Supremo Amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 11
V & H 11




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— Está tudo bem, Heriberto, deixe ele. Não brigue._ ela ergueu o rostinho dele e disse com todo amor._ Não precisa chorar, meu príncipe! Eu quero você sorrindo. Mas temos que combinar uma coisa. Eu e seu pai ainda estamos nos conhecendo e quando estivermos mais próximos, podemos voltar a falar disso. O que você achar?

O pequeno limpou as lágrimas e depois olhou o pai. Ele suspirou e disse com medo.

— Você promete?_ ele disse apertando as mãozinhas.

— Eu prometo!_ ela sorriu e ele a abraçou forte.

— A mãe também disse que não ia embora, mas ela foi..._ ele suspirou e naquele segundo todos quebraram ao meio.

Victória sentia que o amor de Max era dela, estava tão envolvida por ele. Desde o primeiro momento que o viu, ela sabia que Max era como ela. Uma criança em busca do maior amor, do mais Supremo. Ela tinha sido uma mãe sem filho e ele um filho sem mãe.

Victória sabia a dor que tinha no peito todos os dias e pensar que aquela dor estava no coração de uma criança era um tiro, um tiro certeiro em sua condição de ser humano.

— Meu amor, eu te prometo que eu não vou te deixar sozinho nunca mais. Você pode confiar em Vick? Pode acreditar nessa minha promessa?

Max a agarrou forte abraçando enquanto segurava as lágrimas. Era tudo que ele mais queria, não estar sozinho.

— Eu sei que você sente falta dela, mas sua mamãe não fez isso porque ela quis. Eu tenho certeza que ela nunca quis te deixar, meu amor, ela te amou mais que qualquer pessoa no mundo. Pode ter certeza, eu garanto isso a você. Agora me dá um beijo e vai descansar. Amanhã você pode vir aqui almoçar? E pode trazer uma roupinha e dormir aqui para ver se gosta da cama?

Max ficou com os olhos brilhando. O rosto dele estava cheio de luz e ele apertou Victória com aquela força e sinceridade que toda criança tem.

— Eu posso mesmo? Dormir aqui? _ ele estava sem chão de tão feliz e ela sorriu de novo.

— Pode sim, meu amor, está combinado, você vem com seu papai e almoçamos, jantamos e vocês dormem aqui. _ ela o beijou e ele sorriu.

— Viu pai, viu que ela gosta de nós dois, não é só de você!

Heriberto soltou uma gargalhada e pegou o filho. Os dois ficaram de pé, frente a frente cada um com seu filho nos braços.

Os olhos de Vick buscaram os olhos dele. Uma cor especial se fazia ali, presente em volta deles, uma cor especial. Heriberto podia sentir e as crianças estavam vendo também.

         Os dois se aproximaram e se beijaram de leve. O toque deles fez a pele a arrepiar. Heriberto a olhava intensamente, olhava dentro de seu coração, de suas lindas e deliciosas íris.

— Eu vejo você amanhã. Promete que me liga se precisar? _ ele disse com calma e ela sorriu o beijando de novo enquanto as crianças faziam cócegas um no outro cada vez que seus pais se beijavam.

— Eu prometo e você descanse esse braço. Não devia carregar peso. _ ela sorriu olhando Max dar de ombros, ele que não ia negar um colo de seu pai.

— Eu vou descansar. _ ele sorriu e se foi.

Maria ficou nos braços de Victória e depois a olhou enquanto dava tchau para seu novo amigo.

— Ele é bem bonito! Eu que vou namorar ele. _ disse com o rosto cheio de vida.

Victória soltou uma gargalhada e ela riu também.

—Max é criança e você também! _ disse amorosa.

— É Heliberto! Eu vou namorar ele que ele é grande e bonito. _ disse determinada e Victória riu.

— Aí nós duas vamos ter que brigar, porque eu também quero aquela fortão. _ ela riu agarrando sua menina e beijando muito ela.

 _ Nada disso, eu vou quere ele primeiro. _ disse toda amorosa.

Victória sorriu e por alguns minutos ficou ali naquela pequena interação com sua filha. Todos na casa estavam a postos, todos estavam ali para que as coisas fossem perfeitas na primeira noite de Maria em casa.

A menina adormeceu nos braços de Victória, feliz, alimentada, cheirosa e ainda relutante sobre estar ali. Era isso, a sensação de preenchimento que Victória queria sentir e que tinha demorado tanto para acontecer.

Ela não adormeceu logo, ela apenas ficou presa em sua linda vida, nova vida onde seu maior amor tinha sido encontrado. Ela estava segura, bem e feliz, talvez mais feliz do que jamais foi em toda a sua vida.

O doce som da respiração de sua filha, por fim, horas depois, aninhou Victória e a carregou para um sono onde era tudo verdade, onde sua filha estava com ela por amor e por cuidado.

AMANHECEU...

Victória sentiu dificuldade com a rotina da pequena Maria que exigia coisa, falava pouco e tinha chorado dizendo que sentia saudades da vó Bernarda. Aquilo era uma afronta a dor dela. Como pensar que a menina tinha qualquer ligação com aquela maldita.

Victória usou de toda sua paciência, a menina não tinha culpa, estava assustada, se adaptando e tudo que ela ia fazer pedia antes. Eram novos hábitos. Mas a manhã foi intensa e tensa, porque com toda paciência, Victória tinha ficado sem chão em alguns momentos.

Max e Heriberto chegaram para o almoço. As crianças brincaram, foi tudo ótimo, os dois estavam se entendendo e Maria até se acalmou com a presença dele ali.

O dia passou lindo e cheio de cuidado. Ele era um bom menino e Maria também. Tinham recebido a visita da polícia, da psicóloga, da assistente social. Como todo procedimento comum numa situação delicada como aquela.

Depois do jantar entre risadas e muitos olhares, as crianças viram televisão e por fim adormeceram nos colos trocados. Max foi levado ao quarto por Victória e Maria por Heriberto.

Os dois acomodaram as crianças e caminharam calmante pelo corredor depois de fechar a porta olhando carinhosamente para eles. Quando chegaram na frente do quarto de hóspedes onde Heriberto ia dormir, Victória o segurou e puxou para ela.

Não houve palavras, apenas um beijo intenso, um beijo delicioso onde as línguas invadiam a boca um do outro. Heriberto segurou Vick pela cintura puxando o corpo dela para ele. O braço machucado estava com o gesso ainda, ele ajeitou de lado para estar bem próximo dela.

Victória o beijou com mais e mais gosto, queria os lábios dele, queria se entregar a ele, queria fazer amor com aquele homem que ela nem conhecia, mas já queria em sua vida.

As não de Victória passearam pelo peito dele, alisando, instigando, o beijo nunca acabava e ela sentiu a pressão dele em seu corpo.

— Victória, eu te quero. Eu preciso fazer amor com você! _ a voz embargada enquanto ele tentava ser lúcido.

— Heriberto, eu quero mais que você, eu preciso... _ ela gemeu nervosa nos lábios dele. Queria aquele homem aquele encontro.

Os dois se beijaram de novo e ele apertou o seio dela  a fazendo gemer de tesão, deslizou os lábios até o pescoço dela e fez um caminho de beijos até chegar ao seio que ele mordeu por cima da roupa.

Herberto estava completamente entregue ao desejo a ponto de nem se importar com o braço, com o esforço que estava fazendo. Ele se ajoelhou em frente a ela fazendo Victória colar o corpo a parede e beijou a barriga dela.

Ela bufou, o corpo afogueou e ela ergueu uma de suas pernas e colocou no ombro dele que não estava machucado. Foi imediato, Heriberto virou o rosto e beijou a perna dela. Vick incendiou com o toque dos lábios dele tão perto de sua intimidade.

— Ai, meu Deus. _ ela gemeu nervosa sentindo ele caminhar com os beijos.

— Ergue sua saia, Victória, eu não consigo. _ ele disse nervoso, queria devorar aquela mulher deliciosa.

— Ela olhou para baixo nervosa, deslizou o tecido para cima, expôs a calcinha preta que usava e gemeu colando a cabeça na parede quando ele sorriu olhando entre as pernas dela.

— Eu não posso acreditar que você seja... _ ele gemeu nervoso. _ Tão linda aqui em baixo, Vick.

Deslizou os dentes pela tela da calcinha e sentiu ela tremer.

— Vick, dorme comigo? _ o grito veio logo assim que a porta se abriu e ela quase caiu junto com Heriberto se ajeitando.

Maria correu sem notar o desespero no rosto de sua mãe em quase ser pega ali no corredor. A menina agarrou sua mãe e ficou grudada nela. O coração de Victória parecia que ia sair pela boca.

Heriberto correu e se ajeitou, sua excitação estava evidente até para uma criança.

— Calma, meu amor, a mamãe dorme com você sim... _ disse com calma e a menina soluçou em seus braços.

Victória estava vermelha quando sorriu olhando para ele. Aquele era só o começo...


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