Supremo Amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 29
V & H 28




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— Ela sabe fazer pipoca e brigadeiro, Max e você vai amar isso. Ela faz uma macarronada!

Todos começaram a rir e Eva riu ainda mais. Victória estava parada em sua mesa quando ouviu um barulho em sua porta. Ouviu sua empregada gritar algo e em seguida ouviu coisas quebrando. Todos pararam e durou apenas uns minutos antes da imagem da terrível mulher aparecer na sala de jantar.

— A bruxaaaaa!— Maria gritou nervosa e todos se assustaram.

— Boa noite, Victória Sandoval, mulher ordinária! Você roubou minha empregada!

Todos os olhares se voltaram aquela mulher, todos estavam assustados com a presença de Bernarda ali. Mas para Victória a surpresa foi ver como sua pequena Maria se encolhia ao ver a mulher.

Naquele segundo, como mãe a única coisa que passou por sua cabeça foi que Bernarda era tão ruim que a filha tinha medo. Medo? O que poderia ter acontecido para que a menina estivesse com medo e encolhida. Victória não precisava ver mais nada, apenas isso bastava para destruir aquela mulher.

― Suma de minha casa! Víbora!― disse se levantando e indo na direção de Bernarda.

Victória era elegante e boa pessoa, mas ali, ela nem precisava disfarçar a raiva que sentia por aquela mulher que tinha tirado tudo. Tudo dela. Os olhos se perdiam em chamas que Heriberto identificou na hora.

― Não chega perto que ela belisca!― Maria disse com medo se agarrando em Eva. 

― SUMA DAQUI SUA MALDITA INFELIZ!― gritou avançando em Bernarda que desviou com raiva.

― Você invadiu minha casa, roubou a minha empregada e a desgraçada sou eu? Victória, você é mesmo uma infeliz. Por isso meu filho não te quis. Por ser assim, essa mulher cheia de vícios e defeitos.

O tapa que Bernarda sentiu nem deu tempo de ser revidado porque quando ela virou com ódio de Victória outro tapa foi dado e as duas se olharam com raiva. Victória estava pronta a destruir Bernarda, mas a filha correu para perto dela e entrou em sua frente.

―  Não encosta na minha mãe, sua bruxa!― ela disse com toda raiva que uma criança pode sentir e Max correu e pegou uma vassoura e veio para cima de Bernarda. 

― Vai embora, pega aí seu carro!― disse jogando a vassoura em Bernarda.

― Saia agora?!― Heriberto disse nervoso com vontade de agarrar a mulher pela garganta. ― Sua empregada é uma pessoa e ela escolheu vir embora. Ela vai ficar aqui e você está invadindo nossa casa, saia e nunca mais volte aqui.

Bernarda bufou e olhou com todo ódio para Victória. Era uma guerra de muito tempo atrás estava sendo travada naquele momento. As duas se odiavam e isso não seria segredo, mas Vick queria aquele confronto sozinha, sem as crianças. Ela queria acertar de igual para igual.

― Essas crianças são marginais como você!― ela olhou para Eva.― Espero que ela deixe você morrer de fome, sua mal agradecida! Que você seja jogada na rua como uma mendiga!

Estava se afastando na direção da porta quando Max gritou para ela. As crianças estavam assustadas e ela sabia que não era bom passar por um estresse assim. Victória não queria que isso acontecesse. 

― Nunca mais fale assim de mim e de minha irmã e nem venha na nossa casa! Bruxa queca!― ele disse com raiva e Bernarda saiu com ódio. 

Heriberto viu Victória se sentar no sofá e as duas crianças pularam em seu colo alisando seus cabelos. Se aquela guerra não valesse de nada, o amor das crianças tinha valido a raiva que passou. Ela sentiu aquele amor e o carinho de suas crianças enquanto Heriberto pegava água para Eva.

― Não se preocupe, Eva, ela não lhe fará mal. Não mais.― disse amoroso entregando o copo e indo se sentar com os filhos e Victória.

― Não é melhor eu voltar? Ela vai fazer alguma coisa contra a senhora.― disse nervosa e Victória a interrompeu.

― Nem pense nisso, você é a avó da minha filha. Nós vamos sentar naquela mesa e vamos comer como planejamos, vamos sorrir e esquecer que essa maldita mulher esteve aqui. É isso que vamos fazer!

Heriberto apenas assentiu, queria conversar sobre aquilo depois. Todos assentiram e o jantar correu alegre, as crianças ainda riram um pouco da travessura de Max em jogar a vassoura em Bernarda e tudo fluiu. Depois, Eva se retirou para dormir porque estava cansada, tinha sido um dia longo.

As crianças estavam se divertindo brincando no quarto quando Heriberto ofereceu a taça de vinho à Victória. Os dois se olharam e ela sorriu. Aquele olhar podia penetrar cada parte do corpo dela. Heriberto chegou bem perto e ficou respirando o mesmo ar de Victória antes de beijar sua boca. O gosto do vinho estava lá, tão saboroso como os lábios dela.

― Você é linda, Victória, eu estou feliz que possamos passar a noite juntos como um casal. Que a nossa família, enfim, esteja junta. ― ele disse amoroso e ela sorriu linda para ele.

Victória sorria com os olhos, mais que qualquer parte de seu corpo, sorria com os olhos. 

― Você está bem, Heriberto? Eu sei que é um homem educado e não gosta de passar por vergonha, mas desde que me conheceu estamos vivendo escândalos em todos os lugares. Você está bem?― disse amorosa o olhando nos lábios.

Queria beijar aquele homem até que o mundo ficasse completamente perdido da lembrança dela. O beijo de Heriberto era delicioso. Ele estava lá, como alguém que ela podia amar e ser somente dela. 

― Eu gosto da vida cheia de emoções, gosto de acordar sem saber o que nos espera, o que vem por aí.― ele sorriu e alisou o braço dela, depois subiu a mão para segurar o queixo de Victória.

A respiração dela ficou pesada e seu corpo reagiu, desejava aquele homem com todas as suas forças. Ele era maravilhoso demais, ela sabia disso cada vez que se olhavam. Cada toque sentia que podia desmaiar por desejo. Heriberto estava fixado no olhar dela, mas seu pensamento estava mais focado nos lábios.

― Eu não vejo a hora de te amar. De tocar em você com minha boca em cada parte de seu corpo. Ahhhh, Victória, eu quero te amar essa noite inteira.― disse com os olhos em chamas de desejo por aquela mulher perfeita que ela era. ― Eu sou louco por você, sou louco e desejo cada pedacinho de você, meu amor.

Victória ficou vermelha, ele a deixava tímida. Heriberto era tão sensual, tão romântico, mas sempre que a segurava em seus braços, ela se lembrava o prazer de ter um homem como ele ao seu lado. Ela o amava e ele sabia disso. Era o desejo mais perfeito e supremo de todos. 

― Heriberto, eu quero você, meu amor. Eu quero você como meu para sempre.― ela o o beijou puxando para ela, o braço livre alisando as costas dele enquanto o outro segurava a taça. Os lábios deslizaram num beijo suave enquanto as línguas se contorciam na boca. 

― Victória...― ele gemeu sentindo que ela estava tirando qualquer sanidade dele. O beijo o acendia cada vez mais.

― Eles estão acordados, ainda não podemos.― disse num fio de voz e as crianças apareceram na sala rindo e brincando. 

Heriberto sorriu e pegou os brinquedos que eles traziam e se sentou no tapete para brincar enquanto Victória o olhava aquela interação maravilhosa. O telefone dela tocou e uma mensagem chegou.

"Eu sei que você disse que não quer mais saber de mim em sua vida, mas não vou desistir. Eu quero você, Victória, quero você para mim. Você é a mãe da minha filha e eu já fui seu homem. Você sempre será minha mulher! J.P.I."

Victória suspirou e deslizou a mensagem sem responder. O homem parecia um disco arranhado. Victória tirou os sapatos e colocou os pés para cima do sofá. Heriberto na mesma hora olhou as pernas dela. Eram lindas, brancas e lisinhas. Não havia pelos e nem marcas. Era como olhar uma perna perfeitamente delicada, sem contornos de malhação. 

―  Está na hora de dormir. ―  disse rindo e as crianças olharam para ela com aquela carinha de  "não mesmo"!

― Mas Vick...―  ele disse amoroso. 

―  Vocês tem que descansar, foi um dia agitado e cheio de novidades. ―  ela sorriu e os dois concordaram.

―  Posso dormir com Max hoje?―  Maria pediu olhando para ela.

―  Pode sim, meu amor. ―  Victória sorriu e se levantou pegando sua menina no colo. ―  Mas os dois não podem ficar conversando. É hora de dormir.

―  Tudo bem!―  ele disse rindo no colo do pai.

Heriberto e Victória subiram com as crianças, colocaram pijamas, e deitaram os dois na mesma caminha. Era lindo ver que se queriam como irmãos. Que estavam presos um ao outro. Depois de uns minutos, os dois saíram do quarto e Heriberto a pegou no colo sorrindo.

―  Agora, vamos fazer amor, amor a noite inteira...

Victória ficou vermelha e sorriu, ela sabia que ele queria o mesmo que ela e a noite seria perfeita...


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