por alguns segundos.

Lá estava eu embaixo dele, com as unhas cravadas em suas costas... Com ele imóvel dentro de mim.

Acho que gritei... Nem eu mesma tinha certeza.

Freddie me encarava com a boca aberta e olhos esbugalhados. O rosto todo vermelhinho.

Sam: - Estou bem... - Falei antes que ele perguntasse.

Ele estava tenso. Sequer movia um músculo.

Sam: - O que foi? - Percebi seu desconforto.

Freddie: - Você é... Apertada demais. Sam, eu nem sei se consigo me mexer... Me dê um minuto. - Estava tenso.

Ainda doía um pouco. Sentia aquela leve sensação de ardência.

Sam: - Está tudo bem, não se preocupe. - Toquei seu rosto.

Nos beijamos... Fomos relaxando aos poucos.

Freddie começou o movimentos sendo cuidadoso. Me senti amada. Me entreguei... O amei.

Não havia mais medo e nem insegurança alguma.

Ali debaixo daquela árvore, sobre sua toalha estendida no chão, fizemos amor. Descubrimos juntos o que era o prazer carnal.

Freddie: - Foi bom para você? - Perguntou quando deitamos abraçados.

Sam: - Eu gostei e você? - Fiz carinho em seu peito.

Freddie: - Amei cada segundo dentro de você. Te beijando e te tocando... Eu te amo, Sam. - Me fez ficar emocionada.

Olhei para ele. Benson sorriu tocando meu rosto.

Sam: - Também te amo. - O beijei feliz, me sentia tão bem e amada.

Depois de descansar, tomamos banho. Nos lavamos. Ele não gozou dentro. O que foi um alívio, conseguiu se segurar... Apesar de não ter sangrado, eu me sentia um pouco dolorida.

Voltamos para o acampamento e recebemos uma enxurrada de perguntas sobre o nosso paradeiro.

[...]

P.O.V Da Jade

Anoiteceu, nos reunimos todos em volta da fogueira. O Sikowitz resolveu cantar puxando o coro, Cat foi a primeira a se animar e lembrou de várias musiquinhas idiotas, fazendo a galera entrar na onda e cantar junto com eles.

Sam e Freddie dividiam o mesmo cobertor, sentados juntinhos. Não paravam de sorrir um para o outro, dava para ver que estavam apaixonados.

Beck me abraçou, tentou me animar. Logo teríamos que ir embora, era a nossa penúltima noite acampando.

Beck: - Gosto do seu cheiro. - Beijou meu pescoço.

Eu usava a mesma fragrância desde os 13 anos. Menta com baunilha. Eu fazia meu próprio perfume com ingredientes naturais.

Jade: - A Sam não me contou nada. Mas eu acho que rolou. - Comentei olhando para o casal.

Beck: - Também acho... O cara não para de sorrir e beijar ela. - Riu.

Jade: - Sorte deles... Vão voltar pra casa namorando. - Falei.

Ele parou de me abraçar.

Beck: - O que anda te incomodando, Jay? - Questionou.

Jade: - Nada. - Menti.

O ouvi suspirar. Ficamos num silêncio aterrador.

Não aguentei, levantei e saí dali, comecei a sentir coisas... Aquele sufocamento. O nó na garganta.

Beck: - Jadelyn! - Me alcançou e me puxou.

Jade: - Me deixa em paz! Oliver, só preciso de um tempinho para pensar! - Avisei.

Beck: - Não tô te entendendo. Fala para mim, o que está acontecendo? - Ficou preocupado.

Jade: - Eu não quero mais ser sua amiga... Não consigo mais. - Ele se afastou como se tivesse levado um soco.

Beck: - Por quê isso agora? - Ficou magoado, vi nos olhos dele.

Jade: - Você quer mesmo saber? Será que nunca passou por sua cabeça que talvez eu sinta algo a mais? E isso já vem acontecendo há muito tempo... - Era a hora de admitir pra ele, para mim mesma.

Beck: - Como assim, Jade? - Como podia ser tão lerdo?

Jade: - Lembra quando disse que pediu a Lorena em namoro? Eu me afastei e ficamos sem nos falar por uma semana... Eu fiz isso porque fiquei com raiva. Você pensou que era apenas ciúmes de amiga, acontece que eu estava com ciúmes pra valer. Não eram ciúmes de amiga. - Confessei.

Beck: - Jade, eu...

Jade: - Vocês terminaram um mês depois. Daí você saiu com a minha prima Michelle. Ela ficou implicando comigo e nós brigamos por sua causa! - Joguei mais uma bomba em cima dele.

À cada revelação, o Oliver ficava pasmo.

Jade: - Nunca foi fácil lidar com tudo isso que eu sinto. Minha quedinha por você... Que aliás não é mais uma simples quedinha... Deixei de ter ver só como amigo já faz 2 anos. Reprimi esse sentimento quando chegamos aqui ou ao menos tentei.. Tentei me convencer que não passava de uma droga de atração, por um tempo achei que estivesse confusa... Mas não, não estou confundindo as coisas. - Meus olhos arderam, minha voz embargou. - Fiquei com medo, você se afastaria se soubesse... Eu não suportaria, por isso guardei para mim mesma. - Lágrimas já rolavam por meu rosto. - Eu te amo. Sou completamente e loucamente apaixonada por você já faz um bom tempo. - Revelei.

Ele ficou estático. Sequer piscava.

Me senti uma boba... Corri para longe dele com vergonha. Fui uma idiota. Não devia ter me declarado.

[...]

André: - Graças a Deus. - Correu e me abraçou. - Garota, não faça mais isto. Você está bem? - Me analisou.

Jade: - Estou. Ai, Harris. Quero ficar sozinha. Não estou perdida. - Olhei para os vaga-lumes.

André: -  Os professores acham que você está dormindo. Que foi se deitar mais cedo. Tori inventou que você está com cólica. - Disse sério.

Revirei os olhos, quanto exagero.

André: - Estávamos te procurando. Beck, Tori e eu. Ele está louco atrás de você. Volta comigo para o acampamento, vocês precisam conversar. - Falou com urgência.

Jade: - Eu nem consigo mais olhar para a cara dele, André. Eu me declarei. - Contei porque eu gostava do Harris.

Era um bom amigo.

André: - Olha, Jade, não vou me intrometer. Mas o Oliver é meu melhor amigo... Ele está mesmo louco atrás de você. Nunca vi o cara tão desesperado. - Aquilo me assustou um pouco.

Jade: - Então, vamos... - Cedi.

Eu não devia ter fugido como uma covarde.

Retornamos ao acampamento, a fogueira estava quase apagando. Tori nos esperava, ela sorriu quando me viu chegando com o André. O pessoal já estava acomodado em suas barracas.

Foi então que eu o vi, sentado no tronco. Curvado, a cabeça baixa e o rosto sobre as mãos.

Meu coração se apertou.

Os dois sorriram para mim antes de irem para as barracas.

Ele levantou a cabeça, meus passos me entregaram.

Beck: - Jade. - Levantou num pulo.

Correu para me abraçar.

Beck: - Por quê fugiu de mim? - Me apertou.

Jade: - Me senti rejeitada. Você ficou parado sem reação... Chocado demais. Achei que estivesse horrorizado. - Falei.

Beck: - Fiquei surpreso. - Me soltou e me olhou, estava aliviado por me ver. - Como pôde achar que eu ficaria horrorizado? Ouvir tudo aquilo, sua declaração, me deixou sem palavras. - Admitiu. - Acho que no fundo eu sempre soube... Sou um idiota. Um idiota por não ter tomado atitude ontem quando tive a chance. Tive que precisar desse acampamento para perceber o que sinto por você. Precisei sentir ciúmes para reconhecer... Precisei te sentir para ter a certeza... Eu também estou louco por você. Completamente apaixonado por você, West. - Foi a minha vez de ficar surpresa.

Eu sorri, me emocionei. Me joguei em seus braços.

Beck: - Quero que seja minha... Minha namorada. - Me abraçou.

Me afastei para poder olhar em seus olhos.

Jade: - Não vai se ajoelhar e pedir com jeitinho? - Brinquei.

Beck: - Prefiro pedir da maneira mais gostosa. - Me pegou enquanto ria, jogando-me sobre ombro.

Jade: - Você vai me derrubar. Sou pesada! - Agarrei sua camisa.

Beck: - Ei, assim você me ofende! Não sou um fracote! Posso muito bem carregar minha garota! - Começou a caminhar.

Jade: - Uhn, quero só saber como vai ser esse pedido. - Sorri.

Beck: - Será inesquecível, baby. - Garantiu.

Me levou para a barraca dele... Nos amamos. Ele fez o pedido de namoro quando estava me dando prazer. De fato, adorei aquilo.

Nunca imaginei que pudesse ser recíproco. Oliver também me amava. Voltaríamos para L.A como namorados.


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Notas finais do capítulo

Curtiram os momentinhos Seddie e Bade??? Eu amei.

Gostaram do Hot? Demorou, mas saiu kkkkkkkkkkk

Bade trocando declarações... #Suspiros

Até o último capítulo. Bjs



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