It - Palhaço Assasino escrita por Laura Queiróz


Capítulo 11
Capítulo 11 - Enfrentando o medo Part 02


Notas iniciais do capítulo

Gentih!!! Mais Um Capitulo Para Vcs!

Espero Que Gostem!



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Alguns dias se passaram desde a última vez que o grupo de amigos se encontrou na casa abandonada.

Chloe passou esses dias em casa sozinha, como sempre, lendo algum livro e às vezes, ela saia na rua. Ia ao fliperama jogar com o Richie, ao parque ver as crianças brincando, ia à sinagoga ver Stan se preparando para recitar o Torá. Enfim, ela saia para tentar se distrair, mas não era a mesma coisa.

Tudo estava mudado, seus amigos haviam brigado. A coisa conseguiu o que tanto queria, separa-los.

Ela não conseguia falar com Eddie, queria muito vê-lo de novo, mas a mãe dele não deixava. A mulher, praticamente, o trancou dentro de casa, o proibindo até de ir à farmácia comprar seus remédios, sozinho.

Às vezes a castanha o via pela janela, quando a mesma saia de casa. Eles se cumprimentavam com acenos, podia ver claramente que Eddie também sentia falta dela e dos outros amigos, mas eles não podiam fazer nada. Absolutamente nada.

E foi em um desses dias, em que ela viu Eddie pela manhã, debruçado sobre o parapeito da janela, onde eles acabaram se cumprimentando, mas logo em seguida ele teve que sair da mesma, pois sua mãe o havia xingado por estar lá, que Chloe decidi-o que as coisas não podiam ficar assim. Ela ia dar um jeito de juntar todo mundo de novo, ou o seu nome não seria Chloe Sanders.

A castanha foi até a casa de Bill no mesmo instante, estava decidia em conversar com ele primeiro, para pedir desculpas, mais uma vez, e seguir com o plano de derrotar a coisa.

Chegando lá ela foi até a garagem, onde ele sempre estava, e acabou se deparando com o mesmo conversando com Beverly.

Ficou feliz em ver os dois amigos juntos. Ela sentia que um gostava muito da companhia do outro e no fundo, mesmo sempre tentando não demonstrar, ela queria vê-los um dia como um casal.

– Olá, será que eu estou atrapalhando alguma coisa ?- ela disse, entrando no local de vagar, tentando não assustar os dois.

– Oi Chloe, tudo bem ? Que isso não esta atrapalhando nada não – disse Bev, um pouco sem grassa, esboçando um sorriso meio tímido, ao comentário da amiga.

– É ve-verdade, entra, fi-fica a von-vontade ! – Bill disse depois, também meio envergonhado.

– Bom, eu sei que a gente tem se falado pouco ultimamente e eu não estou mais suportando essa distancia ridícula entre a gente. Eu também quero muito dar um fim nisso sabe, na coisa, quero dizer. – Chloe dizia – Eu quero viver em paz e que as coisas voltem ao normal, como era antes – continuou.

– Todos nós queremos isso, pra falar a verdade – Bev disse.

– Si-sim, eu quero mu-muito que isso a-acabe logo. – Disse Bill

– Sim, mas ... eu queria saber se existe a possibilidade da gente tentar enfrenta-la de novo. De realmente acabar com ela, de uma vez por todas. – Chloe disse

– Ma-mais é cla-claro que sim. Po-por mim, nós co-continuamos com o me-mesmo plano de a-antes. Mas o pro-problema são os o-outros, ele não va-vão querer en-entrar nessa de no-novo. E com to-toda razão – Bill disse, sua expressão era de tristeza.

– Eu sei, não iria ser fácil convencer os outros a tentarem de novo, mas ... eu quero tentar Bill, eu realmente não quero que mais nenhuma criança tenha o mesmo destino que a Betty ou ...- Chloe não conseguiu terminar.

– Eu ... realmente quero salvar a gente, e a todos nessa cidade. Por mais que custe a minha vida, eu não posso perder vocês. – Ela continuou.

– Eu também não, não suportaria perder os únicos amigos que fiz na minha vida toda – Bev disse, um sorriso se formou em seu rosto.

– En-então a ge-gente segue com o pla-plano? – Bill perguntou, sua expressão havia mudado.

As duas confirmaram positivamente, quase que ao mesmo tempo. Um sorriso se abriu no rosto do menino, ele não estava sozinho.

– Ó-ótimo !! Então va-vamos fazer a-assim ... – Bill disse, tomando a atenção das duas para si.

Eles sabiam que era quase um plano suicida, mas eles tinham que tentar. E eles eram três, um número consideravelmente razoável, para se enfrentar apenas um monstro, por assim dizer.

Eles se encontrariam na esquina da casa de Bill naquela tarde, levariam o que fosse necessário para derrotarem a coisa.

***

As horas se passaram rápido de mais, para o desespero da castanha. Por um momento o seu subconsciente, dizia para ela parar o que ela estava fazendo, para que ela não cometesse essa loucura, mas por outro lado, ele também mandava mensagens boas para ela, mensagens positivas de que tudo daria certo e que ela e o seu dois amigos sairiam vivos dessa.

Ela estava morrendo de medo, claramente estava arriscando a sua vida, mas ela sabia que era por uma boa causa, sabia que era pelos seus amigos, pelas crianças inocentes que lá viviam, e talvez, até pelos adultos que lá moravam.

Mesmo eles não merecendo muito, Chloe sabia que no fundo não era culpa deles, sabia que deveria ter algo agindo por atrás dessas pessoas. Como se elas fossem fantoches, sendo guiadas por seu mestre.

Por um momento ela se lembrou da foto em que vira no quarto Ben há alguns dias a trás. Se lembrou do homem macabro que virá atrás de um dos fundadores da cidade.

“Fantoches” ela sussurrou para si mesma. Era isso o que eles realmente eram... Fantoches da coisa.

Por isso que ninguém nunca se importava com o que acontecia naquela cidade, afinal, a coisa “mandava” eles não se importarem.

Um vento forte entrou pela janela de seu quarto, balançando seus cabelos e derrubando os enfeites que estavam em cima de sua cômoda, além de derrubar o seu abajur.

“Ela sabe que eu descobri” ela pensou, “melhor contar isso para o Bill e a Bev, logo, antes que ela tente fazer alguma coisa”. Chloe, então terminou de arrumar sua mochila e saiu de encontro a seus dois amigos.

Chegando ao local marcado, só Bill havia aparecido, ela pediu desculpas pela demora, mas ele disse que ela não estava atrasada, e que era ele que estava adiantado. Pela sua expressão ele também estava apavorado, com muito medo, mas tentava permanecer forte. Chloe sabia o quanto difícil deveria ser para ele, enfrentar a coisa e o seu medo mais uma vez.

Eles estavam em silencio, não sabiam o que dizer um para o outro, Chloe queria dizer algo agradável, mas nada vinha a sua mente. Ela achou melhor contar o que tinha descoberto, quando Bev chagasse. Por fim, o silencio, naquele momento, também era bastante agradável.

Mais alguns minutos se passaram, e nada de Bev chegar, Bill olhava para o seu relógio, um pouco aflito.

– Eu acho melhor a gente ir atrás dela e você? – Chloe comentou, estava ficando preocupada, pois a amiga não era de se atrasar.

– Eu con-concordo. – Bill disse enquanto os dois seguiam para casa de Bev.

Chegando lá, a casa estava muito escura, e a porta da frente estava aberta. Bill entrou primeiro, com Chloe o seguindo.

Ela começou a se lembrar do dia em que vira a coisa pala primeira vez, pois o ambiente estava parecido com a sua casa. Seu estomago começou a embrulhar, seu coração batia mais rápido, a cada degrau que ela subia na escada, atrás de Bill.

– Bill, tem alguma coisa errada... – ela disse baixo, tomando a atenção dele.

– O que fo-foi Chloe ?- Ele disse se virando para a amiga, que agora estava ficando pálida, tremendo de medo.

– Tem ... alguma coisa... errada. – Ela repetiu o que disse, ainda mais baixo. Bill pegou em sua mão, tentando acalma –lá

– Va-vamos acha a Bev o-ok ? Esta Tu-tudo bem. – Ele disse sorrindo fraco. Ele sabia o que a amiga estava tentando dizer.

Eles andaram pelo corredor do andar de cima, ate que viram algo inesperado.

O pai de Beverly estava caído no chão, com uma possa de sangue em sua volta. Os dois andaram em direção a ele, que estava caído na frente do banheiro.

Aparentemente tinha levado uma pancada na cabeça, e agora ele estava morto.

– Ma-mais o que a-aconteceu a-aqui ? – Bill perguntou, apavorado.

– Isso responde sua pergunta? – Chloe disse, apontando para parede a sua frente.

Os olhos de Bill se espantaram ao ver, a mensagem escrita com sangue. “Todos vocês iram flutuar !”

Continua ...


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Notas finais do capítulo

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