The Hidden Face escrita por Any Sciuto
— Tem certeza que esse dia na fazenda é uma boa idéia? – Penelope perguntou ao pai. – Quero dizer, elas fazem um ano depois de amanhã.
— Calma, querida. Vamos voltar a tempo. – Dave sorriu, porque tinha um plano pronto. – Que tal levar minhas lindas para ver os cavalos?
— Está bem. – Penelope pegou duas filhas nos braços enquanto Luke pegou a terceira. – Voltamos logo.
— Não tenha pressa, querida. – Rossi olhou conspiratorialmente.
Penelope levou as filhas, mesmo que ela tivesse um pequeno pé atrás.
Rossi voltou a sede da fazenda, procurando a equipe. Ele estava claramente aprontando alguma coisa.
— Muito bem, eu quero começar os preparativos. – Dave abriu o armário e retirou todos os enfeites que havia comprado para a festa surpresa das meninas.
— Espero que Pen não mate a gente. – Emily pegou a mão de Lindsey e segurou a filha de um ano nos braços. – Oh, que lindo lugar.
— Eu construí esse lugar depois que as meninas nasceram. – Rossi suspirou feliz. – Eu sei que teremos bastantes aniversários.
— Realmente ficou bonito. – Emily olhou o espaço. – Acho que poderíamos fazer casamentos aqui.
— Só falta eu e Lewis para casar. – Rossi olhou para a agente. – Então, alguém em especial na sua vida?
— Uma moça que eu conheci em uma festa. – Tara corou um pouco. – Ela é a amiga da noiva.
— Espero que vocês sejam felizes. – Emily deu um sorriso para Tara. – Eu quero um casamento.
A equipe trabalhou rápido para decorar e fechar a porta até o momento em que os doces e o bolo chegariam.
Penelope observava as filhas brincando com Luke a beira do lago da família. Penelope decidiu dar uma pequena caminhada pela propriedade de seu pai. Tinha algumas flores por todo o restante do lugar.
— Ei, Penelope. – Luke a viu se virar e olhar para ele. – Penelope, saí já daí!
Ela se virou tentando ver o que estava acontecendo, mas ela caiu do morro. Ela só teve tempo de proteger o rosto antes de cair em um rio com correntes fortes.
— Socorro! – Luke saiu correndo. – Penelope caiu naquele rio lá embaixo.
Dave empalideceu e saiu correndo para ver a filha, não se mexer. Talvez ela estivesse inconsciente. Foi um acidente estranho. Hotch, Luke e Rossi vestiram coletes salva-vidas e conseguiram pegar Pen.
Eles a levaram para a margem e Luke sentiu que ela tinha pulso. Rossi decidiu que iria cercar aquela parte. Penelope acordou e olhou direto para os olhos preocupados de seu time e família.
— O que aconteceu, querida? – Luke estava curioso com o que havia dado em Penelope. – Você poderia ter morrido.
— Eu pensei que era seguro. – Penelope começou a chorar. – Me desculpe.
— Tudo bem. – Rossi se abaixou até a filha. – Você não é imune a acidentes. Vem, vamos trocar essas roupas molhadas.
Penelope suspirou e olhou para os amigos dela. Penelope nunca mais chegaria perto de um morro de novo.
Dois dias se passaram e o aniversário das garotinhas chegou.
Dave abriu a porta do quarto de Penelope trouxe o tão sonhado café. Penelope estava bebendo chá há muito tempo então ver uma xicara de café fez seu humor melhorar.
— Bom dia, querida. – Rossi entrou e beijou a bochecha de Penelope. – É um belo dia para uma festa, não acha?
— Aí, pai. – Penelope suspirou. – Sim, é um belo dia para uma festa.
Penelope acordou as filhas na cama e beijou cada uma no rosto, dando parabéns. A equipe toda já estava de pé desde o raiar do sol. Os doces postos na mesa, os balões cheios, músicas infantis e refrigerantes dispostos pelo salão.
Entrando no lugar, Penelope adorou a surpresa. As trigêmeas correram para o salão e sorriram quando viram a cama elástica infantil. Todas as crianças estavam por lá na festa. Penelope parecia incrivelmente radiante naquele momento.
Ela havia se esquecido do acidente que teve apenas dois dias antes. Tony e Pepper trouxeram Morgan e Anthony Jr. com os dois.
— Ele é tão lindo. – Penelope pegou o sobrinho nos braços. – Eles crescem tão rápido.
— Verdade. – Pepper abraçou a cunhada. – Então suas crianças estão com um ano. Como Luke está lidando?
— Com ciúmes. – Pen levou o casal para comer alguns docinhos pré bolo como Rossi os chamou. – Bem, sirvam-se nessa mesa.
Hellen correu até Penelope com um pequeno machucado. Penelope começou a acalmar Hellen e colocou um pequeno Band-Aid da Hello Kitty em seu joelho. A menina parou de chorar e abraçou sua mãe.
— Muito bem, é hora do bolo! – Rossi fez todo mundo se voltar para ele e entrou com um bolo médio das meninas superpoderosas. – Onde estão as garotas?
As crianças se reuniram na frente da mesa, sendo cercadas pelos adultos.
— Parabéns para você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida. – Todos cantaram para as meninas.
Hellen, Elizabeth e Anelise assopraram as velas do bolo ganhando todos os aplausos. Penelope e Luke aproveitaram para dar um beijo juntos. Era uma boa festa.
Emily olhava para o pôr do sol enquanto o fim da festa chegava. Eles tiveram um dia agitado com as crianças da equipe. Hotch chegou perto de sua esposa e se sentou na espreguiçadeira ao lado dela.
— Bem, parece que você está sozinha aqui, querida. – Hotch a viu sorrir. – O que está passando pela sua mente?
— Assassinos. – Emily suspirou. – Pegamos bastante desde que todos estamos juntos, mas eles continuam a aparecer.
— Não há como vencer eles sem lutar. – Hotch a beijou. – É por isso que eu te amo, Emily Hotchner. Você é obstinada e sabe que em breve Dave vai abrir uma creche no quinto andar.
— Sim, aparentemente todos nós conseguimos gêmeos ou um terceiro filho. – Emily suspirou. – Menos eu.
— Ainda dá tempo, sabe disso? – Hotch olhou para Emily, que sorria como se tivesse ganhado em um prêmio. – Querida?
— Aaron, eu acho que estou grávida. – Emily viu Hotch se sentar melhor. – O que aconteceria nesse caso?
— Bem, primeiro eu levaria você para uma consulta médica e depois te daria muitos beijos. – Hotch levantou e pegou a mão de Emily e a beijou. – Espero que venha um menino.
— Talvez sejam gêmeos. – Emily o sentiu sorrir contra o pescoço dela. – Eu te amo.
— Estou contando com isso. – Hotch disse pela informação sobre os gêmeos. – E não há como não amar você, minha morena.
Tara chegou a cidade. Entrando em um café, ela encontrou a pessoa que ela esperava ver. Helena estava sentada em uma mesa afastada do público.
— Oi. – Tara pediu o cardápio para o garçom. – Desculpe a demora. Estava na festa das filhas de uma amiga.
— Está tudo bem. – Helena sorriu. – Já pensou sobre aquele assunto?
— Bem, eu contei a meu time. – Tara corou um pouco. – Eles me apoiaram. Eu realmente achei que eles me tratariam como um alienígena.
— Eu sabia que eles ficariam contentes. – Helena pegou a mão de Lewis. – Você é a coisa mais importante agora.
— Eu posso te levar para conhecer meus amigos? – Tara perguntou. – Quero que os conheça.
— Eu vou adorar. – Helena sorriu.
Elas evitaram de se beijar naquele lugar. Só os olhares que as duas estavam ganhando as fez pagar o café e sair dali. Pelo menos a equipe as apoiava. E era apenas isso que as duas queriam.
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