Anne With An "E" - Versão Gilbert Blythe escrita por Bruna Gabrielle Belle


Capítulo 18
A vida era boa, mas era complicada demais...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784815/chapter/18

Anne With an E – Terceira Temporada: Episodio 4

Alguns dias mais tarde, estava terminando de fazer o almoço e avisei novamente Bash sobre os planos para o final de semana, Delphine parecia me ouvir falar e me encarava enquanto Bash parecia distraído, continuei tentando conversar com Bash que se mantinha calado desde a morte de Mary e estava recluso de tudo e no sábado Anne nos acompanhou no trem, eu iria para meu estagio e Bash procuraria Elijah e Anne... Bem ela estava atrás de suas pesquisas e isso incluía ir na casa da “tia Josephine” e ver o Cole.

Ela olhava para Bash com uma profunda tristeza em seus olhos azuis, mas além de sentir pela perda de Mary parecia que havia mais coisas por trás disso, procurei não perguntar, eu tinha um plano em mente.

Bash retirou a mão de Anne da sua e voltou a olhar pela janela do trem perdido em pensamentos e eu apenas suspirei evitando falar qualquer coisa e também olhar para Anne que parecia distraída também.

No consultório acabei convidando Winifred que acabou se tornando uma amiga para ir novamente tomar chá comigo e tentei ser o mais cordial possível como ela havia me ensinado sobre como tratar uma dama.

Acabei contando a ela meu receio de ir para a faculdade com a perda de Mary e o luto de Bash e conseqüentemente para o ajudar a cuidar da pequena Delphine que agora era órfã de mãe e suspirei.

Agradeci a Winifred de verdade por ouvir meus lamentos sobre minhas perdas antigas e recentes e ela riu.

Acabei a convidando para ir me vistiar em Avonlea, sabia que em alguns dias teria uma festa e ela poderia se divertir com as festividades do local e quando voltamos para o consultório me assustei com Bash ferido.

Winifred me ajudou com ele para irmos até a sala de exames e Bash me contou como havia se ferido.

Elijah realmente mereceu a surra que Bash havia lhe dado, eu mesmo quis ir atrás dele por ter ferido meu amigo, mas doutor Ward e Winifred acharam muito arriscado e o rapaz tinha tido o que merecia, suspirei.

Voltamos um pouco tarde de Charlottetown e passamos no final em Green Gables para buscar Delphine, Anne me ajudou a arrumar as coisas que havíamos trago para a bebê, mas não me demorei muito lá, Bash precisava tomar os medicamentos para dor e descansar, seria um dia longo na manhã seguinte e suspirei.

Marilla, Anne e Matthew eram as melhores pessoas que eu já havia conhecido, estavam nos ajudando muito nos últimos dias, com minha vida corrida com o estagio e a escola e o grupo de estudos Bash precisava de apoio, estávamos conversando aos poucos sobre como retomaríamos nossa rotina, mas naquela noite optei por não ficar falando demais na cabeça de Bash, o ajudei a colocar Delly no moisés e assim que sai do quarto encostei a porta para que Bash tivesse privacidade para ir dormir, fiz um leite quente para ele não tomar os medicamentos de estomago vazio e me encaminhei para o meu quarto.

Na manhã seguinte, estávamos seguindo para o cemitério onde Mary seria enterrada próxima a meu pai, Bash tinha uma Delphine que estava quietinha em seus braços e eu permaneci rezando em silencio.

Anne se aproximou da montanha onde estava o caixão de Mary e colocou flores de cores parecidas com as que estavam no chapéu dela em sua ultima páscoa e aquilo me reconfortou e notei que ela olhou para o tumulo de meu pai e suspirou a agradeci mentalmente por mesmo o vendo uma única vez ela se lembrar dele, Anne voltou para perto de Marilla e olhou para mim e eu respirei fundo e sequei uma lagrima fria.

Enquanto eu fazia sala para as pessoas que estavam em minha casa notei o pastor de Charlottetown indo conversar com Bash do lado de fora, pensei em segui – lo, mas parei no meio do caminho e tomei o rumo das escadas, eu queria ficar um pouco sozinho e a única pessoa que notei que me viu desaparecer da sala foi Anne, que assentiu e foi falar com Diana e com isso me tranquei em meu quarto e chorei novamente.

Depois de algumas horas notei que havia dormido enquanto chorava e quando fui fechar minha janela pude ver Bash que tinha Delphine em seu colo soltando a pipa que dera a Mary e eu sorri, ficaríamos bem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Anne With An "E" - Versão Gilbert Blythe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.