Supremo Amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 12
V & H 12




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Maria correu sem notar o desespero no rosto de sua mãe em quase ser pega ali no corredor. A menina agarrou sua mãe e ficou grudada nela. O coração de Victória parecia que ia sair pela boca.

Heriberto correu e se ajeitou, sua excitação estava evidente até para uma criança.

— Calma, meu amor, a mamãe dorme com você sim... _ disse com calma e a menina soluçou em seus braços.

Victória estava vermelha quando sorriu olhando para ele. Aquele era só o começo...

A noite correu tranquila com Victória amparando sua menina. Em cada um dos quartos estavam um deles. Heriberto com Max adormecido agarrado a ele e Victória com Maria.

O pensamento deles estava total e completamente no desejo que sentiam um pelo outro. Victória ainda sentia seu corpo arder de paixão. Aquela noite tinha sido especial, ela estava querendo Heriberto acima de tudo, mais que qualquer pessoa no mundo.

Alisava os cabelos da filha e nem conseguia fechar os olhos sem volta a imagem de Heriberto com ela no corredor. Como podia se sentir assim, aquele homem era um estouro. Os lábios dele tinham tocado seu corpo com uma fúria e um calor inexplicável.

— Pare de pensar nisso, Victória, pare de pensar, apenas. _ disse para si mesma sorrido como uma menina.

Heriberto não estava diferente, não consegui pregar os olhos sem pensar em como ela era cheirosa, delicada, em como a pele dela merecia carícias delicadas, mas ele queria mesmo era perder o centro, o controle.

— Ah, Victória, como eu amo você! Como eu amo estar com você! _ disse amoroso.

E com a máxima força do mundo fechou os olhos para descansar.

E a noite chegou... Na manhã seguinte, Heriberto e Victória tiveram um delicioso café da manhã com seus filhos e em seguida, depois de muitas brincadeiras, Max e Heriberto voltaram para casa.

Victória prestou depoimento mais uma vez e Maria respondeu algumas perguntas acompanhada da mãe e de uma psicóloga. Era tudo perfeito. Quando se despediram, ele suspirou com Victória em seus braços.

— Queria ficar aqui para sempre. _ disse amoroso e Victória sorriu, se perdia naqueles olhos verdes.

— Eu queria que ficasse... _ ela admitiu antes de entregar seus lábios em um beijo doce.

— Eu vou sonhar com você agora que conheço um pouco daquilo que um dia será meu. _ ele provocou.

— Eu também vou sonhar. _ disse perdida nele e depois o beijou de novo.

As crianças começara a sorrir e depois ficaram conversando. Heriberto se despediu e saiu dali. Victória ficou olhando e depois olhou a filha. Maria se sentia frágil, estava parada olhando Herberto ir embora como se ele fosse mais próximo dela que sua mãe.

— Querida, ele vai voltar. Não podemos perder nosso namorado, podemos? _ disse amorosa com aquela sensação de que a filha nunca ia se aproximar dela.

— Não vou dividir, Victória, ne, pense! _ disse rindo e correu para dentro de casa.

Victória correu atrás dela e a pegou no colo beijando muito. A menina gritou e riu e as duas se perderam naquela brincadeira enquanto os empregados viam a cena linda. Aquela casa nunca tinha sido alegre e agora, era o paraíso.

— Eu te amo, minha filha, eu esperei por você todos esses anos. Nunca te deixei, você foi tirada de mim e eu procurei por você todos esses anos.

A menina olhou dentro dos olhos de Victória e suspirou. Ela nem sabia como se comportar, era tudo novo para ela também.

— Mis eu pensei que nem tinha mãe... _ ela disse com a voz fraca, com medo de dizer algo que fosse indelicado.

— Você tem sim e sua mãe sou eu. _ ela afirmou e Maria a olhou nos olhos.

— E meu pai? Eu não tenho pai? Ele está onde?

Victória sentiu uma pontada, não ia dizer a filha nada sobre o idiota que ela tinha como ex. Ele era para ser esquecido, mas como uma maldição, a empregada anunciou que João estava ali.

O homem entrou e viu a linda cena das duas sentadas no sofá. O rosto de Victória ficou frio e ela disse:

— Maria, vá lá para cima, eu já vou subir. _ ela se levantou do sofá e a menina continuou olhando para o homem.

— Vick, me deixe falar com ela. _ ele disse antes de ser fulminado por um olhar de Victória.

— Vá, meu amor, por favor, obedeça a mamãe, depois eu converso com você. _ ela disse amorosa e Maria assentiu subindo a escada com a babá.

Subiu olhando o rosto do homem e sorrindo ao ver que ele sorria para ela. Não o conhecia, mas não tinha problema algum sorrir para ele. Sua mãe parecia zangada ao olhar para o homem e a pequena queria entender o porquê.

Victória olhou para aquele homem que tanto a tinha prejudicado. Ele era o principal culpado por toda a sua amargura. Suspirou, cruzou os braços e o encarou ainda de pé.

— O que quer aqui, João? Eu já disse que não te quero perto de mim ou de minha filha. _ a voz era dura e ela nem queria amolecer.

— Ela é minha filha, Victória, você não pode me afastar dela. Não pode de modo algum fazer essa criança ficar longe de mim e se não conversarmos, vou entrar com uma ação judicial.

Victória o fulminou mais uma vez e soltou uma gargalhada debochada. Ele era mesmo uma pessoa diferente, um idiota de outra classe.

— Todo esse tempo eu não encontrava a minha filha e agora você acha mesmo que vou deixar que chegue perto dela? Eu precisei de você por anos, por longos e intermináveis anos. Onde você estava quando chorei por ela a primeira vez? Quando precisei de apoio para não enlouquecer? Onde você estava quando eu fiquei sem ar, sem chão? Onde você estava quando ela não estava aqui?

— Vick... _ ele disse amoroso.

— Não me chame assim. _ ela disse se afastando dele.

— Nós podemos resolver isso de um jeito tranquilo. Eu só quero o direito de conviver com minha filha. _ ele disse se sentando no sofá e se desarmando. _ Você sabe que eu não deixei que ninguém fizesse mal a ela, eu estava procurando por ela, como você. _ ele disse com um suspiro.

— Não seja mentiroso, como nunca soube disso? Você sumiu do mapa. E de repente anos depois você aparece, minha filha aparece e ela sabe o nome de sua mãe? Ela conhece a sua mãe e a chama de Vó Bernarda? Eu não sou uma tola! _ disse com raiva. _ Eu fui louca por você, mas isso acabou e quero que vá embora...

Ele ficou com o rosto cheio de raiva. Ela estava sendo uma intolerante com ele, estava sendo rude. Ele tinha tentando sim encontrar a filha deles. João queria que a menina fosse achada para devolver a Victória e assim ganhar o amor dela.

— Eu quero apenas que a gente seja uma família... _ ele suspirou e ficou mais próximo dela, agora estava de pé.

— Eu sou uma família com a minha filha, com ela e eu, apenas... _ falou com raiva e João a segurou na cintura puxando para ele.

— Eu te amo, Victória, meu deixe tocar você, me deixe ter seu amor de volta. Vamos acertar isso. _ ele foi empurrado para longe.

— Não me toque, João! _ disse com raiva. _ Não se atreva a me tocar assim, não sou sua mulher, não sou nada sua. Eu não quero esse seu amor de nada. Você me mostrou do que seu amor é capaz, guarde esse amor de mentira para quem quiser!

João ficou sério e suspirou se sentando de novo no sofá e olhando para ela.

— Vocês estão transando? Você foi para cama com aquele médico? É por isso que não quer nem me ouvir? _ a voz estava de cobrança e ela riu alto de novo.

— Você não tem nem vergonha na sal cara em me perguntar sobre minha vida íntima. Não é da sua conta, mas se quer saber, eu posso te dizer. _ ela o olhou firme nos olhos. _ Heriberto faz amor como nenhum outro. Ele me beija e me toque e só de pensar eu já me sinto pegando fogo. Ele me fez mulher dele muitas e muitas vezes, com calma, com amor e com sensualidade. E eu aprendi o que é amor!

João ficou vermelho de ódio e se levantou.

— Infeliz! _ esbravejou seu ciúme. Ele estava fora de si e a encarou. _ Você se deitou com esse homem e....

Victória mordeu os lábios. Infelizmente ela não tinha ainda se deitado com ele. Não tinha se quer conseguido completar o amor com ele depois da cena do corredor. Mas ela o queria com toda a sua força. Ela o queria em sua cama, ela o queria dentro de seu corpo e se sentia uma selvagem quando pensava nele.

— Eu me entreguei a ele sim e isso foi a melhor coisa que fiz na minha vida. _ ela sorriu e viu João Paulo bufar. Aquele momento era glorioso, depois de tudo que tinha passado, ele merecia essa faca na carne.


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