(POV EDWARD)

Embora tudo parecesse como antes, algo mudara consideravelmente em nossas vidas. 

Bella não estava mais dividida entre eu e Jacob.  

Jacob já não era mais uma ameaça a nossa felicidade, porque tinha encontrado a dele, no lugar mais improvável: Leah. 

Formou uma linda família com Leah, que mesmo às vezes sentindo-se insegura por causa do amor antigo de Jacob e Bella, se tornava a cada dia mais amiga de Bella.  

Até que num dia qualquer Jacob a olhou de forma diferente e enfim teve o tão esperado imprinting, ou apenas se entregou sem reservas ao que sentia por ela. 

Eles voltaram à La Push, e às tradições antigas dos Quileutes, mas dessa vez os frios eram vistos de forma diferente, podendo ser separados em bons e maus. 

A Alcatéia estava crescendo, com os filhos dos lobos mais velhos. Vivemos tempos de  paz, mas o quileutes mantém a tradição, e ensinam seus filhos sobre as lendas dos frios. Transformavam-se às vezes para não perder a essência, corriam pelas matas com seus filhotes. Faziam “intercambio” com os Maghyrh. As culturas de ambas as raças começaram a se misturar de forma plena. Os anciãos das raças estavam contentes em ver uma nova geração de seres ainda mais fortes e sábios nascendo. 

Arkros e Adhara resolveram ajudar mais aos humanos, de forma discreta como Carlisle, não se escondendo mais, apenas mantendo suas reservas.  

Krinon também está se aproximando, sempre alerta a qualquer sinal de problemas.  

Charlie e Rennee voltaram a Forks, viajavam sempre que queriam. O casamento estava cada vez melhor, segundo Rennee. 

Os Volturis ainda reinavam em Volterra, mas sob a supervisão de alguns clãs amigos. Aro estava pagando caro por ter matado a esposa de Marcus, que agora era o líder absoluto, e não era um déspota egoísta como Aro, era um pouco mais centrado e coerente. 

Aro sempre tenta escapar, mas agora a vigilância está triplicada, e ele não tem acesso a nenhum outro ser que não seja os seus irmãos ou alguem de um clã aliado.  

Assim os clãs se sentiam mais seguros, e iam a Voltera quando sentiam necessidade, apenas nós deixamos isso de lado, para não termos problemas com Aro. 

Rosalie e Emmett, além de continuar se casando, agora também ajudavam Maurice com as tarefas, e por conta da sua inteligência fora do comum, logo ele entraria na faculdade! Um Superdotado humano na família, quem diria! 

Sabiam que ele podia nunca mais querer voltar a ser vampiro novamente. Talvez ele quisesse ter uma família, mas Emmett e Rosalie preferiam não se preocupar com isso, até que acontecesse. 

Alice e Jasper ainda viajam, visitam seus hospitais, e lançam novas grifes. Também criaram uma “fundação” para ajudar recém criados. Sim, eles ainda existem porque alguns vampiros realmente são maus. Uma minoria por certo, mas existem.  

Esme e Carlisle visitam mais a Ilha de Esme, agora com os netos, que adoram brincar na praia, e fazer castelos. 

Rennesme e Carlie, ainda são muito unidos, apesar de agora cada um ter suas preferências. 

Rennesme vai a La Push uma vez por mês visitar seus amigos lobos. 

Enquanto Carlie adora sair com Charlie na Viatura de polícia que comprou apenas para levar o neto nos passeios. 

Jessica, Tyler e Ângela estão fazendo faculdade, mas sempre que vão a Forks, contam aos outros sobre o surto psicótico que passaram. 

Mike nunca mais foi visto em Forks, se mudou para próximo de Volterra. Com certeza teremos problema com ele um dia, mas por enquanto está tudo sobre controle. Allistair e Marcus colocaram uma guarda para cuidar dele.  

Como eu disse cada um viveu sua vida, mas algo mudou consideravelmente. 

Houveram avanços nas pesquisas de Carlisle, que agora contava com Adhara para ajudá-lo. O sangue sintético é uma realidade para nós.   

Na sua casa, na Grécia, Adhara construiu um laboratório para análises profundas. Ela e Carlisle comparam os resultados e se ajudam para criar um mundo melhor para todos os seres, sejam eles vivos ou como nós “sobrevivos”. Nome que ele usa agora para nos classificar. 

Não somos mortos, nem vivos, nem mortos vivos, então “sobrevivos” é uma boa palavra. Me faz pensar que posso ter uma alma afinal. 

Ainda gostamos de caçar por diversão, e para variar o cardápio. 

Eu, finalmente, posso ler os pensamentos de Bella. 

Às vezes ela ainda me bloqueia, e isso ainda diverte os outros. Principalmente Emmett. 

Temos grandes almoços de domingo, uma ou duas vezes por mês, com toda a família reunida, e isso inclui os Blacks. 

Eu e Bella vivemos numa eterna lua de mel. 

Hoje moramos aos arredores de Seward – Alaska. Uma pequena cidade, entre o mar e as montanhas geladas.  

Não consigo pensar numa forma melhor de viver; ainda não acredito em almas, mas começo a acreditar em segunda chance. 

Eu e Bella vivemos nossa segunda chance todos os dias. 

Ela me surpreende todo momento, como mãe, esposa, e como mulher, como guerreira.  

Ela é inteligente, voraz e meiga ao mesmo tempo. Amo-a cada dia. 

Acho que não pode haver felicidade maior do que de estar eternamente com a pessoa que amamos. 

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POV BELLA 

Finalmente eu e Edward estamos juntos, e agora eternamente... 

Apesar dos problemas do dia a dia, admito que não estava preparada para maternidade e para ser dona de casa, mas mesmo assim acho que valeu a pena cada escolha que fiz. 

Jacob ainda é meu sol, mas agora ele brilha para outras pessoas também. 

Tenho uma família pela qual sinto muito orgulho. Cada um do seu jeito completa minha vida. 

As crianças, que não são mais tão crianças, preenchem meu tempo, mas com jeito consigo administrar a vida de esposa, dona de casa, mãe e vampira. 

Renneesme é como Alice, gosta de moda, de sentir as coisas e saber tudo.  

Edja terá que se desdobrar se quiser mesmo, ficar com ela pra sempre. 

Carlie é um “carinha” sossegado, mas agora obrigamos ele a pedir as coisas, e deixar a irmã em paz. Ele reclama, mas pelo menos tenta.  

Gosta de ir para Forks brincar na Viatura de Charlie, meu pai! Alias diga-se de passagem que a vida de vampiros de papai e mamãe é uma coisa de louco! Viajam, namoram, viajam, namoram e as vezes ele dá as caras na delegacia de Forks, mas só as vezes. 

“Quero aproveitar tudo que posso com minha amada e linda mulher! A vida é muito curta, mesmo a eternidade é pouco pra todo o amor que tenho pra dar a ela!” – Disse ele numa nova cerimônia de casamento, onde renovaram seus votos, agora eternos, de verdade. 

Isso lembra o que eu sinto por meu Edward, que é um marido maravilhoso, um pai inigualável, um amante insuperável... 

Ainda me esqueço de respirar quando ele me beija, a diferença é que isso não pode mais me matar. 

Estou absurdamente feliz com a vida que tenho ao lado do homem que eu amo. 

Não foi coragem que me trouxe até aqui, eu confesso. 

Mas sim o medo de nunca mais tê-lo em meus braços, de nunca mais poder tocar seu rosto, ou beijar sua boca. 

Não importa o quanto sofremos, nem o quanto tivemos que lutar, o que vivemos hoje vai além de tudo o que passou. 

Acho que não pode haver felicidade maior do que estar eternamente com a pessoa que amamos. 

Ps.: Não vou dizer que acabou porque, sabemos que um amor como este, sobreviverá por séculos e séculos... 

 Ou seja : 
por toda a Eternidade!!!