Supremo Amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 34
V & H 33




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Ela sorriu mais uma vez e Heriberto a olhou nos olhos. Aquele universo da moda era todo novidade para ele e por mais que não tivesse quase nenhuma informação sobre o que acontecia nesses tipos de desfile uma coisa era certa a esposa dele não costumava dançar com ninguém.

Aquele era um aviso direcionado à ele que foi entendido imediatamente fazendo com que o homem fixasse olhar na bela mulher que estava no palco e balançando a cabeça negativamente algumas vezes demonstrou que ele tinha entendido o recado direto que ela estava dando à ele.

― Boa noite a todos! Abram os sorrisos e as carteiras!

E o rosto lindo de Heriberto ficou ainda mais sério olhando aquela linda mulher que ele amava lhe provocando ciúmes no palco.

O ciúme? Sim! O ciúme é uma das piores coisas que podemos sentir quando não tem limites. A pessoa ciumenta cria uma história individual de mundo e torna a vida das outras pessoas um inferno particular. Quando alguém sente ciúmes e não tem controle disso torna a vida de todo mundo um inferno particular.

Heriberto estava ferido em um ponto onde nunca conseguia saber como reagir. Ele já tinha conhecido seu ciúmes quando viu Victória cortejada por João Paulo. Mas naquele momento as coisas erma bem diferentes. 

Sua esposa tinha ofertada uma dança a alguém que ia ser o homem dela naquela noite, ainda que apenas por alguns minutos. Heriberto sentiu o corpo ficar tenso. Estava com raiva e sabia que tudo poderia ser diferente naquela noite. 

―  Heriberto, você acha que ela vai gostar de me ver? De me conhecer?―  a mulher disse ao lado dele toda tensa e ele sorriu. 

Era tão bonita e o rosto estava feliz em pela primeira vez ter a chance de conhecer um ambiente como aquele. Talvez fosse impossível chegar ali sem ele. A mulher sorriu de novo em todo esplendor de sua juventude. 

―  Claro que sim, minha querida, claro que ela vai. Você é uma jovem maravilhosa e merece só amor.―  beijou a mão da mulher. ― Tenho certeza que ela fará a gentileza de te mostrar até os bastidores. Falaremos com ela assim que o desfile acabar.

― Obrigada! Doutor o senhor está sendo um pai pra mim.― ela o abraçou com amor e Victória ficou petrificado do palco. 

Por muito menos ela teria voado na cabeça de alguém. Ela não estava se sentindo calma com o rumo que aquilo tudo iria tomar. Heriberto não tinha o direito de aparecer assim. Para Victória aquele momento parecia um aviso de que as coisas poderiam mudar a qualquer hora. 

Por que temos inseguranças quando estamos em momentos felizes? Talvez porque pareça que quando algo está bem em nossa vida, tudo mais fica sem sentido. O que pensar de um momento que as coisas estavam quase perfeitas. 

―  Eu sou fã dela desde criancinha, achei que nunca teria uma chance. Que nunca ia poder chegar perto da minha estilista favorita. Ela é uma mulher linda, Doutor!― a jovem disse sorrindo e ele correspondeu.

― Ela é linda, sim, Victória é perfeita! Ela é a mulher mais linda do mundo. 

De onde estava, Victória estava mordida de ciúmes. Aquele era um sentimento que ela não experimentara por ninguém. O casamento com Heriberto era maravilhoso, o homem parecia feito de perfeição e agora ela estava envenenada por aquele momento. 

Bufou e sentiu o coração acelerado, não sabia controlar aquele sentimento. Ela sabia que tudo não passava de uma forma de tirar sua atenção do desfile. Iria se concentrar sem perder aquela cena de vista. Seus filhos e seu marido.

Victória conduziu todo desfile com um sorriso no rosto, aqueles sorrisos que nenhum a mulher pode esconder. Ela estava linda e quando anunciou o final desceu do palco indo em direção a família.

― Mamãe!― Maria gritou indo na direção da mãe. 

Aquela palavra sempre emocionava Victória que abriu os braços para a filha e Max veio em seguida e disse com amor:

― Oi, mamãe! Você está linda.― disse amoroso. 

― Oi, filho, e você também. 

Todos estavam rindo e Heriberto se aproximou com a jovem para apresentar a Victória. Os olhos dela brilhavam de ciúmes, mas ela seria elegante e não ia destruir tudo. Ele a segurou junto a ele e beijou seus lábios, ela não correspondeu. Os dois se afastaram e ele disse:

― Essa é Daniela, ela é sua fã e uma amiga. Queria conhecer você e eu disse que ela poderia vir no desfile.― ele disse com calma.

A jovem ficou tímida e vermelha e Victória a cumprimentou e abriu um sorriso com calma. Estava espumando por dentro e assim que Heriberto colocou a mão nas costas da garota alisando porque ele achava que ela estava pronta para ser grosseira. Ia contrariar as expectativas dele. 

― Muito prazer em conhecê-la, Daniela. Tenho certeza que está gostando do que preparamos para hoje.― deu um sorriso e depois olhou para ele por cima. 

― Eu amei, senhora, eu amei de verdade.― disse nervosa estava em choque por conhecer Victória.

― Talvez você queira conhecer os bastidores de tudo que temos aqui nessa noite.― sorriu e chamou uma de suas modelos.― Leve a Daniela para conhecer. Mostre os camarins e as modelos. Diga que é uma amiga de meu marido e para que seja tratada com todo respeito que cabe aos amigos da família.

A menina brilhou de felicidade e agarrou Victória a abraçando com todo carinho. Depois saiu agradecendo e sorrindo em direção ao local que a outra indicava. As crianças se afastaram com Larissa e com Eva enquanto os dois ficaram sozinhos. 

― Amiga?― ela disse por fim torcendo a boca e olhando para ele com o rosto meio torto.

― Sim, uma amiga que eu tenho desde sempre. Eu a conheço há muito tempo.― ele colocou as mãos nos bolsos e suspirou.

― Ela é nova demais para que você a tenha conhecido há muito tempo.― disse desafiando ele e se aproximando.― Você tem ideia de como eu fico irritada quando percebo que algo que é meu pode estar em ameaça? Hum?― ela o encarou e ele riu olhando para os lados.

― Não vejo nada em ameaça aqui. Mas vejo que você não terá tempo de se preocupar com a nossa noite já que vai se deleitar nos braços de algum convidado dançando. 

Victória passou a mão pelos cabelos nervosa e seu coração estava cheio de raiva quando pensou que estavam se provocando e aquilo ia ficar pior. Ele apenas a olhou e tentou tocar nas mãos dela, ela não deixou. 

― Você está se comportando como uma adolescente, Victória, porque está com ciúmes e eu sei que sentimentos é esse porque eu sinto de você.― ele foi sincero. ― Mas não há motivos para seu mau humor ou para nada do que você possa estar pensando. Seu sofrimento é em vão porque você não está perdendo nada.

Ela o encarou, quando estamos com ciúmes parece que nada pode mudar o que sentimos. E ela estava em chamas por causa da jovem. Ela nem sabia raciocinar.

― Você devia pensar que não é correto para um homem casado ficar carregando uma jovem a tiracolo como se fosse solteiro. Você pensou nisso? Não, entrou aqui me envergonhando e fazendo a imprensa pensar que estou de compromisso com um homem que gosta de se exibir.― ela disse nervosa e ele apenas sorriu do jeito dela. 

― Você está errada e eu vou sentar na nossa mesa e ver você ficar com ciúmes a toa enquanto curto a festa com nossos filhos.― ele suspirou e ia se afastar. Os dois estavam falando baixo porque não queriam que ninguém os ouvisse. ― Vou me divertir e esperar a minha esposa voltar da dancinha dela com algum milionário.

― Eu vou dançar sim enquanto você bebe e se diverte com sua amiguinha!― falou entre dentes e o coração acelerado. ― No fim da noite vamos ver quem vai rir por último!

Ele apenas acenou com a cabeça enquanto se afastava. Estava furioso com aquilo. Victória estava comprando briga a toa, mas ele sabia o que fazer e ele ia terminar a briga!

 


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