You are my destiny escrita por SYan


Capítulo 24
Capítulo 24- Roma


Notas iniciais do capítulo

Oie amores



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SOPHIA MACKENZIE 

—"Não vai rolar- aquele coisa era um absurdo- não quero um novo nome.

—SOPHIA e importante, que ninguem saiba que você está viva- finlay me encarou.

—Eu quero poder usar meu nome!

—Eu sei mais isso te deixaria em exposição- os dois me encararam

—Pode mudar só o mudar a forma de escrita- a Finlay estava tentando arrumar a bagunça feita pelo Jonny.

—E que tal eu deixá-la para morrer."

 

Aquela conversa tinha acontecido a tanto tempo que eu nem me lembrava direito, ou melhor eu só estava tentando apagar aquilo da minha cabeça. Porém ao abrir aquela caixa, as lembranças saltaram e me atingiram em cheio.

—O que é isso mãe- Cassie estava novamente parada ao meu lado, já fazia dois dias que ela tinha tomado ciência da morte do pai, porém o que me preocupava era que ele ainda não tinha derramado nenhuma lágrima.

—O motivo pelo qual minha mãe morreu e eu fui perseguida por seis anos.- eu tinha aberto a caixa que o Richard tinha me deixado e encontrei o pior quebra cabeça da minha vida.

—Mais o que isso- ela começou a olhar dentro da caixa.- isso mais parece um pendrive todo moido.

—Não só parece Cassie,- eu respirei fundo me recordando da sensação em tê-lo novamente em minha vida- eu um pen drive, só que ele não tem uma memória, essa possivelmente tenha sido enterrado com a minha mãe e o resto dele eu esmague quando prendemos seu pai.

—Então ele e inutil- eu respirei fundo e concordei com ela.

—A não ser que eu consiga encontrar a memória se não e só lixo.

—Então que tal procurarmos ele?

—E que tal a senhorita ir para a escola- ela fez um bico e me encarou com um olhar me pedindo para ficar em casa- nem pensar.

—Mais mãe, eu nem te pedi nada- ela riu e seu olhos brilharam.- como você sabia que eu ia pedir para ficar em casa.

—Eu te conheço muito bem Cassandra.

—Aí deixa mae- ela era bem sapeca quando queria algo.- só hoje.

—Nem pensar mocinha.

—Meu pai acabou de morrer.

—Isso é golpe baixo- eu a abracei- eu deixei vocês ficarem dois dias em casa, hoje escola, OUVIU DONA VALENTINA.

—Como sabia- a minha mini gatinha entrou na cozinha ainda com cara de sono acompanha da Melinda que correu para os meus braços.

—E eu posso?- eu dei uma risada franca para elas.

—Respondendo a Vale: eu vi sua cabecinha me espionando enquanto eu conversava com a Cassie- ela só abriu um bico enquanto eu encarava a Melinda- e você vem pensar também.

—Mais mãe- as três fizeram um coro único que tomou conta da cozinha.

—O que querem de café da manhã?

As três sabia que aquele momento era sagrado do dia, então cada uma correu para seu devido lugar, Melinda foi a primeira, ela simplesmente pulou do meu colo e se sentou seguida pela Vale, as duas tinham suas competições porém se amavam como irmãs que realmente eram, enquanto a Cassie me ajudava a preparar o café das meninas.

Conforme elas cresciam, elas começaram a assumir suas próprias responsabilidades em relação a cuido de casa e também a ida a escola, que já fazia um ano que eu não precisava levalas, elas ia muito bem sozinha, enquanto eu ficava me preparando para ir trabalhar também.

Eu trabalhava no hospital da cidade como cirurgiã a quatro anos.

Enquanto eu me trocava nunca deixei de pensar no que tinha acontecido nos últimos doze anos, aquela garota patricinha que tinha medo da própria sombra tinha morrido junto com a minha mãe  e um guerreira tinha tomado lugar e me ajudado a sobreviver a cada tiro, a cada surra ou a cada revelação a cada transformada. Comecei a observar meu corpo que tinha mudado muito nos últimos anos, agora eu tinha curvas que a anos atrás não existiam, porem ainda estava coberto de cicatrizes algumas bem doloridas….

Minha admiração acabou quando a campanha começou a tocar, me enrolei em um roupão e caminhei em direção a porta, a cada passo que eu dava meu coração se acelerava não fazia sentido aquela sensação de que algo estava para acontecer e que mudaria minha vida. Quando coloquei minhas mãos na maçaneta da porta eu notei que elas estavam geladas, enquanto a porta se abri e meu coração se acelerava ainda mais, principalmente quando eu terminei de abrir e nossos olhos se encontraram.

Ele me encarou com um sorriso que dançava entre seu lábios sex que fazia meu corpo queimar e seu nome saiu entre meus lábios.

 

NICK STOKES 

 

 A cada minuto naquela cidade fazia meu coração quase saltar para fora do meu peito, aquela agora era a cidade dela e ali ela tinha construído uma história.

Quando desci do táxi em frente a casa do endereço que continha na carta, notei a personalidade dela em cada detalhe, a casa era grande com um jardim e um parquinho com balanço e escorregador feito para especialmente para as meninas. Enquanto eu caminhava em direção da porta, a mesma se abriu dando passagem a três meninas de diferentes idades que saiu uniformizadas em direção a escola, assim que elas passaram por mim eu as reconheceria em qualquer lugar já que as duas meninas maiores eram muito parecidas com o jeito da Victoria e assim que meus olhos pousaram em cima da menor eu viu a Sophia em cada detalhe daquela menininha, ela era uma mistura perfeita.

Meus pensamentos se perderam e elas passaram por mim e continuaram caminhando enquanto eu tomava coragem para ir até a porta e a encarar.

Os passos reduziram nossa distância e os segundos que se passaram enquanto eu apertava a campanha e o tempo até que aquela porta se abriu passaram lentamente.

Porém os segundos valeram muito apena, já que assim que a porta se abriu eu a vi perfeita, seu jeiro era ainda semelhante a menina que eu prendi a doze anos, porém seus olhos não estavam mais perdido como naquele dia e sim brilham ao me ver, e um sorriso angelical tomou conta de seus carbudos labios enquanto meu nome se perdia em forma de um sussurro.

Tentei me aproximar dela, queria senti-la perto de mim, mas assim que me aproximei ela recuou como se tivesse com algum medo em me ver ou estivesse me escondendo algo.

—O doutor me deixou isso- aquelas palavras saíram ligeiras, tentando prender a atenção dela a mim, antes que ela fechasse a porta sem me ouvir.

—Como me encontrou- ela respirava bem rapido, como bom policial que sou sabia que ela estava bem nervosa- claro o Jonny te deu meu endereço, eu mato ele.

—Não foi o Jonny- tentei livrar a pele dele.- foi você!

—Eu- aquelas palavras a deixaram muda, enquanto ela observava atentamente enquanto eu retirava as cartas do bolso do meu casaco- a carta, como?

—Acho que ele queria que eu viesse atrás de você- ela agarrou o bolo de cartas- foi através delas que te encontrei.

—Ele nunca respondeu, então acabei parando de enviar- tentei me aproximar dela novamente porém ainda senti ela se afastando- isso deixava as meninas chateadas.

—As meninas cresceram- ela simplesmente deu um pulo para trás, que acabou derrubando ela no chão por conta da surpresa, meu instinto foi tentar ajudá-la mas os dois acabaram caindo juntos.- você não tem noção de como e bom Te ver Sop.

Ela não falou nada e eu não podia perder a oportunidade de tê-la ali só para mim, então segurei atrás de sua cabeça e tratei de beija-la com a saudade que estava me corroendo durante esse últimos anos e por mais surpresa que ela estivesse ela não deixou de corresponder…

 

SOPHIA MACKENZIE

 Ele tinha me encontrado e para minha surpresa eu o levei até mim, o problema era que eu tinha escondido algo muito sério dele, precisava contar porém não sabia por onde começar e pelo visto nem precisei, já que ele já tinha cruzado com as meninas. Mas pelo visto eu não tinha tempo, já que ele já tinha cruzado com as meninas antes de vir até mim, o susto me fez dar um pulo e me desequilibrei caindo ao chão, ele até tentou me ajudar porém os dois acabamos caindo e depous de seis anos ele me beijou novamente, eu estava com saudade daquela pegada texana do seu jeito sex de passar as mãos pelo me corpo. Porém o ar existia em nos interromper.

—Porque ele te deixou as cartas- eu estava tentando fugir aquele clima que tinha se formado entre nós, não que eu não tivesse desejado aquilo nos últimos seis anos porém tinha que colocar as cartas na mesa.

—Já disse acho que ele queria que eu te encontrasse e devolvesse isso- ele tirou a correntinha que meu pai tinha dado para mim na noite que minha vida começou a ser cercada de tragédias.

—Eu achei que tivesse perdido- ele tirou a correntinha e me entregou porém em nenhum momento saiu de cima.

—Eu fiquei com ela depois que você foi declarada morta- aquelas palavras o deixaram triste- queria algo para lembrar de você- nossos lábios de encararam novamente.

—Para Nick- eu o empurrei, afastando nossos corpos mesmo que o meu não desejasse isso- precisamos conversar antes- me coloquei de pé e ele em questão de segundos 3estava parado ao meu lado.- você quer tomar alguma coisa?

—Não tô bem assim- ele tentou se aproximar de mim novamente- eu só quero você.

—Já se passaram seis anos, não é como se tivesse passado alguns minutos sem nos vermos, muita coisa mudou…..

—Você casou- ele me agarrou pela cintura encostando nossos corpos ao máximo e não me deixando falar.

—Não- ele novamente me beijou- mais algo mudou…

—Você tem um namorado- estávamos tão colados que nem conseguia responder- deixou de me amar.

—Não Nick- ele me agarrou ainda mais forte retirando qualquer espaço que tivesse entre nós dois.

—Então qual é o problema?

—Eu tenho uma filha- fui o mais direta que consegui, se eu me enrolasse pouco provável que não conseguiria falar qualquer outra  coisa.- acho que seria bom você saber.

—Eu sabia- aquelas palavras me deixaram bem surpresas- quando lia as cartas fiquei pensando em quem seria a Melinda e quando a vi sabia que era sua filha porque ela e uma mistura perfeita de nos dois.

—Você não entendeu…- porém ele não me deixou continuar.

—Você está com alguém?

—Não Nick, eu….- ele não me deixou terminar e me agarrando colocando em seu colo entre beijos.

—Aonde fica o quarto- eu me separei dele o encarando rápido- se não sou capaz de fazer isso aqui mesmo.

—Sobe as escadas- ele me beijou novamente e começou a caminhar- última porta do corredor.

Quando cruzamos aquela porta era como se não tivesse mais nada do lado de fora, ele começou a descer seus beijos enquanto colocava meu corpo na cama. E começou a desamarrar meu roupão e começar a tentar retira-lo.

—Não vai me ouvir né?- não queria acabar com aquele maravilhoso clima porém precisava contar a ele.

—Nesse momento eu so quero  ouvir seus gemidos- ele tinha o dom de tirar meu chão, de me deixar sem rumo e sem voz, porém ele consegui me atingir em cheio, não tive reação nenhuma enquanto ele retirava meu roupão por completo e admirava meu corpo, mesmo eu tentando impedir isso ele continuou.

—Você está linda- ele delicadamente passou a mão pelos meus seios- eles estão bem maiores.

—Milagre da maternidade- eu agarrei sua camisa forçando uma retira brusca e a joguei em um canto e ele correu para tirar a calça ficando inteiramente nu.

—Eu estou em desvantagem- nem tive tempo de responder, porque em questão de segundos as últimas peças de roupa que ainda estava cobrindo meu corpo voaram longe dando espaço a surpresa de sentir ele entrando dentro de mim de uma forma meio violenta.

—MÃE- porém aquele grito interrompeu nosso clima.

—FALA BAIXO VALENTINA- eu reconhecia aquela voz, porém ele não fez questão nenhuma de sair de dentro de mim e em vez disso continuou a fez pequenos movimentos provocantes.- A mamãe não está em casa.

—Tá sim Cassie- as duas continuaram a conversar- olha o celular dela ali no balcão.

—Eu vou la ver a mamãe- eu respirei fundo enquanto ouvia os passos delas correndo pela escada, meu primeiro instinto foi empurrar o Nick para longe.

—Que foi?- ele me encarou sério.

—As meninas estão aqui- eu agarrei meu roupão o colocando de qualquer jeito- se esconde no banheiro- ele me encarou meio chateado porém ele não me contrariou.

—Mãe- Vale entrou como um furacão no meu quarto, sem nem bater na porta antes.- porque você está suada mamãe.

—O que vocês estão fazendo aqui- eu as encarei enquanto tentava ajeitar minha roupas e disfarçar- não deveriam estar na escola?

—Reunião dos professores- Cassie me respondeu enquanto observava a bagunça espalhado pelo quarto- tava dando uma festa mãe?

—Não- eu tentei tira-las do campo de visão, porém na seria muito facil- eu estava escolhendo algo para vestir.

—Você não tinha que estar no hospital?

—Tirei folga hoje- eu tentei respirar porém não deu muito certo- eu vou ir trocar de roupa e vocês faça o mesmo que temos que conversar?

—Mais mãe- Melinda começou a subir na minha cama.

—Vão trocar de uniforme agora depois conversamos- as duas mais novas saíram correndo enquanto Cassie me encarava.- que foi?

—Você não está sozinha?

—Cassandra Mackenzie sai do meu quarto.

—Tô feliz por vocês- ela saiu correndo e eu entrei no banheiro sobre os olhos atentos dele...


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Notas finais do capítulo

Bjs



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