The Hidden Face escrita por Any Sciuto
— Essas pobres mulheres. – Emily olhou para o lado. – Eu nunca vou entender como alguém pode fazer algo tão horrível assim.
— Alguém tem muita raiva com essas mulheres. – Rossi olhou para a moça, agora na maca. – Pode levar, ok?
— Sim, senhor. – O legista levou o corpo para o necrotério.
Emily deu uns passos até uma fonte perto. Ela não queria chorar, mas a mulher poderia muito bem ser uma irmã gêmea de Penelope. Ela apertou um chaveiro que ganhou da amiga assim que voltou para a equipe.
— Quer me contar o que está te afligindo? – Rossi foi para perto da agente. – Emily, eu também senti um aperto quando vi.
— Dave, ela parecia e muito Garcia. – Emily respirou fundo. – E se Garcia for realmente a vítima pretendida?
— Eu vou falar com Mateo. – Rossi colocou uma mão no ombro dela. – Vamos, temos que avisar a família.
JJ olhou para a família em prantos na sala de entrevistas. Ela iria mais uma vez entregar a notícia que alguém que ela muito amava havia morrido.
— Senhor e senhora De agusti. – JJ apertou a mão do homem e deu um abraço na mulher. – Eu sou Jennifer Jareau, do FBI. Eu sinto muito pela sua perda.
— A polícia nos disse que ela foi assassinada. – Clara, a mãe da vítima mais recente disse. – Quem iria matar nossa filha?
— Temos alguns suspeitos. – JJ se sentou mais perto. – Sabem de algum ex namorado? Noivo?
— Nossa filha era amada por todos que a conheciam. – Antero respondeu. – Ela estava noiva de um empresário da indústria da moda. Ela trabalhava na mesma empresa porque ela não gostava de ser sustentada pelo noivo. Ele está vindo de Paris.
— Sua filha usaria algo assim? – JJ entregou uma foto para os pais de Sabrina.
— Ela adorava roupas coloridas, saltos altos e era completamente adorável. – Clara passou a mão na foto do corpo morto da filha. – Me prometa que vai encontrar quem fez isso com ela antes que ele faça com mais alguém.
— Não descansaremos até que ele esteja atrás das grades. – JJ estava determinada a proteger todos.
Clara abraçou JJ, pronta para reconhecer o corpo da filha no necrotério. Antero deixou a timidez de lado e abraçou JJ. Ele sabia que agora a realidade era destruidora, mas ele confiava na equipe.
Reid olhou para a família destruída. Ele olhou para JJ e a abraçou. Eles sempre foram como irmãos e junto com Penelope formavam um belo time.
— Temos que revisar nossa teoria. – Luke disse de repente. – Não há como sequestrar, matar e posicionar sozinho.
— Acha que são dois? – Reid olhou para as fotos. – Por que não percebi isso antes?
— O que? – Emily olhou para a mesma foto, tentando ver o que Reid estava vendo.
— Ela estão sem sapatos, bolsa, maquiagem. – Reid colocou as fotos das moças mortas no quadro. – Elas são mulheres que gostam de se vestir bem, usam maquiagem, mas na hora da morte elas estão sem.
— Uma mulher ressentida com um parceiro submisso? – Matt chutou, ganhando um aceno de Reid. – Eles estão procurando por um cara. O que eles diriam se dissermos que é uma dupla?
Luke precisou deixar a reunião de equipe. Penelope queria falar com ele antes de ir para casa.
— Como você está, meu amor? – Luke disse, assim que atendeu ao celular.
— Sentindo falta do meu latino. – Penelope fez um beicinho fofo. – Como está o caso?
— Muito tenso. – Luke sorriu ao ouvir o sino do restaurante. – Acho que você resolveu comer algo melhor que uma barra de cereal.
— Salada vale? – Penelope sorriu.
— Vale sim. – Luke colocou a mão no queixo. – Deixe-me adivinhar. Salada de rúcula com agrião, sopa de abobora e de sobremesa sorvete latino.
— Acertou, querido. – Penelope sorriu. – Bem, menos no sorvete.
— Come, querida. – Luke a provocou. – Porque quando eu chegar em casa, você vai gastar todas as calorias.
Penelope desligou, depois de sorrir provocando de volta. Alguém se sentou ao lado dela e ela sentiu que ela conhecia.
— Quanto tempo, querida. – Lisa sorriu, feito uma serpente.
— Ah, oi, Lisa. – Penelope tentou não ser rude com a mulher. – O que você precisa?
— A verdade. – Ela cruzou os braços. – E não mais mentiras.
Penelope chamou o garçom e pediu que ele colocasse as sobras dentro de um plástico para levar. Ela não ficaria. Ela sempre doava o que não comia para alguns moradores de rua.
— Lisa, eu não sei o que você quer. – Penelope pegou a bolsa da cadeira. – Eu e Luke não estamos saindo.
— Eu entendo. – Lisa revirou os olhos. – Você e ele estão tentando ser discretos.
— Você precisa de ajuda. – Penelope saiu pela rua.
Encontrando um morador de rua, Penelope ofereceu a comida e ele aceitou. Mas Lisa estava seguindo Penelope ainda.
— Escute aqui, pare com seus jogos de boa moça. – Lisa começou a gritar. – Você roubou meu namorado.
— Não, Lisa. – Penelope estava cansada de ser calma. – Luke te deixou porque te encontrou com um homem na cama dele e você não desmentiu. Ele te deixou e está bem agora, curando.
— Sua vadia. – Lisa tirou uma arma de choque de sua bolsa. – Eu vou te mostrar.
Ligando na voltagem alta, Lisa colocou a pistola nas costas de Penelope e a técnica literalmente se contorceu pelos choques. Deixando a bolsa e chaves caírem no chão, Penelope perdeu a força e caiu com força.
Ainda pulsando de ódio, Lisa atacou Penelope mais duas vezes antes de ligar para Kevin.
O homem veio correndo com uma van velha e com a ajuda de Lisa, colocou Penelope dentro dela.
— Não estávamos prontos ainda, Lisa. – Kevin amarrou as mãos de Penelope com algemas e os pés com tecido. – Você deveria parar de ser tão impulsiva.
— Eu cansei de matar mulheres diferentes. – Lisa girou a arma de choque. – É melhor se afastar.
Ela deu outra descarga em Garcia, garantindo que a técnica não acordasse por muito tempo.
Deixando as chaves, bolsa e celular de Penelope dentro do Sedan novo dela, lisa e Kevin deram o fora de lá.
Reid estava lendo um livro em sua cama. De repente foi como se algo de muito ruim tivesse acontecido. Ele pegou o celular e agradeceu que o número de Garcia estivesse na discagem rápida.
Dois toques, três, quatro, cinco toques. A ligação foi para a caixa postal.
— Não entre em pânico, Spencer. – Ele começou a caminhar pelo quarto. – Garcia, assim que receber essa mensagem, por favor me ligue.
Reid olhou para o relógio. Ela poderia estar dormindo, ela poderia estar tomando banho.
— Luke? – Reid bateu na porta adjacente. – Alvez!
Reid literalmente gritou.
Luke apareceu com seu samba canção de melancias, claramente um presente de Penelope.
— Espero que seja importante. – Luke resmungou. – Reid?
— Hum, bem. – Reid respirou fundo. – Penelope não atendeu ao telefone e eu estava imaginando se você falou com ela.
— Não desde as sete da noite. – Luke abriu os olhos, vendo onde Reid queria estar. – Deus.
Pegando o telefone, quase como se estivesse pegando uma mensagem, Luke discou o número de Penelope.
Um pânico cresceu e ele olhou para os arquivos sob a mesa de seu quarto.
Merda. Ele conhecia alguém disposto a fazer mal para Penelope. Risque isso. Ele conhecia duas pessoas que poderiam querer.
— Luke, coloque uma roupa. - Reid agora entrou no modo agente. – Penelope precisa de nós.
Ele não hesitou em colocar suas roupas. Um a um, os agentes foram despertos pela notícia que ninguém queria.
Emily fez algumas ligações e conseguiram decolar em dez minutos. Todos no jato, era a hora de salvar sua amiga, colega e a provável namorada de Luke.
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