Corações Indomáveis Reylo escrita por Lyse Darcy


Capítulo 13
Capítulo 13 Veneno na alma




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O ambiente era muito sombrio, as janelas tinham barras de ferro as paredes enegrecidas pelo bolor, um cheiro viciado de álcool e fumo era sufocante um lampião a gás bruxuleava sua chama banhando de uma luz dourada o cômodo. A mesa era muito velha, tinha uma perna em falso que a fazia pender quando se apoiava nela, sobre o móvel muitos papéis e documentos. As estantes tinham muitos ficheiros, e relatórios. Apesar de o lugar ser muito decrépito, o sujeito que estava sentado diante da escrivaninha tinha tudo muito organizado, gostava de ter tudo sob controle.

O delegado estava com um copo de brande, estava um pouco entorpecido. O seu turno já havia acabado há um tempo. Não desejava voltar para sua casa, pois, era tão asquerosa quanto a delegacia. O ódio que o consumia o deixava com muito furor. Sabia que o pirata mais uma vez havia escapado por entre seus dedos. O que não daria para ver aquele bastardo apodrecer atrás dessas paredes?

O silêncio era mortificante, olhou por todo o local, ouvia o ronco do guarda que supostamente deveria estar em vigília. Suspirou. Pensou consigo, como era desanimador estar rodeado de pessoas incompetentes. Tragou mais um gole do líquido âmbar, fez uma careta ao sentir a garganta ardendo. Não tinha nenhuma ideia de como enquadrar Kylo Ren. O apoio do prefeito era um fator determinante para fazer com que o homem que era o seu desafeto, sempre sair ileso em suas investidas de o ver preso.

Se levantou um pouco desequilibrado, caminhou até a latrina, os passos meio incertos sentia a cabeça rodar, o mundo estava em movimento. Tentou mirar o penico, mas a vista estava embotada pela bebida o fez não ser tão bom na mira. ‘Merda!’ Pensou consigo ao sentir molhar a sua bota. Chacoalhou a perna, para secar, porém, isso não resolvia a situação delicada que se encontrava. Foi até um armário que guardava uma muda de roupas. Pegou um par de calças, retirou a que estava úmida de urina, colocando a que estava seca e limpa. Jogou a outra na lareira que tinha um fogo quase morto, mas voltou a se avivar, a fumaça tomou conta de tudo, o homem começou a tossir.

Nesse momento, o guarda entrou com um olhar curioso.

— Senhor, precisa de alguma coisa?

— Não, — gesticulou de modo acentuado — pode ir embora. Vá fazer a sua ronda, seu incompetente!

O vigia ia saindo da sala quando lembrou o que o fez procurar o seu superior. Encarou o sujeito embriagado a sua frente, hesitante se pronunciou.

— Tem uma pessoa que quer falar com o senhor.

— Não tenho nada que falar, ou ver nenhuma pessoa. — Falou irritado.

— Acredito que essa pessoa é muito importante o delegado receber.

— Nem que fosse minha mãe morta! — Esbravejou.

Então o prefeito cruzou a soleira com um sorriso sinistro no rosto. Observava todo o cômodo, tomando cuidado para não tocar em nada ali. Tudo era muito mau cuidado. A precariedade do local o fez querer resolver tudo muito rápido, para sair dali o quanto antes.

O homem que gritava alcoolizado logo tomou a compostura, aprumou sua coluna, tentava disfarçar o rubor. Fitava o homem alto a sua frente com seus olhos azuis gélidos. Engoliu em seco.

— A que devo a honra de uma visita tão inesperada na delegacia? — Arrumava o cabelo, colocava a camisa de modo desajeitado por dentro das calças. — Por favor. Queira se sentar.

O oficial de baixa batente indicou uma cadeira para a autoridade, limpando o assento com uma flanela desgastada. Snoke tentou se mostrar indiferente a toda aquela decadência se sentando no local indicado.

— Vim aqui propor negócios. — Fitou o rapaz ao seu lado com desprezo. — Precisamos conversar a sós.

O oficial pigarreou saindo o mais rápido possível.

 — Veio até aqui me ofertar um acordo? — Ganhou distância. — Aceita uma bebida?

— Obrigado, — falou seco — vim aqui propor algo que é de seu interesse.

— Estou curioso. — Entregou um copo ao prefeito que pegou com muita cautela. — O que o senhor teria… com todo respeito, algo que pudesse ser vantajoso para mim?

O mais velho sorriu malévolo com o sarcasmo do delegado, que estava um pouco ébrio. Tinha ciência de sua raiva pelo pirata, por isso, fazer um cão sarnento executar a sua vingança seria muito útil para os seus planos. Então se aprumou na cadeira cruzando as pernas, era muito confortável em sua forma esguia, falou com um certo humor ácido.

— Tenho um plano que será infalível para que você possa acusar e prender, Kylo Ren.

O delegado era jovem, muito ambicioso. Andou ao redor de sua mesa tentando absorver aquela proposta. Também mensurar porque o prefeito sempre tão próximo de seu adversário, agora estaria em sua sala lhe propondo um acordo mais que vantajoso de colocar as mãos no homem que há muito tempo escapava como areia pelos dedos. Sorveu sua bebida.

— O que o Prefeito ganha com isso? — Tinha reserva.

Snoke se levantou com elegância. Caminhou até o rapaz. Pousou sua mão no ombro dele. O fitou intenso não havendo nenhuma emoção que pudesse ser lida em suas irises.

— Quais são as minhas motivações não são do seu interesse. — Deu-lhe as costas. — Contudo, as vantagens que você irá ter são ilimitadas. Tudo que tem que responder é se aceita fazer parte do plano.

Héctor James sabia que o homem que colocava essa proposta para ele era muito perigoso e muito influente desde Chandrilla até Coruscant. Seria muito tolo se colocar no caminho do Prefeito. Também deveria concordar que esse acordo viria bem a calhar. Teria Ren preso como sempre intencionou desde que chegou naquele maldito lugar esquecido por deus. Esfregou seu queixo que tinha barba despontando. Respirou fundo.

— A questão central é o que ganho de pecuniário por prender Kylo em minha masmorra?

O mais velho percebeu que James havia aceitado o plano, mesmo antes de ouvir o que seria. Riu para si.

— Quer discutir os valores antes mesmo de saber do que se trata?

— Tenho certeza que será algo inteligente e prático. — Pousou seu copo na mesa. — Então, o que preciso saber é: o quanto irá me pagar por isso.

— Sim não tenha nenhuma dúvida de que recompensarei muito bem por seus serviços. Inclusive se tudo ocorrer como prevejo dividiremos os espólios de Kylo Ren.

Héctor quase se engasgou ao ouvir aquilo, então a sua cobiça ficou mais exaltada em sua face, seus olhos ficaram enegrecidos pela ganância. Sentia o corpo inteiro vibrar em satisfação por poder pisar no seu inimigo, ainda mais ter seus bens a sua disposição. Assim voltou toda a sua atenção a Snoke com uma voz esganiçada.

— Diga seu plano, senhor. Farei tudo que solicitar.

Então, Snoke mostrou uma face satisfeita, ambos se sentaram, o prefeito começou a dissertar seus planos contra Kylo Ren, o delegado sorria de modo desvairado como se estivesse louco, mas aquilo tudo era apenas maldade. Ele estava exultante, pois o jogo estava mudando para o seu favor.

(…)

Lireth ajeitava os cachos dourados de sua senhora, colocava um arranjo floral em sua cabeça, sua beleza estava ressaltada, contudo, estava muito agitada. Sentiu muita raiva de não ter notícias de Kylo Ren três meses que estava longe. No entanto, não sabia nada a respeito do homem. A impaciência da jovem era visível.

Leia entrou no quarto da noiva para lhe presentear com uma joia de família, uma vez que ela já considerava a jovem como parte dela. Todavia, sentiu que Desirée não agia como a garota leve e divertida de antes, pensou por um momento que isso poderia ser por nervoso em relação às bodas, contudo, intuía que aquilo significava muito mais, se aproximou da jovem.

— Menina, por favor deixe-nos a sós.

A dama de companhia a olhou com muito medo, mas saiu rapidamente dos aposentos.

 — Olá! O que tem minha sogra? — Tentou dissimular despreocupação. — Está tão séria.

Leia se sentou junto a sua nora pegando as suas mãos, foi atenciosa.

— Sei que você, nem Rey teve uma mãe. — Sorriu gentil. — Precisaram tanto de apoio e conselho feminino. Portanto, quero que saiba que o que estiver te incomodando pode me falar. — Afagou sua face. — Conte minha filha o que te aflige, poderei te ajudar no que precisar.

Desirée se levantou ainda não tinha colocado seu vestido de noiva, estava de roupão. Caminhou para se distanciar da mais velha, ganhando tempo para contar algo convincente, afim de despistar a sua sogra. Não gostou da ideia de uma velha bisbilhotando em seus assuntos. Assim suspirou.

— Estou com medo, querida tia. — Secou uma lágrima dos olhos.

— Oh! Pobre criança, não tenha medo. — A abraçou com carinho, a jovem sorriu por sobre o ombro da outra. — Ben será um bom marido para você. Verá!

Caminharam abraçadas até a cama e sentaram. Leia tomou a postura de mãe para a menina. Acreditou que por ser muito jovem não tinha nenhuma informação concernente a vida conjugal. O que esperaria dela, no leito nupcial. Julgou. Afagou a bochecha dela.

— Hoje você se casará. Será uma esposa para meu filho. — Riu. — Precisará saber o que espera você na sua noite de núpcias. Contudo, minha querida não tenha medo. O amor que um casal compartilha em uma cama é muito bonito. Não tem porque sentir vergonha ou medo.

Desirée não escutava o que a mais velha com tanto carinho discursava, sobre amor, comprometimento e lealdade. Ela estava se controlando para não gargalhar na face da sogra. Ela não tinha medo do ato sexual, muito pelo contrário apreciava, não queria ser descoberta, que Ben Solo descobrisse que não era mais virgem. O seu temor era ser revelada como uma mulher leviana, mas isso já tinha sido resolvido.

Lireth prepararia o chá com as ervas que comprou da velha feiticeira, então Ben ou sua família jamais descobriria a maldade que fazia debaixo das suas vistas. Leia continuava a explicar de modo prático e bondoso a mecânica do ato, a senhora estava muito rubra ao falar sobre o tema, pois há muito tempo não falava. Muito menos praticava o ato. Ao concluir segurou o rosto da jovem.

— Tem mais uma coisa que quero lhe dar. — Abriu um estojo aveludado, dentro dele tinha uma gargantilha de esmeraldas e brincos que faziam parte do conjunto. — Essa joia pertence a minha família há gerações. Quero que use no dia de seu casamento. — Depositou nas mãos da nubente. — Assim como usei no meu casamento, você também terá o prazer de usar.

A jovem anelou a joia que estava em sua posse, os olhos brilharam ao mirar um objeto tão esplendido. Sorriu envaidecida.

— Será um prazer usar algo tão maravilhoso em meu casamento. — Leia anuiu beijando sua face.

— Vou deixar você terminar de se arrumar para o dia mais importante de sua vida. — Caminhou até a porta. — Chamarei Lireth para terminar de lhe ajudar.

A senhora estava muito feliz de ter conversado com sua nora, caminhou pelo corredor até o seu aposento para também se arrumar para o casamento de seu filho.

A jovem empregada entrou no quarto com o vestido de noiva, era bem extravagante. Lireth depositou o vestuário na cama com muito cuidado, estava deslumbrada com tanta opulência.

— Vamos garota, venha logo apertar meu espartilho, quero ficar maravilhosa. — A jovem foi até a noiva e começou a apertar a vestimenta, com o objetivo de ficar belamente tentadora. Colocou o vestido com muito cuidado.

 Desirée se olhou no espelho para retocar alguns detalhes. A dama de companhia ajeitava os cabelos de sua patroa. Ela passava cera de abelha com corante carmesim, para deixar os lábios mais atrativos. Tudo era friamente calculado para deixar todos encantados por ela.

Rey entrou no recinto para chamar a irmã para irem à capela da fazenda Millenium. Ao se deparar com a beleza da caçula, seus olhos ficaram cheios de lágrimas de felicidade por Desirée. Pigarreou, às duas mulheres olharam na direção do som.

— Papai pediu para avisar que já está no tempo para você entrar na carruagem para ir à igreja.

— Sim, maninha tem toda razão. — Suspirou. — Vamos acabar logo com isso.

Assim às três caminharam silenciosas lado a lado até o local onde seria celebrado as bodas.

O veículo percorreu toda a fazenda com as mulheres muito agitadas, cada uma tinha os seus motivos e seus segredos para a apreensão. Então o lacaio abriu a porta, Rey desceu primeiro segurando o buquê. Desirée saiu ajeitando a seda do vestido. Parecia uma rainha imponente, pegou o ramalhete para segurar consigo. A mais velha ajudou a arrumar a vestimenta. Ambas entraram na nave da igreja da propriedade.

   Rey caminhou na frente como dama de honra se posicionando perto de Leia. Então, Luke pegou o braço de sua filha mais jovem. Deslizaram ao som da marcha nupcial. Todos estavam arrebatados pela beleza da noiva de Ben Solo. Ele estava extasiado ao ver a mulher mais linda que havia visto, agora seria sua. Não repartiria com ninguém. Sentia uma felicidade louca dentro do seu peito.

Ao chegar no altar, Luke Skywalker entregou a jovem ao seu esposo, este beijou o topo de sua cabeça. Cumprimentou seu sogro. Se ajoelharam de frente ao padre Kenobi que com um sorriso sincero abençoou os noivos, realizou toda a liturgia do casamento. Após isso ouviu cada um fazer os votos, com a troca de alianças e um beijo casto que selava aquela união. Os presentes aplaudiram o novo casal. Leia estava emocionada ao ver seu amado filho tão feliz realizando seu desejo.

— Han ficaria muito feliz em ver seu filho se tornar um homem, agora casado começando sua família. — Confidenciou ao irmão.

— Na verdade, ele caçoaria de nós, pois o que disse sobre ninguém ter o controle sobre o coração de alguém se tornou uma verdade. — Os gêmeos riram disso.

Os dois foram para a recepção de braços dados. A tenda era muito luxuosa. Um quarteto de cordas tocava músicas alegres tinham flores em arranjos magníficos. As mesas com toalhas de linho fino. Os convidados comiam e bebiam era tudo muito fino de bom gosto.

Sentaram à mesa que tinha sido separada para os familiares dos noivos. Luke beijou o topo da cabeça da irmã se sentando perto de Rey que já estava no local.

— Minha filha, como chegou rápido.

— Estou com pouco de dor no tornozelo. Preferi me sentar logo.

— Tem certeza que está bem? — Leia estava preocupada.

 — Tudo bem tia, estou melhor.

Nesse momento, os noivos entraram no local da recepção sob uma salva de palmas. Estavam lindos a beleza do casal era resplandecente. Rey sentiu um nó na garganta ao ver Ben tão lindo a sua frente, de repente o rosto do pirata invadiu sua mente, ela tentou afastar o homem dos seus pensamentos. Todavia, ele tinha impregnado a sua mente desde o dia de seu encontro.

Desirée e Ben começaram a dançar uma valsa, para começarem a representação da vida de casados. O girar do casal pela pista de dança parecia que flutuavam, ouviam o farfalhar da seda ao rodopiar com seu marido, seu busto estreitado ao tórax do homem deixavam mais expostos e visíveis para Solo que sentiu seu membro se despertar. Ficou um pouco frustrado em ter que adiar seus desejos só para cumprir o protocolo social. Queria ficar a sós com ela o quanto antes.

A música encerrou, eles fizeram uma reverência, Ben beijou o dorso de sua mão e a conduziu até a mesa onde estava sua mãe. Puxou a cadeira para auxiliar sua esposa, que sentou graciosamente. A festa de casamento seguiu os eventos que estavam na lista, os brindes foram feitos, os discursos em honra aos noivos. Todos estavam felizes, a alegria era o tom do local, Rey destoava daquela euforia.

— Acho melhor ir para meu quarto. Meu pé dói muito.

Se despediu da tia, do seu pai. Assim Desirée interrompeu.

— Tão cedo maninha, ainda nem joguei o buquê.

— Isso minha querida, quem sabe você não pega a prenda. Então teremos outro casório na família. — Leia tentou animar.

O que estavam a mesa riram.

— Está decidido vou jogar as flores. — Levantou empolgada. — Atenção chegou a hora de jogar meu ramalhete.

As jovens correram começando a se aglomerar. Numa euforia e sons de alegria que deixava os mais velhos contentes também.

— Vá Rey. — Incentivou Luke, sua tia anuiu. — Depois você poderá ir para o seu quarto. — A garota suspirou se levantando desanimada. Nem estava realmente perto do alarido. As flores pousaram em suas mãos. Ela ficou surpresa com esse presente.

Os convidados aplaudiram o acontecimento, Luke a beijou parabenizando.

— Agora será a próxima. — Confidenciou a filha.

— Nem pretendente tenho. — Suspirou. — O senhor me prometeu que deixaria voltar para o convento. — Saiu da recepção sem nem ouvir ao seu tutor.

Desirée girou os olhos ao ver que seu buquê foi para a sonsa de sua irmã. Contudo, não tinha tempo para esse assunto. Pediu licença a seu esposo e foi falar com sua dama de companhia. Ben aproveitando a oportunidade falou que se juntaria a ela no quarto.

 Observando que ele estava ansioso para consumar o casamento. Riu para ele dizendo suavemente como se fosse um convite.

— Espere meia hora, depois venha ao meu encontro. — Solo se animou e concordou com o pedido.

(…)

O quarto estava todo arrumado para os noivos, Desirée estava numa linda camisola de cetim. O perfume de sua pele preenchia o local. Ben estava muito animado de ficar sozinho com sua linda noiva. Ao entrar ficou quase sem ar ao ver ela ali tão linda, sua pele era tão macia.

Caminhou apressado até a jovem a beijando com muita vontade.

— Ben! — Sorriu marota. — Assim você me assusta. — Roçou seu nariz no dele.

Rebolou até uma mesinha onde estava depositada uma dupla de xícaras. Fitou ele de modo sensual, apelou.

— Estou muito nervosa, hoje.

— Não tem porque minha preciosa esposa. — Beijou-a novamente.

 — Sei que não preciso ficar. — Ganhou distância. — Você será paciente comigo?

— Sempre, Desirée, prometo isso em nome de minha honra.

— Fico muito aliviada. — Pegou a porcelana e depositou na mão dele. Pegou o objeto com líquido, estranhando o gesto. — Vamos selar isso tomando esse chá.

— Achei que brindaríamos com champanhe. — Riu para a esposa.

— Poderia ser, mas quero que estejamos sóbrios quando estivermos nos amando. — O rapaz concordou. Assim eles brindaram com o chá mais amargo que Ben Solo havia provado.

— Tem certeza que não é veneno. — Ele riu.

— Só se for veneno de amor. — O conduziu até a cama. Os dois caíram nela. Ben começou a beijar todo o corpo da garota, estava preocupada com o efeito retardado do remédio. O deixou entretido até sentir que o marido já não estava empolgado com os beijos.

O rapaz começou a ficar letárgico. Um sono violento começou a turvar a mente dele. Não conseguia manter a pálpebra aberta. Então, como uma rocha caiu por cima de Desirée, que tentou sair debaixo daquele corpo enorme.

Ao sair debaixo dele suspirou de alívio. Arrumou Ben para dormir tranquilamente. Foi até a mesa jogando o chá na lareira, depois arrumou o quarto, para simular um encontro amoroso. Borrifou seu perfume na pele dele, para que ele pensasse que tiveram consumado o seu casamento. Tirou a roupa dele com dificuldade o deixando nu. Ao final de tudo furou a sua coxa de modo pequeno, as gotas de sangue ela deixou que manchasse o lençol branco.

Olhou para o homem desmaiado na cama. Sorriu, pois, a primeira etapa de seu plano foi executado com muita eficácia. Agora era esperar que seu amante voltasse, para o convencer a continuar com ela. Bebeu a champanhe, num brinde solitário. Foi se deitar ao lado de Ben Solo. Agora era Desirée Organa Solo. Dormiu satisfeita.


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Notas finais do capítulo

Oi amores!
Prometo que a estória daqui para frente vai ser favorável para Rey ... ela irá se destacar ...
Obrigada por todo apoio e carinho ... Até a próxima!
Beijokas de caramelo



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