Corações Indomáveis Reylo escrita por Lyse Darcy


Capítulo 28
Capítulo 28 Tudo Pode Mudar




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Os passos eram apressados estava ansioso para chegar em casa sua cabeça girava, sua carne estava trêmula. Tentava controlar a apreensão. O sol estava quase se pondo, com um céu em tons róseos, nuvens avermelhadas que pairavam ao movimento dos ventos. Uma brisa movimentou as mechas negras de seu cabelo. Passou os dedos pelos fios de modo nervoso. Mordia os lábios nervosamente. A ansiedade estava o dominando.

 

Seu propósito era chegar o mais rápido possível em seu lar, tinha pressa em resolver as questões com a sua esposa. O advogado foi muito lógico em seus argumentos, além disso, Rey sempre foi muito sincera, falava com o coração e verdade. Tudo que viveram nesses dias acrescentavam o quanto ela merecia ouvir pedidos de desculpas. Ele era um tolo sentir ciúmes da mulher mais sincera que havia conhecido.

 

Respirou fundo o ar salino da vila para os seus pulmões o soltando com toda a força, tinha uma preocupação que pairava em sua mente. Tentava afugentar a sensação de que algo ruim estava para acontecer. Este pressentimento era muito forte. Olhava para os lados, se certificando que não havia ninguém o seguindo, mas a aflição ainda o perseguia. Com isso sentiu um arrepio sombrio percorrer por toda a sua coluna. Tentou afugentar tal sentimento.

 

Continuou no seu caminho ajeitando sua casaca no tórax avantajado, o seu coração parecia uma bomba prestes a explodir. Tudo estava tão estranho. Tinha uma sensação que toda a aquela má impressão não se devia apenas a fotografia encontrada nas coisas de sua esposa, muito menos ao seu pedido de perdão. O alcance deste sentimento lhe escapava. Nesse momento uma voz lhe roubou de seus pensamentos.

 

— Kylo!

 

Então ele vira seu tronco na direção do homem que o solicitava com veemência. Colocou as mãos no quadril em uma postura altiva.

 

— Qual é o problema, Tomie? — Avaliava o rosto de seu imediato.

 

— Soube de uma fonte segura que o delegado Héctor James tem um mandado de prisão contra você! — O homem ofegava, parecia que estava correndo há muito tempo a sua procura.

 

— Como assim, me prender? — Seu rosto estava franzido numa contenção de sua ira. — Não podem me prender, estamos regularizados em nosso comércio! — Sua voz era grave e ameaçadora.

 

— Parece que ele tem documentos que provam a sua ilegalidade e… — O homem baixou a voz coçando a nuca de modo desconcertado.

 

— Diga logo o que mais ele tem contra mim! — O aberturou pelo colarinho.

 

— A fonte asseverou que no seu galpão o delegado encontrou armas de contrabando e um cadáver. — O imediato falou em tom de lamento. — Parece que lhe aprontaram uma armadilha.

 

— Tem um morto em meu armazém?! — Sua voz saiu como um sopro. — Como isto é possível? — Largou a camisa do amigo dando um passo trôpego para trás. Sua cabeça girava não conseguindo se fixar em mais nada.

 

— Precisa se esconder, Kylo. — Respirava pesado. — Antes que James ponha as mãos em você. — Vamos para o seu esconderijo!

 

— Não posso!

 

— Por que não, capitão, se ficar corre o risco de ser preso injustamente. — O amigo tentava arrazoar. — Além disso, você longe vai ser mais fácil para o doutor Geoffrey Chewbacca lhe fazer uma defesa. É melhor escaparmos antes que seja tarde demais.

 

— Preciso ver minha esposa, não posso sair assim sem me despedir. Sem falar com ela, necessito conversar antes de me retirar de Chandrila.

 

— Entendo, é muito importante que ela saiba o que está acontecendo. — Engoliu em seco. — Todavia é muito perigoso se for agora para a sua casa. Héctor James pode estar esperando você para lhe dar o golpe de misericórdia. — Socou a própria mão com raiva.

 

— Pressinto que isto tem um dedo do prefeito Snoke! — Cuspia as palavras com ira.

 

— Concordo contigo capitão, tem algo podre no ar.

 

— Vou primeiro resolver uma pendência, para poder fugir imediatamente. — Tomie concordou seguindo com cautela pelas alamedas. A noite já estava bem avançada.

 

A casa estava na penumbra, a jovem não tinha forças para se levantar da poltrona que se quedou desde que chegou logo à tarde, para acender uma vela ou candeeiro. Seu corpo estava pesado sentia uma vontade imensa de ir aonde precisava, resolver as questões logo. No entanto, preferiu seguir o conselho do advogado. Ocorria que seu marido estava demorando muito para voltar. A impaciência estava lhe corroendo a alma.

 

A esposa pensava o que poderia impedir dele voltar, esperava que o advogado estivesse resolvido tudo com o homem mais teimoso que poderia ter conhecido. Sorriu ao pensar nele. Então ficou levemente preocupada. Se seu marido for tão cabeça dura ao ponto de não fazer caso do que seu amigo falaria a seu favor. Cerrou as pálpebras com força a cabeça estava doendo por se preocupar com o pirata.

 

A isso Bea entra na sala acendendo todas as velas que encontrava pela frente, pouco a pouco tudo ia tomando forma à medida que o brilho amarelo banhava os móveis e a jovem que estava abatida largada no sofá. A garota suspirou em pesar.

 

— Não devia se deprimir assim, senhora.

 

— Não estou deprimida. — Riu pelas narinas, alisando a saia de musselina azul. — Estou apenas descansando os olhos. — Olhou atentamente a jovenzinha de tranças. — Você está melhor?

 

Amenina fungou baixinho num sorriso fraco.

 

— Estou melhor… — Secou uma lágrima com a manga do vestido. — Me perdoa senhora … Não tive…

 

— Tudo bem, minha querida as coisas logo irão se acertar.

 

A garota anuiu timidamente. — A senhora quer jantar?

 

Antes que Rey pudesse corrigir a menina na forma como a tratava, ou dizer que não tinha fome o sino da porta principal soou.

 

— É o patrão! — A menina se animou.

 

— Acredito que não, ele entraria logo sem tocar a sineta. — Sorriu. — Vá chamar Joaquim para atender a porta está muito tarde. — Bea atendeu o pedido indo buscar o rapaz.

 

Não demorou muito apareceu na sala de modo elegante e com finos modos Ben Solo. Os ajudantes de Rey seguiam logo atrás. O rapaz caminhava com desenvoltura pela sala.

 

— Sei que é muito inconveniente chegar assim na casa alheia. — Olhava todo o ambiente.

 

— Tudo bem, — Rey mostrou educação — contudo devo adiantar que seu irmão não está em casa. Está resolvendo coisas do trabalho. Avisarei que esteve aqui. — Tentou desfazer da visita.

 

— Posso esperar? — Fingiu não perceber que ela não o queria ali. A fitou intensamente. — Creio que Kylo não irá se incomodar.

 

— Fique à vontade. — Ia seguindo para o seu quarto. — Bea irá lhe servir um…

 

— Chá, por favor, gosto bem forte! — Já se sentando numa poltrona. — Ah! Não vá Rey. Fique.

 

A jovem mulher olhou para os lados com desconforto se sentando no lado oposto do cunhado, com um olhar e um aceno Joaquim percebeu que a garota queria que ele ficasse ali até que Bea retornasse com as bebidas, desse modo se recostou num canto mais recuado da sala como pajem para a sua senhora. Ben observava todo o desenvolvimento dos acontecimentos naquela sala, notava que ela era realmente muito diferente de sua irmã conduzia as coisas e os inconvenientes de modo mais sereno e sensato.

 

Bea entendendo que precisava fazer tudo rapidamente gostou de ver que a patroa não daria liberdade a ninguém, muito menos ficando sozinha com um homem que não era seu marido, respirou aliviada ao ver o quanto era valorosa sua senhora.

 

— Como vai às coisas, Rey?

 

— Estão muito bem, obrigada. — Se aprumou na cadeira. — E como vai minha madrinha?

 

— Ela vai bem. — Sorriu. — Sempre que estiver na Millenium, vai estar bem.

 

Ambos sorriram com a afirmação do rapaz. O coração de Ben errou um compasso ao ouvir um som tão melodioso. Seus olhos foram parar fixos nos lábios róseos de Rey. A garota percebeu a direção das irises que refletiam a chama das velas, ela desviou o rosto que estava rubro pelo modo inadequado que seu cunhado estava se portando. Alguns meses atrás ela estaria feliz com tal olhar que Ben Solo dispensasse a ela, porém agora, não sentia nada além de desconforto com o modo impertinente do homem. Orava baixinho para que seu marido chegasse para lhe livrar deste momento. Então lembrou da foto e desejou que o marido de sua irmã fosse embora o mais rápido possível.

 

— Sua irmã está doente. — Tentou avivar a conversa.

 

— Ah! O que ela tem? — Sua voz soava com verdadeira preocupação.

 

— O calor na fazenda está lhe deixando muito convalescente. Vamos passar uma temporada aqui em Chandrila.

 

— Aqui? — Rey não conseguiu disfarçar o desapontamento e a preocupação.

 

— Sim, algum problema de sua irmã e eu ficarmos na vila? — Uma sobrancelha se ergueu.

 

No momento que Rey ia exprimir uma opinião sobre o tema. Bea entra no cômodo com uma bandeja com uma chávena, biscoitos, torradas e bolos. Depositou o alimento na mesa de centro. Passou a servir o convidado silenciosamente com muita educação.

 

— Por favor com creme e sem açúcar. — A moça anuiu preparando a bebida do modo que o homem indicou. Passou a xícara para ele com um guardanapo de linho. — Obrigado.

 

— Bea, sente-se aqui do meu lado e se sirva de chá. — Olhou para a jovem com carinho e um pedido de ajuda. — Dê também ao Joaquim. — A menina entendeu rapidamente o que sua jovem patroa estava tencionando e de modo ágil fez tudo que Rey solicitou e se sentou perto da garota.

 

Ben Solo comeu uma fatia de bolo num silêncio desconfortável. Rey olhava a todo momento para o relógio que não parava de acusar que o tempo estava passando, seu marido estava demorando demais para voltar. Suspirou cansada. Alisando as têmporas.

 

— Está tudo bem? — Colocou a porcelana na mesa. — Parece doente.

 

— Estou apenas cansada. — Sorriu sem humor. — Preciso descansar um pouco.

 

Bea pigarreou bem forte.

 

— Acredito que seja melhor se recolher senhora. — Falava a patroa, mas encarava o homem que engoliu em seco.

 

— Bem … Acredito que meu irmão irá se demorar. — Se levantou fazendo uma vênia para a cunhada. — Voltarei outra hora, mais oportuna.

 

A jovem apenas concordou com a cabeça. Realmente tinha um semblante abatido, mesmo tentando ser uma boa anfitriã, ela era muito transparente. Ben pode perceber que algo em sua alma a entristecia. Então saiu da casa de seu irmão com uma sensação esquisita no coração. Rumou para a sua casa na vila para descansar da viagem um pouco.

 

— Joaquim certifique de fechar toda a casa antes de ir. — Rey falava desanimada.

 

— Irei dormir aqui hoje, se não se importa. — O rapaz tinha uma postura definida.

 

— Acredito que é o melhor senhora. O patrão talvez só venha pela manhã.

 

— Tudo bem, podem ficar, irei me deitar agora. — A voz saiu fraca.

 

Bea e Joaquim se entreolharam com muita pena da sua patroa. A garota estava totalmente arrasada. Caminhava cabisbaixa pelo corredor na direção de seu aposento. A dupla foi no sentido contrário.

 

Na cozinha Bea fungou tentando controlar o choro mais uma vez. Joaquim se recostou no balcão esfregando as mãos uma na outra para controlar o nervosismo.

 

— Onde será que o patrão foi?

 

— Talvez esteja na taverna onde costumava ir com o meu pai para beber e … — A voz morreu no meio da frase.

 

— … Se divertir com mulheres? — O rapaz estava duvidando disso.

 

— Ele era um frequentador regular do lugar. — Mordeu uma fatia de torrada. — Minha mãe sempre brigava com o meu pai. Dizia: “Se esse pirata se jogar para os tubarões você faz o mesmo, seu imbecil.” Logo depois estavam bebendo rum e fazendo umas coisas, nojenta com a boca. — A garota fez uma careta de asco ao falar sobre o comportamento de seus pais. Joaquim riu da menina.

 

— Está rindo de mim! — Atacou mais uma vez a comida em seus dedos.

 

— Claro que não, Bea, mas acho que Kylo não está lá.

 

A menina deu de ombros. — Esquisito ele não estar aqui ou mandar recado isso é muito estranho.

 

— Bea, você percebeu?

 

— Reparar o quê, garoto?

 

— No homem que estava aqui. — Olhou para a menina que arregalou os olhos ao associar o sujeito com a figura do retrato. — NÃO! Ele é o homem da foto! — Ela tapou a boca para não gritar mais.

 

— Silêncio! — Colocou o dedo indicador nos lábios. — Não vamos acordar nossa patroinha.

 

— Duvido que ela esteja dormindo. — Deu de ombros. Bebericando do chá.

 

— Concordo. — Também pegou uma fatia de bolo. — Ela está muito triste.

 

— Que sujeito cara de pau vir aqui sem o patrão estar em casa. — Girou os olhos com desconsideração.

 

— Também achei ele inconveniente. — Encarou a colega de trabalho com cuidado. — Percebeu como a senhora da casa ficou sem jeito? — Mastigou o bolo. Engoliu. — Percebeu Bea, que nossa patroa não gosta desse homem, se não do seu marido.

 

— Vi como ela se portou com o cunhado. — Baixou a vista com vergonha do que tinha feito e falado sobre Rey momentos atrás.

 

— Não fique assim. — Sorriu com bondade. — Você quis fazer o que era certo.

 

A menina anuiu desanimada. Ergueu a vista para o teto para controlar o choro, então voltou a sua atenção para o rapaz.

 

— Acha que o capitão Ren sofreu algum acidente? Foi preso? — Falava com temor nos olhos.

 

— Por que pensa assim? — Joaquim sentiu seu sangue congelar. Lembrou do documento que havia entregado para o delegado, dias atrás.

 

— Alguma coisa aconteceu com ele. Está demorando muito em voltar para resolver as coisas com a patroinha.

 

— Vamos parar essa conversa fiada. — Temperou a garganta. — Vá dormir. Vou fechar as portas e janelas.

 

— Está certo, Joaquim. Boa noite. — A garota saiu da cozinha com uma vela na mão. — Até amanhã! — Acenou com a comissura dos lábios envergados como um arco, com brilho nos olhos.

 

— Boa noite, Bea. — O rapaz desviou a vista um pouco acanhado, indo em direção a porta principal.

 

O quarto estava mergulhado na escuridão. Um gemido de angústia se ouvia. A garota chorava baixinho, as lágrimas molhavam a fronha com o líquido de seu desespero. Pensava que não poderia ficar esperando resignada a tudo isso. Decidiu que pela manhã iria procurar o marido não importando como ele estaria. Teria que ouvir ela nem que para isso precisasse amarrar ele numa cadeira.

 

Sempre pedindo para que ela jurasse que se comprometesse com ele e no primeiro mal-entendido o homem impulsivo foge sem conversar. Rey franziu o cenho ao pensar na impaciência do marido. Lágrimas raivosas voltaram a rolar pelo travesseiro.

 

Os pensamentos dela sempre giravam e voltavam ao mesmo ponto. “Onde aquele pirata teimoso se escondia? O que aquele, cabeça dura pensava dela?” Se revolvia no colchão impaciente estava muito agitada. Sentiu um aperto sombrio se apoderar de seu coração. Seu sangue estava gelado nas veias lhe causando arrepios. Pressentia algo muito ruim iria acontecer com o seu marido. Ergueu o tronco com desespero colocando os pés no chinelo que estava ao lado da cama.

 

Caminhou até a janela com a respiração pesada. Abriu o vidro deixando a brisa noturna entrar no aposento. Puxou o ar para os pulmões com toda a força. Olhando para o céu estrelado fazia uma oração para proteger Kylo Ren. Sua inquietação a deixava muito aflita.

 

A isso ouviu um ruído na casa. Seu corpo inteiro se paralisou. Pensou em chamar Bea para ficar perto, mas desistiu da ideia. Novamente barulho de pegadas se ouvia pelo corredor se aproximavam de seu quarto. Pegou um jarro que tinha numa mesa próxima. Segurava com força controlando a respiração. Então um vulto alto surgiu no vão da porta.

 

Rey ofegou com desespero.

 

— Querida, estás bem?

 

— Kylo? — Baixou a porcelana com um gesto desanimado. — Por que demorou tanto? Fiquei preocupada.

 

O marido diminuiu a distância da mulher, acendeu o lampião e pode ver o semblante abatido dela, seus olhos estavam vermelhos e inchados, pode perceber que ela havia chorado muito. Um aperto se formou em seu coração, pois sabia que era o responsável por sua desolação. O rosto se encolheu numa careta de dor.

 

— Rey … — Engoliu a saliva que se formou em sua boca. — Me perdoe. Sei que fui impulsivo.

 

A jovem caminhou pelo cômodo contornando o pirata sabia que estava sendo sincero com ela. Ficou de costas para o homem.

 

— O que fez para mim, para me pedir perdão?

 

Ren a girou com cuidado para que ela ficasse de frente a ele. Assim poderia avaliar melhor a sua alma através de seus olhos brilhantes. Havia curiosidade e receio.

 

— Não fiz, mas pensei coisas injustificadas a seu respeito. — Baixou a vista. — Vi um retrato de Ben Solo nas coisas de Bea, que contou que encontrou quando tirou os lençóis do seu baú. — Estava envergonhado por ter sido tão imaturo e impulsivo. Ao pensar bobagens do porquê você poderia ter algo dele consigo.

 

— Nunca trouxe fotografia de ninguém para a nossa casa. — Fungou controlando o choro. — Nem mesmo de meu pai, tencionei trazer.

 

— Sei disso, Rey, — a segurou com firmeza, a olhando nos olhos — mas agora o assunto que tenho para lhe contar é muito mais sério e urgente que este que estamos tratando. Não quero fugir dele, porém preciso que me escute com muito cuidado. — A conduziu até a cama do casal para conversarem com urgência.

 

Kylo Ren narrou os últimos acontecimentos a sua esposa que ouvia tudo muito atentamente. Ficou aterrorizada ao perceber que o seu esposo estava em uma situação complexa e sem uma saída fácil. Sua preocupação e sensações desconfortáveis criaram forma e nome.

 

Ela colocou a mão na face do homem que tinha uma sombra de preocupação sobre seus olhos. Percebia que fazia um esforço grande para lhe transmitir confiança. Tentava transmitir coragem e que tudo estava sob controle, porém seus gestos eram nervosos.

 

— Eles têm provas para lhe prender?

 

— Geoffrey acredita que forjaram elas.

 

— Isto é possível, Kylo? — Tinha um olhar perdido.

 

— Acredito que sim. — Segurou as mãos dela sob as suas tentando lhe injetar forças. — O importante neste momento é me retirar. Chewie também pensa que será melhor me afastar, durante o tempo em que ele investiga e junta provas ao meu favor.

 

— Vou com você! — A mulher estava decidida.


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