You are my destiny escrita por SYan


Capítulo 23
Capítulo 23- Happy


Notas iniciais do capítulo

Oi



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DIAS ATUAIS- NICK STOKES 

Ela estava ali parada ali na minha frente, seu corpo estava desnudo enquanto me encaravam com seus lindos olhos escuros e sua pele delicada, que venha em minha direção, era encantadora. Nem parecia que já tinha se passado anos e eu não tinha nenhuma notícia sobre elas.

—Pai, pai- aquela vozinha me tirou dos meus pensamentos me trazendo de volta ao mundo real.

—Que foi baixinho- ele me encarou com aquela carinha de criança pequena.

—Eu não sou baixinho pai- eu simplesmente abri um sorriso.

—Não você já e um gigante Peter- eu o abracei, o colocando em meu colo.

—Você está triste papai- nos era muito amigos.

—Não se preocupa campeão eu vou ficar bem- ele me abraçou novamente.

—Você ainda está bravo com a mamãe?

—Porque você acha que eu estou bravo com a mamãe?

—Porque eu vi vocês brigando ontem a noite.

—Ei mais você não deveria estar dormindo- eu acenei positivamente de forma engraçadinha- e que eu queria chamar você e a mamãe para dormir comigo, mas aí vocês estavam brigando e eu fiquei quieto no meu quarto.

—Filho, eu e a sua mãe temos nossas diferenças e Só por isso estávamos conversando um pouco mais alto.

—Mais quem é Sophia- aquele nome me trouxe uma certa nostalgia.

—Um amor do passado- eu respeitei fundo- que está fora da minha vida a muito tempo.

—Você não ama a mamãe?

—Filho não faz perguntas difíceis- eu o coloquei no chão e o encarei- eu e a mamãe somos amigos agora filho.

—Você tem visita diretor- ela entrou nos interrompendo- o Que você está fazendo aqui baixinho?

—Eu queria conversar com o papai, mamãe- ele foi até ela e pulou em seus braços.

—E vocês já conversaram- Peter sorriu para nos dois- que tal irmos para casa.- Peter desceu do colo dela e veio me abracar.

—Hoje eu vou para casa da mamãe- eu simplesmente concordei- até amanhã papai- ele me abraçou mais forte e  saiu correndo em direção em direção a Cath saíram em direção a porta.

—Linda família diretor- Jonny Uley adentrou a minha sala- seis anos e tudo ainda parece igual.

—O que te traz aqui?- eu me sei enquanto ele parava se encostando na cadeira a minha frente.

—O doutor Richard morreu as duas horas da manhã de ontem.

—Como assim?

—Ele cometeu suicídio no presídio aonde ele se encontrava preso nos últimos anos.

—Poderia ter me avisado isso por telefone !

—Ele deixou algo para vocês.- ele me encarou serio- algo para você.

—Algo para mim?

—Sim- ele retirou uma carta do bolso e me entregou- essa carta foi encontrado junto ao corpo dele endereçada a você e outro objeto para ela.

—Ela?

—Para Sophia Mackenzie.

—Você sabe onde ela está- eu o encarei surpreso.

—Tenho meus meios de encontrá-la, só não me peça para te levar até ela, porque eu não tenho contato direto.

—Ela está bem?

—Pelo que sei sim, ela está segura em alguma parte do mundo.

Ele não falou mais nada, simplesmente se virou e saiu da minha sala, me deixando aí parado com aquela carta, a cada centímetro em que eu me aproximava daquela carta meu coração acelerava, quando aquele papel se abriu as palavras ecoavam em minha direção.

 

" oi papai aqui e a Cassie.

 Eu não sei aonde você está, mas a tia Sop disse que vamos ter que ficar um tempo sem nos ver. Eu acho chato mais aonde a tia nos trouxe e muito legal, vamos no parque quase todos os dias e a Vale já está se acostumando também.

A papai a tia Sop vai ter uma bebê e ela disse que vai poder ser como nosso irmãozinho. 

Te amo papai."

 

"Oi pai e a Cassie e já faz um ano desde que a tia Sop enviou a última carta minha, a gente tá bem. A Vale vai para a escola no ano que vem e o bebê da tia Sop e uma menina e se chama Melinda e bem parecida com a Vale quando bebê. Eu estou ajudando a tia Sop a cuidar dela, quando você vem visitar a gente.

Te amo papai."

 

" oi pai e a Valentina, hoje e meu aniversário de seis anos aí pedi para tia Sop me ajudar a escrever um carta para você, quando vai vir ver a gente ?

A Melinda vai fazer quatro anos e ela também não tem papai, então eu estava pensando em falar com a tia Sop para você ser papai da Melinda também aí ela não ficaria sozinha.

Volta logo."

 

" Oi Richard e a Sophia.

As meninas estão bem, por elas você receberia cartas todos os dias, porém algumas eu preferi guardar para quando você sair daí, sei que quando isso acontecer muita coisa vai mudar, porém estaremos de portas abertas para te receber. A propósito a Vale quebrou a perna em dois lugares, mas já está bem melhor."

 

"Oi pai hoje eu faço oito anos, minha mãe Sop me elogiou por eu ser bem responsável. Queria que você respondesse essas cartas, as vezes tenho medo da mamãe ficar brava por eu chamar a tia Sop de mãe só que ela não liga.

Queria que você viesse nos ver de vez em quando.

Com amor, Valentina"

 

" oi pai e a Cassie, não sei se vou te escrever de novo, na verdade essa é a última carta que eu te enviou, a tia Sop me contou aonde você está, a Vale ainda não sabe e a mamãe não pretende contar. Ela também me contou tudo que você fez, e eu ainda não sei o que pensar.

Até mais, Cassie"



" Richard essa é a deve ser a oitava carta que eu te mando, já faz alguns anos  que não escrevo dando notícias delas para você. A vida está bem corrida cuidando de três mocinhas, mas eu decidi escrever um pouco para você.

A Cassie está super feliz na escola nova, fizemos a festa dela a fantasia com as amiguinhas delas, foi um arraso.

A Valentina pediu uma viagem de aniversário, eu as levei para o Havai, elas teriam adorado ter você com elas.

Eu conversei com o advogado, ele falou que em uns dez anos você poderá sair dai. Não falei nada disso para duas, eu prefiro tal e algo concreto.

Richard não sei como será quando acontecer, mas não deixei de falar da Victoria e de você, espero te ver bem.

Com amor, S. Mackenzie.

 

Obs: elas queriam te ver, porém estou respeitando seu pedido a mais de cinco anos moramos o mais longe para não ter que levar elas e esse lugar infernal.

Obs: eu e a Melinda estámos te mandando um abraço.

Obs: aqui está meu endereço caso queira visitar as meninas quando sair dai ou ate enviar cartas nesse meio tem.

Xxcx- Joanesburgo, Africa do sul."

 

Ela estava bem, aquelas palavras tirou parte da preocupação que se abatia sobre meus ombros, e me respondeu perguntas que estavam me perseguindo.

—Tudo bem cara- quando eu olhei em direção a aquela voz na minha frente era meu melhor amigo me encarando preocupado.

—Não, eu recebi notícias da Sophia- sua expressão mudou de preocupação para uma mistura de felicidade.

—Que bom- ele se sentou na cadeira a minha frente e pegou uma das cartas- como as conseguiu?

—O doutor Richard morreu e as cartas estavam nas coisas dele endereçada a mim.

—E como ela está?

—Ela está segura, ela foi embora para poupar as meninas de ver o pai delas na cadeia- eu ainda estava processando as palavras que estava gravadas naquelas folhas- ela tem uma filha!

—Uma filha- eu acenei positivamente ainda meio confuso- e o pai?

—As cartas não dizem- eu me levantei e comecei a caminhar em volta da minha sala- não existe referência de um pai, a única coisa e uma citação da Valentina a caçula da Victoria pedindo pro Richard ser pai da menina.

—Então ela é o Richard tinham algum relacionamento.- ele me encarou serio- de você ser o pai?

—Não sei.

—Qual é a chance?- ele me encarou bem serio.- até parece que não rolou nada!

—Não sei - eu fiquei observando as cartas jogadas em cima da mesa- pelo menos agora eu tenho um endereço.

—E vai procura por ela?

—Não sei- eu respirei fundo- acho que ela nem deseja me ver….

—Não vai saber se não a procurar.



SOPHIA MACKENZIE 

 

" E com muito pesar que notificamos que Richard B faleceu nas dependências do presídio estadual na manhã do dia 24 do presente mês. Os objetos de porte do presidiário estão endereçados a Sophia Mackenzie.

Presídio estadual LV."

 

Aquela notícia tirou meu chão, nunca pensei naquela possibilidade, não que eu morresse de amor pelo doutor, nada disso na verdade ele tinha feito da minha vida um tremendo inferno, mas agora tudo estava realmente chegando ao fim. Enquanto eu abri a caixa que tinha sido mandada junto com a carta, as lágrimas involuntárias teimavam em descer dos meus olhos.

—Tá tudo bem mãe- eu respirei fundo e encarei a Cassie- nossa quem morreu?

—Isso é para você- eu a entreguei uma carta que eu tinha encontrado junto as coisas dele a qual pertencia agora a Cassie.

—Uma carta do meu pai- ela sorriu feliz, porém logo me encarou bem seria- ele nunca manda notícia o que aconteceu?

—Eu não sei como dizer isso de um jeito menos duro- eu a entreguei o papel que tinha vindo junto as coisas dele- ele morreu- os olhos atentos dela passavam rapidamente pelo papel- foi dia 24 aí não diz do que, ele deixou essas coisa para vocês ou melhor para nos.

—Agora eu e a Vale somos órfãs- eu estendi meus abraços em volta dela, que imediatamente me abraçou bem forte- estamos sozinhas de vez.

—Não estão sozinhas, vocês nunca vão estar por que eu estou aqui para sempre com vocês.

—Obrigada tia Sop.

—Porque você tá abraçando minha mamãe- a Melinda parou na entrada da sala com um bico gigante e bem seria, ela era a cara do pai, era o a mistura do nosso amor.- ela é só minha.

—Ei braveza- ela veio e separou nos duas, e pulou no meu colo- você nunca foi ciumenta Melinda!

—Mais você e Só minha mamãe- ela continuou me abraçando.

—Que tal você ir la dentro chamar a Vale- ele me encarou seria- eu preciso conversar com ela.- eu a coloquei no chão.

—Mais eu vou bem rapidinho e já volto.- ela saiu correndo me deixando a sos com a Cassie.

—Não precisa segurar o choro meu amor.

—Tia, posso perguntar uma coisa- eu concordei positivamente- e se eu não tiver sentindo nada?

—E normal as vezes nao sentirmos nada Cassie, as vezes parece que não foi com a gente ou que não se tem sentimentos- eu a abracei de novo- mais daqui a pouco pode até demorar mais vai começar a doer e aí você vai sentir.

—Ele nunca teve nem aí para mim- ela estava sendo forte, mesmo que la no fundo isso doesse.

—Queria falar comigo mamãe?- as duas entraram correndo na sala.

—Não queria eu ainda quero- as duas correram e se sentaram no sofá, nem precisou eu mandar.

—Por vocês duas estão com essas caras de triste?

—E só o papai Vale- Cassie se sentou ao lado dela.

—Ele vai vir visitar a gente?- ela estava toda feliz.

—Não meu amor- Cassie a abraçou bem forte- ele foi para junto da Victoria.

—Porque ele foi com a mamãe?

—Ele virou uma estrelinha Vale, e lembra quando a mamãe se foi e aí tia Sop cuidou de nos duas…

—Então eu vou continuar cuidando de vocês não importa o que aconteça- as duas levantaram e me abraçaram e a Melinda veio do meu lado- quer um abraço também- ela me abraçou bem forte.

Eu já havia sentido aquela dor de ser órfã, porém ele tinha aparecido e me protegido, me dado um lar, cuidado de mim, AGORA era minha vez de continuar fazendo o mesmo.




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Notas finais do capítulo

Bye



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