Supremo Amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 22
V & H 21


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! Bjs



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Mais um, lindas!Beijos e boa leitura!

— Nesse momento ao assunto não somos nós dois, Victória, o assunto é a nossa filha e como nós dois vamos lidar com todos os conflitos que ela vai passar a enfrentar por todos os traumas que já viveu. Você ainda quer que nossa filha tenha mais traumas além dos que ela já carrega?

Victória deu um tapa no rosto dele. Bem certeiro e cheio com a raiva que ela sentia acumulada uma vida. Ele a segurou nos braços puxando para ele com força.

— Me larga! Eu quero que você suma da minha frente, quero que você nunca mais me procurou para falar nada da nossa filha e que tenha a decência de me deixar em paz quando você me deixou há muito tempo atrás!— ela gritou e João a empurrou contra a parde beijando Victória na boca...

Victória deu uma joelhada em João que o fez afastar-se dela na mesma hora e com o grito que ele deu, a pequena Maria logo chegou em seguida. Os olhos da menina pareciam assustados. Ela estava sempre prestando atenção em sua mãe e quando o homem gritou, ela correu.

— Vamos para casa? Eu quero ir para nossa casa!— disse nervosa vendo os seguranças chegarem.

— Nós vamos, meu amor.— Victória pegou sua menina no colo e entrou na sala. 

O rosto dela estava vermelho e seu coração disparado como se tivesse passado por algo que o gesto violento de João a fizera lembra. 

— Eu quero ir embora, o moço estava gritando. Eu não gosto de pessoa gritando.— a menina disse tensa e Victória beijou seu rosto com amor. 

— Nós já vamos, filha, vamos agora. — disse amorosa e a sala encheu de pessoas. 

Victória viu João ser retirado de lá e ela pegou as coisas e foi com a filha para o carro acompanhada de Antonieta e de Pepino. Os dois se despediram e Victória foi com seu motorista e sua menina para casa. 

— Eu preciso desmarcar nosso compromisso.— ela disse ao telefone assim que Heriberto atendeu. Ele ficou triste, mas não insistiu, sabia que era por algo com a filha. 

Victória estava se adaptando e a função dele era tornar tudo mais simples e fácil. Ela estava atenta a todos os desejos de sua menina. Era a prioridade de sua vida todinha. Heriberto contou a Max que o jantar tinha sido cancelado e o menino apenas assentiu.

— Pai, você pode fazer uma pipoca e se sentar comigo para ver um desenho?— ele disse amoroso.

— Claro, meu filho!— ele fez a pipoca e em seguida sentou ao lado de seu menino.

— Olha, eu só vou dizer isso uma vez, em pai, você precisa ser inteligente e aprender!— ele disse comendo a pipoca e olhando seu pai.— Hoje, Vick não vem, mas ela queria vir, deve ter dado algum problema. Igual quando você tem problema no hospital. Aí, ela não pode vir. Ela ama a nós dois.

— Eu sei, meu filho, é que eu queria muito que ela viesse.— Heriberto disse puxando seu filho para junto dele.

— É pai, eu sei que você queria beijar ela!— ele disse rindo e Heriberto soltou uma gargalhada. 

— Eu queria, sim, meu filho!Eu queria beijar muito e queria fazer uma jantar delicioso para ela. Estou com saudades delas duas.

— Eu sei, eu também, mas saudade não mata ninguém e nós vamos superar essa!— disse com todo amor. 

— Eu te amo, meu filho, obrigada por ser meu melhor amigo.— ele beijou seu menino.

— E o mais bonito! Eu sei que sou.— ele riu e os dois voltaram a comer.

Os dias se passaram...

Victória estava chateada. A semana tinha corrido e Heriberto ficou longe. Teve vários plantões. Precisou passar a maior parte do tempo no trabalho por conta de um acidente bem grave onde muitos pacientes precisavam de cirurgia. Precisou de tudo, menos dela.

Max tinha ficado sob os cuidados de sua babá Larissa. Ele já estava acostumado com essa rotina de ficar longe do pai quando existia o plantão, mas Victória sentiu falta do menino em sua casa e solicitou que a babá o levasse algumas vezes para visitar Maria e ela.

Heriberto tinha sido educado, ligado várias vezes, se preocupado com como ela estava se sentindo e fazendo todas as coisas que eram comum no relacionamento deles dois. Um cavalheiro em todo sentido da coisa. 

Era a rotina dele de médico afetando a convivência em família e por mais que Victória pudesse compreender isso estava com um coração tão apertado quando ficava longe dele que reagiu de modo estranho aquela sensação de depender de alguém tanto tempo que não era a sua realidade.

Tinha feito todas as coisas que gostava no trabalho e se preocupado em cuidar de Maria e reintegrar a menina em uma rotina. As consultas psicológicas daquela semana foram bastante producentes e Maria em breve estaria na Escola.

A menina tinha se acalmado, estava bastante tranquila na rotina da casa, não perguntava pela avó porque Victória tinha garantido que faria um encontro dela assim que pudesse. 

Era tarde, quase dez da noite quando ouviu a porta de sua casa ser aberta pela empregada. Ouviu a voz da pessoa que ela estava tão ansiosa para ver durante toda a semana e ficou andando de um lado para o outro vestido em sua camisola longa que estava coberta por um hobby transparente.

 


Maria e Max estavam dormindo. Victória tinha pedido a Larissa para ir com ele para sua casa e ficar lá um pouco para que matassem a saudade, mas o menino acabou dormindo e Victória ligou para avisar. Ela ligou e o celular não atendia. Tocou muitas vezes e por fim quando foi atendido, era uma voz de mulher, que deslizou.

Ela estava chateada e queria entender o que estava acontecendo. Segurou sua vontade de gritar e quando ele bateu na porta, ela mandou que entrasse. Heriberto sorriu e a olhou com calma.

— Eu vim buscar Max!— disse educado e se aproximou dando um selinho nela.

— Ele está dormindo, eu não quis que sua babá fosse embora tarde e nem ele. Prefiro que fiquem aqui, se você não se importar.— ela disse com um pouco mais de amor.

— Eu não me importo, só quero tomar um banho. — ele disse amoroso e ela chegou perto dele.

— Você está com perfume, achei que tinha tomado banho.— ficou retesada e ele sorriu.

— Por que você não me beija e não toma um banho comigo? Hum?— ele disse segurando seu amor em seus braços e vendo Victória se derreter com aquele carinho.— Eu tive ma semana terrível sem você, Victória...

Ela sentiu como se uma lufada de amor lhe chegasse aos ouvidos. Ele era perfeito até quando estava fazendo um convite para cama.

— Está dizendo isso somente porque quer me levar para cama!— ela disse sendo levantada do chão por ele e abraçando a cintura dele com suas pernas.— Por isso que você está assim...

— Eu não vou te levar para a cama, meu amor, não agora!— e ele a beijou com todo desejo de mil vidas e ela o prendeu com os braços em volta do pescoço e fez sua língua passear pela boca de seu amor, dando a ele o mesmo calo recebido em troca.


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