Summer Camp escrita por Julie Kress


Capítulo 17
Sete Minutos No Paraíso - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hey, galera!!!

Esse capítulo está... Melhor nem falar.

Amei escrevê-lo, espero que gostem.

Tenham uma ótima leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/786876/chapter/17

P.O.V Da Sam

Beijar aquela boquinha do Nerd era algo bom. Muito mais do que bom, na verdade. Sua língua ainda um pouquinho inexperiente me fazia ter mais vontade de ensiná-lo a beijar, as mãos um tanto atrapalhadas e afoitas se perdiam nas curvas do meu corpo. Eu amava o jeito que suas mãos agarravam minha cintura.

— Uou! - Puxou o fôlego assim que nossas bocas se separaram.

— Até que você tá pegando o jeito. - Mordi o lábio e deslizei o dedo indicador por seu queixo lisinho.

— Você beija bem. - Um sorrisinho bobo surgiu meio torto.

— Eu sei disso, gatinho. - Me ajeitei sobre ele.

— É sério o que me falou mais cedo? - Seus olhos castanhos-chocolates me encararam curiosos.

— O quê? - Desci o olhar para a sua boca pequena e rosadinha.

— Sobre estarmos juntos. Isso quer dizer namoro? - Havia dúvida nele.

— Você não quer mais ficar comigo? - Senti aquela pontada de rejeição me atingindo.

— Sam, esclareça as coisas, assim eu fico meio confuso... - Tão inteligente, mas tão lerdinho.

— Estar juntos para mim significa que sou sua garota e que se eu te pegar olhando para outra, eu arranco os cabelos dela e faço você engulir os seus olhos, agora está tudo esclarecido? - Segurei a gola de sua camisa.

Por um segundo seus olhos arregalaram de espanto, mas o sorriso que se abriu, mostrando dentes alinhados e branquinhos me fez ficar mais relaxada, e sua tensão foi se dissipando.

— Minha garota. - Mais um sorrisinho bobo.

— E não é para ficar se achando, isso não significa que não vou mais pegar no seu pé, vou continuar sendo a mesma Puckett, e vou te chamar de Nerd, a única diferença é que agora você é meu Nerd. - Deixei bem claro.

— A gente não está indo rápido demais? Eu não quero viver um lance de verão, e eu sequer fiz o pedido. - O quanto careta ele poderia ser?

— O que pretende? Quer ir na minha casa e pedir minha mão em namoro para a minha mãe? Ou melhor, na frente da galera aqui mesmo? - Indaguei sarcástica.

— Para dar certo, precisamos começar da maneira correta. O que vai dizer para as suas amigas? Elas não vão me achar nenhum pouco romântico. - Seu comentário me fez rir.

— Nerd, olha pra mim, eu não preciso de nada formal, eu só preciso que me compreenda, esse é o meu jeito. Você foi fisgado. - Roubei um selinho.

— Minha nossa, eu arrumei uma namorada louca e pelo visto, têm cara de mandona. - Acariciou minha cintura.

— Algum problema eu ser tipo, a valentona da nossa turma? - Tracei um caminho invisível pelo seu peitoral com as pontas dos dedos.

Ele era todo durinho nos lugares certos, devia ser o resultado das aulas de Esgrima.

Freddie franziu o cenho e me encarou.

— Não, e você não se importa de namorar o membro mais brilhante do Clube AV? Sou o aluno com mais notas 'A' em Matemática Avançada, e se seus amigos tirarem sarro de você por namorar um nerd? - Quis saber, estava preocupadinho?

— A mamãe aqui dá um jeito neles. - Garanti.

[...]

P.O.V Do Freddie

— Me deixa tentar algo? - Já estávamos um tempinho ali na barraca, revezando entre conversas banais e beijos.

— O quê? - A olhei, Sam me intrigava bastante.

Era uma garota sapequinha, vez ou outra beijava meu pescoço ou então mordia o lóbulo da minha orelha.

Não sabia muito bem o que fazer, apenas tocava sua fina cintura, afagava suas costas e tocava seus cachos, a loirinha sempre vinha com toques mais ousados.

Sob a luz da lanterna, seus olhos azulados brilharam. Havia algo neles que fazia eu me perder na imensidão deles. Um sorriso sacana se desenhou nos seus lábios carnudos, convidativos.

— Apenas relaxe e aproveite... Se eu estiver passando dos limites me avise, eu paro. Não vou te forçar a nada, beleza? - Suas unhas roçaram em minha nuca, me dando arrepios.

Assenti um pouco curioso, ansioso para saber o que ela queria fazer comigo.

Sam enfiou a mão por baixo da minha camisa e tocou minha pele, me dando mais arrepios. Seus dedos deslizaram por meu abdômen numa carícia suave.

Permaneci parado, a pulsação se acelerando, esperando e apreciando a loira quase deitada em cima de mim, Sam se ajeitou e com mais uma carícia, escorregou a mão para fora.

— Posso continuar? - Tinha mais?

Mordeu o lábio inferior, os olhos azuis fixos nos meus.

— Pode. - Ouvi minha voz soar rouca.

Ela se ajeitou melhor e levou ambas as mãos para o elástico da minha bermuda de moletom, foi puxando o tecido sem pressa, revelando minha cueca.

Eu podia pará-la, porém, não queria.

Minha curiosidade era maior, eu precisava saber até onde sua ousadia iria...

A Puckett me tocou por cima da cueca, arfei baixinho. Aquilo me pegou de surpresa. Ela prosseguiu, olhando para baixo, se concentrando no que fazia.

Senti vontade de agarrar seus pulsos, mordi o lábio com força.

— Eu não sei bem como fazer... - Soltou uma risadinha nervosa.

Foi descendo minha boxer, eu fiquei imóvel. Meu coração batendo disparado, eu sentia meu Pomo de Adão subindo e descendo.

Vimos meu membro saltar para fora, um pouco duro, uma quase semi-ereção.

Seus olhos arregalaram, pensei que ela fosse recuar. Sam enguliu em seco.

— Nossa... - Seu rosto ficou corado.

— Era isso? Queria me ver? Posso botar para dentro? - Perguntei nervoso e meio atrapalhado.

— Ãhn? O quê? Para dentro? - Oh, merda.

Percebi que ela ficou mais corada e nervosinha.

— Não é isso! Eu não quis dizer... Eu só... - Gesticulei para minha boxer.

— Certo, já entendi... Mas eu ainda não acabei... Eu queria... Posso mesmo tentar algo? - Seu olhar desceu para o meu membro.

— Vá em frente. - Já tínhamos chegado ali mesmo.

Ela pareceu hesitante, e por fim tomou coragem, pegou meu membro com as mãos levemente trêmulas, soltou a respiração que prendia.

— Como você faz? - Começou a me estimular desajeitada.

E eu jurando que ela tinha experiência, pelo visto Sam era tão virgem quanto eu.

— Não aperta muito... Assim, óh... - Guiei suas mãos.

É claro que com o tempo e com curiosidade de qualquer garoto à flor da pele, comecei a me aliviar no banho ou até mesmo antes de dormir.

Sam foi prestando atenção, imitando meus movimentos, eu já estava duro e começando a pulsar com sua mão pequena e macia ao meu redor.

Olhei para os seios apertados naquela camiseta vermelha e no shortinho que a loira trajava, suas coxas esfregavam uma na outra enquanto ela me estimulava por conta própria.

[...]

P.O.V Da Jade

— A gente bem que podia ter pulado fora. - Beck comentou assim que fechei a barraca.

— E arregar para sermos piadinha no dia seguinte? - Foquei a lanterna nele.

— Você sabe muito bem que eles estão lá fora imaginando mil coisas. - Bufou.

— E daí? Eu não ligo. Foda-se! - Dei de ombros.

— Vamos ficar 7 minutos presos aqui, tá entendendo, Jade? - O que o incomodava?

— Claro, falamos o mesmo idioma. - Sorri sarcástica.

— Muito engraçada. - Por quê ele aparentava estar tenso?

— Ei, relaxa! Não é como se eu fosse te matar, então, sossega aí. - Falei.

Oliver revirou os olhos e soltou uma risadinha.

— Tudo bem, vamos lá. Ainda temos uns 6 minutos, o que quer fazer? - Sentou sobre o saco de dormir.

— Não sei se notou, mas a gente já está fazendo algo, conversando. - Eu quis rir da careta que ele fez.

— A línguinha tá afiada hoje, hein? - Ele disfarçou um sorriso.

Me aproximei o encarando.

— Se não fôssemos amigos? - Indaguei.

— O quê? - Estranhou minha pergunta.

— Se eu fosse uma das meninas, ou até mesmo uma estranha. O que rolaria? - Mordi o lábio.

Beck fitou minha boca e enguliu em seco.

— Se quer me provocar, não vai funcionar... - Por quê ele não parava de olhar para minha boca?

— E se eu fizer isso? - Engatinhei chegando mais perto, tocando seu cabelo. - E isso? - Toquei seu braço.

— Jade... - Disse entre dentes.

— O tempo está passando. - Repousei a mão sobre seu peito.

— Porra... - Seu maxilar trincou.

— Eu sei que você quer... Eu também quero. - Passei os braços ao redor do seu pescoço.

Sua respiração se descompassou, meu peito subia e descia roçando no peitoral dele.

— Caralho... Por quê está fazendo isso? Me provocando? - Seus olhos fitaram os meus.

— Quero meus Sete Minutos no Paraíso. - Sussurrei. - Mas acho que temos apenas 5 agora... - Arranhei sua nuca de leve.

[...]

P.O.V Do Beck

Jade não estava para brincadeira, sabia o que queria e estava me atiçando... O corpo colado ao meu, os seios comprimidos contra meu peito. Os olhos claros escureceram e não paravam de me fitar. Acabei derrubando a lanterna, tudo ficou escuro.

Jade me atacou.

Me agarrou como uma fera que pula sobre a presa indefesa.

Me vi encurralado, sem saber o que fazer...

Suas mãos agarravam meu cabelo, puxando os fios. A boca faminta sobre a minha, os lábios afoitos se mexendo contra os meus.

Meu corpo amoleceu. A fraqueza foi tomando conta de mim.

Fui cedendo, reagindo. Não consegui lutar contra...

Segurei sua cintura, apertando, trazendo-a mais para mim. Jade ainda deslizava a língua sobre a linha fechada dos meus lábios.

Abri a boca, recebendo o beijo e retribuindo.

Desci a mão para sua bunda, segurando uma das nádegas fartas.

Aquela era minha melhor amiga de infância... Minha mente nublou.

Havia se tornado uma garota gostosa e estava me querendo, me seduzindo, se entregando para mim. Apertei sua bunda, fazendo-a sentar no meu colo.

Chupei sua língua. Ela gemeu contra minha boca, as mãos entrando por baixo da minha camisa.

Beijava bem. Bem até demais. Me fez perder a cabeça. Nós dois perdemos quando entramos naquela barraca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sam fisgou o Nerd mesmo. Essa é esperta hahahaha

O Benson ensinando como se faz???

O neném não é neném??? Kkkkkkkkkkkk

Para quem ansiava por Bade... O que acharam deles dando uns amassos???

Veremos o que ainda pode rolar... Até o próximo. Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Summer Camp" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.