Me Encontre escrita por SouumPanda


Capítulo 26
Iremos Começar Tudo De Novo




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Quando voltei para casa John me recebeu calorosamente com um beijo, eu tinha que ser sincera com ele, tinha que contar o que aconteceu, era a última vez, pelo menos era algo que eu repetia para mim mesma várias vezes. O abracei e selei nossos lábios, Caitlyn brincava com as crianças então arrastei John para o escritório para que pudéssemos conversar. Ele me viu aflita e franziu a testa, engoli seco o vendo se aproximar e forjei um sorriso.

— Aconteceu algo e preciso ser sincera com você. – Ao ouvir minhas palavras ele parou um tanto distante de mim, nos encaramos. – Estava saindo daqui, para o almoço com Peyton, encontrei Caleb. – Ao ouvir o nome de Caleb, John mudou sua feição enrijecendo seu corpo em sinal de alerta. – Conversamos e esclarecemos tudo que precisava ser esclarecido. – Sorri torto, acho melhor não contar para ele nesse momento, quando for a hora eu contaria.

— Encerraram o que precisava? – Ele questionou se aproximando e segurando meu rosto, nossos olhares se encaravam, como se ele quisesse ler o que eu pensava. – Porque preciso te contar algo também. – Engoli seco afirmando e vi um riso terno brotar em seu rosto.

— Claro, claro. – Eu sussurrei me encolhendo e vendo ele sorrir com mais vontade. – O que?

— Meu médico ligou, disse que o tratamento possa vir estar fazendo efeito. – Pisquei algumas vezes, tentando lembrar do que ele falava, mas sorri contente por ele. – Não é ótimo, podemos tentar engravidar.

— Nossa. – Eu disse engolindo seco. – Fico feliz por isso, mas precisamos realmente conversar sobre isso. – Eu sentia um calafrio pelo meu corpo, a cada passo que John dava, meu coração estava disparado, eu precisava pará-lo, falar com ele sobre Caleb, mas John me beijava com vontade, intensidade sua mão explorava meu corpo, eu deveria pará-lo, mas não sei se realmente queria. Com um simples movimento John me colocou sobre a mesa, entrando no meio das minhas pernas, institivamente passei minha perna em torno do quadril dele, que se colocou em desabotoar a calça e esfregar a cabeça do seu pau já rígido em mim. John descia os beijos para meus peitos, mordiscando os mesmos, eu deveria parar ele naquele momento, deveria mesmo, mas já não queria. O que tem de errado comigo? As mordidas me faziam gemer baixo em rouco, ele se divertia com aquilo, meu quadril eu apertava contra o dele, quando nos olhamos, ele com o riso sarcástico e safado e eu em suplica para ele parar de me torturar. Com os olhos verdes vidrados em mim, ele colocou seu pau em mim, sentia ir me rasgando e preenchendo por dentro, como aquilo era bom, com movimentos sutis ele me fodia bem ali, nem lembrava se a porta estava fechada. Me deitei na mesa jogando tudo para o chão, era obvio que conseguiriam prever do lado de fora o que acontecia. A mão de John apertava meu corpo ali deitado enquanto me fodia com mais força, com vontade, logo a mão dele tampou minha boca que gemia com vontade sentindo ele ali em mim. Sentia o suor de John pingar sobre mim, enquanto seus lábios beijavam meu pescoço. Logo ele me pegou no colo me fodendo em pé e me deitou sobre o divã, nossos corpos se esfregavam, me coloquei de quatro sentindo John apertar minha bunda com vontade, enquanto sem parar os movimentos continuávamos ali grudados, como dois cachorros no cio. Meu corpo tremia sentindo as mordidas que ele dava nas minhas costas enquanto puxava meu cabelo fazendo meu quadril ir de encontro com o dele, sua outra mão entrou no meio das minhas pernas, massageando e dando leves tapas sobre meu clitóris, Deus como aquilo era bom, meu corpo não demorou para entrar em colapso e lambuzar todo o pau dele com meu gozo, ele sentia, ele gostava. Com um puxão no meu cabelo me encaixou em cima dele, me fodia de baixo para cima, eu queria gritar, mas sua mão em minha boca impediu, então mordi ele que apenas retribuiu me fodendo com mais força, e eu já sentia meu corpo amolecer ali, então seu gozo me lambuzou toda, seu pau pulsava, enquanto sentia beijos carinhosos nas minhas costas e ombro, ele me abraçou por trás e ficamos ali por instantes apenas se apreciando em silencio. Eu estava literalmente fodida, precisava falar para John de Caleb, era até nojento de se pensar o que acabei fazendo, mas ele estava com riso frouxo de orelha a orelha e não queria tirar essa sensação dele agora.

 

 

As semanas foram corridas que tinha me esquecido de conversar com John, agora que tínhamos que achar um jeito de ser uma família disfuncional para incluir Caleb e Harper em nossas vidas, já que ele queria conviver com Louise. John tentava se acostumar com a ideia de dividir Louise, acho que neste momento ele sentia mais ciúmes dela do que de mim. Após Caleb e Harper que já estava com uma certa barriguinha da gravidez vir buscar Louise para passar o domingo John que os viu andar de volta para a casa deles me olhava.

— Era meu pior pesadelo ver ele com ela, assim. – Ele comentava me abraçando e sentia um nó na garganta. – Mas ela parece feliz em ter dois pais.

 

— Ela é uma menininha sortuda. – Eu disse sendo abraçada por ele e sentindo um beijo terno no topo da minha cabeça. – E eu mais ainda, por ter você e ela. – Nos olhávamos sorrindo um para o outro enquanto voltávamos para dentro de casa. – O que quer fazer hoje?

— Podíamos ficar um pouco na piscina, aproveitar o sol e depois deitar ver um filme. – Ele sorria ao falar, o que me fazia sorrir. Eu estava feliz, estava me sentindo leve com ele, estava sem a preocupação de Caleb com Louise que me consumia demais, me deixava friccionada nele. – Temos um dia para nós, então podíamos aproveitar. – Apenas concordei com a cabeça selando nossos lábios.

— Vamos subir, por roupas adequadas então. – Fui puxando John para cima que me abraçou por trás beijando meu pescoço até chegarmos no quarto, eu tentava sair do abraço, mas ele relutava em deixar me levando para a cama e me jogando ali, gargalhei olhando para ele que me olhava com um riso malicioso.

— E se mudássemos os planos por instantes. – Ele falou mordendo o lábio inferior e subindo em cima de mim, passei as pernas no seu quadril e nos beijamos intensamente, ficando a maior parte do dia ali.

 

Angelina estava de folga, Isaac passou o final de semana com meu pai em Nova York, Katarina pediu demissão após ver que John e eu não se separaríamos, tomei um banho e desci com roupão e uma toalha na cabeça preparar algo para comer, meus passos davam ecos a tempos a casa não ficava tão vazia. O sol estava se pondo, não curtimos a piscina, mas o dia tinha sido produtivo, John desceu com sua calça de malha fria e sem camisa o que sempre me fazia suspirar, não conseguia parar de admirar esse homem. Ele me abraçou beijando meu rosto e colocando o dedo no molho em que eu fazia o que me fez franzir a testa, quando a campainha tocou, respirei fundo baixando o fogo e indo até a mesma. Caleb estava com Louise adormecia em seu colo, nos olhamos e logo John se juntou a nós pegando a mesma no colo, e eu a bolsa dela.

— Brincamos tanto que ela está cansada. – Ele disse sem jeito em nos ver ali, seu olhar era triste, não sabia se ele estava feliz na atual situação e sorri gentilmente escutando ele.

— Que bom que se divertiram. – Falei cordialmente, era desconfortável toda situação ainda, não sabia exatamente como agir com Caleb. – Então, obrigada por trazer ela. – Ele forjou um riso torto olhando John entrar com Louise e pressionei os lábios.

— De nada, ela tem muito de você. Me lembra muito de você. – Ele disse sem jeito e eu sorri.

— Eu já acho ao contrário. – Falei baixo e engoli seco. – Bom, preciso terminar o jantar. – Falei e ele afirmou se virando para ir embora, sentia o desconforto fazer meu estomago revirar, respirei profundamente fechando a porta e vendo Caleb se distanciar.

 

 

John já descia as escadas quando continuei a terminar a janta, ele se sentou de frente comigo na bancada e me olhava abobado, quando vi seu olhar de questionamento e nos encaramos.

— Acho que é hora sabe. – Ele disse aleatoriamente, como se seu pensamento alto fizesse sua boca falar.

— Oi? – Questionei mexendo as panelas. – Querido precisa ser mais especifico.

— De que precisamos de mais uma criança nessa casa. Louise está crescendo e seria interessante crescer com um irmãozinho ou irmãzinha, você e Isaac tem diferenças enormes de idade. – Ele falava e meu coração ia acelerando.

— Não é assim também, você se saiu muito bem como filho único. – Eu disse engolindo seco. – E tem que ser na hora que Deus quiser, porque você está em tratamento e ainda teríamos que fazer talvez a inseminação. – Nos encarávamos e podia ver o desgosto em seu olhar. – E isso requer tempo.

— Uma consulta apenas. – Ele insistia o que me fez bufar. – Não vai sair de lá gravida, é só uma consulta para sabermos o que temos que fazer.

— Apenas uma consulta. – Eu sorri concordando o que fez os olhos dele brilhar.

 

Após passar dois dias, deixamos Louise com Caleb e seguimos para cidade, não acreditava que estava topando fazer isso, mas John já relevou tanta coisa e como ele mesmo disse é apenas uma consulta não sairia dali gravida. O olhar de esperança dele era a coisa mais linda, sei o quanto ele queria isso, mas não queria ter esperança em algo incerto, seria muito feliz em ter mais um filho apesar de todo pensamento contrário, nos últimos dias as conversas de John sobre como isso seria maravilho estava brotando à vontade em meu coração, mas e não conseguimos? E se não tivermos nem a opção de inseminação? O médico falava e tantas dúvidas brotavam em meu coração, era para isso que estávamos ali sanear todas as dúvidas, mas e se eu não conseguisse expressar da forma correta e magoar o homem que amo e tirar toda sua esperança de termos mais um filho? Engoli seco vendo a empolgação que John conversava com o médico de como eu sorria fingindo estar prestando atenção no papo e afirmava com a cabeça quando o mesmo falava.

— Então como você já teve uma gravidez não tem problemas em engravidar. – O médico falava. – Mas ainda assim precisaríamos de exames para todo processo de inseminação.

— Claro. – Eu disse tentando me orientar. – O que devo fazer?

— Precisamos de uma ultrassonografia, exames de sangues, exames de rotina ginecológica. – Ele falava escrevendo e eu sorria forçadamente olhando as anotações e ele me entregou. – Poderíamos fazer aqui, mas se já tem seu médico recomendo que converse com ele e depois me traga os exames. – Ele concluiu e logo se levantou esticando as mãos para nos despedirmos.

— Obrigado doutor. – John apertou a mão do mesmo animado e fiz o mesmo com meu olhar perdido. Enquanto saímos, John me abraçou e sorri torto. – Vamos passar do seu médico aproveitando que estamos aqui. – Nos olhávamos, eu estava tentando não surtar com a velocidade de tudo, estava tentando por ele, Louise veio sem planejamento e se eu tinha a capacidade de planejar outro filho, porque apressar as coisas? Engoli seco, afirmei mesmo querendo negar, eram apenas exames, eu repetia para mim, quando cheguei sem avisar ou marcar horário o Dr Thomas me atendeu prontamente.

 

— Zoey, quanto tempo. – Ele dizia me abraçando e logo cumprimentando John. – O que os traz aqui novamente, uma nova gravidez?

— Sim e não. – Eu disse com certo desconforto. – Estamos planejando isso dessa vez, John tem um problema de fertilidade e como o tratamento está em andamento iremos inseminar. – Eu falava vendo o olhar de Thomas concordando enquanto se sentávamos. – E foi me pedido alguns exames e alguns deles, é aqui que devo fazer. – Eu disse me encolhendo e pegando os papeis vendo Thomas concordar com a cabeça.

— Claramente, podemos colher seu exame ginecológico e já fazer a ultrassonografia pedida. – Ele disse simpaticamente. – Você sabe onde se trocar. – Ele apontou para a porta ao canto e lá fui eu. Estava sentindo aquela sensação de estomago revirado, de ansiedade e medo, olhei novamente eu com aquele roupão, desespero e despreparo da última vez que estive aqui, meu corpo começou a tremer de pânico, quando escutei uma batida sutil na porta de John perguntando se estava bem, eu estava bem? Quando sai sorrindo sem graça fui para a mesa de exames, John estava ali sobre minha cabeça conversando sobre assuntos aleatórios enquanto colhia o exame ginecológico, vi o olhar confuso de Thomas, mas logo ele relaxou a testa. – Bom, agora vou fazer a ultrassonografia Zoey. – Ele pegou o aparelho de ultra transvaginal, passou o gel e logo introduziu em mim, eu olhava para o teto, quando olhei John petrificado olhando para o monitor, assim como Thomas sorria animado, quando virei lentamente a cabeça não entendia exatamente o que via, o que seria aquilo, de novo não.

 

— Querida. – John disse mórbido. – Estamos grávidos.


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