The Hidden Face escrita por Any Sciuto
— Bem-vinda de volta. – Luke abriu a porta para Penelope, depois de quase quatro meses longe de casa. – Eu tenho algumas surpresas.
— Só de estar aqui depois de tudo o que aconteceu é perfeito. – Penelope olhou para Luke. – O que?
— Só estou admirando sua beleza. – Ele se aproximou e deu um beijo nos lábios de Penelope. – Perfeita demais.
— Você também parece perfeito, querido. – Penelope o beijou e ouviu o choro de suas filhas. – Você quer que eu vá?
— Não, eu quero que você venha comigo. – Luke a ajudou a subir as escadas. – Com cuidado, querida.
Entrando no quarto, Penelope olhou para suas princesinhas. Ela se sentiu a pior mãe do mundo, mas se lembrou de ouvir Luke com suas filhas.
— Como vocês cresceram. – Penelope pegou Hellen, Analise e Elizabeth nos braços. Uma de cada vez. – Luke, elas estão lindas e saudáveis.
— Bem, seu pai e eu cuidamos delas. – Luke passou as mãos pela cintura de Penelope. – Eu tenho uma surpresa no nosso quarto.
Penelope pegou a mão dele na sua e o seguiu. Era a facilidade depois de um turbilhão de problemas. O coração dela se encheu de amor quando ela entrou e encontrou Roxy, Abigail e Lucky vestidas como princesas. Lou o cachorro de Phil também estava por lá.
— Oh, meus amores. – Penelope beijou cada um dos animais. – Como meus anjos estão?
— Estamos bem. – Luke deu uma risadinha. – Abby E Lucky sentiram sua falta. Eu as levava sempre para visitar você.
De repente, Roxy soltou um latido como se quisesse atenção. Penelope a abraçou mais uma vez e a cadelinha se retirou feliz para uma caminha no canto. As gatinhas dormiam juntas desde o primeiro dia enquanto Roxy e Lou dormiam em suas próprias caminhas.
Penelope beijou Luke mesmo que ela não quisesse namorar naquela noite.
— Eu te amo. – Penelope disse a Luke e deu um bocejo. – Mas acho que o sexo precisa ficar para amanhã.
— Não me importo. – Luke estava perfeitamente bem com aquilo. – Mas se as nossas filhas acordarem durante a noite, eu acordo.
Mal Luke falou e as três começaram a chorar. Instintivamente Penelope se levantou seguida por Luke e pegaram as pequenas no braço.
Se sentando na poltrona de amamentação, Penelope deu os seios a duas delas enquanto Luke dava mamadeira para a terceira.
— O médico me garantiu que está totalmente seguro em amamentar. – Penelope beijou Luke e o viu indo para a gaveta e retirando um tipo de sutiã. – Por que você tem isso?
— Bem, nós ganhamos esse sutiã de amamentação no chá de bebê e eu pensei em usar. – Luke olhou para Penelope que deu um olhar incrédulo. – como você acha que eu alimentei nossas filhas esse tempo todo?
As duas filhas nos seios de Penelope terminaram de se alimentar e Pen sorriu ao ver que elas já estavam com quase 1 ano e, bem, elas estavam começando a tentar falar.
Anelise estava começando a ficar muito parecida com Spencer. Penelope olhou para a filha e de repente, ela viu que iriam ser as primeiras palavras da garota.
Luke pegou o celular do bolso e começou a filmar o momento.
— Mamã. – Anelise apenas disse e Penelope sorriu e olhou para Luke.
— Ela disse mamã. – Penelope estava feliz com a primeira palavra de sua filha. – Acho que mais alguém quer falar.
Penelope apontou para Hellen e Luke apontou para a garotinha. Hellen olhou para sua mãe e depois para seu pai.
— Papa. – Hellen disse com total convicção.
Luke sentiu as lágrimas caírem e sorriu para Elizabeth que aparentemente preferiu dormir ao invés de falar alguma coisa. As três meninas voltaram para cama e Luke e Penelope voltaram para sua cama.
— Você trocaria tudo isso por alguma coisa diferente? – Penelope perguntou a Luke, que olhava diretamente para ela.
— Não mesmo. – Luke confessou. – Mas eu faria tudo de novo se eu tivesse que ter tudo isso.
Penelope se aproximou ainda mais de Luke e dormiu calmamente nos braços do homem. Ela sabia que seu mundo com ele era perfeito.
Karina entrou no quarto de seus bebês. Reid se aproximou e envolveu seus braços ao redor de sua esposa.
— Eu nem acredito que eles estão em casa. – Ela disse e sentiu Reid beijar sua bochecha. – Eu acho que talvez você queira brincar um pouco.
— Não até a sexta semana. – Ele a puxou para seus braços e a beijou. – Depois garota, você vai ter uma ideia de quanto eu te quero.
Karina foi para o quarto com o marido e eles se deitaram. Eles não podiam fazer sexo, mas eles se beijaram com amor. Era lindo como eles se amavam, mesmo ficando noites em claro cuidando e alimentando os trigêmeos.
Rossi andava de um lado para outro no escritório. Ele ouvira Penelope e Luke com as trigêmeas e isso deu a ele algo para pensar.
E se Penelope não estivesse totalmente segura e Lisa ainda ameaçava a segurança de ambos? Pegando seu casaco, Dave saiu deixando um recado.
— Agente Rossi, que prazer você aqui. – O guarda da prisão feminina deu um aperto de mãos. – Quem vai ser a sortuda?
— Lisa Douglas. – Ele viu o agente penitenciário suspirar. – O que?
— A detenta Douglas está em uma condição difícil no momento. – Ele abriu a sala de entrevistas. – Ela foi espancada e quase morreu queimada viva depois de uma briga com outras prisioneiras.
Rossi olhou para o guarda como se tivesse nascido uma cabeça nova no homem. Dave foi colocado em uma sala de entrevistas e esperou que o guarda trouxesse Lisa. Dez minutos se passaram e nada de Lisa ser trazida.
Dave abriu a porta e viu o mesmo guarda falando algo com o outro guarda. Ele olhou para Dave e o chamou.
— Agente Rossi, eu não acho que você poderá falar com Lisa. – Ele viu a maca passar com um corpo coberto. – Ela estava morta, com os pulsos cortados e uma nota de suicídio.
— Que Deus perdoe a alma dela. – Rossi fez o sinal da cruz. – Mas eu acho que foi um fim de vida sem muita dor, eu acho.
— Ela tinha alguma família? – O guarda perguntou. – Amigos, pais, qualquer um?
— Eu realmente não sei. – Dave olhou para o corpo da mulher. – Mas eu vou dar a ela um enterro. Não porque eu estou comovido, mas porque quero que Penelope tenha um encerramento de todas as maldades que ela fez.
Saindo da prisão, Dave pegou o celular enquanto tocava. Era um número desconhecido, mas ele sabia quem estava ligando.
— Agente Rossi. – Dave foi formal ao atender.
— Está feito. – A voz falou. – Seu problema foi resolvido.
— Eu agradeço. – Ele desligou o telefone e ligou o carro.
Saindo da cadeia, ele ficou observando na estrada o carro do legista passar com o corpo de Lisa. Apesar de se sentir mal, ele não se arrependia do que fez.
Ligando o carro, ele fez o caminho de volta à casa onde ele morava com sua filha, seu genro e suas netas.
Agora, a consciência dele estava completamente limpa.
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