Miraculous: Secret Wars III escrita por ladyenoire


Capítulo 4
Mom Says


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Marinette encarou a vista da pequena janela circular do quarto de Luka e deu um longo suspiro. Ao menos a conversa com o Couffaine tinha tomado um bom rumo, felizmente resolveram tudo.

— Eu entendo perfeitamente que nós precisamos “terminar”. – o garoto disse, atraindo a atenção da azulada – Mas honestamente, eu gostaria muito de saber como começamos a namorar.

— Realmente é curioso.

— Talvez você não tenha conhecido o Adrien primeiro. – deu um sorriso triste.

— Luka...

— Não, eu estou legal sobre isso. Só que... – foi a vez dele de suspirar – Se nós fechamos as brechas, quer dizer que eu não vou ver mais a Marinette da Terra-17? – Marinette ponderou, não tinha pensando nisso antes.

— Bem, eu ainda tenho a pulseira da Lady Noire.

— Não seria arriscado usá-la? – ela deu de ombros.

— Mais arriscado do que alterar uma boa parte da linha do tempo? – ironizou – Acho que você ir para outra Terra e ver ela, é o de menos. – Luka sorriu.

— Valeu, Marinette.

— Não precisa me agradecer. – os dois se abraçaram – Agora, eu preciso ir pra casa. Adrien ficou de me dar notícias sobre o pai dele, ou melhor, o Hawk Moth.

— Acho que de todas as mudanças, ele não ter sido derrotado, é a pior.

— Tem razão, Luka. – concordou, colocando e se preparando para sair – Só de pensar em ter que passar por aquilo tudo de novo, me dá calafrios.

***

Adrien encarava a mãe comendo do outro lado da mesa. Era uma visão estranha para ele.

Aquele era o lugar de Gabriel.

Não que estivesse querendo a presença do pai, de fato. Gabriel era um vilão. Mas se não estava aqui, aonde ele estava?

— Eu acabei nem perguntando, aonde está a Kagami? – Emilie indagou sorrindo de leve.

Um flash invadiu a memória de Adrien. Sua mãe estava com os olhos fechados e sem qualquer expressão, dentro da câmera em que Gabriel tinha colocado ela no porão da mansão. Logo, o loiro piscou, dando de cara com sua mãe o encarando com um sorriso, esperando por uma resposta.

— Ela foi embora.

— Vocês brigaram? – deduziu pela expressão fechada do filho.

— Terminamos... O que quer que tínhamos. – falou mais baixo a última parte. – Eu amo outra pessoa. Na verdade, estou namorando ela.

— E qual é o nome dela?

— Marinette.

— Como a conheceu? – Emilie franziu o cenho – Não andou saindo de casa escondido, não é?

— Não. Eu a conheci na escola.

— Escola? Você foi para a escola? Como? Quando? – Adrien se surpreendeu com a reação da sua mãe, que aparentemente era tão super protetora quanto seu pai.

— Nas aulas de esgrima, na verdade. Que são em uma escola. – disse rapidamente. Não queria falar demais, ao menos não até descobrir como exatamente era a sua vida nessa linha do tempo.

— Ah! Desculpe-me. – Emilie balançou a mão e se recompôs – Eu pensei que... É que você sabe, depois que seu pai desapareceu, as coisas têm sido um pouco apavorantes para mim. – Adrien deixou o garfo cair no prato.

Então o seu pai tinha “sumido” nessa linha do tempo? E isso também queria dizer que a sua mãe era... Hawk Moth?

O loiro levantou de repente, atraindo a atenção da mulher.

— O que houve?

— Eu... Perdi a fome. Me sinto enjoado. – deu uma desculpa rapidamente – Se não se importa, vou me deitar um pouco.

— É claro, como quiser. Quer que eu peça à Nathalie para levar um remédio ao seu quarto?

— Não, não precisa. Mas obrigado... Mãe.

Adrien saiu sem olhar para trás, totalmente imerso em seus pensamentos.

Sua mãe estava bem. Era pra ele estar contente e satisfeito. Mas por que não estava?

***

Marinette conversou com seus pais e informou que havia terminado com Luka. Eles acharam estranho e chegaram a fazer perguntas. Marinette conseguiu contornar a situação e dizer que foi uma escolha dos dois e mais algumas mentirinhas aqui e ali. Depois disso subiu para o quarto, afim de descansar.

— As coisas não parecem certas.

— Como não? Esse camembert está ótimo! – Plagg disse de boca cheia, fazendo ela rir.

Marinette e Adrien ainda não tinham trocado de vez os kwamis. Ainda precisavam investigar um pouco mais sobre o que estava acontecendo nessa linha do tempo e conversar com a equipe de heróis.

— Eu quis dizer no geral, Plagg. Não com o seu queijo.

— Ah!

— Vou ligar pro Adrien. Quero saber o que ele descobriu. – a azulada se inclinou e pegou o seu celular, ligando para o namorado em seguida. Chamou algumas vezes e ele atendeu – Oi. Alguma novidade?

Algumas.— disse em um tom baixo, triste talvez. – Eu... E-Eu nem sei o que pensar, Marinette.

— O que aconteceu? – a garota tinha um semblante preocupado no rosto.

A minha mãe. Ela... Ela está viva.— Marinette quase deixou o celular cair da mão. Ela ficou parada, olhando para um pouco específico do seu quarto, tentando elaborar uma linha de raciocínio, porém sem sucesso. – E eu não vou à escola. Ela é tão super protetora quanto o meu pai.

— E o seu pai? Ainda é o Hawk Moth? – questionou com a voz trêmula.

Não. Ele sumiu.

— Como assim?

Do mesmo jeito que a minha mãe tinha sumido.

— Isso quer dizer que....

Que nessa linha do tempo... Talvez a minha mãe seja Hawk Moth.

***

Adrien encarava a vista da janela do seu quarto, enquanto refletia sobre a questão mais importante no momento: Sua mãe era, de fato, Hawk Moth?

Ao ver do garoto, sua pequena alteração no passado, não deveria ter afetado em nada. Contudo, foi provado que não é bem assim que o espaço-tempo funciona. Algo deve ter feito Gabriel usar o Miraculous do pavão no lugar de Emilie, e entrar em coma. Ou o seu pai estava mesmo com o Miraculous da borboleta e poderia ter desaparecido e se tornado Hawk Moth – se bem que ele sequer teria uma motivação plausível.

O loiro respirou fundo e escorou o braço na janela. Tikki o fitava em silêncio, não imaginava o que poderia falar em um momento como aquele.

O sonho de Adrien, foi por muito tempo ter a sua família reunida. Mas depois que os problemas com o seu pai começaram, ele só queria a sua mãe de volta. E agora, Emilie Agreste estava ali. Porém, não parecia certo. E de fato, não era.

Depois da conversa com Marinette, ele conseguiu se acalmar um pouco. A garota tinha dito para que ele ficasse calmo e não tirasse conclusões precipitadas, até que eles descobrissem a verdade.

Então, Adrien parou para pensar e Emilie sempre foi uma boa pessoa, ela com certeza não seria Hawk Moth. Tudo bem que seu pai também era bom, contudo, Gabriel Agreste sempre teve uma personalidade forte. Em contrapartida, Emilie era doce, carinhosa e empática. Dificilmente chegaria ao ponto que seu marido tinha chegado. Adrien se recusava a acreditar que sua mãe era uma vilã.

Batidas na porta fizeram com que Adrien interrompesse o seu pensamento e a kwami se escondesse o mais rápido possível.

— Pode entrar.

— Oi, está se sentindo melhor? – era a sua mãe.

— Sim, estou. – disse, tentando parecer convincente. Na verdade, estava um pouco mais aliviado ao deixar de lado os pensamentos sobre a sua mãe ser uma vilã. – Deve ter sido algo que eu comi.

— Talvez. – ela sorriu e sentou-se sobre a cama dele – E eu estava pensando, quer conversar sobre a Kagami? Eu sei que você gostava muito dela, afinal, você passava muito tempo com ela por causa da esgrima.

— Sobre isso... Por que não me deixa ir à escola? – Emilie piscou, sendo pega de surpresa pela pergunta no momento. Já tinham conversado sobre isso várias vezes.

— Você sabe que eu me preocupo com a sua segurança.

— Mas é só a escola. Lá eu vou ter amigos, vou estudar. Não vou fazer nada perigoso.

— Vai estar correndo riscos. Não é em você que eu não confio, sabe disso. – a mulher ficou de pé – Eu não confio nas pessoas, no que elas podem fazer. – Emilie se aproximou e tocou o rosto do filho – Tudo o que eu faço, é para garantir a sua proteção. Tenho medo de perder você, assim como perdi o seu pai. Não sei o que faria caso isso acontecesse. – Adrien desviou o olhar. Odiava ter que ter a mesma conversa sobre poder ser livre de novo.

— Mas eu quero ir pra escola. – Emilie suspirou, notando a expressão de mágoa e indiferença do filho.

— Dentre todas as coisas as quais pode me pedir, você escolhe justo a mais difícil. – disse com um tom levemente repreensivo. – Que tal um video game novo? Ou um celular novo? Como está o seu? Quem sabe um computador melhor? – Adrien encarou a mãe.

— Eu quero ir para a escola. – a mulher ponderou e se afastou do filho.

— Eu já disse que não, Adrien. E não quero mais falar sobre esse assunto.


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Notas finais do capítulo

WOOOOWWWW QUE ISSO HEIN!!!!!!!!!

Janeiro está na reta final, mas venho desejar um feliz ano novo atrasada hehehe! Eu até pensei em fazer fic de especial de Natal, mas eu não tive muito tempo pra preparar. Sem contar que no meu aniversário eu soltei fic nova + 3 oneshots e ainda reclamaram, dizendo que eram muito curtos. Ai ai.

Mas enfim, terminei de postar as minhas fics no Spirit novamente (pra quem não sabe, aconteceu uma tragédia lá que eu nem quero lembrar. Mas eu voltei, porque quiseram me derrubar mas esqueceram que Winx voa kkkkkkkk) e quero agradecer o apoio de todos que foram pacientes e estão sempre lá pelas minhas fics ♥

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo! Espero que tenham gostado ♥ xoxo



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