P.O.V Do Beck

Robbie: - O q-quê e-está d-dizendo? - Seus olhos ficaram esbugalhados, o Shapiro tinha ficado até pálido.

Jade: - Você e a Cat, sozinhos no quarto dela, hum, o que me diz? - Fez um gesto com os dedos e moveu as sobrancelhas de forma sugestiva.

André: - Como, é? Cat e Robbie se pegando? Se pegando pra valer? - Ouviu a conversa e acabou se intrometendo.

Robbie enguliu em seco várias vezes, arrumou os óculos e começou a esfregar as mãos claramente nervoso, sua testa começou a brilhar, o pobrezinho já estava suando...

Trina: - Qual é a fofoca, gente? Também quero saber, não conto para ninguém. Juro, minha boca é um túmulo. - Se juntou à nós.

Até a Tori ficou curiosa, se aproximou devagar um pouco mais discreta.

Jade: - Querem mesmo saber? É o seguinte, pessoal, o nosso amigo aqui que têm cara de pateta, mas de pateta só têm a cara mesmo, porque na verdade o Shapiro...

Tapei a boca dela no momento em que o Robbie gritou um sonoro 'Não' desesperado. O que acabou chamando a atenção de todos.

Jade resmungou e babou na minha mão, ela tentou me morder, apertei a boca dela. O coitado do Shapiro estava vermelho, seus lábios tremiam e parecia que ia chorar à qualquer instante.

Robbie: - Não fiz o que imaginam, eu juro! A gente fica às vezes, fizemos algo, na verdade ela fez em mim, a Cat me...

Beck: - Me poupe dos detalhes, cara! - O interrompi.

Ele tinha começado a tagarelar num súbito de desespero tentando se explicar.

Trina: - Que horror! - Fez careta, a Tori arregalou os olhos corando.

A West bateu na minha mão, afastei a mão da boca dela, limpei na camisa, ela havia me babado.

Jade: - Calma, Shapiro. Eu só estava te zoando, não fiz por maldade. Credo, gente, vão procurar o que fazer, ninguém pode brincar mais não? - Fez cara feia para todos que nos observavam.

André: - Tá legal, você só estava zoando ele, até aí eu entendi, Jade. Mas e você? - Olhou para o Shapiro que estava mais calmo. - Sério que a Cat fez...

Jade: - Nos poupem dos detalhes! - Levantou. Eu havia ficado curioso, logo quando o assunto ficou mais interessante, ela veio cortar o barato? - Você vem comigo, Oliver? - Cruzou os braços.

Beck: - Claro! - Me apressei ao levantar.

Trina: - Lá vai o pau mandado. - Falou debochada olhando paras unhas pintadas de vermelho.

Ouvi o Harris abafar o riso. Até ele estava tirando uma com a minha cara?

Jade: - O que você disse do Beck? - Ela tentou ir pra cima da Vega mais velha, fui rápido a detendo.

Beck: - Deixa pra lá. - Eu disse não dando à mínima.

Trina: - Ele é o seu pau mandado, sempre foi. Todo mundo sabe! - Levantou pondo as mãos na cintura, provocando a West.

Tori: - Para de ser implicante. - Brigou com a irmã.

Beck: - Não sou pau mandado de ninguém. Se eu soltar ela é capaz de você perder um dente, faça o favor para mim e a si mesma, pare de mexer com a gente, Trina. Coloca na sua cabeça que a gente nunca vai rolar, não adianta ficar implicando com a Jade, eu não...

Trina: - Já esqueceu do nosso momentinho lá perto da cachoeira? Rolou uma química entre nós, você me "comeu" com os olhos, uma pena que fomos interrompidos quando você tentou me beijar! - Puta merda, por quê ela tinha que lembrar daquilo?

A maluca havia me dado um fora quando fomos atrapalhados aquele dia.

Jade: - Me solta! - Deu um puxão, soltando o braço.

Ela saiu furiosa, corri atrás dela. Eu precisava explicar e me entender com ela.

[...]

P.O.V Da Jade

Beck: - Jade, volta aqui! Eu posso explicar! - Correu me alcançando.

Jade: - Agora vai negar? - Me virei com raiva.

Ele quase ficou com a Trina. Tentou beijar aquela vaca, que nojo.

Beck: - Não, não vou. Você nem estava falando comigo, tinha se vingado de mim, Trina apareceu e me deu atenção, se insinuou toda, deu em cima de mim e eu...

Jade: - Já sei, a carne é fraca. O coração amoleceu e o pau endureceu, você quis ficar com ela, e foram interrompidos como ela disse, que pena. Aproveita e fica com ela agora, ninguém aqui tá impedindo você! - Eu disse com raiva.

Beck: - Ela me deu um fora naquele dia! - Exclamou nervoso. - Se eu quisesse mesmo ficar com ela, eu não estaria aqui agora! - Passou as mãos pelo cabelo, bagunçando as madeixas macias.

Jade: - Eu devia ter dado um soco na cara dela, por quê tinha que me segurar? - O encarei, Oliver respirou fundo e suspirou.

Beck: - Você seria mandada embora. Os professores deixaram bem claro, nada de brigas. - Pareceu mais calmo.

Jade: - Certo, quer andar um pouco? - Perguntei.

Beck: - Nós estamos de boas? - Quis saber, estava apreensivo.

Jade: - Acho que sim. Não adianta a gente discutir por causa daquela lambisgóia, né? - Indaguei.

Beck: - É, seria algo bem idiota, não vale à pena. Vamos andar, você já viu como as estrelas ficam mais bonitas daqui? Não dá para comtemplar lá da cidade, as luzes dos postes e dos prédios ofuscam o brilho único das estrelas. - Disse olhando para o céu.

Jade: - Sério que vai dar uma de romântico agora? Pensei que a gente ia se embrenhar na mata, dar uns amassos contra uma árvore, sei lá... - Segurei o riso.

Oliver me olhou e abriu a boca pasmo.

Beck: - O que você fez com a Jade West? - Apontou para mim.

Jade: - Palhaço! - Dei um soquinho no braço dele.

Beck: - Você costuma fazer piadinhas sujas com outras pessoas, até mesmo brincadeiras maldosas com nossos amigos, como tirou sarro do Robbie sobre uma suposta gravidez envolvendo a Cat. Mas falar sobre irmos para a mata e amassos nos incluindo no meio é novidade para mim. - Disse risonho.

Jade: - Qual o problema? - Começamos a andar, ele passou um braço ao meu redor.

Beck: - Você têm vergonha de falar sobre essas coisas comigo. Principalmente sobre sexo. - Senti minhas bochechas arderem.

Ele tinha razão. Abracei seu corpo quando o nosso passeio prosseguiu, era bom andar agarradinha com ele.

Jade: - Não tenho muito o que falar sobre o assunto e você sabe... - Falei sem jeito.

Beck: - Mas zoar com os outros você sabe, espertinha. - Riu.

Paramos de andar, o assunto continuou, sentamos num tronco que tinha ali não muito longe do acampamento.

Jade: - Você disse que a gente podia... Podia fazer sexo, é o que os amigos coloridos fazem, eu quero isso, quero que seja com você... - Por fim coloquei para fora.

Beck: - Não quero que se sinta pressionada...

Jade: - Sei disso, estou dizendo o que quero, é o que eu desejo, que minha primeira vez seja com você, somos melhores amigos, quero muito isso. - Já não havia mais incertezas, eu queria me entregar a ele.

Beck não disse nada, apenas se aproximou e me beijou, palavras não foram necessárias, ele também queria aquilo. Me desejava. Aprofundamos o beijo, de qualquer forma era algo romântico sob as estrelas que brilhavam intensamente naquele céu perfeito.

[...]

P.O.V Da Sam

Freddie: - Não tenho pressa, você sabe... - Se calou quando abri o sutiã.

As alças escorregaram, revelando meus ombros, tirei depressa antes que a vergonha me empatasse. Ele arregalou os olhos para os meus seios expostos, ainda tímida, deitei sobre o seu saco de dormir, vestindo apenas o shortinho de pano que mal cobria minhas coxas.

Sam: - Vem, eu não mordo. - Chamei. - Mentira, eu mordo sim. - Mordi o lábio inferior.

Sem saber o que fazer direito, ele meio que deitou por cima de mim tomando o cuidado de não largar todo o peso sobre meu corpo, apoiou parte do peso sobre os cotovelos, começamos a nos beijar.

Subi sua camiseta, passando as mãos sobre sua pele exposta, sentindo ele arrepiar sob meus dedos, alisei suas costas e fomos parando o beijo com selinhos.

Freddie: - O que devo fazer? - Perguntou em voz baixa, rouca.

Sam: - O que sente vontade. - Eu também era inexperiente.

Ele se afastou um pouco, olhou para os meus seios, senti meus mamilos ficarem eriçados ao redor, o Benson colocou a mão esquerda trêmula sobre meu seio esquerdo, a palma levemente fria de sua mão entrou em contato com minha pele quente...

Sam: - Isso, pode me tocar... - Os dedos passaram por meu mamilo que enrijeceu na hora.

Continuei passando as mãos por baixo de sua camiseta, seu corpo estava tenso. Eu também estava nervosa.

Meu moreno sorriu enquanto me tocava, fazia carinho, sem apertar, sentir sua mão sobre mim, explorando meu corpo era uma descoberta para nós dois.

Foi parando de me acariciar, arfei sentindo ele beijar meu ponto sensível, sua boca ainda inexperiente abriu sobre o bico do meu seio, sugando de leve, demorando ali.

Sam: - Oh! - Exclamei sentindo meu corpo aquecer, arrepios me percorriam.

Passou para o seio direito, a língua passeando por minha pele, molhando, provando... Passei as unhas por sua pele, gemendo baixinho.

Um barulho de sucção ecoou pela barraca quando ele sugou meu seio com certa força, me contorci embaixo dele tanto pelo sustinho quanto pela dor.

Sam: - Ai! - Doeu mesmo.

Freddie soltou meu seio.

Freddie: - Isso é bom. - Sorriu passando a língua pelos lábios molhados.

Sam: - Quer dizer que gostou de mamar? - Sorri travessa.

O Nerd sorriu assentindo e passou a mão entre minhas pernas me pegando de surpresa.

Sam: - Hum... - Me tocou por cima do short, agarrei sua nuca o beijando.

A mão boba continuou durante o beijo, roçando os dedos pelo tecido, quando menos esperei, senti sua mão invadindo meu shortinho.

Freddie chupou minha língua, passando a mão por minha calcinha, estremeci cada vez que sentia seus dedos me percorrendo, ele ousou colocando a mão por dentro para poder me tocar sem barreira, antes que ousasse mais, eu o parei.

Sam: - Ei, vai com calma. - Pedi.

Freddie: - Foi mal, pensei que estava curtindo... - Estava meio atordoado.

Sam: - Tudo bem, vou para minha barraca agora. - Percebi sua ereção.

Meu coração batia disparado. Ajeitei minha roupa, estava me sentindo trêmula e envergonhada.

Freddie: - Okay... - Ele ficou frustrado e nem soube disfarçar. - Até amanhã. - Se despediu.

Sam: - Durma bem, bebê. - Lhei dei um selinho e fui embora.

Me senti mal por tê-lo deixado na mão, eu não me sentia preparada para dar mais um passo. Não naquele momento.

[...]

P.O.V Do Freddie

Freddie: - Veio dormir comigo, princesa? - Acordei sentindo ela me abraçar por trás, beijando meu pescoço.

— Dormir é a última coisa que quero fazer, tenho outras coisas mais interessantes em mente, gatinho... - Aquela voz não era da Sam.

Freddie: - Shannon? - Me espantei quando me virei dando de cara com ela. - O que faz aqui? - Ainda estava meio sonolento.

Shannon: - Gostei de ter ficado com você naquele dia, só quero repetir a dose. Me beija, lindinho. - Fez bico.

Freddie: - De jeito nenhum. Olha, não é por mal, foi legal aquele dia, mas...

Shannon: - Eu não ligo se tá ficando com aquela loira oxigenada, eu gosto de você, Freddinho, vai ser nosso segredinho... - Tentou me beijar.

Freddie: - Não fala assim da Sam! Já disse que não, não estou de brincadeira, Shannon! Nenhum de nós dois não quer ter problemas, certo? - Me irritei.

Ela caiu em si, saiu da minha barraca se sentindo rejeitada. No dia seguinte eu teria uma conversa com a Sam, ela precisava saber, e foi o que eu fiz após o café-da-manhã, contei o que havia acontecido.

Sam ficou furiosa com a atitude inapropriada da Mitchell. Jurou que assim que voltássemos para Seattle, ela iria fazer Shannon Mitchell engulir alguns dentes...

Horas depois...

David: - Você e o Oliver são os únicos que estão se dando bem, por acaso tem mel nas cuecas de vocês? - Nos reunimos para uma conversa de rapazes.

Beck: - Mel eu não sei, mas é tão bom ter uma amiga colorida. - Sorriu convencido.

Brad: - Não acredito que você foi fisgado pela valentona, meu amigo. Abre o jogo aqui com a gente, a Sam anda te ameaçando? Por isso tá namorando ela com medo de apanhar? - Arrancou risadas.

Apenas revirei os olhos.

Gibby: - Na verdade, ele está apaixonado. - Me abraçou de lado. - A Sam pegou ele de jeito, foi um golpe de amor, um soldado foi atingido, o amor é insano, gente. E eu tô caidinho por uma certa morena. - Suspirou fazendo gracinhas.

Freddie: - Não sejam idiotas. - Empurrei ele. - Eu nem a pedi em namoro, de repente ela resolveu que estávamos juntos, fazer o quê? - Dei de ombros. - Sam é maluca, todo mundo sabe. - Ri.

Brad: - Você queria dar uns pegas na Valerie, não queria? Eu não o culpo. Pegou a Shannon, agora tá com a Sam, esse menino é fogo! - Bateu nas minhas costas.

Freddie: - As coisas não saem como desejamos. Aconteceu, além do mais, eu meio que não tive escolhas, mas...

David: - Se você se sente pressionado. Por quê não termina logo, cara? - Indagou.

Freddie: - Gente, vocês não estão entendendo, eu tentei, mas...

Beck: - Mas ela não facilita, certo? Na boa, ficar com a garota por pena não é legal...

Freddie: - Sei disso, caramba! - Me irritei. - Acontece que eu...

Carly: - Sam! - Ouvi a minha amiga chamar a loira.

Nos viramos, vimos a Shay sair correndo atrás da minha namorada.

Gibby: - Irmão, é melhor ir atrás dela. - Me aconselhou.

Merda. Merda. Merda.

[...]

A encontrei depois de quase duas horas a procurando. Nem Carly sabia onde ela havia se enfiado...

Freddie: - Sammy? - Me aproximei cauteloso.

Ela estava sentada numa das pedras, olhando para a cachoeira.

Sam: - Vaza daqui, nunca mais ouse me chamar assim, você é um escroto, Benson! - Sequer me olhou.

Freddie: - Os garotos só estavam falando besteiras, eles estavam me zoando...

Sam: - Ouvi muito bem, Freddward! Não sou surda e nem burra, vai lá dizer para os seus amigos que está livre de mim, aproveita e corre para os braços da Valerie! - Disse raivosa.

Freddie: - Ei, não acredito que tenha pegado partes da conversa e tenha distorcido tudo, eles nem me deixaram falar, eu ia dizer que...

Sam: - Eu não quero ouvir! - Levantou e virou para mim. - Não seja tão idiota, eu tenho sentimentos, sabia? - Ela estava magoada.

Freddie: - Então é isso, vamos terminar por um mal-entendido? - A encarei arrasado.

Sam: - Seus amigos têm razão. Eu pressionei você, e pensar que eu fui mesmo uma tola por achar que...

Freddie: - Se não acredita e não quer me ouvir tudo bem, Sam. Te magoar nunca foi minha intenção, meus amigos falaram merda, nem me deixaram falar o que tinha pra dizer... - Fechei os olhos. - Vou voltar para Seattle amanhã mesmo. - Minha voz embargou.

Abri os olhos.

Nos encaramos, o silêncio se instalou.

Sam: - Não... - Começou a chorar. - Não precisa ir, eu vou. Quero voltar pra casa... - Escondeu o rosto.

Freddie: - Me apaixonei por você. Era o que eu estava tentando dizer para eles... - Falei e ela chorou ainda mais.

Sam: - Sinto muito... - Soluçou.

Freddie: - Eu que sinto muito, você não têm culpa, só ouviu o que não devia...

Sam: - Não é isso, Freddie. Eu ouvi aquelas coisas, saí correndo sem deixar você explicar, estava com muita raiva...

Freddie: - Está tudo bem, já passou. Eu só quero te abraçar, vem cá, a gente não precisa...

Sam: - Só me deixa falar! - Ficou exaltada.

Freddie: - O que foi? - Fiquei preocupado, ela continuava chorando.

Sam: - Fiquei com o Billy... - Aquilo foi como um soco no estômago.

Freddie: - Você fez o quê? - Não, aquilo não podia ser verdade.

Sam: - Eu estava morrendo de raiva de você... Freddie, entenda o meu lado...

Freddie: - Mas é claro! - Sorri sarcástico. - Você e o Billy, agora tá explicado porque implica tanto com ele. - Lhei dei as costas.

Nunca senti tanto ódio na vida como senti naquele momento.

Sam: - Freddie, por favor, eu não fiz o que você imagina...

Freddie: - Eu não quero saber, foda-se você e o Billy! - Estava cego de raiva.

Dei alguns passos, ela tentou me parar.

Quando dei por mim, Sam estava no chão, eu tremia descontroladamente, ela sentou e me olhou assustada, tocou no nariz, vi o filete vermelho escorrendo...

Freddie: - S-Sam... - Minha voz falhou, perdi as forças, caí de joelhos.

Ela chorava, também doía em mim.

Sam: - Não foi você... Você me empurrou, mas não foi forte à ponto de me derrubar...

Freddie: - Seu nariz está sangrando. - Eu jamais me perdoaria.

Sam: - Sangrou pela primeira vez quando eu tinha 9 anos... Tô me sentindo tonta, me leva para o acampamento... - Ela estava muito assustada, eu também.

A peguei no colo, estava confuso, ela havia caído por causa da tontura? Por quê seu nariz sangrava?

Quando Sam desmaiou no meu colo. Fiquei apavorado.

Freddie: - Por favor, Deus, não faz isso comigo... Não a leve. - Implorei já imaginando o pior.

[...]

Carly: - Ela vai ficar bem, acontece quando a Sinusite ataca com força. Ela não almoçou hoje, por isso estava fraca, Freddie, não é nada grave, eu juro. - Tentou me acalmar.

O tempo havia fechado desde cedo quando Sam fugiu de mim, ela não devia ter ficado tanto tempo lá fora, pegando vento e friagem...

Freddie: - Preciso vê-la. - Falei.

Carly assentiu me deixando passar, encontrei a loira deitada, toda agasalhada, estava descansando na barraca dela.

Ouvi ela fungando, estava com o nariz avermelhado, começou a espirrar.

Freddie: - Por quê não disse que tinha Sinusite? Fiquei apavorado, pensei que estivesse morrendo. - Confessei.

Ela riu e assoou o nariz. Soltou um palavrão.

Dedici deixar a história sobre ela ter beijado o Boots de lado... Não importava mais.

Sam: - Só costuma atacar no inverno. Desculpa, bebê... Foi essa droga de nariz sangrando, me assusta toda vez que acontece, eu já devia ter me acostumado... - Fungou.

Freddie: - Pensei que tinha sido eu, achei mesmo que tivesse...

Sam: - Quebrado meu nariz? - Começou a rir.

Freddie: - Para, Sam, é sério. - Pedi.

Sam: - Desculpa. - Fez bico. - Você me empurrou, não foi forte, eu caí depois quando tentei ir atrás de você, não almocei... Entendo que tenha se chateado por...

Freddie: - Que se dane o Boots e porcaria do beijo! Fico feliz por saber que não é nada grave, é bom te ver brincando e sorrindo, devia ter me contado que têm Sinusite, você quase me matou de susto, pequena. - Fui sincero.

Sam: - Pode deixar, quando eu estiver sangrando pela pepeca nos dias de Mar Vermelho, vou te avisar se por acaso eu sujar a roupa e você pode acabar achando que estou tendo hemorragia. - Fez piada.

Freddie: - Você não têm jeito mesmo, diabinha. - Balancei a cabeça.

Sam sorriu sapeca, a beijei encurtando a distância entre nós sem me importar se seu nariz estivesse entupido ou escorrendo.

Graças a Deus era apenas Sinusite, não era nenhuma doença terminal como imaginei tendo-a no meu colo desacordada.