Me Encontre escrita por SouumPanda


Capítulo 25
( FASE QUATRO) Escolhas




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O dia da festa tinha chegado, terminava de me arrumar ajeitando o batom que passava, vermelho assim como o meu vestido, acetinado justo no busto e cintura e solto com uma calda moderada. Quando desci as escadas, revirei os olhos em ver John estupidamente lindo de Smoking, respirei fundo esboçando um sorriso o vendo esticar a mão para me apoiar ao terminar de descer as escadas.

— Está magnifica Sra Stewart. – Ele disse beijando o dorso da minha mão suavemente me fazendo sentir vergonha do momento.

— Está lindo John. – Disse baixo enquanto nos dirigíamos para a porta. John comprará um Porsche preto, abriu a porta para que eu entrasse e me lembrei dos nossos encontros antes de nos casarmos, estava nostálgica. Paramos diante do grande salão onde se encontrava mais de 400 pessoas e se eu conhecesse 30 pessoas seria muito. Olhei John que já me encarava vendo os fotógrafos tirar fotos nossas dentro do carro, John desceu abrindo minha porta, e segurando minha porta e assim eu descendo sendo cegadas pelos flashes, vi o manobrista levar o carro enquanto pousávamos para fotos. Quando conseguimos entrar, paramos no topo da escada, olhando todos na pista de dança nos aplaudindo, quando meu olhar cruzou com a Sra Wilson ela batia palma com olhos assustado, meu pai chegou em seguida e pronto ela mudou de sorriso nervoso para sorriso nenhum, olhando eu e meu junto de John no topo da escada, meu pai desceu e John ficou ainda ali comigo sendo ovacionado, do jeito que ele gostava, um pouco mais ao fundo vi Annabelle e o seu namorado, assim como vi Harper e Caleb aplaudindo sem vontade. Descemos as escadas com todos voltando a se socializar, Peyton veio em nossa direção selando os lábios ao do meu pai e olhando John.

— Vocês dois juntos são maravilhosos. – Ela falava nos olhando. – John, guarde uma dança para mim, quero ser vista com esse homem. – Ela disse animada abraçando meu pai. – Querido, tente socializar até chegar no alvo, prometo me conter em ciúmes. – Ela disse em bom humor tornando a selar os lábios no do meu pai e o vendo sair para o bar.

— Quem é toda essa gente? – Falei alto pelo som da música que nos deixavam surdas.

— A alta sociedade da cidade, tinha que ser perfeito para ela não descobrir. – Peyton passou o seu braço no de Hunter que se aproximava, nos olhamos por instantes com certo desconforto, Hunter engoliu seco vendo Peyton o arrastar para longe de nós. John me girou e logo puxou minha cintura para ele balançando nossos corpos na música que tocava. Lewis Capaldi com Someone You Loved fazia todos se unirem em uma dança, sorri sem jeito para John que sorria encantado, encostando nossas testas, eu queria chorar escutando a música e estar ali com ele. Debrucei minha cabeça no peito dele enquanto dançávamos olhei Caleb me olhando enquanto dançava com Harper, meu coração estava sangrando, minha cabeça girava e queria acabar com essa noite logo.

— Apenas mantendo as aparências. – Ele disse quando afastei o rosto para nos olharmos.

— Que imagem quer passar? – Sorri fixando nossos olhares.

— Quero passar a imagem de que ainda me pertence, que estamos felizes e se amando. – Ele disse beijando ternamente minha testa.

— Não faz assim John. – Eu disse com pesar. – Estamos quase nos separando e você fica sendo carinhoso comigo, como se estivéssemos apaixonados, como se fosse me beijar a qualquer momento. – Ele me girou e me puxou de volta me apertando nele, engoli seco enquanto se encarávamos.

— Não estamos apaixonados? O que impede a gente de se beijar? – Ele perguntava olhando meus olhos marejarem pelas lagrimas que se formava, sim eu estava apaixonada por ele, mas não sabia se o amava, via Caleb ao fundo nos olhando descaradamente enquanto dançava com Harper, John sorriu indo selar nossos lábios e a música acabou no mesmo instante.

— A música acabou, preciso beber algo. – Eu disse o deixando ali parado no meio da pista, pegando uma taça de um garçom que passava e virando. Fui até o bar e peguei uma garrafa de espumante, sentia que a festa seria longa, encostada no balcão bebendo da garrafa, vi meu pai conversando durando uma música seriamente com a tal Sra Wilson, uma discussão moderada e educada. John já estava acompanhado por Peyton que o puxou para dançar, vi Hunter vindo em minha direção e virei a garrafa, não conseguiria lidar com isso agora o vi parar de andar quando Caleb encostou no balcão ao meu lado, mas não nos olhamos, ambos continuamos olhando o salão e as pessoas.

— Cadê a Harper? – Falei com riso sarcástico nos lábios. – Nunca soube que era tão cretino a esse ponto, ir na minha casa, me procurar, foder comigo estando com ela, ela estando gravida Caleb. – Nos encarávamos de forma dura e fria.

— Você mentiu para mim, disse que iam se divorciar e agora estão dando essa festa, estão bem juntos, com intimidades. – Ele me olhava sem expressão nos olhos, o que ele estava pensando de mim?

— Se veio se despedir, então adeus. – Virei a champanhe e o fuzilei. – Se me der licença, minha tia me espera. – Me levantei indo em direção a Caitlyn que dançava e senti sua mão apertando meu punho.

— Não dou licença, está conversando comigo. – Ele me arrastava para uma porta que daria para o beco lateral do salão, mesmo eu relutando e vendo que todos notavam nossa luta ao fundo do salão. Ele me passou e logo em seguida ficou entre a porta, ele estava próximo segurando meu rosto, eu mal conseguia respirar. – Olha em meus olhos Zoey, do que você tanto foge? – Ele falava levantando meu rosto que já escorriam lagrimas de desespero, não queria chorar, estava farta de chorar.

— De você. – Consegui sussurrar nos encarávamos.

— Comprei aquela casa, esperando o dia que você fosse voltar sabia? – Ele tinha os olhos marejados enquanto me olhava. – Fiquei com a Harper e ela está gravida e daí? Você se casou com John, também teve uma filha. Não pode voltar para cá e esperar que eu fosse o mesmo ou que tudo fosse a mesma coisa. Você me deixou Zoey, pare de fugir e encare o que a vida se tornou. E sabe o que me dá mais raiva? – Ele falava com os dentes cerrados, segurando meu rosto e me encarando com aqueles olhos cinzentos. – Que eu te amo na mesma medida ou até mais, amo ver a mulher que se tornou, a mãe que é. – Ele pressionou os lábios. – E sua filha é linda. – Minha respiração estava falhando, meu coração ia sair pela boca, queria gritar que era nossa filha. – Deus como queria que fosse nossa filha, você usou John para se vingar, acha isso justo?

— Quem disse que a vida é justa? – Eu disse com a voz falha o vendo encostar nossas testas. – Nem sei se te amo mais ou se posso amar.

— Você me ama, não conseguiu me esquecer, tenho certeza que não. – Ele estava tão próximo que nossas respirações pesadas se fundiam, engoli seco.

— Se eu te amasse, se eu tivesse algo forte que me fizesse te amar e agradecer pelo resto da vida, o que aconteceria? – Ele sorriu bobo com o que escutava, passei a língua pelos lábios secos vendo ele tentar decifrar o que eu falava.

— Mudaria tudo, ficaríamos juntos. – Ele disse selando nossos lábios ternamente iniciando um beijo intenso que parei no mesmo instante.

— Louise – Sussurrei o vendo franzir a testa e respirar fundo e voltar a me beijar intensamente e falei entre o beijo ofegante. – É sua. – Ele me olhou brevemente beijando ainda mais intenso juntando nossos corpos, quando a porta bateu fortemente nos separando.

— Como pode fazer isso comigo? – Harper abriu a porta e eu limpei a boca que estava borrada naquele momento, ela entrou no salão e olhei Caleb o mandando ir atrás dela, assim como também fui. Não queria a ver mal, logo fui parada por John e Peyton que tentava me acalmar, respirei fundo sendo abraçada por John, que ficou me encarando engolindo seco percebendo tudo que havia acontecido, estávamos ambos ali parados se encarando escutando a música do nosso casamento Can I Be Him, pressionei os lábios não segurando as lagrimas e sendo amparada por ele, era John nesse momento, sempre seria John e então eu soube. Acabei bebendo a ponto de não lembrar como de chegar em casa, John me ajudou a tomar um banho, tudo girava o que era engraçado a minha situação e riamos, ambos molhados com roupas embaixo do chuveiro e molhando tudo, sentamos um do lado do outro em silencio.

— O que aconteceu com a gente Zoey? – Ele questionou com pesar.

— A vida. – Eu disse rindo e nos olhamos ficando sérios. – Não quero me separar, acho que juntos podemos passar por tudo isso. – Ele sorria ternamente se aproximando e selando nossos lábios. – Contei de Louise para Caleb, não sei se ele entendeu ao certo. – John tinha o olhar triste, mas apenas concordou com a cabeça.

— Uma hora isso iria acontecer. – Ele queria parecer compreensivo, mas não conseguia disfarçar seu olhar triste.

— Ela te ama John, o que vocês têm é de vocês, ele não roubará isso. – Eu disse segurando o rosto dele. – Depois de tudo que passamos merecemos isso, merecemos tentar e recomeçar. Longe daqui. – Eu disse sentindo nossos lábios selarem e iniciar um beijo intenso, entre o beijo sussurrando. – Eu te amo John, não conseguia falar que amava Caleb porque não amo, é complicado classificar algo inclassificável, Caleb foi meu amor, foi meu passado, mas é com você meu presente e meu futuro. – Nos beijamos intensamente sentados embaixo do chuveiro, quando ele se colocou a tirar meu vestido e eu desabotoar a camiseta dele rapidamente.

Acordei com os braços de John a minha volta, sorri sentindo a paz em mim pela primeira vez desde que cheguei aqui, fiquei observando ele dormir por alguns instantes, quando me esquivei para fora da cama colocando um roupão e descendo tomar café, Louise e Isaac estava a todo vapor, meu pai já tinha chegado para conversarmos sobre a Sra Wilson, Caitlyn estava com Louise em seu colo implicando com meu pai, quando me viram sorri cordialmente se sentando.

— Que festa magnifica Zoey. – Caitlyn tentava puxar assunto, sabia que ela tinha visto todo drama que tive, sorri forçadamente.

— Foi esclarecedora. – Eu disse tomando um gole do café e olhando meu pai. – Então, como foi?

— Realmente esclarecedora. – Ele retrucou com cara de poucos amigos. – Querida você sabe que sua mãe te amava muito, mas Penélope não é sua mãe. – Ele dizia com certo alivio e sério.

— Nenhum parentesco? – Perguntei o vendo negar com a cabeça. – Que bom, mas foi bom lembrar dela e imaginar que ela poderia estar por aqui ainda. Mas não saberia lidar com o abandono também. Vamos deixar tudo como sempre esteve. – Eu disse forjando um sorriso. – E a Peyton?

— Está bem, deixei ela agora de manhã na casa dela. Apesar de a Penélope não ser sua mãe, Peyton gostou de planejar essa festa. – Ele disse rindo. – Eu gosto muito dela, ela me dá vitalidade.

— E realmente precisa né pai. – Eu disse rindo. – Tem que aguentar ela, sendo mais nova, tendo mais energia. – Eu disse gargalhando e tomando café.

— Bom dia. – John disse se juntando a nós animado e beijando o topo da minha cabeça. – Que festa em minha gente. – Ele disse se sentando ao meu lado e colocando a mão sobre a minha, vendo o olhar triste de Katarina. – Bom, Zoey e eu temos um anuncio.

— Temos? – Questionei o encarando curiosa.

— Sim, temos. – Ele disse sorrindo. – Qualquer crise que tenhamos passado, enfrentamos juntos e estamos fortalecidos, então quero diante da nossa família aqui, que são vocês anunciar que não iremos nos separar, apenas avisando para pararem os boatos e que ... – Ele disse me olhando com riso terno. – Eu amo essa mulher. – Meu rosto queimava mas sorria de orelha a orelha, eu o amava sem sombra de dúvidas, estar com ele aquecia meu coração, todos aplaudiam rindo da nossa piegas declaração de amor matinal.

Após o almoço combinei um almoço com Peyton para conversarmos sobre a festa, vi o olhar de Caleb quando passei pela casa dele de carro e logo na pista o vi atrás de mim, dei sinal para pararmos o carro entrando em uma estrada de terra e ele assim fez, parando o carro atrás do meu e nós descemos.

— Espero que esteja tudo bem com a Harper. – Falei cruzando os braços o vendo vir em minha direção.

— Ela está bem. – Ele disse pressionando os olhos que o vento fazia a terra vir em nossos olhos. – Mas e você?

— Eu? Estou bem. – Disse sorrindo pela pergunta. – Olha Caleb, o que eu disse ontem ...

— Então, Louise é minha filha? – Ele questionou me fazendo suspirar e pressionar os lábios afirmando.

— Nossa. – Ele dizia incrédulo, mas sorrindo. – Não sei o que fazer com isso, comentei com a Harper, ela está nervosa com isso.

— Não quero nada de vocês, Louise tem um pai que é John, só não quero mentiras e segredos mais. Não posso te obrigar fazer parte da vida dela. – Eu disse gentilmente respirando fundo. – Você merece ser presente na vida do seu filho que está por vir Caleb, você merece ter tudo que John teve e tem com Louise, espero que consiga com Harper. – Eu falei me aproximando e beijando ternamente a testa dele.

— Você está se despedindo da gente. – Nos encarávamos e sorri afirmando. – Você não pode ...

— Não temos mais idade para jogos Caleb, você será pai, estou casada e tenho uma família, o que tivemos foi lindo e ótimo, temos que saber encerrar ciclos e o nosso acaba aqui. – Eu disse gentilmente vendo os olhos marejarem.

— Por favor Zoey, acredite quando eu digo que não consigo parar de te amar. – Ele falava com certa dificuldade segurando meu rosto e me pressionando entre ele e o carro, ele selou nossos lábios com certa violência, eu sabia que tinha feito minha escolha, mas algo dentro de mim apenas repetia que era uma última vez. As mãos de Caleb exploravam meu corpo conforme sentia o quadril dele pressionar o meu, seu volume crescer, eu não queria que aquilo acontecesse conscientemente, mas meu corpo pedia por isso uma última vez. Caleb mordiscava meu pescoço descendo os beijos, levantou minha blusa beijando meu peito e expondo meus mamilos rígidos. Os beijos deles me faziam gemer, não acredito que aquilo acontecia ali, no meio da estrada. Caleb elevou minhas pernas, erguendo assim minha saia, seus dedos entravam em mim, sentindo que estava ficando molhada, mas ele não parava me fodia com os dedos enquanto mordiscava meu mamilo lentamente. Ele subiu os beijos mordiscando minha orelha e sussurrando roucamente. – Eu sabia que me queria ainda. – Era inevitável não sorrir, eu realmente o queria, não em minha vida, mas queria que ele me fodesse loucamente pela última vez, Caleb desceu seus beijos, colocando minhas pernas apoiadas sem seu ombro e passando a ponta rígida se sua língua entre meus grandes lábios lentamente, em um sobe e desce lento, quando parava e passava lentamente rodando em meu clitóris, me fazendo gemer e empurrar o quadril contra o rosto dele, meus dedos passavam entre os cabelos macios de Caleb que se divertia me vendo bambear as pernas, engoli seco querendo ter força e vontade de sair dali, mas quanto mais sentia ele me foder com a língua mais queria ele e sabia que se não parasse gozaria naquele rosto lindo. A língua de Caleb entrava em mim, brincando comigo, na verdade ele me torturava com a mesma, quando parou subindo e abaixando a calça o suficiente para expor seu pau ali para mim, não demorou para ele colocar o mesmo em mim lentamente, indo me preenchendo, seus movimentos eram fortes mas lentos, o carro balançava em cada estocada que ele me dava, eu gemia alto, as montanhas em volta fazia ecoar os gemidos, mas eu não me importava, estava exposta de todo jeito, Caleb se divertia em me ver ali, toda dele. Ele segurava meu cabelo puxando o mesmo e mordiscando meu pescoço enquanto começava a me foder com mais força e velocidade, quando parou me virando de quatro, no capô do carro ele destilava tapas que faziam minha pele queimar enquanto me fodia com tanta força que sentia seu pau no fundo da minha vagina, queria gritar, morder ele, quando senti ele colocar seu dedo indicador em minha boca, babei no mesmo que desceu até meu clitóris e passou a me tocar suavemente enquanto me fodia, eu não tinha muita reação ao sentir meu corpo estremecer, ele gostava em como eu o lambuzava fazendo o pau deslizar ainda com mais facilidade, ele suava pelo sol que batia, eu sentia minha pele queimar no capô um tanto quente, quando ele fodeu com mais vontade e gozou, o corpo de Caleb caiu sobre o meu mole, riamos abraçamos por instantes, ele beijou minha nuca enquanto se levantava e ia atrás de algo para que pudesse me limpar. Quando tudo acabou e consegui me recompor nos olhamos pronto para ambos irem embora.

— Isso não pode significar nada. – Eu falei sem graça e respirei fundo. – Isso não é um jogo, acabou. É ótimo, maravilhoso na verdade, mas acabamos. – Eu tentava explicar vendo um riso safado no rosto dele.

— E se não conseguir amar Harper como te amo? – Ele questionou mudando a expressão.

— Não precisa amar a Harper, mas seu filho será seu verdadeiro amor que você irá amar incondicionalmente. – Eu não conseguia parar de sorrir e sentir esse sentimento de tudo se encerrando. – Obrigada pela Louise, mas é apenas isso que teremos um pelo outro, gratidão. – Eu me virei o vendo ficar me olhando quando entrei no carro, respirei profundamente, eu sentia meu peito se apertar, mas não era tristeza, não sabia descrever o que era, mas estava em paz e era isso que realmente importava, que sempre importou eu conseguir enxergar após toda onda de sentimentos que senti de uma vez e me encontrar nesse momento.  


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