Corações Indomáveis Reylo escrita por Lyse Darcy


Capítulo 24
Capítulo 24 A Vida Cotidiana




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Rey e Kylo não poderiam estar mais conectados, os dois sentiam uma necessidade natural em um estar na companhia do outro. A tarde era vibrante estavam sentados no jardim a esposa lia um livro recém adquirido. O marido lia o periódico, com o intuito de se informar com relação aos últimos acontecimentos. Ele dobrou o jornal repousando o objeto na mesa, voltou a sua atenção a ela que estava muito concentrada em sua leitura ficava maravilhosa em meio as flores, as cores e os perfumes envolviam os sentidos do pirata que estava cada vez mais enfeitiçado por ela. Sentia paz em sua companhia.

Uma brisa tocou a face da mulher acariciando a sua derme iluminada, uma mecha de seu cabelo se soltou do coque, ela fez um movimento sutil em colocar aqueles fios rebeldes atrás das orelhas apoiando a sua mão a nuca. Movia os lábios róseos como se fizesse uma prece fervorosa lia com devoção a história. Ren seguia testemunhando silenciosamente os movimentos despretensiosos de sua esposa que não sabia que estava sendo observada com tamanho afinco. Ele decidiu quebrar o silêncio.

— Estava pensando…

Rey ergue a vista piscando um par de vezes como se estivesse despertando de um encantamento. Kylo Ren não acreditava que poderia ver tamanha perfeição na vida, mas ao mirar o rosto suave com olhos tão vivos e brilhantes em sua direção ele teve certeza que tinha se casado com uma fada. Ela o tirou de seus pensamentos.

— O que você estava pensando? — Fechou o compêndio sinalizando com um fita à página que havia interrompido a leitura para dar a devida atenção ao marido. Vê-lo sentado tão poderoso a sua frente, ao mesmo tempo que mostrava tanto carinho e atenção sentiu seu coração pulsar mais acelerado. Queria remover todas as lembranças e vestígios de amor do passado do homem com quem estava dividindo a vida, um ciúme surgiu em sua mente ao pensar que ele amou a sua irmã. Não queria dividi-lo com mais ninguém. Um receio se apoderou de sua alma ao pensar se ele ainda sentia algo por Desirée. Tentou afastar tais pensamentos sombrios de sua mente.

— Precisamos nos organizar para velejarmos no Darkness.

— Verdade, não preparamos nada. — Seu semblante ficou corado.

— O que foi Rey?

— Nunca velejei antes.

 — Isso já será corrigido. — Ele se levantava para se aproximar da esposa. A isso, o sino da porta principal soou.

Ambos olharam para a direção do som que voltou a badalar anunciando que alguém os solicitavam.

— Quem será?

Ren deu de ombros. Caminhando para a porta principal para atender ao chamado. Rey seguiu logo atrás do marido estava muito curiosa em saber quem estava lá fora. O pirata abriu a porta com firmeza observando o visitante com seriedade.

— Que surpresa vir nos visitar. — Abriu espaço para o homem passar por ele. — Fique à vontade.

Rey correu para abraçar o seu tutor. Ficou muito feliz em ver que estava bem. Sentia muita saudade do homem que a criou. Kylo observou que eles precisavam de um momento mais pessoal, então se adiantou.

— Percebo que os dois têm muitas coisas para conversarem. — Beijou o topo da cabeça da esposa irei deixar ambos mais à vontade. Irei resolver algumas questões com o meu imediato. — Se afastou deles. — Nos vemos no jantar.

Então eles se despediram cordialmente, a isso Rey e Luke foram a sala de visitas para colocarem a conversa em dia. O tutor caminhou pela casa admirando o conforto associado com o bom-gosto da casa de sua filha. Ficou aliviado em perceber que neste sentido o pirata provia coisas apropriadas para a sua tutelada.

Rey o convidou a se sentar fazendo o mesmo se acomodando a sua frente.

— Fico muito feliz de o receber na minha casa. — Pegou a mão do tutor com carinho.

— Estou contente em poder lhe ver tão bem. — Sorriu paternal. — Minha querida, quero saber de ti. Está realmente bem? Ele lhe trata bem?

— Oh! Pai, sempre preocupado com o meu bem-estar. — O mirou com um semblante sorridente. — Devo lhe tranquilizar de que estou muito bem, ele é muito gentil comigo. — Se levantou tranquilamente. — Deseja tomar chá?

— Sim, querida, se não lhe der trabalho.

— Imagine, estava mesmo com vontade de preparar um pouco para mim.

Luke acompanhou sua filha até a cozinha silencioso. Estava preso em seus pensamentos, avaliando o momento oportuno para conversar com a jovem em relação ao empregado indicado pelo prefeito Snoke.

A cozinha estava limpa e muito silenciosa. Ele se acomodou numa cadeira junto ao balcão, Rey foi até o armário retirando uma chaleira para preparar a bebida. Na dispensa apanhou as suas ervas preferidas para fazer a efusão.

— Vejo que não precisa de uma ajudinha por aqui.

— Sendo sincera, pai, necessito de pelo menos dois ajudantes para facilitar as atividades domésticas. — O olhou avaliativa. — Não pense que estou me lamentando…

— Claro que não está. — Falou sorridente. — Contudo, vim aqui não somente para lhe ver, mas para lhe falar de um garoto que pode te ajudar. — A mirou. — Precisará falar com Kylo Ren sobre novas contratações?

— Quem seria o menino? — Se aproximou do tutor. A chaleira acalorava no fogão, o cheiro da hortelã invadia todo o ambiente. Sentou ao lado de Luke de modo tranquilo. — Meu marido, me disse que poderia colocar quem quisesse. — Apoiou o cotovelo no balcão segurando o queixo. — Como o senhor conheceu este menino.

— Não conheci. — Foi sincero. — O prefeito quem me falou da família e que precisavam de ajuda. Uma idosa viúva que cuida de dois netos. O mais jovem é que iria vir aqui. — Meneou a cabeça. — Se você concordar.

Ela olhou para a água que fervia no recipiente. Pulou da cadeira indo em direção do fogão. Trouxe para junto deles e depositou o líquido fumegante em uma chávena que estava com ervas levemente maceradas. O cheiro agradável logo preencheu os sentidos da dupla. Ela dividiu um pouco da bebida em cada xícara. Colocando junto dele, um pote de biscoitos amanteigados e um bolo de milho. Nisso se juntou ao seu convidado.

— Como o menino se chama?

 — Joaquim. — Bebericou o chá.

Rey balançou a cabeça como se estivesse considerando todos os pontos em questão. Precisava de apoio, um ajudante poderia ir fazer os afazeres que precisasse sair de casa. Não poderia dispensar algo de que precisava. Se contratasse o rapaz só restaria encontrar uma jovenzinha para os serviços internos.

— Quando poderá trazer Joaquim para que eu o conheça. — Sorriu animada. — Todavia não prometo nada.

— O mais rápido possível. — Então falou com seriedade. — Acredito que seja melhor não dizer ao seu esposo que o garoto é indicação do prefeito, não queremos que o menino e a família sofra por isso.

— Por que não falar? — Ela ficou curiosa.

— O prefeito quer manter sua filantropia em segredo para evitar que os demais da vila formem uma fila em sua casa. — Deu de ombros. — Foi assim que ele me explicou.

— Estranho… — Rey alisou o queixo, mas logo abandonou o mau pressentimento. — Está certo, traga o menino aqui para me conhecer.

Os dois continuaram tomando o chá com satisfação em colocarem os assuntos em dia por estarem um, na companhia do outro. Luke sempre teve mais afinidade com a sua tutelada mais velha. Era uma garota muito doce e inteligente, fácil de ter uma conversação madura perspicaz. O tutor sentia falta dela e de como ela era atenciosa. Então o mais velho se despediu da filha com um beijo terno em sua testa prometendo ir lhe visitar o mais breve possível, ela sorriu ternamente acenando ao homem que desaparecia pela rua.

(…)

Tomie o aguardava com um silêncio respeitoso conhecia o pirata muito bem, entedia que este era uma maneira de homem calcular e raciocinar todos os prós e contras dos assuntos. Então ergueu o rosto para o seu imediato olhando intensamente nas írises do homem.

      — Tem certeza que estão chegando? — O outro apenas anuiu. — Isto significa que o prefeito ainda continua com seus negócios escusos. Nossa vila corre riscos desnecessários por se tornar um porto para meliantes.

— O delegado irá ter trabalho a mais.

— Duvido. — Kylo estava com um semblante preocupado. — Ele é tão corrupto quanto o prefeito.

— Isto é verdade. — Concordou com o seu superior. — O que podemos fazer?

— No momento, acredito que não tenha nada para fazermos. — Observou o mar pela janela de seu escritório. – Apenas ficar alerta a todos os movimentos que ocorre em Chandrila.

— O que está te incomodando. — Tomie sentou na cadeira. — Você me parece triste.

Ele arqueou a sobrancelha direita. — Por que me diz isso?

— Está casado há alguns dias com uma bela mulher, educada e com bom nome. Tudo que sempre pediu, agora parece chateado aqui. — Bufou. — O que mais você quer?

— Tenho medo. — Baixou a cabeça.

— O que você teme? — Se levantou indo na direção do pirata.

— Ela ama outro homem. — Confessou impotente. — Penso que desejará ir embora a qualquer momento.

— Como? — O imediato fez um semblante confuso. — Não acredito que o grande Kylo Ren está apaixonado por sua esposa.

— Não foi isto que disse a você. — Se afastou sentando em frente à sua mesa. Pegou uma garrafa de rum que estava escondida numa gaveta. Abriu fazendo uma pequena pressão enchendo dois copos servindo seu ouvinte. Tomie aceitou a bebida bebendo o líquido de uma só vez.

— O que te faz pensar assim? — Sorriu. — Ela lhe deu algum motivo para isto? Não consumaram o casamento?

— Pelo contrário. — Deu um salto de sua cadeira. — Devo adiantar que meus assuntos íntimos não são de sua conta. — Deu um sorrisinho de canto de boca. — Contudo, cumprimos o nosso dever marital. Todavia isto não significa que minha esposa me ama.

— Está bem claro para mim que ela te ama.

— Tivemos momentos agradáveis só isso.

— Estas jovenzinhas não são criadas para o prazer.

— Então se deitou comigo por obrigação. — Estava impaciente.

— Não seja tão duro com a sua jovem esposa. — Tentava manter o pirata racional. — Estas moças são protegidas do mundo. Tenho certeza que ela tem sentimentos por você, do contrário jamais conseguiria se aproximar dela.

— Acredita mesmo nisso. — Falou incrédulo.

— Tenho certeza que você já está nos pensamentos dela.

— Tudo bem, então, vamos deixar esta conversa sem importância. Não quero mais falar disto. — Deu de ombros. — Agora me mostre os livros de controle de mercadorias.

Os homens seguiram examinando os registros do negócio de Kylo Ren, estava em franco processo de transição para que seu comércio se tornasse lícito. O trabalho dele era fazer as mudanças cabíveis para que tudo se enquadrasse na norma vigente. Chewbacca atuava no campo legal tornando tudo legítimo. Tomie esticava a coluna estavam há horas trabalhando. Encarou o patrão.

— Não irá para casa hoje? — Arqueou a sobrancelha.

— Sim preciso voltar, Rey deve estar sozinha. — Se espreguiçou.

— Ainda não contratou criados para a sua mulher?

— Falei para ela escolher quem quisesse, quantos precisasse.

— Posso mandar algumas meninas muito espertas, dispostas para o trabalho. — Se levantou indo em direção a porta. — Minha filha mais velha ela se encaixa nas necessidades de sua esposa.

— Mande apenas a sua filha ir amanhã lá em casa. Se Rey se agradar, o emprego é dela. — Então os dois se despediram e cada um foi para o seu lar.

(…)

— Estou de volta meu amigo!

Os dois se abraçaram fraternalmente. A amizade deles era muito antiga. Ben estava muito feliz em ver Poe novamente. Se ausentou por causa dos seus negócios, porém agora ele estava de volta para apoiar o seu irmão.

— Senti muito não ter ficado para o seu casamento. — Sorriu despretensioso — O que me conta de novo. — Se largou no sofá do escritório.

— Meu casamento está indo muito bem. — Sentou em frente ao seu amigo. — Todavia ainda não tivemos um filho.

— Ainda é cedo. — Deu umas batidinhas no ombro do rapaz. — Além disso, enquanto os filhos não vêm vocês podem aproveitar o tempo, juntos.

— A irmã de sua esposa… — Bateu o dedo indicador na têmpora. — … Como é mesmo o nome dela?

— Rey… O que tem ela?

— Esta mesma… — riu para si. — … Continua solteira, trancada num convento?

— Surpreendentemente se casou. — Se levantou. — Aceita uma bebida?

— Casou? — Franziu o cenho. — Que pena! — Falou mais para si, ergueu a cabeça. — Aceito sim, obrigado.

— Me deixou curioso, Poe. — Andou até o aparador, em seguida colocou brandi para os dois. — Por que está querendo notícias de minha cunhada? — Esticou o braço na direção do rapaz com um semblante frustrado, pegou a bebida e ao tocarem as taças beberam num gole só.

— Nada de mais, só uma curiosidade em saber como vão às coisas. — Coçou a nuca. — Com quem ela se casou?

— Isto irá lhe surpreender ainda mais. — Colocou mais do líquido âmbar nos copos. — Com Kylo Ren.

— Quem é este homem?

— Meu meio-irmão, ele é filho de meu pai, ele nasceu antes do casamento de meus pais. — Tinha uma postura relaxada.

— Como assim … — Se ergueu da poltrona num pulo. — me conta tudo isto, todas essas mudanças tão repentinas com esta naturalidade… Como assim seu irmão? Casado com Rey?

— Calma contarei tudo com detalhes. — Riu da atitude exaltada do amigo. — Só não imaginava que estava tão interessado em Rey.

— Na verdade, pensei que seria uma boa ideia em corteja-la. — Caminhou pelo cômodo. — Estou bem financeiramente, em idade de me amarrar… — Indicava com os dedos seus motivos válidos para se casar. — Contudo, a notícia do matrimônio da garota, confesso que me pegou desprevenido. — Soltou o ar pelas narinas.

— Não acredito que isso seja o fim do mundo para você. — Ria do drama que o outro fazia. — Tem muitas garotas de boa família solteiras. É bem verdade que seria muito bom se tivesse casado com ela, mas agora nada disso importa. — Meneou a cabeça.

Poe observou uma nota de tristeza no tom do seu amigo, mas preferiu não adentrar nesta questão, até porque agora podia seguir com o seu verdadeiro motivo de estar de volta em Chandrila. De fato seu interesse não estava atrelado a jovem Rey, seu coração não palpitava pela garota, seus sentimentos estavam atados a outra mulher. Então sentiu uma espécie de alívio, mas sabia que precisaria criar histórias mirabolantes para poder ficar perto de quem realmente desejava.

— No que está pensando? — Ben observava o semblante do amigo. — Pareceu-me que de repente ficou tão distante.

— Em nada específico. — Sacudiu a cabeça, voltando a sua atenção a conversa que se seguia.

— Pensei que estivesse te aborrecendo. — Fitou o amigo com um rosto divertido. — Se quiser, podemos continuar nossa conversa outro dia.

   — Que isso Ben. — Foi até o rapaz, dando batidinhas em suas costas. — Vim aqui para lhe ver, conversar um pouco sobre as novidades. — Pigarreou. — Sua mãe como ela está?

— Vai bem, — Se distanciou um pouco. — No momento estou dividido.

— Porque se sente assim? — Ficou preocupado.

— Minha esposa insiste para que nos mudemos para a vila, mas não quero deixar a minha mãe sozinha aqui. — Se voltou para Dameron. — Entende o meu dilema?

— Traga a dona Leia com vocês. — Simplificou.

— Antes fosse simples assim. — Suspirou. — Uma ama movimento e pessoas, a outra prefere a tranquilidade e o silêncio. Leia já particularizou que não tem desejo de sair da Fazenda…

— Ao passo que Desirée lhe força a tomar uma decisão rápida. — O outro completou. Ben concordou afirmando com a cabeça.

— Sua mãe poderia se casar, assim poderia ter o benefício de uma companhia duradoura. — Falou tranquilamente.

— Jamais permitiria que qualquer homem se aproximasse de minha mãe! — Sua voz se elevou.

— Calma Ben, isto é apenas uma hipótese. — Avaliou o amigo, decidindo recuar deste assunto que lhe pareceu ser um tema sensível para o seu melhor amigo.

Com isso, Poe Dameron decidiu seguir por uma conversa mais amena, onde seu coração e a sua amizade pudessem ser conservados, ganharia tempo com o propósito de quando houvesse oportunidade de saber o que Leia sentia, assim exporia tudo a Ben Solo.

(…)

Rey cantarolava distraída mexendo a panela que fervilhava no fogão. Degustou o alimento que preparava com muito carinho, sentia muita paz em estar em sua casa, poder ter um marido para mimar. Ao pensar nele seu coração se encheu de ternura. Voltou sua atenção ao balcão, fatiou uma cenoura com maestria.

Kylo assistia à garota deslizando pela cozinha como se tudo fosse mágico. O som da voz feminina era aveludada o envolvia o deixando elevado. O amor que sentia por ela era intenso, não permitiria que nada e ninguém tentasse os separar, então temperou a garganta.

— Ah! Você está aí? — Um sorriso luminoso alcançou a alma do pirata que devolveu o gesto num semblante feliz.

— Cheguei agora a pouco.

— Como foi o seu dia? — Voltou a preparar o jantar.

— Tranquilo, organizei meus livros com o Tomie. Agora só falta fazer uma reunião com Chewie. — Se aproximou dela com cuidado. A abraçou por trás — Como você ficou aqui, sozinha? — Beijou a sua nuca, ela se arrepiou ao toque.

— Ah! — Suspirou. — Foi agradável. — Caminhou até o fogão. — Meu pai falou de um rapazinho que precisa de emprego. — Desconversou. Revolveu o caldo fumegante. — Vou vê-lo assim que o Luke o trouxer.

— Como ele se chama?

— Se não estou enganada seu nome é Joaquim. Conhece? — Kylo Ren negou com a cabeça.

— Tomie também disse que se você desejar pode mandar a filha dele para ajudar aqui em casa. — Fez um gesto largo indicando toda a cozinha.

— Vai ser ótimo! — Sorriu. — Vou gostar de conhecer a filha do seu imediato. Qual é o nome dela?

— Infelizmente, não me lembro, esqueci de perguntar.

— Não tem importância. — Ergueu a panela do fogão. Kylo impediu a esposa a ajudando pegando o objeto de sua mão. Ela permitiu que ele fizesse essa gentileza. — Quando vier, vou conhece-la, então saberei o seu nome. — Indicou a mesa. — Pode colocar aqui.

— O cheiro está ótimo! — Inspirou o aroma com vontade.

— Está com fome? — Pegou na mão dele. — Senta, vamos jantar.

Os dois se serviram do ensopado de carne que Rey fez com todo o esmero, Ren se deliciava da iguaria que estava servida a sua mesa. A comida tinha um sabor maravilhoso o fazia sentir como pertencente a um lugar, a uma pessoa, sua Rey.

— Que delícia, há tempos não comia algo tão bom! — Alisava o estômago satisfeito.

— Não seja bobo. — Falou acanhada.

— Falo muito sério, minha querida. — Alisou sua bochecha. — Você é maravilhosa. — Rey corou baixando a vista.

 — Obrigada, Kylo.

— Agora vamos combinar a nossa viagem?

— Sim quero muito conhecer o seu barco. — Sorriu sincera.

Assim os dois ficaram sentados à mesa fazendo os últimos ajustes de sua viagem de barco. A conversa era agradável e cada vez mais amistosa. Cada dia ambos se sentiam confortável na companhia um do outro, a confiança os deixavam fortalecidos. Cuidaram da louça e foram descansar, para juntos sonhar com uma vida plena.


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Notas finais do capítulo

Agradeço todo o apoio por minha Fic...
Beijocas!



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