Novo Amanhecer escrita por Fábia


Capítulo 22
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Uma lenda, um deus, a história viva!
Apresento a vcs Arkros, o motivo pelo qual um NOVO AMANHECER começa!



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POV Bella 

 

Ouvir essas palavras de Edward me machucou mais do que todas as vezes que Aro me ameaçou, doeu mais do que o fervor da transformação, mas mesmo assim eu sabia que ele tinha razão para ficar magoado comigo. 

Não era minha intenção magoá-lo, eu o amo, e gostaria que ele entendesse. Ainda espero que entenda. Mas eu não tinha muitas opções, apenas escolhi a mais razoável. 

Tentei apenas me concentrar no que teria de contar aos outros, com Edward seria uma conversa diferente, mais intensa, e com certeza com muitos detalhes. 

Voltei à sala, e pedi que todos voltassem sua atenção a mim, novamente, me certificando que todos, inclusive os Quileutes estavam acomodados. 

— Bom pessoal, preciso continuar e temos pouco tempo. – continuei... 

Busquei em minha mente cada palavra, sabia que estava sendo avaliada, e que tudo que eu dissesse seria levado em consideração, se fosse validado por Maggie. 

Respirei, e continuei: 

 Quando Aro, me deixou sair de Voltera com meus pais, levei-os a antiga casa dos Cullens, em Forks, lá me encontrei com Jane e Alec. 

Tínhamos que traçar um plano, já que eu não tinha a mínima intenção de cumprir o trato com Aro. 

Percebi os olhares a procura de Edward... Ele não estava na sala, mas o sentia perto. Talvez la fora. 

Segui com a explanação:  

Porém sabia que ele iria me vigiar de alguma forma, então eu teria que encontrar Edward, e os Cullens de qualquer forma. 

 Alec e Jane me contaram sobre cada um dos clãs aqui presentes, sabemos que cada um de vocês tem um dom e um motivo especifico para odiar, ou pelo menos, não gostar dos Volturis. 

Por isso pedi a Alec e Jane, que os procurasse, porém eles tinham a marca dos Volturis no passado, por isso seria muito difícil que vocês viessem de boa vontade.  

Precisava de mais um argumento. 

Enquanto contava a todos, procurava Edward, mas ainda não o vi. 

Suspirei e continuei:  

É onde entra Alice! 

Alice me sorriu! Estava abraçada em Jasper, no fundo da enorme sala. 

Como eu amava aquele sorriso, aqueles olhos brilhantes que sempre me diziam: “estou com você, minha irmãzinha!” 

Sorri de volta! E segui: 

Sabíamos que a maioria de vocês não lutaria contra Aro, se não houvesse uma boa causa, e um bom clã por trás disso.  

 Os Cullens tem um prestígio inabalável entre os clãs, pelo seu respeito aos humanos e vampiros.  

Embora alguns aqui não concordem com a dieta “saudável”, todos os respeitam de alguma forma. 

 Alguns por ter recebido ajuda dos Cullens, outros por afinidades, enfim, cada um por seu motivo. Mas todos com o mesmo respeito. 

Todos olharam pra Carlisle e ele assentiu agradecido pelo respeito. Provavelmente ele nunca tinha pensado nisso. 

Alice nos ajudou a mostrar qual era a melhor maneira de chegar a vocês, a partir de nossas decisões.  

Seu dom de prever o futuro baseado em nossas decisões foi muito importante, porém para ela também foi muito difícil porque preciso omitir das pessoas que ama, todas essas informações. 

Esme e Carlisle abraçados, olharam para Alice, assentindo, para que ela soubesse que a amavam incondicionalmente. 

— Obrigada amiga por sacrificar-se por mim! Perdoe-me Jasper, por isso...— eu agradeci a ela, mais uma vez. 

Jasper e Alice sorriram: “te amamos!” - eles sussurraram. 

Eu estava grata por um dia te-la conhecido! Sem ela isso não funcionaria como deveria. 

Um nó se formou na minha garganta, achei que não poderia mais continuar, mas ainda tinha tanto a contar, tomei um gole de água, num copo que estava numa mesinha ao lado, e continuei, mais um pouco: 

Embora Alice estivesse nos ajudando, ainda havia os outros Cullen. 

 Aro estava monitorando a família, eu tinha que manter o pacto vivo, pelo menos para ele.  

Quando Carlisle foi até Forks, todos já tinham saído de lá, por isso ele só encontrou o guia. 

Renata estava me vigiando, naquela tarde em que você, Carlisle, me perguntou sobre a verdade. 

Desculpe-me, mas eu não podia te contar!!  

Me custou muito ser tão agressiva, (meus olhos queimavam com as lágrimas que se formavam), me perdoe!  

Ser parte humana tem isso de expor as emoções! Se por um lado é muito bom, por outro lado é muito ruim pois é dificil disfarça-las. 

 Embora também assentisse, como um sinal de desculpas, lisle estava magoado, não apenas pelo que fiz com ele, mas principalmente por Edward. Eu sabia que também teria que conversar melhor depois. Minha lista de “haters” só aumentava! 

Renata pode se esconder em qualquer lugar, o dom de camuflagem dela é inexplicavelmente perfeito. Tive que te dizer aquelas coisas horríveis, e eu sinto muito ter tocado em sua maior ferida, Esme! 

Eu realmente tinha que afastá-los de Edward, pois Renata tinha ordens de matá-lo caso, algo saísse errado! E se você contasse a Edward, com certeza todo o resto do plano daria errado! 

Aro viria mais cedo, e acabaria conosco. 

Carlisle abraçou a Esme, ele sabia que eu fui dura demais eles, eu também.   

Torci para que um dia eles me perdoassem, embora soubesse que isso demoraria um tempo. 

A curiosidade de Maurice foi um trunfo que eu não contava, pois pude afastar todos de uma vez só, já que Rosalie e Emmett seguiram o filho, quando Carlisle resolveu ir embora com ele. 

Afastando vocês, só precisava agora lidar com Jasper e Edward. 

Quando voltei àquela tarde, sabia que Alice tinha visto que Aro estava decidido me procurar, então tínhamos que apressar ainda mais os planos. 

Por isso, usei meu poder de blecaute, em Edward. 

Jasper, confiando em Alice, ficou com ele para dar suporte caso precisasse. 

Vi que Emmett se torceu no sofá!!  Ele realmente ficava feliz por ter alguém cujo o poder era bloquear e surpreender Edward. Inevitavelmente ele riu  e Rosalie deu-lhe um cutucão. Maurice quase gargalhou. 

O momento de descontração não passou de alguns segundos. Rosalie olhou feio para os dois. Então continuei antes que o clima esquentasse. Rosalie amava uma boa discussão. 

Enquanto Alice encontrava com Jake, eu precisava juntar o máximo de alimento, e aliados que pudesse. 

Alice alcançou Carlisle e o convenceu de voltar, e aqui estamos todos. 

— Mas onde está Renata agora!? – Perguntou Rosalie, incrédula. 

— Paul e Quill deram um jeito nela! – Disse Jacob sorrindo. Realmente, ele amava quando os “sanguessugas” se davam mal. 

— Beeemmm Srta Swan – disse Daniel – sabemos como nos juntou, mas não disse o por quê? 

— Ótima pergunta, meu caro Daniel! Também quero saber – disse Alistair. 

— Parece que todos queremos! – Disse Rosalie, como sempre ácida. 

— Bom, ainda tenho mais alguém para apresentar a vocês...  – Eu disse. 

 E ele acabou de chegar! – completou Alice. 

Todos olharam para a porta e automaticamente se levantaram ao ver quem estava passando por ela. 

Um Homem Alto, belíssimo, forte, com traços italianos, de olhar sereno e penetrante num tom dourado diferente de tudo que já vi. 

Um vampiro com certeza, porém, diferente de todos os que estavam ali... 

Os olhares espantados, as bocas abertas... Era notório que todos sabiam quem era, mesmo que nunca o tivesse visto! 

“Arkros” – era literalmente um deus Grego... 

 

Akros apenas parou, sorriu e curvou a cabeça num sinal de reverência a presença de todos. 

Como num talk show eu fiz a célebre apresentação: 

Bem, amigos esse é Arkros Tenho certeza de que muitos aqui já o conhecem, e que todos já ouviram falar dele... 

A perplexidade de todos era notória, mesmo os Quileutes estavam boquiabertos diante da magnífica presença de Akros. 

— Mas... É ... O... Não !! Não pode ser!! – disse Walkiria! 

— Como?! Espera ai!! Como?! – foram os zunidos que se ouvia na sala. 

 Edward, que estava sentado no alto da escada agora, mas eu não tinha visto, disse: 

— Ora ora!! Sr. Arkros!!! – disse maravilhado. – é um prazer recebê-lo... 

— O que ele faz aqui?  O que ele tem a ver com tudo isso?? – as perguntas continuavam. 

Por fim Arkros passou a frente de todos. 

Não havia um ser ali que não estivesse estarrecido!  

Não havia ninguém ali que não tivesse ouvido, pelo menos, falar das proezas que Akros já conquistara, dos seus poderes, das suas grandes obras, enfim da sua magnificência e imponência. 

O único capaz de fazer Aro tremer de verdade! Resolvi que era hora de deixar que ele mesmo falasse. 

— Bom, vou deixar que ele mesmo responda às suas perguntas! Sr, por favor!! – pedi, e me sentando ao pé da escada. Edward se aproximou, mas não muito. 


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