Supremo Amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 18
V & H 18


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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— Isso, Heriberto, assim, bem gostoso.— disse nervosa e se movendo mais forte. Os corpos estavam em chamas, ela queria força e ardência dele.

Os dois explodiram num orgasmo tão rápido que Victória não quis se separar dele. Ficou beijando Heriberto na boca e se esfregando nele para prolongar o prazer. Agarrou mais e mais o corpo dele, sorriu quando perdeu o ar e o homem deixou o peso cair sobre ela.

— Você é perfeita.— disse sorrindo e se perdendo nos braços dela.

— Você também!— ela retribuiu acariciando os cabelos molhados dele sobre seu corpo.

***************     *****************

A manhã chegou muito terna e o café foi recheado de coisas deliciosas que as crianças comeram com toda disposição que crianças tomam seu café da manhã. Se alguém pudesse ver aquela cena diria que era apenas um simples café da manhã de uma família normal como qualquer outra em algum lugar do planeta.

Ali, não era assim! Maria tinha voltado para os braços de sua mãe depois de tanto tempo Victória lutando por aquela conquista, Heriberto estava encontrando o amor que sempre tinha desejado, Victória estava ao lado das pessoas que tinha escolhido para construir a sua nova vida e Max tinha a família que sempre sonhou.

Era muito mais perfeito do que parecia e não era nenhum comercial de margarina com o final feliz que tinha sido inventado somente para vender um produto. Era aquela felicidade doce de realmente quem quer fazer o que é certo e viver coisas incríveis ao lado das pessoas que ama.

Maria insistia em conversar sobre coisas prestando mais atenção naquele que ela considerava o seu melhor amigo do que propriamente em qualquer outra pessoa naquela mesa.

Max parou de comer a sua torrada e olhando delicadamente para Victória, ele sentiu necessidade de dizer uma coisa. Talvez para Victória e seu pai aquilo tudo parecesse uma brincadeira, só que ele não estava no meio da brincadeira e o seu coração queria ter certeza de que não ia sofrer mais.

— Victória, a gente vai poder morar aqui na sua casa? Eu trouxe uma mochila bem pequena e não trouxe os meus brinquedos, mas se vamos morar aqui, eu preciso buscar as minhas coisas!

Heriberto ia responder o menino, só que Victória via aquilo como um período delicado de socorro e não encontrava uma solução mais bonita do que ser sincera com um menino. Crianças são muito transparentes em suas necessidades e talvez por isso os adultos tenham tanto efeito sobre elas.

— Eu adoraria que você viesse morar aqui, meu amor, mas eu queria combinar uma coisa com você e você vai me dizer se isso é o que podemos ter nesse momento.

Max assentiu com a cabeça esperando que Victória dissesse exatamente o que era o planejamento dela para a vida deles. O menino tinha total certeza de que o pai seria o namorado de Victória por muito tempo.

— Você e seu pai são muito bem-vindos aqui em casa e eu e Maria queremos muito a companhia de vocês dois, só que eu preciso resolver umas coisas antes que vocês venham para cá! Quero fazer uma coisa bem legal com quarto bem bonitão somente para você.

— Um quarto para mim? Um quarto todo para mim igual Maria tem o dela?

O jeito que Max falava dava entender que na casa dele não tinha as suas coisas separadas e o seu próprio quarto. Só que a questão era muito mais sensível porque Max tinha tudo o que queria e que o dinheiro poderia comprar, o que ele buscava com Victória e Maria era outra coisa. Tinha a ver com ter uma família, não com ter um quarto!

— Exatamente isso que você ouviu. Um quarto todinho para você do jeito que você escolher com todos os desenhos e brinquedos que você quiser. O seu e o de Maria vão ficar um do lado do outro e vocês vão poder dormir juntos o dia que desejarem. Vou precisar de um tempinho até conseguir fazer isso e você poder vir para cá. E é claro o seu papai precisa querer que você venha.

— Pai você vai querer vir para cá porque Vick pode pode fazer um quarto para você também!

A inocência do menino era tão linda que não tinha como não rir do jeito que ele estava falando. Tudo que o doutor Heriberto mais queria era estar realmente num quarto na casa de Victória, mas não era no seu próprio e sim no dela.

— Nós já tínhamos conversado sobre isso, meu filho, eu disse a você que não era hora de ficar falando isso com Victória.

Os olhos buscaram os do menino e apenas foi gentil, não estava brigando. Ele gostava de conversar todas as coisas com Max.

— Heriberto, não tem problema algum conversarmos sobre isso até porque eu sei que Maria também não quer ficar aqui em casa sozinha somente comigo. Assim podemos resolver as questões dos dois e deixar os dois bem felizes e nós dois também podemos resolver aquelas questões que temos.

Ele começou a rir porque ela estava fazendo uma cara bem engraçada e os dois pensaram coisas que as crianças não deveriam sequer imaginar que estava passando pela cabeça de seus pais. A noite deles dois tinha sido perfeita demais e mesmo que não desejassem criar nenhum tipo de expectativa era impossível não estar afetado por toda aquela maravilha que tinha acontecido.

— Eu quero ficar perto de você, Vick, eu não sou um ofericido.— Max disse amoroso e Vick o puxou para seu colo com amor. Beijou o cabelinho dele.

— Eu adoro você, meu amor, eu não acho nada disso. Eu quero você aqui também, só não podemos fazer isso de qualquer jeito. Vamos fazer do jeito certo.— ela sorriu e beijou Max e Maria na mesma hora ficou com a cara feia.

Heriberto olhou a pequena e riu mostrando a Vick que ela sentia ciúmes e isso deveria ser encarado como uma coisa maravilhosa. Estava estabelecendo contato com ela. 

— Filha, quer vir aqui no colo da mamãe?— Vick disse ajeitando Max em seu colo e dando espaço para Maria. — Tem espaço aqui para você se sentar junto com Max.

A menina olhou com um certo receio e fez que não com a cabeça. Ela estava com o rosto bem sério porque não gostava que ninguém chegasse perto de vick.

— Podemos tomar uma sorvete e brincar na pracinha hoje!— Heriberto disse acalmando os ânimos.— Que tal? Aliás sem sorvete! Alguém está com a gargantinha ruim.

— Pracinha?— ela sorriu na mesma hora e os olhinhos brilharam.— Eu vou querer ir sim! Eu adoro brincar! Vamos, Max?

— Eu vou, é claro, que meu pai não mim deixa!— disse errado e os dois adultos riram. 

A conversa demorou um tempo, os quatro se arrumaram depois do café. Victória ligou e resolveu coisas da empresa dizendo que passaria por lá mais tarde para resolver coisas mais graves, mas ainda precisava de um tempo com a filha.

Heriberto cumpriu o que prometeu e levou as crianças a pracinha, Maria e Max brincavam sorrindo. Heriberto estava sentado ao lado de Victória e os dois distraídos não viram quando uma mulher os observava. Ela olhava para eles dois com ódio. Era um ódio terrível. Mas o que chamava atenção não era isso...

Ela olhava Maria, olhava a pequena criança que estava brincando alheia a tudo. O rosto de Bernarda não tinha uma sorriso para ofertar, ela era apenas ódio...

 

 


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