It - Palhaço Assasino escrita por Laura Queiróz


Capítulo 13
Capítulo 13 - A Batalha


Notas iniciais do capítulo

Gentih!Mais Um Capítulo Para Vcs!
E Bom!Não Tenho Muito para Falar Aqui , Mas Espero Que Gostem!

Boa Leitura!!❤



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Beverly estava em um canto, do lugar aberto. Ela estava inconsciente e ... flutuando ? Sim ela estava flutuando de verdade, a alguns metros do chão.

– Alguém pode me explicar que porra esta acontecendo aqui ? – Richie disse assim que ele chegou mais próximo dos outros, acompanhado de Chloe.

– Ela esta flutuando... como isso é possível ? – Eddie perguntou abismado

– Eu não sei, mas a gente precisa trazer ela pra baixo. Que tal as caixas ? – Chloe disse apontando para uma pilha de caixas que estava perto deles.

Chloe, Ben e Richie, começaram a empilhar as caixas, próximo a Bev, para tentar alcança-la. Assim que terminaram, Chloe subiu nas caixas e pegou Bev pelos braços, aos poucos ela foi descendo, ao mesmo tempo que puxava a amiga para baixo, junto com ela.

Quando ela chegou ao chão, tentou acordar a ruiva, mas não conseguiu.

– E agora? O que a gente faz ? – Eddie perguntou.

– Eu sei o que fazer – Ben disse, se aproximando de Bev . Ele, então colocou suas mãos envolta do rosto dela, e a beijou.

Foi um beijo rápido, mas foi o suficiente para desperta-la de seu “sono profundo”.

– Ahh ,não sabia que eu estava fazendo parte da porra de um conto de fadas. !! – Richie disse irônico, revirando os olhos.

– Não enche o saco Tozier !! – Chloe deu uma cotovelada no ombro dele, depois indo para perto da amiga de novo.

– Bev você esta bem? Eu fiquei tão preocupada. – A castanha disse envolvendo a ruiva em um abraço apertado.

– Sim ... eu acho. Eu não me lembro de muita coisa. – Bev disse retribuindo o abraço da amiga.

– Bom, agora que esta tudo bem, a gente precisa achar o Bill e o Mike não é ? – Eddie disse

– É verdade, eles saíram correndo atrás da coisa. Vamos, não temos muito tempo. – disse Chloe.

***

Entrando em outro túnel, eles avistaram Bill e Mike de frente para a coisa. Ela estava provocando eles.

– Então, vocês tiveram a coragem de vir até aqui, resgatar a amiguinha de vocês ? Quero ver se vocês ainda têm coragem para me derrotar !! – Disse o palhaço partindo pra cima dos dois.

Os outros entraram no meio da confusão, fazendo o palhaço ter que perseguir cada um, a cada vez.

Ele se transformava, em cada coisa que o grupo tinha medo. E também transformava as coisas ao seu redor, fazendo com que cada um deles enfrentasse o seu medo cara a cara.

Em um certo momento ele atacou Eddie, o jogando no chão, Chloe foi para cima dele, tentando ajudar o amigo. Em suas mãos estava uma corda com uma lança na ponta. Ela tentou perfurar o palhaço com a lança, mas ele foi mais rápido a jogando no chão.

– Você se acha muito corajosa não é mesmo cavalhinho ? Mas fique sabendo que você não passa de uma menininha fraca , idiota e desprezível !! Todos tem razão por te odiar, inclusive o seu pai.- A coisa dizia, enquanto gargalhava, pisando em cima da menina.

Ele pisava com força, bem em cima do peito dela, fazendo com que ela não conseguisse respirar. Sua intensão era diminui-la, e também, esmagar os seus pulmões.

Os outros não podiam ajudar, estavam enfrentando os seus medos também, e eles estavam muito longe dela.

– Chloe !!- Eddie gritou, enquanto o leproso o pegava.

Chloe queria ajuda-lo, mas não conseguia. Talvez o palhaço tivesse razão, talvez ela fosse mesmo fraca, uma idiota, desprezível.

E tudo ficou em silencio, não podia se ouvir mais nada. A risada, os gritos, a luta, nada mais podia ser escutado. Nada mais podia ser visto, além da escuridão.

***

Ela estava em um campo, não tinha nada ao seu redor, somente o verde da grama, das folhas das árvores, dos cabinhos das flores, dos arbustos. O céu estava azul, e tinha muitas nuvens.

Ela estava sentada debaixo de uma árvore, perto de um lago. Seu pés estavam dentro da água, balançando de um lado para o outro.

Ela podia sentir a brisa refrescante batendo em seu rosto, podia sentir a água gelada, em sua pele.

“Olhe para baixo” disse uma voz. Ela não sabia quem era, não podia reconhecer se era um homem, uma mulher, ou até ela mesma. Olhou para os lados, mas não viu ninguém.

Ela então observou que a água estava brilhando, era um brilho exatamente belo. Era como se o sol estivesse em baixo da água, como se o calor dele estivesse emanando de dentro dela.

Curiosa, Chloe fez o que a voz pedia. Olhou para baixo, viu o seu reflexo na água, e depois ele desapareceu.

De repente ela começou a ver pessoas, pessoas que ela conhecia. Era como se ela estivesse assistindo um filme, o filme da sua vida.

Demorou um pouco, mais depois ela se tocou de que aquilo que ela estava vendo eram suas lembranças.

Lembranças de quando ela ia pra casa de sua avó nos finais de semana, de quando elas passeavam, comiam doces, viam um filme, brincavam de estilistas, davam banho nos cachorros...

Os olhos dela começaram a encher de água, tinha saudades de sua avó. Elas eram tão grudadas, era muito difícil quando as duas não se encontravam. Chloe a amava e sentia que a avó era a única pessoa que a amava de volta.

As imagens mudaram, agora ela estava vedo Eddie, na primeira vez em que se encontraram. O incidente da bolinha nunca sairia de sua cabeça, porque foi por causa daquela pequena bolinha de tênis, que Chloe conheceu o seu melhor amigo.

Ela se viu tomando sorvete junto dele, os viu conversando no parque. Ele era o irmão que ela não teve.

Depois, as imagens mudaram para Bill, onde ela se viu o ajudando a montar muitas coisas, eram invenções que mudariam o mundo, de acordo com ele e seu irmão. Chloe vira George agora, com aquele sorriso fofo, esboçando alegria e orgulho do irmão mais velho.

As lagrimas voltaram, ela também sentia falta do pequeno amigo.

Depois Stan apareceu, eles estavam dentro da sinagoga, onde ele estava mostrando seu álbum familiar e também algumas citações do Torá que ele havia aprendido. Chloe adorava o ver explicando sobre sua cultura e religião.

Ela sempre se interessou por outras culturas, sempre quis aprender sobre elas e quando conheceu Stan, viu uma grande oportunidade para poder aprender mais.

Bev apareceu logo em seguida, sua melhor amiga. A pessoa com sorriso mais encantador no mundo. Elas estavam, no intervalo da escola, sentadas longe de todo mundo, em um canto só delas, conversando, dando rizadas e dividindo um cigarro.

Richie apareceu depois, seu coração errou uma batida. Eles estavam no fliperama, jogando. Ela não conseguia movimentar o personagem do jogo, já estava quase desistindo quanto sentiu as mãos dele sobre as dela.

Ele ficou atrás dela, bem próximo ao seu corpo, enquanto seus braços, longos, passavam em volta da cintura dela para alcançar os botões.

Ela podia sentir sua respiração, ele estava com o queixo encostado no alto da cabeça dela, enquanto se concentrava no jogo, guiando as mãos dela, a fazendo apertar os botões corretos.

O coração da castanha batia muito rápido, sentia o seu rosto queimar, ela queria sair dali ... mas ao mesmo tempo não queria. Então ela continuou ali, nos braços do garoto que ela mais gostava, aproveitando cada segundo que passava com ele.

Chloe não podia evitar o grande sorriso que apareceu em seus lábios, ao ver a lembrança.

“Você consegue ver? Todos eles gostam de você, todos eles se importam com a sua existência”. A misteriosa voz voltou a falar. “Não deixe que o mal vença, não deixe se levar pelo o que o mal fala. Você é Chloe Sanders, você é especial. Não deixe que ele te diga o contrario. Nunca mais“. Ela continuou.

Chloe então viu uma forte luz, sair de dentro da água, ofuscando completamente sua visão. Ela se sentiu sendo sugada para dentro da água... para dentro da realidade.

***

Chloe voltou a ver, ouvir, sentir... Tudo havia voltado, e ela ainda se encontrava na mesma posição. Com o palhaço gargalhando, cantando vitória, pisando em cima dela.

– Ah, mas que pena, eu achei que tivesse te matado, mas pelo visto você só apagou por uns minutinhos. – O palhaço disse, com uma cara de desapontado.

– Muito bem, vamos continuar o nosso joguinho, cavalinho !! – Ele continuou, agora com um sorriso diabólico no rosto.

Chloe tentou se mexer, mas não conseguiu, ele era muito pesado. Ela ainda estava com a corda, nas mãos. Precisava pensar em algo para se livrar dele, seu tempo estava acabando.

Em questão de segundos, o palhaço arranhou o pescoço dela, enquanto a mesma pensava em alguma coisa, para sair daquela situação.

A dor invadiu ainda mais o seu corpo, ele havia arranhado com gosto, rasgando um pouco da pele dela, com as suas garras. Ela podia sentir seu sangue escorrer pela pele.

Eddie, gritou seu nome, Richie também, todos os seus amigos gritavam para que o palhaço a deixasse em paz. Todos preocupados, querendo ajudar, mas não podiam. Ela precisava, ajuda –los também, e era isso que ela iria fazer.

Tirando forças do seu interior e com a sua coragem falando mais alto, em questão de segundos, ela enrolou a corda no braço do palhaço, que ainda estava perto de seu rosto, e puxou a mesma.

O palhaço se desequilibrou, tirando o seu pé de cima da garota, que aproveitando a situação, puxando a corda mais uma vez, para baixo o fazendo se inclinar, chutando a cara dele logo em seguida. O mesmo caiu no chão, assustado com o que havia acontecido.

Suas alucinações, sumiram, fazendo com que os outros ficassem livres delas.

Chloe se levantou, e olhou fixamente para, o palhaço, que agora estava sentado no chão.

– O que me diz agora? Que eu ainda estou com medo? Que eu ainda sou fraca, desprezível? Você gostou do coice que levou do cavalinho? Seu palhaço de merda!!!! – Chloe gritou olhando pra ele. Ela não tinha mais medo nenhum, seus olhos eram puro fogo.

O mesmo não disse mais nada, ele se arrastou até as sombras, sumindo da vista dela, e de todos que estavam ali.

Os amigos correram pra perto dela, a abraçando e a elogiando, mas depois voltaram a ficar em alerta. Era impossível que o palhaço não tentasse mais nada, contra eles.

De repente, eles viram uma pequena figura, sair de dentro de um dos túneis. Estava de capuz amarelo, e botas da mesma cor.

Era George, não tinha duvidas nenhuma de que era ele. Todos ficaram calados enquanto o mesmo se aproximava.

– Ei pessoal, vocês me encontraram. Que maravilhoso, vamos para casa. – O pequeno, disse sorrindo.

Bill se aproximou dele, mas não disse nada.

– Ei Bill, o que foi? sou eu. Vamos para casa !! Estou morrendo de saudades de você, da mamãe e do papai. – Ele continuou

– Eu tam-também, estou co-com saudades Ge-Georgie.- Bill disse em meio a um sorriso fraco.

– Mas, na-não podemos ir pa-para casa a-agora. – Ele continuou.

– Por que não? – o pequeno perguntou.

– Porque vo-você mora em o-outro lugar.- Bill disse

– Outro lugar? Como assim Bill? Eu não estou entendendo. Você esta me assustando.- O pequeno disse com tristeza

– Você mo-mora em um lu-lugar bem me-melhor que Derry, um lu-lugar especial – Bill continuou

– Mais eu não quero morar nesse lugar, eu quero morar com você, com a mamãe e o papai. Eu amo vocês Bill. Não quero morar em outro lugar que não seja aqui com vocês. – George disse, ainda triste

– Eu tam-também amo vo-você – Bill disse, sorrindo fraco, apontando a arma de Mike na cabeça de George e disparando logo em seguida.

A criança caiu no chão, ninguém se moveu, nem fez nada para tentar socorre-la. Todos ficaram parados como se nada tivesse acontecido.

De repente, ela começou a rir, uma risada estridente, pavorosa, e depois começou a tremer, parecia que estava tendo uma convulsão.

Ela então começou a se transformar, e em questão de segundos era o palhaço novamente.

– Eu estou impressionado com vocês. – Ele disse olhando para as crianças fixamente.

– Não temos mais medo de você ! – Chloe disse, sendo seguida pelos outros que concordaram.

Bill então atirou mais uma vez, na cabeça da coisa , que deça vez, pareceu sentir dor. Ela então se afastou o mais rápido que pode, com Bill ainda atirando contra ela.

Ela correu ate um poço, onde parou na beira dele, tocando em seus ferimentos que sangravam.

Bill,disparou mais algumas vezes, até ela se desequilibrar e cair lá dentro. Todos correram em direção ao poço logo em seguida, se deparando com uma tremenda escuridão.

Continua ...


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Notas finais do capítulo

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