Supremo Amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 27
V & H 26


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, beijokas!!!!



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— Vamos resolver isso... meu amor. Eu prometo!

— Eu sei que vai, você prometeu...

E pela primeira vez a menina abriu o sorriso mais lindo do mundo para Victória... a vida começava a brilhar.

— Você prometeu...

Em casa...

Victória sorria vendo a filha mostrar cada cômodo para Eva. A mulher estava feliz, aquele parecia ser um bom lugar para sua menina. Ela sabia que a pequena Maria estava segura. Que ela seria feliz ali. Uma lágrima escorreu dos olhos dela. 

— Está triste, vovó Bernarda?— Maria disse com amor se sentando com ela no sofá.— Você quer comer alguma coisa? Tem uma geladeira com um monte de coisas.— disse inocente e Victória pensou em tudo que a filha não teve. 

— Eva, você está em casa.— ela disse com amor segurando a mão da mulher. — Quero que pegue o que precisar, que não fique tensa. Temos tudo que precisamos e você precisa descansar.— sorriu e Eva lacrimejou a olhando.

— Posso trabalhar, menina Victória.— disse com os olhos cheios de amor.

— Você não pode trabalhar.— Maria passou a mão no rosto dela com amor.— Ela fica cansada e não consegue respirar. Ela tem que descansar.— olhou para a mãe e disse com calma.— Eu posso ajudar ela igual eu fazia na casa da bruxa fera.

Victória sentiu seu coração se partir. Em que mundo as pessoas obrigavam uma senhora e uma criança a trabalhar? No mundo real. No mundo onde todos nós vivemos.

— Você é a vó da minha filha. Não precisa trabalhar, está aqui como nossa hóspede. Está aqui como uma convidada. Eu tenho pessoas para trabalhar e quero que saiba que aquilo que você fez por mim, não tem preço.— disse amorosa.— Você cuidou de minha filha. Cuidou dela com amor. 

— Eu a amo...Não sabia direito o que fazer quando tudo começou. — ela fez sinal porque não queria falar daquilo  com a menina ali.

— Vamos conversar mais tarde. Eu preciso trabalhar e vocês podem desfrutar da casa.— ela segurou a filha a puxando para ela com amor.— Você pode cuidar da vovó enquanto a mamãe volta para o trabalho? Pode fazer isso por mim.

A pequena Maria alisou o rosto da mão, tocou em seus olhos e sorriu. Aquele era o contato mais caloroso que Victória tinha com a filha. Era um agradecimento. A pequena Maria estava dando amor por ter sido compreendida.

— Obrigada, Victória, obrigada por pegar a vovó na casa da bruxa. Eu estou muito feliz.— ela disse amorosa e Victória a beijou mais e mais.

— Eu te amo, meu amor, vamos cuidar bem dela. Você vai ficar bem aqui e ajudar a vovó a conhecer nossa casa, pode fazer o que quiser, apenas tome cuidado.— ela sorriu.

Victória ainda conversou alguns minutos e depois saiu de casa com aquela sensação de dever cumprido. Tinha deixado o cachorro no quintal e estava ansiosa por conversar com uma pessoa. Por isso ligou o celular assim que se sentou em seu carro e antes de dirigir fez a ligação. O celular tocou algumas vezes e por fim foi atendido.

— Max?

— Vick? Oi, como você está?

— Eu estou bem. Mas posso ficar bem melhor. O que você acha de pedir a Larissa para fazer uma mala bem grande, bem grandona mesmo e passar uns dias com a Vick que você ama?

O menino suspirou do outro lado da linha. Não vibrou.  Max costumava vibrar com os chamados para ir em sua casa. Ele já passava bastante tempo na casa de Victória. Mas estava triste.

— Posso pedir a ela.— disse sem ficar feliz.

— Meu amor, o que houve? Você está triste?

— Não aconteceu nada, eu vou arrumar a bolsa. Tchau, Victória.— ele desligou e ela ficou parada olhando a tela.

Max estava magoado. Ele era um menino alegre, cheio de vida. Estava sempre feliz. Victória dirigiu até o trabalho de Heriberto e ligou para que ele saísse e falasse com ela. O homem veio, lindo, com seu jaleco e parou diante dela. Victória sorriu e o beijou na boca.

— Meu amor, precisamos conversar sobre algumas coisas sérias. Eu sei que vai parecer precipitado, mas preciso que você more lá em casa. Eu...— ela foi interrompida por um sorriso lindo dele.

— Está me pedindo em casamento? Não posso acreditar.— ele sorriu e ela sorriu de volta.

— Somos adultos. Não temos que ficar enrolando.— ela sorriu alisando o rosto dele com todo amor, podia se perder nos olhos dele.— Você pode vir morar comigo. Sermos uma família.

— Vick, eu tenho Max... ele dá trabalho e você acabou de encontrar sua menina.— ele disse com calma alisando os braços dela.— Deveria ser apenas o seu momento com ela.

— Max é meu menino. Eu sei que você pode querer preservar a memória da mãe dele. Que pode não me querer nessa função na vida de seu filhos, mas eu quero ajudar a criar o seu filho e quero que me ajude a criar a minha. Eu sei que parece um compromisso...

Ele a beijou impedindo que terminasse de falar. Ela era uma mulher incrível, ele estava feliz de ouvir dela aquelas declarações. Uma mulher perfeita e era a mulher dele. Muitos relacionamentos deixam de existir porque as pessoas tem medo de cuidar dos filhos dos outros.

— Hoje a noite, quero que faça uma mala bem grande e leve nosso menino para nossa casa hoje. Vamos dizer a ele que vai morar lá e tenho surpresa.— ela sorriu beijando seu amor de novo com todo desejo que sentia.— E tenho uma surpresa para você também. Uma surpresa vermelha.— sorriu e provocou colando seu corpo ao dele.

— Eu estarei lá com Maximiliano. Vamos levar uma sobremesa bem gostosa e você conta a ele a novidade. Esteja preparada.— ele sorriu e depois a beijou de novo.— Vamos fazer uma farra naquela casa.

— Nossa casa, meu amor, nossa casa.— ela sorriu e o beijou de novo.

Cada beijo em Heriberto era uma delícia, Victória sentia que ele era a pessoa mais perfeita. Segurou firme puxando o homem para ela. Nunca tinha vivido algo assim. Heriberto era delicioso. Tinha vontade de estar com ele na cama todo tempo, mas gostava ainda mais de beijar na boca. 

— Me beijando assim não consigo ir até o meu trabalho para ficar livre para você.— ele sorriu alisando os cabelos de seu amor.

— Esteja pronto, esteja pronto para mim.— ela sorriu e voltou ao carro.

— Eu nasci pronto para você, meu amor.— ele sorriu e entrou em seu trabalho novamente.

LONGE DALI...

Bernarda parou diante da casa vazia, o cachorro maldito não latiu. A mulher idiota não apareceu.

— Evaaaaaaa!— a voz dela ecoou por toda casa. Queria um café, amargo e forte.

Nada aconteceu, ninguém apareceu. Bernarda foi até o quarto onde Eva dormia e as coisas estavam fora de lugar. Faltando. Foi ao armário e não viu nada. Onde aquela mulher estava?

— Evaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! Onde você está, sua maldita? Onde você está?

E nenhuma resposta foi dada. Bernarda pegou seu bastão, aquele usava como moleta e começou a quebrar tudo que estava naquele quarto. Onde aquela mulher estava? Será que tinha ido embora? Ou Victória tinha alguma coisa a ver com isso?

Primeiro tinha roubado seu filho e desde então, nada mais em sua vida tinha ficado normal. 

— Você é uma infeliz, dos infernos e eu vou acabar com você e com sua felicidade. Pode apostar que vou!— a voz de maldade soou em toda casa...

O mal existe sim e algumas vezes, ele é alguém bem perto de nós...

 


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