Supremo Amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 23
V & H 22




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Ela sentiu como se uma lufada de amor lhe chegasse aos ouvidos. Ele era perfeito até quando estava fazendo um convite para cama.

— Está dizendo isso somente porque quer me levar para cama!— ela disse sendo levantada do chão por ele e abraçando a cintura dele com suas pernas.— Por isso que você está assim...

— Eu não vou te levar para a cama, meu amor, não agora!— e ele a beijou com todo desejo de mil vidas e ela o prendeu com os braços em volta do pescoço e fez sua língua passear pela boca de seu amor, dando a ele o mesmo calo recebido em troca.

A noite foi maravilhosa. Os dois se amaram no chuveiro, na cama, várias vezes, com os dois ficando suados e entregues como era comum aos dois. Heriberto acertava cada ponto dela, cada detalhe para ter o amor da mulher mais linda.

Era madrugada quando os dois pararam a última sessão do sexo mais delicioso e Victória estava apoiada nos braços dele. Os dois queriam um pouco de descanso. Ela estava silenciosa e ele alisou as costas dela.

— Minha querida, você está bem? Como você se sentiu hoje? Foi tudo bem?— ele disse baixinho como se ela já estivesse adormecendo.

— Ficamos bem, estava com saudades.— disse manhosa e ele sorriu.

Os dois se olharam e ela sentiu que ele estava cansado. 

— A sua semana foi bem cheia, é sempre assim? Larissa me disse que você quando está assim nem volta para casa para dormir. — disse aquilo como uma coisa bem tranquila, mas ela queria saber porque se sentia conhecendo ele.

— Fico por lá, para resolver todas as emergências. Dou assistência aos estagiários, fico com meus pacientes. Procuro ajudar em tudo que precisam. — ele disse com calma, Victória não sabia a rotina dele.

— Você dorme por lá...Onde fica, Heriberto?— ela deitou sua cabeça sobre o corpo dele e ficou esperando com o rosto cheio de curiosidade.

Heriberto alisou o rosto dela e sentiu vontade de rir daquela situação, se ele estava entendendo bem, Victória estava com ciúmes, mas escondia que fosse isso. Talvez para não parecer uma mulher controladora.

— Eu durmo, temos o local onde os médicos podem descansar, não é como estar em casa ou aqui com você, Victória, mas é confortável para descansar.— disse com amor e ela suspirou.

— Eu respeito a sua profissão, ela é linda. Eu sei o quanto é importante salvar vidas, quanto é importante fazer o que você faz. Mas quero te fazer um pedido.— disse com os olhos cheio de doçura.

— O que você quiser, minha querida.— ele suspirou e a olhou encantando por aquela beleza.

— Eu prefiro que você venha dormir em casa. Minha casa é mais perto que a sua, quando quiser e precisar ficar aqui, você me avisa, eu pego Max ou peço a Larissa para trazer.  Ele vem e você chega e fica qui.— ela disse como pedido ele entendeu.

— Eu aceito esse convite. Minha queria, nem sempre eu vou conseguir voltar para casa.— ele suspirou.— As vezes são casos muito complicados, que me tomam tempo...

— Eu sei, mas não passe a semana mais no hospital, nós sentimos a sua falta, Max também sente.— ela se moveu se colocando junto dele e se ajeitando para dormir.

— Eu sinto falta também, Victória, eu prometo voltar sempre para casa, sempre!

Ela suspirou e se aconchegou nos braços do homem que a deixava segura. Ele ficou um tempo olhando sua querida. Era o momento de agradecer a vida por aquela alegria, por aquele momento e escolhas. 

Amanheceu...

O dia passou leve, divertido, cheio de amor entre eles dois até que a noite chegou e as crianças brincavam quando ele saiu com Victória. Larissa tinha se comprometido a ficar com eles e cuidar com muito carinho.

Os dois estava no momento perfeito. Heriberto pediu um delicioso vinho para acompanhar o jantar maravilhoso no restaurante favorito de Victória. Os dois estavam conversando alegremente sobre diversos assuntos. Era uma calmaria e alegria de dar até dó.

Sob alguns aspectos, a felicidade pode ser tão assustadora porque ela vem acompanhada da sensação de que quando algo está muito bom provavelmente uma coisa terrível virar depois. Esse pode ser um pensamento pessimista, mas a maioria das pessoas sabem que essa verdade é para todos.

Victória gostava de olhar para o homem que tinha construído uma ponte para o seu coração estava morando nele de um jeito tão especial. Quando a tinha convidado para jantar, ele foi tão sensível e cavalheiro a situação que ela estava vivendo que até ofereceu um jantar com os filhos.

Entendia que o melhor era estarem todos juntos. Victória tinha exata noção de como era para ele ter que compartilhar a mulher que estava apaixonado com uma mãe que também estava em um processo de paixão absoluta por sua filha e também pelo filho dele.

— Você é linda, Victória, não está apenas linda essa noite, você é sempre linda.— ele beijou a mão dela.

— Você que é um cavalheiro, Heriberto e faz qualquer mulher se sentir a melhor mulher do mundo.— ela sorriu bebendo com ele.

— Mas eu tenho algo que ninguém mais tem e você sabe bem.— ele sorriu e ela riu de volta sussurrando as palavras enquanto mordia os lábios.

— Eu sei, um bisturi.— disse com amor.— Você tem um bisturi. Um enorme bisturi.— disse ficando vermelha e ele caiu na provocação dela.

 Enorme é? Tão grande assim?— Provocou mais e ela sorriu ainda mais vermelha para ele.

— Você não precisa me fazer ficar acanhada com essas coisas.— ela era uma menina, quando falava de sexo ficava toda acanhada.

— Eu sei bem que você é tímida!— ele sorriu e disse se aproximando enquanto pegava uma das mãos dela.

— Eu não quis deixar você constrangida, não foi essa minha intenção, apenas queria confirmar o que você disse.— ele brincou e tomou um pouco de sua bebida. 

— Eu preciso confirmar? É isso?— ela passou os lábios no copo.

— Mais tarde sim, não agora.— ele provocou.— Agora vamos nos alimentar de comida e mais tarde um do outro.

Victória olhou para ele sorrindo e os dois trocaram um delicioso beijo. Os lábios se perdiam no gosto da bebida, no gosto de um e do outro. Foi quando uma sombra se aproximou e ele se afastou dela vendo o homem que parou diante da mesa do dois. Era quase inacreditável que aquilo estivesse acontecendo.

Na mesma hora os dois ficaram co o rosto tenso, Victória encarou o homem com raiva e esperou que  ele saísse dali, mas o maldito preferiu fazer o contrário e disse com toda cautela.

— Eu realmente consigo entender que você esteja apaixonado por ela. Victória é uma mulher maravilhosa! Ela faz qualquer homem perder a cabeça, como eu que mesmo querendo ser padre, pronto para ser perdia a minha por ela.— ele disse com raiva.

— Como se atreve!— ela ficou furiosa e ele continuou.

— Ela te disse que me beijou, Heriberto? Que nos beijamos quando fui em sua sala ontem para ver a nossa filha?— ele virou-se para Victória.— Disse a ele, Victória, como nos beijamos?

Heriberto levantou-se da mesa com o rosto que parecia um pimentão vermelho. Era como se todo o sangue do corpo do homem estivesse concentrado na face e essa raiva foi transferida ao braço dele que segurou João pelo colarinho e arrastou para fora do restaurante sob os gritos de Victória atrás dele.


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