The Hidden Face escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
Confidence Never Broken.




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— Isso não pode estar acontecendo! – Luke gritou no segundo que chegou ao hospital. – Como um hospital deixa uma paciente sem memória sozinha? Eu só fui pegar um café para mim e um chá para ela.

— Luke, nós vamos achar ela, ok? – Rossi olhava para o estacionamento. – Ela está a pé, sozinha. Para onde ela iria?

— O apartamento antigo dela. – Hotch disse. – Mas mandamos viaturas para lá e não tem ninguém desde que Penelope foi morar com Dave.

— Eu não sabia que ela havia mantido o apartamento. – Luke olhou para Dave. – Você sabia?

— Na verdade, eu comprei dela. – Dave falou. – Estava reformado para mim e Krystall.

— Você ia dar a sua casa para Penelope e morarem um apartamento pequeno? – Luke se sentou no chão. – Precisamos achar ela.

— Não esqueçam que ela só acordou a dois dias. – Emily viu o semblante de todos ficar ainda mais assustado. – Desculpa.

— Não, Emily. Não precisa pedir desculpas. – Luke se levantou e saiu do hospital, tentando a todo custo encontrar sua esposa.

Penelope estava caminhando pela calçada, há muito tempo longe do hospital. Ela lembrava vagamente desse lugar. As lojas pareciam ter mudado, mas o caminho era para a casa de Jéssica, irmã de Haley.

— Penelope? – Jéssica viu Penelope olhar para ela. – Meu Deus.

— Eu conheço você? – Penelope olhou para a mulher. – Aparentemente eu perdi minha memória.

— Sou a tia de Jack, filho de Hotch. – Jéssica resolveu faltar ao compromisso. – Estão todos a sua procura.

— Eu não consigo lembrar de Luke e estou com medo. – Penelope deixou Jéssica a levar para seu apartamento. – Estou medo que ele me odeie.

— Ele não odeia você, querida. Mas vem comigo. – Jéssica arrumou Penelope em uma de suas camas de sobra e a viu dormir. – Aaron, é Jéssica. Eu a encontrei. Penelope está no meu apartamento.

— Meu Deus. – Hotch deslizou de alivio. – Eu vou mandar Dave, Tony e Luke pegarem ela.

— Você a encontrou? – Luke precisava saber para sua própria sanidade. – Onde?

— Aparentemente ela chegou na rua da casa de Jéssica, irmã de Haley. – Hotch viu Luke quase sair voando para pegar Penelope. – Acho que ele ficou feliz com essa notícia.

Apesar de Luke estar feliz por ter encontrado Penelope antes que alguma coisa desse errado, ele sabia que ela provavelmente ainda não tinha recuperado a memória. Ela não fazia idéia de quem ele era ou a relação dos dois naquele momento.

Penelope estava deitada na cama do quarto de Jéssica. Ela olhou para o teto e não conseguiu mais dormir. Ela tinha todas essas imagens na cabeça, rolando de um lado para o outro como uma onda do mar.

— Eu te amo, Penelope. – Luke a beijou. – Eu sempre vou te amar.

— Essa é nossa filha. – Penelope sorriu e viu a si mesma com uma das filhas nos braços. – Nosso símbolo de amor.

— Penelope Grace Garcia, você aceita se casar comigo? – Luke estava inclinado em um joelho. – Eu sempre vou amar você.

Se levantando da cama no segundo que uma batida na porta da frente foi ouvida, Penelope colocou um dos casacos que Jéssica lhe emprestara e se sentou na ponta da cama.

— Onde ela está? – Luke perguntou baixinho. – Ela está bem?

— Eu a fiz se deitar. – Jéssica sorriu para Luke. – Penelope parecia muito desorientada.

— Acredite, não vai acontecer de novo. – Hotch abraçou a ex cunhada. – Podemos?

Penelope sentiu seu coração batendo. Dois dias sem nenhuma lembrança de Luke a fizeram desejar ainda mais o homem.

A porta se abriu e foi como se uma válvula fosse aberta. Ela levantou da cama, apesar da dor em seu corpo e se jogou em Luke.

— Eu esperei tanto por você. – Penelope viu Luke confuso. – Amor, o que foi?

— Você lembra de mim? – Luke ficou na ponta dos pés. – Lembra de tudo o que vivemos?

— Por que eu não lembraria, bobinho? – Penelope franziu o nariz. – O que?

— Você ficou dois dias sem lembrar de mim ou de suas filhas. – Luke a fez se sentar. – Você fugiu de um hospital depois de três meses em coma.

— Eu precisava de um tempo para me encontrar. – Penelope sentiu Luke a puxar de pé e depois a pegar em seus braços. – Mas acho que estou pronta para voltar.

— É exatamente meu plano. – Luke deu um beijo na testa de Penelope e ela deitou a cabeça no peito de Luke. – Durma um pouco querida.

— Eu nem sei como agradecer você. – Hotch abraçou Jéssica. – Você realmente perdeu um encontro por causa de Penelope?

— Terão outros homens, Aaron. – Jéssica sorriu. – E eu sei o quanto Penelope é valiosa para vocês.

— Sinto muito pelo seu pai. – Hotch a abraçou outra vez. – Foi uma linda cerimonia.

— Ele teria gostado. – Jéssica viu Luke levar Penelope em seus braços. – Apenas cuide dela.

Emily olhava com impaciência para a porta do quarto. Ela ainda teve que permanecer com a máscara de oxigênio, mas agora só queria Penelope de volta.

Elas iriam ficar no mesmo quarto por questões de segurança e quando Penelope finalmente foi trazida com um novo IV e provavelmente um pouco sedada pela cirurgia que ela precisou fazer de emergência, Emily bufou.

— Qual é o problema, querida? – Hotch foi a esposa.

— Eu quero realmente me livrar dessa porcaria. – Emily apontou para a máscara de oxigênio. – Estou com vontade de jogar ela fora.

Tanto Karina e Elisa estavam no quarto naquele momento. Suas gravidezes finalmente chegando ao sétimo mês.

As duas sentiram as dores comuns do parto. Karina apertou a mão de Spencer que correu para buscar uma cadeira de rodas e Thor chegou voando para pegar outra cadeira.

— Sua esposa está dando à luz? – Os dois falaram literalmente juntos. – A minha também está sim.

Parecia que depois daquilo, o hospital entrou em um frenesi. Elisa foi levada para a sala de cesariana um enquanto Karina foi para a segunda sala. Apesar da condição boa de ambas, eles não podiam deixar que elas tivessem um parto normal. Ainda mais Karina.

— Certo, você vai sentir uma dor, mas eu só estou cortando sua barriga. – O médico viu o terror na mulher.

— Querida, lembra quando aquele prato caiu e você teve um corte profundo? – Reid claramente sabia o que dizer. – Então, nesse caso é como se um pedaço grande de vidro cortasse seu ventre todo. Ou uma bomba espalhasse molho de tomate por tudo no momento que explodisse.

Ela relaxou com o exemplo do molho de tomate, mas decidiu que nunca mais comeria aquilo.

— Você vai sentir uma sensação de puxar, ok? – O médico apontou para outras duas médicas trabalhando. – 1, 2, 3.

Ela apertou a mão de Spencer no momento em que a sensação de puxão começou e depois soltou. Reid estava fazendo um bom trabalho em não gritar por ter seu dedo praticamente esmagado.

Três choros diferentes foram ouvidos.

— Meus parabéns. – Três lindos bebês foram colocados na frente do casal. Duas estavam em uma mantinha cor de rosa e o terceiro em uma azul.

— São tão perfeitos. – Karina olhou para seus três filhos. – Que tal colocarmos Anne, Bruno e Beatrice?

— São perfeitos. – Reid a beijou com carinho. – Assim como você.

— Que bom. – Karina deu uma risadinha. – Espero que tenha dormido o suficiente.

Reid sorriu. Ele nem se importava com isso na verdade.

Na outra sala de cesariana, Elisa sentiu mão de seu Deus do trovão acalmando seus cabelos. Ele não deu a ela a mão por medo de machucar ela. Mas aquela massagem nos cabelos dela foi suficiente para acalmar sua dor ao sentir seu ventre ser cortado.

 - Certo, Senhora Odinson. – O médico a viu respirar com medo. – Você vai sentir uma pressão, mas é apenas nós puxando seus bebês.

— Ok. – Ela suspirou. – AHH.

Logo a sensação havia passado e dois choros foram ouvidos. Um bebê com a cobertinha rosa e outro com a coberta azul foram trazidos até o casal.

— Parabéns. – O médico viu o olhar apaixonado de Thor. – É um lindo casal.

— Podemos chamar ela de Antonella? – Elisa perguntou para o marido. – E Steve para o menino?

— São perfeitos. – Thor a viu bocejar. – Durma um pouco querida.

Os bebes e as mamães foram levadas para a sala de recuperação e para a maternidade.

Havia uma turma que estava com Penelope e Emily e outra que esperava ansiosa os nascimentos. Todos estavam felizes por no final tudo dar certo. Apesar que para Penelope e Emily, as coisas ainda estavam longe de bem.


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